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História New Horizon- Hinny e Romione - Amor no Oriente


Escrita por: Dralrs

Notas do Autor


Amores, mais um cap de muito amor pra vocês!
Dessa vez, Hinny.
Dois fofos que transbordam paixão um pelo outro.
Vamos ver como se divertiram na Lua de mel...
Boa leitura e bom dia a todos!

Capítulo 31 - Amor no Oriente


Harry e Gin aparataram direto para o Aeroporto de Londres, ali se despedindo de Ron e Mione, que chegaram poucos minutos antes deles. 

— O nosso vôo é no Portão 18.- Harry disse olhando os bilhetes de passagem enquanto segurava a mão de Gin, notando-a gelada e suada. 

Olhou então preocupado para a ruiva. 

— Ei, que foi meu amor?- parando de andar para acariciar a bochecha da ruiva com a mão livre- você tá suando frio! 

— Não é nada. É só meu estômago um pouco esquisito.

— Será que estou vendo minha corajosa atacante que voa até de cabeça pra baixo na vassoura com medo de voar com os trouxas?- ele perguntou erguendo as sobrancelhas, tentando sem sucesso esconder um sorriso. 

Gina fechou a cara. 

—Não tem graça! Meu pai que gosta dessas invenções trouxas, eu não.- disse dando as costas pro marido. 

— Ok, não vou rir. Fique tranquila, os trouxas sempre viajam assim. É realmente seguro. Nunca viajei, é claro, os Dursley nunca me levaram nem pra padaria, quanto mais para viajar, mas sei que é seguro. Além do mais vou estar com você o tempo todo.- o rapaz disse passando a mão nos cabelos da ruiva, que nesse momento se virou e abriu um sorriso, beijando-o levemente nos lábios. 

— Obrigada. 

Ficaram um tempinho abraçados. 

— Vem, temos que achar esse portão de embarque. Aqui diz que temos que chegar lá em 45 min.- Harry disse olhando o relógio do aeroporto. 

— Vamos. 

— Gin..

— Oi amor.

— Não estou entendendo o porquê de tantas malas. 

— Por que sim uai. É uma mala com roupas suas, uma com roupas minhas e a outra com meus sapatos, bolsas, maquiagem, câmera, uns livros pra quando tiver sem fazer nada no hotel, um guarda chuva… Aliás é uma sorte eu ter intervido e aberto sua mala. Como você me pega só quatro calças e um casaco só?! 

Harry bufou. 

— Gin, eu sou homem. Só preciso de algumas camisas e calças. E por Merlin, estamos no verão,pra que levar casaco? Eu devia ter encantado elas pra ficarem mais leves antes de sairmos. Agora não vai dar pra sacar a varinha com todos esses trouxas perto. 

Gina fez que não ouviu, se divertindo com o fato do marido não deixar ela carregar nada e sair todo torto carregando tudo.

Com alguma dificuldade chegaram na plataforma de embarque, sentando para esperar instruções. 

Atenção Senhores passageiros do voo 147 de Londres com destino a Tóquio. Lamentamos informar que o vôo será atrasado em uma hora. Agradecemos a compreensão.

Harry e Gin bufaram. 

—Uma hora presos aqui! 

— Bem, pensa no lado bom, temos uma hora pra namorar no saguão do aeroporto- Harry disse sentando-se ao lado da ruiva, aconchegando-a num abraço. Vendo que ela estava tensa, jogou seus longos cabelos ruivos pra frente e começou a massagear os ombros da mulher, que aos poucos foi relaxando ao seu toque. 

— Hmm, você leva jeito pra coisa- Gina murmurou em apreciação. 

—Harry?- disse depois de um tempo. 

— Diga. 

— Será que posso saber ao menos o roteiro da viagem? 

O garoto riu pelo nariz. 

— Amor, vamos viajar pelo Japão. Tem alguns locais interessantes que quero te mostrar, ou melhor, conhecer com você. Por exemplo, a escola de Magia deles, parece ser interessante… e mais outros lugares mais que não vou falar. Só peço que confie em mim, tá bem?

— Tá ok- Gina respondeu de má vontade, vendo que não adiantaria discutir. 

Às 17h, os passageiros puderam enfim embarcar, o que foi um alívio pra Harry e Gin, que já não aguentavam mais de ansiedade. 

— Os trouxas são muito lentos. Não entendo pra que 10h no céu...

Harry deu uma risadinha. 

Sentando-se na janela, Harry procurou a mão de Gina no assento ao lado e a beijou. Quando todos já estavam em seus lugares, o piloto desejou a todos um bom vôo e orientaram os passageiros a colocar os cintos.

Harry e Gina se afivelaram, sentindo o frio na barriga por estarem pela primeira vez usando esse transporte. Sentindo como se fossem empurrados, viram o avião ganhar velocidade e aos poucos, altura( e os dedos de Harry iam sendo proporcionalmente esmagados por Gin, que mantinha os olhos fechados desde que o avião acelerou na pista). 

Somente quando avisaram que os cintos podiam ser retirados e ela se deitou no colo de Harry, foi que ela finalmente relaxou.

   ... 

Gina dormia no colo do marido, e tudo que ele pensava era em como gostaria que seus pais estivessem vivos, assistido ao casamento deles, dado aqueles conselhos que havia ouvido dos sogros… 

Uma lágrima escorreu pela bochecha. Não só seus pais, mas também Sirius. Que saudade sentia do padrinho… Ele teria ajudado o garoto a escolher o anel de noivado, teria ajudado a pôr a gravata no casamento… toda uma vida do que poderia ter sido e nunca seria passou pela cabeça de Harry, e o garoto simplesmente fechou então os olhos, e desejou que eles estivessem sempre com ele, e que o ajudassem a ser, agora, um chefe de família. 

Enxugou os olhos com cuidado para não acordar Gin, tirou os óculos e tentou dormir também. Em algumas horas estariam em Tóquio. 

[...] 

Gin e Harry saíram do Aeroporto de Haneda e ao entrarem no táxi sentiram o queixo cair ao entrarem em Tóquio. A impressionante beleza da capital moderna do Japão, seus montes ainda parcialmente cobertos pela neblina a essa hora da tarde.

Ao contrário do que pensavam, não se depararam com enormes templos, mas com modernos prédios iluminados, carros por todo lado, trens super velozes cortando as ruas movimentadas… 

— Uau- a ruiva finalmente conseguiu falar depois de um tempo. 

— Linda, não é? 

— Obrigada- e deu um selinho no marido. 

Chegamos senhores,  Mandarim Oriental Tokyo Hotel; espero que aproveitem a viagem. Japão é realmente maravilhoso, fizeram uma boa escolha.- disse o taxista com um inglês carregado de sotaque. 

Agradeceram, pagaram a corrida em dólares ( nenhum dos dois entendiam os yenes) e entraram sorridentes no sofisticado Hotel, que mesclava a tradicional cultura japonesa com a modernidade. 

— Sr e Sra Potter, temos uma reserva para os próximos dias.- Harry disse ao chegar ao balcão, deixando Gin extremamente corada. Senhora Potter… perder o sobrenome dos pais era algo que a garota ainda teria que de habituar, afinal, agora era a vez deles construírem uma família, e precisava se desvincular dos pais se quisesse fazer isso. 

— Aqui está senhor. Suíte 180. Suas malas já estão sendo levadas para lá. Aqui estão seus JR Tickets. Tenham uma boa hospedagem. 

— Obrigado.- e acrescentou num sussurro, vendo Gin distraída- Pode entregar pra mim algumas pétalas de rosas e um champagne gelado? 

O atendente apenas piscou e entregou a ele as chaves. 

A ruiva olhava distraída a decoração do saguão. Tons de vermelho, branco e preto dominavam o ambiente, seja pelos estofados, tapetes, jarras ou pelos quadros, com pequenas legendas em japonês e inglês que a garota não conseguiu ler tão de longe. Aqui e ali, pequenas referências à Cerejeira, árvore-símbolo do país, podiam ser notadas. 

A mão de Harry em seu ombro a despertou. 

— Desculpa, falou comigo? 

— Sim, vamos subir, amor. Já peguei nossa chave, nossas bagagens já devem estar lá em cima. Só falta você- o moreno disse, divertido. 

— Vamos.- a ruiva deu um sorriso envergonhado. 

Saíram do elevador e localizaram com facilidade o quarto, que ao ter a porta aberta e escancarar abundante beleza, fez os garotos entrarem boquiabertos. 

No centro do quarto, uma cama king-size, coberta por uma linda colcha estampada com cerejeira e travesseiros de diferentes tamanhos, combinando. Havia ainda uma TV, um sofá dois lugares, uma mesa de jantar e um frigobar, além é claro de uma varanda com uma vista de tirar o fôlego e um banheiro com chuveiro e banheira. 

Gina deu uma rápida olhada em tudo, pousou a bolsa no sofá, e gritou para Harry que ia tomar banho, já que suas malas já estavam ali ao lado da cama. 

O garoto mais que depressa fez sinal para o funcionário do hotel que havia acabado de chegar à porta com as pétalas entrasse, pegou as pétalas e o balde de gelo com champagne e deixou sobre a mesa, dando gorjeta ao homem como a boa educação mandava. 

Sem perder mais tempo, espalhou pétalas de rosa da porta do banheiro até em cima da cama, formando lá os dizeres Happy Birthday Gin, o que ele fez com magia pra não demorar tanto. 

Juntou-se então ao delicioso banho de banheira que Gin tomava. Uma espuma perfumada cobria a banheira. Aproveitando que a ruiva estava de olhos fechados, tentando com dificuldade lavar as próprias costas, Harry se despiu, entrou de leve na banheira, indo abraçá-la por trás e tomando a esponja de sua mão para ensaboá-la. 

A jovem sorriu, abriu os olhos e se virou. 

— Por que demorou tanto?

— Apenas quis observar um pouco a vista da varanda.- ele disse com tranquilidade.  

— Não julgo. É realmente fascinante.- disse sorrindo. 

— Sabe o que é fascinante?- Harry perguntou, sentindo seu membro despertar com a visão da ruiva. 

— O que?

— Você!- e a beijou duramente, sua língua invadindo a boca dela com um desejo desesperado e carnal. 

As mãos dela viajaram para as nádegas dele, buscando aproximar mais os corpos, sentindo a ereção cavando nela, enquanto Harry brincava com os mamilos com os dedos em seguida descendo-os até o clitóris e a entrada da vagina, estimulando-a dentro e fora.

A ruiva apenas suspirava com os olhos fechados, aproveitando a sensação.  

—Gin, se segure bem nos meus braços, isso vai ser intenso. 

— Tá, vai logo! 

A menina se apoiou firme nos ombros do marido, que, se encostando na parede, a subiu um pouco no ar e a desceu encaixando nele, iniciando os movimentos, recebendo movimentos dela em troca, ganhando velocidade conforme o prazer de ambos permitia, até chegarem ao clímax, ela se derramando no peito dele. 

Ficaram juntinhos algum tempo até que Harry saiu da ruiva e tomaram um banho na água que quase já não tinha espuma, o suor agora se misturando à água.

A ruiva sorria apesar de cansada. 

— Precisamos sair dessa banheira- falou por fim. 

Harry apenas sorriu.

Ambos vestindo um roupão do hotel, Gina parou ao chegar à porta:

— Eu não acredito!

— Eu sei que o aniversário é só amanhã, mas considerando que já é quase noite aqui… 

A ruiva se jogou no pescoço dele o beijando com todo sentimento de amor e gratidão que possuía. 

— Nem sei como agradecer a você tudo isso! 

— Aguarde o dia de amanhã. Vai ser o melhor aniversário de sua vida. 

— O que vai aprontar exatamente, Harry? 

— Sabe, por mais que ame a cultura trouxa, tem uma coisa muito forte entre os bruxos japoneses, e eu e você amamos. 

Gin o olhou pensativa, até que uma luz se acendeu na sua cabeça. 

— Não, não, você está me dizendo que vamos conhecer a seleção de quadribol no Japão?

— Não só conhecer, vamos vê-los jogar. Peguei todas as instruções para chegar ao estádio e comprei o ingresso do amistoso entre Japão e Coreia do Sul. 

A ruiva ria, parecia fora de si de felicidade. 

— Vai ser mesmo, o melhor aniversário da vida! E nem só pelo jogo, mas porque tenho você, definitivamente ao meu lado. 

Harry a beijou com carinho, lentamente. 

— Que tal sairmos pra jantar agora e conhecer o centro da cidade? Já vai anoitecer. 

— Seria maravilhoso. Mas e a bebida dos trouxas?- Gin perguntou apontando pra garrafa de champagne enterrada no gelo. 

— Deixamos ela pra quando voltarmos, assim como essa cama- disse sussurando no ouvido da esposa, sentindo-a arrepiar sob seu toque na bochecha. 

E saíram para a noite de Tóquio. Sabiamente escolheram um restaurante romântico que servisse comida inglesa (nenhum dos dois tinha pressa pra provar comida japonesa, teriam mais 13 dias pra isso...), depois pegaram o metrô pro centro, onde visitaram clubes noturnos e se impressionaram com as luzes da cidade, vista da Torre Mori, nas colinas Roppong. 

— Parece mágica!- a ruiva disse ao olhar para os outdoors de LED, que mudavam de tempo em tempo as imagens ali exibidas. 

— Sim. Os trouxas se viram bem sem magia, graças à eletricidade e outras tecnologias deles. 

Se beijaram suavemente e voltaram para o Hotel. 

— Gostando da cidade, Sra Potter? 

— Muiiiito.- a jovem disse, corando e suprimindo um bocejo. 

Harry riu. 

— Ainda cora quando te chamo de Potter. 

— Não me acostumei ainda. Só estamos casados há menos de 2 dias.- se defendeu, rindo também. 

— Temos que descer na próxima parada. 

[...] 

O sol já começava a raiar no oriente, e uma suave brisa acompanhava os raios de sol que entravam pela varanda aberta do quarto. Harry assistia a esposa dormir tranquila, esperando que ele não precisasse acordá-la, mas ciente que precisariam sair em breve. O jogo seria numa região montanhosa desabitada, precisariam pegar uma chave de portal em Hakone pra chegar até lá. 

— Hmm, bom dia- Gina murmurou sonolenta, levantando levemente a cabeça e voltando a dormir de novo.

Harry riu, beijando a mulher na bochecha. 

— Ei, dorme de novo não, temos um trem pra pegar daqui a pouco. A propósito, feliz 18! 

A ruiva acordou finalmente, sorrindo, acariciando o peito nu do marido. 

— Obrigada!

Gin e Harry enfim se levantaram, e se divertiram tentando usar os quimonos oferecidos pelo Hotel. Seria legal andarem pelo menos um dia vestidos como japoneses, embora nitidamente fossem turistas a julgar pela ausência de olhos puxados. 

Após tomarem um típico café da manhã japonês, e estranharem comer arroz, peixe e legumes às 7 da manhã, tomaram o trem pra Hakone. 

A cidade vizinha ficava a apenas duas horas de trem, e era um local mais tradicional, com templos e casas com a arquitetura típica daquele povo, além de comércio. 

— A chave de portal é só 14h. Temos cinco horas pra conhecer a cidade e fazer algumas compras. Que tal? 

— Seria maravilhoso. 

Hakone tinha o típico comércio japonês. Entraram em uma Shoutengai (rua comercial). 

Várias barracas de comida de rua espalhadas, objetos decorativos, como estátuas do imperador em barro ou cerâmica, 

vasos cujas pinturas remetiam a épocas passadas, instrumentos musicais artesanalmente fabricados, além de lojas populares de produtos plásticos. 

Compraram alguns presentes pra todos, guardando-os numa sacola que Harry previamente encantou para ficar leve, e após um almoço bastante diferente, Harry sacou o pedaço de pergaminho encantado do bolso.

— É perto daquele bosque- disse o moreno apontando para uma vegetação fechada numa via um pouco mais afastada da pequena cidade. 

Andaram mais uns minutos na mata. 

— Deve ser aquela garrafa quebrada ali- Gin apontou para o objeto, aparentemente inocentemente jogado ali, na clareira da mata. 

— Certo. Falta dois minutos. Quase que perdemos. 

A garrafa se iluminou de azul, tocaram o dedo e giraram, caindo um pouco desequilibrados na ilha abandonada de Hamaski (ou ao menos os trouxas achavam que estava abandonada). 

— Caramba- Harry exclamou ao ver o tamanho do estádio a frente dos dois. 

Gina sentia os olhos marejados, emocionada por ter um marido maravilhoso e apaixonado. 

Deram às mãos e se aproximaram do estádio, onde compraram binóculos de um ambulante, e uns lanches por via das dúvidas ( nunca se sabe quando uma partida de Quadribol vai terminar). 

Satisfeita, recebeu num papel a escalação da seleção Japonesa: 

Noriyuki Sato-Artilheiro

Yoshihiro Suzuki -Artilheiro

Ryotaro Tanaka-Artilheiro (Capitão)

Minaka Hirakata-Batedora

Keiko Takahashi-Batedora

Tamotsu Iwamoto-Goleiro

Shizuka Watanabe-Apanhadora

— Uau! Shizuka é uma inspiração pra nós! Nem acredito que vou vê-la atuando. 

Harry sorriu com a empolgação de Gin, que falava animadamente que esperava ver o time colocar em ação seu movimento preferido: o Tsunami, em que os jogadores se perfilavam e movimentavam em forma de onda, desnorteado os jogadores adversários. 

O estádio se enchia aos poucos. 

Os dois se sentaram na arquibancada e posicionaram os binóculos no pescoço, prontos pra serem usados quando a partida começasse. 

[...]

—Caramba! Foi uma aula de quadribol! Fizeram com aquela vassoura coisas que nunca vi! Quando voltar vou direto à Sra Hermes dar a ela algumas sugestões de posicionamento nosso. Não podemos imitar jogadas de outros times mas não vejo porque não podemos melhorar posicionamento usando algumas dicas que nos deram hoje! 

Harry ria, ao ver a ruiva tão empolgada. 

A seleção Japonesa havia esmagado a Coreia por 350 a 70, num jogo que levou quase sete horas. 

—Do que ri tanto? 

— Você, toda linda e empolgada, enquanto eu tô com fome e quase rouco de tanto gritar. 

Gina deu aquele sorriso que fez o coração de Harry descompassar e pegaram a chave de portal de volta à Hakone, e dali de volta a Tókio. 

— Quase meia noite- Gin disse quando enfim estavam de volta ao hotel. 

— Passou voando esse dia…

— Dias incríveis, ao lado de pessoas incríveis, passam depressa- a jovem respondeu, beijando-o. -Obrigada pela milésima vez.

No dia seguinte, os dois foram para o 'bairro dos apaixonados' em Tóquio, onde os casais tinham oportunidade de ir a lugares românticos,iam ao cinema, faziam um passeio a dois num pequeno bote que circundava o lago Mosaki, ao por do sol, alaranjando a água e criando uma paisagem de tirar o fôlego. 

Gina e Harry ficaram fascinados com o cinema, que nenhum dos dois conhecia, e fizeram planos pro futuro enquanto andavam no lago.

— Sabe Gina, quero muito criar nossos filhos em contato com a cultura trouxa também. Aliás, todos deveriam fazer o mesmo. 

A ruiva sorriu. 

— Adoro quando fala dos nossos filhos que ainda nem existem mas já amo. Embora já tenhamos um filho agora…

Harry soltou algo entre um bufo e uma risada. 

— Que foi?

— Tô pensando no trabalho que Teddy tá dando pra Sra Weasley. 

— Nada, mamãe adora. Você sabe, por ela não nos mudariamos…- Gin disse divertida, deitando no colo do marido.- Mas precisamos um lugar só nosso pra começar nossa família. 

Mais dois dias em Tóquio visitando os diversos atrativos tecnológicos trouxas e tiveram que se despedir do maravilhoso Hotel Mandarim, partindo pra Kyoto. 

— Nossa, que diferença!- Harry exclamou ao descer do trem. 

Kyoto era uma cidade japonesa tradicional, com seus vários centros de meditação, treinamento de artes marciais,templos e Arquitetura com telhados um tanto curvados na ponta, típicos do país.  Longe de ter a agitação da capital moderna, Kyoto seria o lugar perfeito pra aproveitarem em silêncio a belíssima paisagem que viam agora. O céu ainda em tons de amarelo pelo amanhecer 

Era um refúgio de paz e tranquilidade. Muito cansados do agito que tiveram em Tóquio, decidiram passar o primeiro dia em Kyoto repousando em um Ryokan, uma espécie de pousada tipicamente japonesa, onde passaram o dia apenas contemplando os jardins, deitados em espreguiçadeiras, fazendo as refeições japonesas com as quais estavam se acostumando e discutindo os pontos seguintes da viagem: 

— Você não disse que tinha o roteiro todo programado?- a ruiva perguntou a Harry quando lhe respondeu que não sabia o que fariam no dia seguinte. 

— E tenho. Mas está sujeito a mudanças dependendo do seu gosto. 

Gin riu. 

— Quais as opções? 

— Podemos assistir lutas dos sumôs, ir no museu do imperador, andar de bicicleta no parque, aprender meditação, visitar os templos...

— Andar de quê? 

— Bicicleta. É um transporte trouxa. Eu aprendi a andar, vou adorar ensinar você!- Harry disse rindo. 

— Tá bem! Vamos andar de bicicleta amanhã e visitar alguns templos.Temos mais três dias aqui, dá tempo de fazer tudo.- e beijou o marido lentamente.

Saindo de Kyoto dali a três dias( Gina dolorida pelos vários tombos que tomou até finalmente aprender andar de bicicleta), o jovem casal foi à ilha de Naoshima, uma ilha dedicada a arte. 

Harry e Gin já iam entrando no museu quando ouviram uma voz a esquerda deles: 

— De novo esses trouxas fascinados com esse museu chato. Se pudessem ver o nosso…

Os dois se entreolharam brevemente, e imediatamente saíram da fila em que estavam para seguir os bruxos que acabaram de passar. 

Aproximaram-se lentamente, para não assustá-los. 

— Senhores, desculpem. Mas vocês acabaram de chamar as pessoas da fila de trouxas. Somos bruxos também- Harry falou rapidamente vendo o olhar de espanto dos homens. 

— Então o que é que fazem lá! Nosso museu é muito melhor!

— Não fazemos ideia de que há um museu bruxo aqui - Gin explicou. 

Os homens se entreolharam espantados. 

— Qual o nome dos senhores? 

— Harry e Gina Potter. 

— Venham comigo, Potters! Me chamo Tanakara Napoera, e sou um dos guias do museu de história da magia de Naoshima.

Andaram pelo que pareceu 15 min, e encontraram o que parecia ser uma grande fábrica abandonada. 

— Entrem!

Ao entrarem, não era mais uma fábrica, mas um magnífico museu, que narrava episódio por episódio a história da população bruxa japonesa. 

O queixo dos dois caiu.

Confortáveis carpetes cobriam o piso de pedra, e haviam bancos onde todos poderiam se sentar quando cansados. Fotos e quadros se mexendo eram vistas em todas as paredes. 

Ouviram uma aula sobre a fundação de Mahoutokoro: 

— A nossa escola de Magia está na ilha de …

Outros pontos da história bruxa eram expostos no museu. 

Havia registros de pergaminhos trocados entre os bruxos na época da guerra entre fabricantes de tapetes e fabricantes de vassouras no século XIII, iniciada após a introdução do quadribol, que faliu os tapeteiros enquanto os fabricantes de vassouras enriqueciam. 

Viram fotos das famílias bruxas mais antigas, viram a exposição sobre a fundação do ministérios da Magia Japonês, se divertiram com a foto mostrando a cara do imperador ao ver o primeiro Ministro da Magia e ficaram sabendo que o quadribol havia sido ensinado a eles por alunos perdidos de Hogwarts que tentavam dar a volta ao mundo nas vassouras mas não tinham equipamento bom o suficiente pra isso. 

Os alunos europeus ensinaram aos alunos de Mahoutokoro, que divulgaram o esporte em casa, criando imediatamente uma paixão nacional. A goles, os balaços e o pomo usados na primeira partida de Quadribol oficial no país estavam expostos ali, numa redoma de vidro inquebrável por magia. 

— Bem, acho que fizemos uma boa troca- Harry brincou ao saírem de lá, de mãos dadas com a mulher. 

— Sem dúvida. Mas ainda vamos ficar aqui pelo menos até amanhã, dá tempo de ir no museu trouxa. 

Após Naoshima pegaram uma chave de portal até a ilha, onde ficaram os três últimos dias da Lua de Mel na escola Mahoutokoro, se encantando com as diferenças entre o que viam ali e Hogwarts. 

— Gostei dessas vestes que mudam de cor se a pessoa estiver metida com Artes das Trevas! Gostaria que pudéssemos fazer o mesmo com todos do ministério. Ia nos poupar o trabalho de investigar um por um em silêncio.- Harry murmurou pensativo, enquanto voltavam pra Tóquio pra pegar o vôo pra Londres. 

— Bem, não precisa ser necessariamente uma roupa. Converse com Kingsley. Talvez alguém dentro do ministério consiga criar um feitiço do tipo. 

— Tem razão, amor- disse dando um selinho na ruiva. 

— Os japoneses são incríveis! Essa viagem foi perfeita pra nós. Nos divertimos e ainda nos deu algo em que pensar nos nossos empregos. 

Harry sorriu. 

— Fico feliz em ver que acertei na escolha do destino. Confesso que fiquei com medo de não gostar. 

— Seu bobo, gostaria de qualquer lugar que fosse com você. Esses últimos dias foram os melhores da minha vida. 

...

—Bem, hora de voltar pra realidade. Temos uma mudança pra fazer amanhã!- Gina disse assim que pisaram no aeroporto de Londres. 

— Pronta para deixar a Toca?- Harry arqueou as sobrancelhas.

— Pronta!- disse convicta embora com a voz embargada pelas lembranças. 

E aparataram pra Toca, sabendo que seriam as últimas 24h deles morando ali. 

 


 


Notas Finais


Aiai
Mais uma lua de mel linda. Harry sempre pensando em tudo pra agradar a esposa. Um fofo.
Semana que vem, vida normal de novo.
Aguardem.


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