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História New World - Epilgue


Escrita por: Yhui

Capítulo 24 - Epilgue


Cinco anos depois...

 

 

Muita coisa mudou nesses anos, depois de todo o ocorrido, desde meu encontro com Jungkook, até a morte de nossos pais. Ele passou uns dias em choque por causa do ocorrido e todas as descobertas, tudo em uma só tarde, e acabou entrando em depressão.

 

Com muita insistência minha, ele saia de casa para ir à escola e se alimentava. Havíamos passado a viver juntos em minha casa, mesmo Jimin insistindo muito para que morássemos com ele, pois ele alegava que se sentiria sozinho, pois se acostumou com Jungkook morando consigo. Mas ele logo começou a morar com seu namorado, Hoseok.

 

No começo foi muito difícil, mas quando passei a levá-lo ao médico e fazê-lo tomar suas medicações, ele começou a apresentar melhoras, o que me deixou muito feliz e aliviado.

 

 

Assim que nos formamos e começamos a faculdade, ele começou a cursar psicologia. Suas idas á psicólogos o fizeram criar interesse na área. Lógico que eu o apoiei completamente nisso. Ele me dizia que queria ajudar quem precisava, do mesmo jeito que ele foi ajudado quando teve a depressão. Eu achava isso lindo, e sempre sorria e acariciava seus cabelos, para logo lhe dar selares leves em seus lábios, mostrando o quanto estava orgulhoso por ele.

 

Eu não tinha vendido a empresa de meu pai. Sabia que ela valeria muito dinheiro, mas não achava certo vendê-la. Não por enquanto. Então a deixei sob cuidados de um velho amigo meu e seu namorado, que trabalhavam nesse ramo; Namjoon e Seokjin.

 

Mesmo que tivesse o dinheiro de meu pai, eu decidi que começaria a trabalhar. No inicio Jungkook protestou muito, mas acabou aceitando. Como não tinha muitas opções, acabei por enviar meu currículo a alguns restaurantes e cafeterias. Jimin reclamou muito comigo, falando que eu poderia trabalhar com ele, mas eu falei que queria em um lugar desconhecido e ganhar experiência, para então trabalhar com ele trazendo novidades.

 

Todo fim de expediente, eu preparava um café ou café com leite e levava para Jungkook. Ele sempre reclamava, dizendo que eu não precisava ficar levando para ele, mas eu sabia que ele gostava disso.

 

 

Quando consegui juntar algum dinheiro que fosse o suficiente, sugeri para Jungkook, para que adotássemos uma criança. Ele ficou hesitante, mas acabou aceitando. Pouco tempo depois, estávamos com um pequeno menino de seis anos, chamado Wooshin, correndo pela nossa casa brincando com Gushim -um cachorro que adotamos no mesmo dia que buscamos nosso mais novo filho-, soltando gargalhadas gostosas de criança. Decidimos por esse nome no cachorro, pois eu queria Soonshim e Jungkook Gureum, então juntamos os nomes e deu nisso.

 

Jimin foi quem mais adorou Wooshin. Sempre que ia nos visitar, levava algum brinquedo para ele. Hoseok levava brinquedos para Gushim, já que ele se deu mais bem com o cachorro, que com a criança.

 

Wooshin só se aproximava do coitado para puxar seus cabelos ou orelhas, ou dar leves tapas em si, rindo bastante quando batia em seu rosto ou peito.

 

 

Em um dia que Jungkook saiu para fazer um trabalho da faculdade com seu grupo, eu chamei Jimin e Hoseok para me ajudarem a arrumar a casa para fazer uma surpresa para o primeiro. Eu o pediria em casamento.

 

Jimin mais brincou com Wooshin do que me ajudou, mas pelo menos distraiu o garoto e o impediu de ficar pegando alguns enfeites.

 

Quando Jungkook chegou e eu pedi sua mão, ele chorou muito. Naquele dia, nos deitamos e nos amamos como nunca antes.

 

 

No dia de nosso casamento, eu estava mas nervoso que meu noivo. Puxava meus cabelos e andava de um lado a outro, mas meu coração se acalmou assim que parei na porta da igreja, ao lado de Jungkook e ele sorriu doce para mim, segurando carinhosamente minha mão, e abrindo as portas.

 

Nosso filho quem entrou com as alianças. Ele estava muito lindo usando aquele pequeno terno e os cabelos bagunçados, dando um ar de rebeldia.

 

O padre então citou todas as palavras necessárias e Jungkook foi o primeiro a dizer se aceitava, e assim que disse, meu peito se encheu de alegria. Eu só conseguia enxergar ele ali, como se só fossemos nos dois e ninguém mais.

 

Não percebi quando o padre recitou as palavras para mim e chamou pelo meu nome. Eu só sabia pensar em o quão apaixonado eu me sentia e o quão feliz eu estava, por ter uma família linda e estar casando com o homem mais lindo que eu já vi. O homem certo para mim; o que me fazia extremamente feliz, mesmo com suas birras e seu estresse. Mesmo com tantos defeitos, Jungkook era a pessoa perfeita para mim. Sempre foi.

 

Fui acordado de meus devaneios quando escutei sua voz doce:

 

-“Taehyung?”

 

Olhei em volta e percebi que todos me olhavam com expectativa. Assim que eu dissesse aquelas duas palavras, minha vida mudaria. Mudaria para melhor, já que eu estaria com quem amo. Foi então que eu disse:

 

-“Eu aceito.”

 

 



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