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História New York Bitches volume 2 (Camren G!p) - The One That Got Away


Escrita por: ManhattanLuv

Capítulo 9 - The One That Got Away


Dia 15 de Março, 16h  M West . 

 

Taylor 

 

 Morar com a Lauren é tão diferente e internamente triste. Vê-la com Camila era ruim, fazia mal ao meu coração. Mal por não ser eu ali no lugar dela e mal por me sentir um lixo ao pensar tal coisa contra a minha irmã. Sinto ódio de mim por  mentalmente ter desejos de sabotar alguém que só fez me ajudar. Merda! Por que tinha que ser tão complicado. 

 

Ignorando esses terríveis hábitos, eu tinha o gosto peculiar e detalhista de observar os muitos sorrisos de Camila. É um verdadeiro bônus ter tamanha proximidade para relatar cada um deles em minha mente. Meus batimentos sempre aceleravam e eu contava os segundos para que ficassem dessa forma. Amar em segredo nunca me fez ter um quase gostinho tão ácido. Doía em mim saber que aquelas duas estavam noivas. 

 

Queria muito que fosse um outro mundo, queria voltar no tempo e tentar me aproximar direito de Camila. Os dias vividos naquela cobertura com a tal só faziam esse meu lado ilusório ser cada vez mais trouxa. Camila se apoderava da minha imaginação, e eu nunca levei tais fantasias tão a sério. Distrações sempre eram bem vidas, já que o  quadro geral em volta da minha mãe é terrível. 

 

Mamãe não iria sair da cadeia tão cedo. Harvey entrou com alguns recursos, porém o juiz é duro de se convencer. Eu tentava guardar o sofrimento só pra mim. Lauren preocupada e vigilante era de longe a pior coisa já inventada. Me tratando como se tivesse cinco anos. 

 

Lauren seguia os conselhos do meu irmão, sendo assim não tardou em comprar um teclado pra mim. Tocar do mesmo realmente me acalmava e outras vezes servia de escape para expressar o que não podia revelar a Camila. 

 

Conforme eu ia me soltando musicalmente, fui ganhando apreciadores dentro daquela cobertura enorme. O primeiro a migrar para me ouvir foi o John, seguindo o bom gosto veio o tal do Sam e por último Lauren. Minha meia irmã gostou tanto das minhas trilhas adaptadas que comprou um piano de calda, esse que enfeitava sua aconchegante e elegante sala de estar. Todas as tardes após a escola eu fazia o meu mini show ali. Hahaha.. Lauren sempre tinha pedidos especiais que incrivelmente se junto a minha performance transformando-a para algo voltado ao jazz. Descobri que não era a única dominante de tal instrumento, Lauren era do tipo que gostava de se mostrar aos poucos, e me arrancou sorrisos simples ao vê-la fazer seus solos. Camila por outro lado quase nunca estava em casa nesses meses pós escola. Segundo Lauren, Cabello grudou em Allyson devido a todos os preparos relacionados aos gêmeos. 

 

Todos os contrastes de convivência com Lauren, Camila, Sam, Tom e John se tornaram uma parte boa, quer dizer, nem tanto comparado ao que meu coração sente por alguém em especial. 

 

Fora daquela cobertura alguns fotógrafos e jornalistas continuavam na minha cola. Na Constance não eram diferentes, sempre esperando do lado de fora. Eu odiava todo aquele assédio de negatividade e afirmações falsarias à respeito da minha mãe. Lauren fez o que estava ao seu alcance, aumentando o número de seguranças. Ela me tratava como se fosse a indefesa, a menor, completamente focada e protetora, chegou ao ponto de abrir mão do seu lugar cativo na cafeteria para me fazer companhia no almoço, já que após o Natal Mendes iniciou a sua mini turnê de aberturas nos shows do Justin Drew. Meu amigo ficaria dois meses fora. 

 

... 

 

Sexta-feira 15:30 h da tarde. 

 

 

Hoje foi mais um dia de provas no colégio. Todos focavam em atingir as pontuações desejadas. Fiquei satisfeita com a minha prova e segundo meus cálculos finalmente tinha passando em história com louvor. Essa matéria me aterroriza, tanto que estou repetindo pela terceira vez. Hoje surpreendi a todos na sala Inclusive Camila. Fui a primeira a terminar a prova. Meu sorriso nunca foi tão extenso naquela semana. 

 

Encontrei Lauren no corredor haha.. ela tão pouco demorava a entregar suas provas. Ela ligou para Tom e o mesmo veio acompanhado de alguns seguranças para dentro do colégio. 

 

Saímos da Constance praticamente escoltadas. Lauren ficou pelo caminho. Segundo a minha meia irmã Verônica precisa de colo. As coisas com Vic deixaram de acontecer, e a tal estava sofrendo por não aceitar toda aquela distância. 

 

Cheguei a cobertura rapidamente, Tom parecia atrair sinais vedes. Fui recebida com um abraço de Sam, em tão pouco tempo ali eu já me sentia terrivelmente acolhida. O mesmo me leva até a mesa de jantar, na mesma o meu lanche estava posto. Sam nunca se esquecia das minhas preferências de guloseimas, acho tão fofo, meio além de trabalho, o mesmo tinha uma figura parecida como de um avó pra mim. O convido para se juntar na degustação, logo em seguida chamo pelo Tom, que se junta a nós. 

 

Terminando o lanche, vou para o meu quarto, tomo banho esse que demorou mais que o normal, mamãe passou pela minha cabeça e quando percebi, já estava completamente envolvida. 

 

Me visto com rapidez, deixo o iPhone carregando e vou até o piano da sala. Minha esperança desesperada de tranquilizar meu nervosismo através do instrumento foi o impulso primordial de sentar naquele banco tão antes das horas aos quais eu praticava. 

 

Lauren 

 

-Me sinto tão idiota! Tão lesada! Ela me puxou pra trás! Eu iria abrir mão de tudo por ela! Tudo! Até dessa boate! Foi tudo em vão! Ganhei somente tristeza e raiva como prêmio dos meus esforços! Não existe isso de final feliz porra! Você deu sorte Lauren é privilegiada por ter Camila, mas quando se trata de mim sempre é o contrário! Sempre saio magoada e usada! Eu não acredito que caí no mesmo erro novamente! Pior eu ainda fico chorando por causa dessa porra, fico sentida por ela! -Tento lhe acalmar, mas pouco fazia efeitos. Verônica estava num mundo à parte, gritando aos quatro ventos toda aquela amargura criada por Vic. 

 

-Verônica.. por favor.. me escuta! -Queria chamar a sua atenção e ela pouco ouvia.  

 

Minha amiga nitidamente magoada saiu do escritório correndo e carregada de lágrimas nos olhos. Fui atrás da mesma, que se dirigiu até o bar. Verônica pega um copo e uma garrafa de vodka. Ty percebe sua imagem alterada e segue caminho atrás dela, aperto meus passos e os alcanço. 

 

Ela se senta de frente para o palco, onde algumas meninas dançavam. Ty tenta tirar a garrafa da sua mão. Verônica o ameaça aos gritos arrancando todos os olhares em sua volta.  

 

-Sai daqui! Quer perder a porra do seu emprego! Eu faço o que eu quiser! A vida é minha! 

 

-Você não tem limites, não sabe cuidar de você mesma! Ontem ficou desacordada por causa dessa porcaria! -Ty aponta para a garrafa. 

 

-Verônica por favor nada de bebidas..

 

-Você não pode vir dar uma de puritana pra cima de mim Jauregui! Até pouco tempo atrás estava fodendo com putas nesse sofá! Brincando de encher a cara para esquecer certos conflitos com Michael e batendo carros em toda Michigan! Eu não banquei a reguladora então me deixa porra! 

 

-Eu sou hipócrita quanto ao meu passado, porém você é minha amiga. Eu me importo de verdade, e mesmo tento um lado tenebroso eu sabia dos meus limites, já você? Então me desculpa, mas não vou aceitar isso vindo da Srta! É para o seu bem! 

 

Verônica não devolve a garrafa, mas ao menos mudou os rumos do seu discurso anterior, falando parar naquela ali. Eram viradas de copo e choro. Verônica nunca esteve tão pior. Tento lhe acalmar, mas era inútil, ela não me escutava, somente ficava relatando todas as suas dores atravessando minhas falas. As meninas deixam a pista. A banda tocava e os tais me atraem a atenção. Tenho uma ideia e subo no palco. Sussurro ao pé do ouvido do vocalista para dar um tempo de descanso. Ajusto o pedestal para minha altura e vou em cada integrante da banda dando os detalhes do que viria a seguir. 

 

Se Verônica não me escutava agora seria obrigada a me ouvir de uma forma diferente. 

 

"Basta dizer a palavra, vamos enfrentar o mundo

 

Basta dizer que você está ferido, vamos enfrentar o pior."

 

Começo a cantar, Verônica põe seu olhar em mim não menos surpresa, tomo o mesmo como um incentivo a mais e continuo com a letra. 

 

"Eu consigo ver, ver a dor em seus olhos

 

Oh, acredite, acredite em mim eu tentei

 

Não, eu não vou, eu não vou fingir saber o que você passou

 

Você deveria saber, eu queria que fosse eu, não você

 

E é a luta, é a luta das nossas vidas

 

Você e eu, nós fomos feitos para prosperar

 

E eu sou o seu futuro, eu sou o seu passado

 

Nunca se esqueça que fomos feitos para durar

 

Saia das sombras e entre na minha vida

 

Silencie as vozes que te assombram por dentro

 

E basta dizer a palavra, vamos enfrentar o mundo

 

Basta dizer que você está ferido, vamos enfrentar o pior

 

Ninguém te conhece, da maneira que eu conheço

 

Olhe nos meus olhos, eu nunca vou te abandonar, e

 

Basta dizer a palavra, vamos enfrentar o mundo, vamos enfrentar o mundo

 

E ninguém te conhece, da maneira que eu conheço

 

E ninguém te conhece, da maneira que eu conheço."

 

Verônica estava de pé, mostrando entender o porque deu estar ali, o porque de não deixar ela se entregar ao álcool, o porque era nossa amizade. Ela sorria e o chorro de tristeza se tornou de alegria, emocionada, tocada pelos meus esforços de chamar a sua atenção musicalmente. 

 

"Nós vamos lutar, vamos rastejar pela noite

 

Em nosso mundo, nós iremos, com você ao meu lado

 

A calmaria, antes da tempestade, enfrentaremos tudo

 

E basta dizer a palavra, vamos enfrentar o mundo

 

E ninguém te conhece, da maneira que eu conheço

 

Basta dizer a palavra, vamos enfrentar o mundo, vamos enfrentar o mundo." 

 

Verônica sobe ao palco e me abraça, forte. Pousando sua cabeça no meu ombro em seguida. Faço alguns cafunés na tal ela precisa se recompor, e encarrar que não é o fim do mundo. E caso fosse eu estaria ali para lhe dar apoio. Minha amiga gostava secretamente de dramas. Suas lágrimas caíam de contra meu casaco, e sussurros de agradecimentos acompanhavam aquelas lágrimas. 

 

Eu sabia que aquela noite seria mais uma de ficar de olho na mesma, de levar para casa e dar apoio. Infelizmente não poderia dormir com Camila. Verônica precisa de mim.

 

 

 

Camila 

 

Termino minha prova e espero por Allyson. Nós iríamos escolher os berços dos bebês. James não poderia nos acompanhar, tinha algumas gravações pendentes para fazer. 

 

O novo motorista contratado por papai estava a nossa espera. Pablo nos recebe com comprimentos doces e abertura de porta. Após colocar nossas compras na mala o mesmo segue caminho para a cobertura da Lauren. Abraço minha irmã fortemente deixo alguns beijinhos no seu rosto causando risadinhas fofas não menos tímidas em Ally. Pablo abre a porta pra mim, estende sua mão, dou marguem ao seu auxílio, ele fecha a porta, pega minhas compras e antes deu ir dou tchau para o mesmo. Pablo retribui acenando e sorrindo timidamente para mim. Sigo meu caminho com passos saltitantes, pouco ligando para aqueles três paparazzis que me fotografavam. Me deixo levar e pouso para os tais, eu estava me sentido tão leve, tão feliz, tão satisfeita ultimamente. E hoje foi o dia de maior ápice dos tais. Aquela aura de receber os meus sobrinhos mexiam comigo e se agregando a tal felicidade eu tinha Lauren. A sinergia é tanta que nessas últimas semanas ela criou um laço sólido com Taylor e eu só fiz crescer mais o meu com Allyson. 

 

O porteiro me cumprimenta, sorrio para ele, que retribui. Eu estava com saudades da cobertura. Viver ali deixou de ser somente um ritual de passagem, sentia como se fosse parte de mim, minha nova casa. Com a adição de John, Sam e Tom a mesma ganhou mais cor do que  antes. Lauren é a peça principal, a penetra faz aquela cobertura ser o meu lar. A nova integrante do nosso lugar, inicialmente não pensei que seria tão fácil pra mim, meu preconceito em julgar Taylor pelo seu passado muitas vezes me cega. Porém a convivência até que estava sendo agradável, durante os três primeiros dias ela não era muito de falar, sempre no seu canto. Até que Lauren comprou o teclado para a tal, isso fez alguns sorrisos contidos surgirem na tal, sorrisos doces esse que sinceramente nunca vi a tal dando. A nossa vida de disputas me privava de ver outros lados na Taylor. Quem diria que Swift acharia graça das piadas ruins  do Tom, quem diria que ela é uma pianista trabalhada em dramas, fora o seu lado viciado em jogos de corridas Hahaha.. Lauren finalmente ganhou um oponente à altura. Aquela dinâmica com Swift vivendo conosco me serviu para abrir os olhos, ela não chega nem perto das coisas ruins que eu pensava. Sinceramente a única motivação para fazer o que fazia deveria ser para quem sabe provar algo a sua família. Taylor parecia ser do tipo que se cobra muito. Era nítido a tamanha dor exposta a cada vez que a ouvia tocar e cantar. Também era claro como essa reviravolta com Andrea mexia além do ponto com as suas estruturas, aceitável, porém merece limites. Taylor tinha costumes tão suicidas como os de Lauren ao se sentir incapaz e completamente magoada. 

 

 

 

O elevador abre, entro no tal e não demora muito naquela subida. Retiro a chave do meu terninho escolar depois de ter saído do elevador. Abro a porta da cobertura e meus ouvidos são ovacionados, pela musicas que vinha da sala. Taylor tocava piano e tamanha concentração e entrega com a letra a faziam ficar de olhos fechados. Chego aos poucos naquele cômodo, Sam sai da cozinha, aceno para ele, que rapidamente vem até mim, deixa um beijinho na minha testa e pega as sacolas de compras que tinha acabado de deixar na poltrona ao meu lado. 

 

Ele sai, e me deixa ser completamente seduzida pela performance de Taylor. 

 

"Todo esse dinheiro não pode me comprar uma máquina do tempo, não

 

Não posso te substituir com um milhão de anéis, não

 

Eu deveria ter te contado o que você significava para mim, 

 

Porque agora eu pago o preço

 

Em uma outra vida, eu seria sua garota

 

Nós manteríamos todas as nossas promessas, seríamos nós contra o mundo

 

Taylor abre os olhos e os tais logo fazem contato com os meus. Os seus azuis me puxam, ela me suga e da o seu melhor na interpretação, eu sinto um arrepio tamanha carga emocional. 

 

Em uma outra vida, eu faria você ficar

 

Assim eu não teria que dizer que você foi aquele que foi embora

 

Aquele que foi embora

 

Aquele 

 

Aquele 

 

Aquele 

 

Em uma outra vida, eu faria você ficar

 

Assim eu não teria que dizer que você foi aquele que foi embora

 

Aquele que foi embora."

 

Não me aguento e quando vejo já estava de pé batendo palmas. Se a Camila de alguns meses atrás visse tal atitude minha, levaria em consideração o consumo desenfreado de drogas. Taylor era ótima artista, eu não iria negar isso, diante da apresentação impecável da mesma. Que interpretação, parecia que estava cantando pra mim, a dor pelo não vivido era nítida em seus olhos. Será que ela pensava em alguém? Será que aquela música tinha outros fins? Seja qual for a motivação que continuasse assim! Sério, capaz deu dar indicação direta para a mesma estrear o musical de inverno. 

 

Seu sorriso surge, não me contenho e vou até ela, abro meus braços e o impossível cogitado ao meu eu do passado acontece. Eu abracei Taylor Swift por livre e espontânea vontade. 

 

 

 

-Você foi incrível! Que interpretação! Você me deixou arrepiada Taylor. Parabéns! -Falava sem parar ao pé do seu ouvido.

 

Rompemos o abraço e vejo que seus olhos estavam cheios de água. Me comovo com o tal, segurando todas as pontas para não ser refém de emoção. Aquela música realmente lhe tocava. Não me seguro e pergunto em seguida. 

 

-Essa faixa realmente te deixa tocada, teria algum outro protagonista ligado a tal? A forma como você se expressa é um absurdo de realista. -Ela respira fundo e sorri tímida pra mim. 

 

-Sim Camila essa faixa carregava o legado de alguém, mas sou incapaz de mudar as coisas. Como diz na letra somente com uma máquina do tempo. 

 

-Eu sinto muito de verdade, não estou falando da boca pra fora. Mas nunca se esqueça que o seu futuro quem escreve é a Srta, não deixe os fantasmas do passado te aterrorizarem. 

 

-Meio difícil, mas todos os dias eu entro numa luta constante, me esforço para não ter tais pensamentos e ilusões. 

 

-Exatamente! É assim que temos que ser! Alimentar algo doloroso não nos faz sair de determinadas situações. 

 

-Concordo, porém antes fosse tão fácil. Tal coisa me consome, são segundos longe contados, segundos perto contados, captações e gravações de detalhes e mais detalhes na minha mente. Um ciclo vicioso, que tenho que aprender aos poucos a medir, a dor bate à porta todos dias para me alertar que não posso ter abertura a tal protagonista. 

 

-Faz bem, e mesmo não sendo tão próxima eu te entendo! Isso de desprender é praticamente uma tortura emocional! Mas sempre que estiver assim pode contar comigo ok? Sei que pode ser estranho, tal bondade vindo da minha parte, porém acredito que o nível que estamos agora é um tanto superior. -Taylor e seu sorriso tímido alargava conforme eu falava. Seguro em sua mão ao dizer a última frase. 

 

-Quer dizer que estamos realmente ao ponto de abertura para amizades? -Pergunta animada não contento a felicidade aparente . 

 

-Exatamente isso! Esses dias com você aqui só reforçaram na minha decisão! -Falava contendo minha animação inexplicável. Taylor me abraça em seguida me pegando de surpresa. Retribuo o afeto que dura poucos segundos. 

 

-Não irá se arrepender! -Falava totalmente confiante e sorridente. 

 

Taylor se mostrava diferente, essa nova lacuna me pareceu comum com de outros alunos na Constance, esses do tipo loucos pela minha inclusão em tal grupo social. Os que  admitiam precisar da minha aprovação e influência. Fico triste por isso, vendo como muitos sofriam devido a minha ditadura. Um público tão fiel e fanático ao ponto de viverem por segundos da minha atenção, segundos pela minha aprovação e reconhecimento pelos tais. Infelizmente só estampava os muitos casos de desfoque no que realmente é plausível para a vida de cada um. Acreditar em si mesmo com ou sem a minha bênção era a questão aqui. Eu criei muito desses alienados, e com tristeza alguns deles são extremados. Taylor nitidamente era uma das minhas vítimas, lá no início eu não fui tão bondosa com Swift. A lavagem cerebral que minha avó materna fez comigo tem um pouco de culpa, e novamente os fantasmas do passado me aterrorizavam. Sinto culpa de verdade pela primeira vez por ter feito parte e comandado tantas traquinagens contra Taylor quando éramos crianças. 

 

Porém em contra partida no especificamente no ensino médio paguei pelo mesmo. Taylor entrou com tudo querendo revidar, e em parte de suas tentativas teve um bom êxito. O mais impressionante disso tudo é que lá no fundo, e agora com um pouco mais de clareza, posso enxergar a necessidade de Taylor em ter minha aprovação sobre o seu tipo de estilo, sobre a sua figura socialmente, sobre ela como pessoa, como algo de se investir ou não segundo meus padrões. E dentro desse pacote que ela carregava como pessoa, cabia a mim segundo a mesma se precisaria mudar quem ela era ou não para ter o meu reconhecimento. Um jogo de agrados totalmente relacionado em aparências. Sorte dela ter mudado parte disso no ensino médio, contrariando todas as minhas regras sociais elitistas. Ela chegou à conclusão que se aceitar é primordial. Ter amor próprio e confiança em si são o caminho para vencer muitas barreiras. A cada represaria sua passava a mensagem de que seria forte o suficiente para tentar me enfrentar. No primeiro e segundo ano ela se fez tão eficiente e praticamente me tomou tudo, menos a minha reputação. A única arma eficiente o suficiente que eu tinha para lhe atingir, nada mais nada menos que status. Talvez essa seja a única incógnita não resolvida, o porque dela não merecer um lugar cativo, já que praticamente tomou todas as coroas desejadas por mim, e esse era o meu escapatório a minha pequena forma de revidar, excluindo seus direitos de status mesmo Taylor conquistando tais coisas para o mesmo. 

 

Refletindo tudo que eu fazia simplesmente fico com nojo de mim mesma. O mundo de superficialidade onde somente aparências contam me colocam contra a parede. Tenho tanta vergonha de mim mesma. 

 

-Taylor.. -Sussurro. Ela me encara e gesticula indicando para eu prosseguir. 

 

-E..e..u que.. -Gaguejo. Respiro fundo e volto a compostura em seguida. 

 

-Taylor eu quero te pedir desculpas, me desculpe por ter sido uma idiota com você quando éramos crianças, me desculpa por ter lhe menosprezado tão de imediato sem antes conhecer, me desculpa por ter te julgado mal inicialmente. Eu quero que saiba que me arrependo muito do que te fiz, se eu pudesse voltar no tempo tudo seria diferente. Eu sinto vergonha de mim por ter passado anos pregando uma forma de classificação para os outros completamente ligada à aparências! Sei que não mereço mas,  por favor tenha misericórdia e me perdoe. 

 

Taylor

 

Camila me pegou de surpresa. Ela olhava de contra meus olhos, e eu tentava segurar as emoções para não chorar ali mesmo. Porém o meu controle foi em vão assim que ela pegou em minhas mãos e começou a se abaixar, ficando de joelhos diante de mim. Lágrimas caíam dos seus olhos tão lindos, eu detestava vê-la assim, mas não deixava de ser algo tão lindo, ela reconhecendo que errou e em outras palavras finalmente me aceitando. Parecia um sonho, um sonho incrível e de ânimos aumentativos para o meu ego. 

 

Camila se rendendo a mim, cedendo com muitas desculpas, implorando por perdão, nunca que iria passar pela minha cabeça. Sinto como se tivesse um pedaço do céu aqui comigo. Meu coração disparava a cada frase solta pelos seus lábios. 

 

Agacho ficando cara a cara com ela, suas lágrimas caíam sem parar tadinha, rapidamente recolho cada uma delas. Deixo um beijinho suave e não menos demorado no centro da sua testa. E ao romper do mesmo encarro seus olhos chocolates tão fofos e sussurro claramente o que ela mais desejava escutar. 

 

-Eu te perdoo. -Camila solta aquele seu sorriso tão incrivelmente lindo pra mim e segundos depois me abraça. 

 

-Obrigada.. -Diz ao pé do meu ouvido. Um arrepio bate à porta. Meu coração se enche de alegria. 

 

Acreditar que talvez aquilo não passa-se de um sonho era muito evidente. O seu perfume tão de perto me enfeitiçava, tamanho o efeito que me levava a outro mundo. Tê-la tão pertinho rendida a mim era raridade, sendo assim..  eu iria aproveitar cada nanossegundo para detalhadamente capitar e sentir todos atributos apresentados por ela ao meu alcance no momento. 

 

... 

 

Sexta -feira 18:00 horas da tarde, hotel Hilton. 

 

A chegada da primavera trazia boas novas, essas restritamente ligadas a nossa penetra dos olhos verdes. Lauren finalmente iria obter os primeiros relatórios da detetive particular, Ruby Rose.  

 

Lauren marcou de encontrá-la no clássico restaurante do hotel de padrões elevados. Fazer agrados ao estômago dos seus funcionar sempre estavam nos passos da Jauregui estreante. Ultimamente Lauren se tem forçado a crescer e amadurecer seus olhos quanto aos deixados pelo seu pai. A vivência de todas as quartas-feiras do mês no escritório de Harvey tem lhe servido para alguma coisa. Seu advogado além de alertar dos diversos riscos em querer jogar contra Carlo, também moldava na mente da mesma como se portar diante de um dos possíveis golpes do empresário. Lauren aprendia fácil, porém temia que na prática pudesse exercer tal eficácia, seus nervos à flor da pele custavam a se tranquilizar. Jauregui admitia que seu  temperamento explosivo muitas vezes não tinha controle, porém aos poucos Lauren iria buscando seu ponto pacífico interno, Camila Cabello. Só de pensar na namorada seus ânimos iriam se diluindo. 

 

 

 

A penetra chegou no hotel um tanto tranquila confiante não menos sorridente cumprimentando todos os funcionários a sua volta, mascarando perfeitamente a raiva por ter deixado de lanchar.  Seu estômago reclamava e os pães de cortesia do restaurante não atenderam todas as suas necessidades. Sem paciência e buscando rápido alívio a tal fez pouco decoro de esperar Ruby chegar para pedir seu prato. Lauren recrutou o ligeiro garçom e pediu a combinação básica de entrada, prato principal e sobremesa. 

 

-Se tiver café mande retirar, não são muito o meu tipo de sobremesas. -Dizia completamente atenta as anotações do garçom, querendo ver se o mesmo estava a levando a sério. 

 

-Mais alguma coisa Srta? -Ele pergunta e Lauren nega e em seguida lhe entrega o cardápio. 

 

Lauren olha as horas no relógio, burlando singularmente seu costume de concorrer ao painel de bloqueio do Iphone. Sua impaciência misturada à ansiedade lhe sufocavam, e lá vinha mais uma golada generosa  na segunda taça de água. 

 

Mensagens para Ruby não lhe foram esquecidas, as dos últimos dez minutos ainda não respondidas e muito menos visualizadas testavam os limites de Jauregui. Ela não abandona tal aflição e na busca por respostas liga para Ruby, porém na primeira chamada tem um exemplo claro que deveria desistir daquilo, ou seja estava dando como desligado. 

 

Lauren bufa e ao passar o olhar perante todo aquele restaurante pela quinta vez, vê a tão aguardada entrar no tal. Um garçom guiava Ruby até a mesa de Lauren. 

 

-Ruby! -Diz animada sorrindo largo com muita ternura para Ruby. E levanta para  abraçá-la rapidamente. 

 

Lauren buscava tentar contornar seus nervos anteriores, ou seja: dar fim a imagem de impaciente compulsiva, e surgir com um  semblante agradável, tranquila, equilibrada e alegre.  

 

As duas passaram horas a fio conversando entre alguns drinques e pratos pouco extensos. 

 

-Descobrir podres de Carlo são um desafio maior do que o meu imaginário. -Lauren falava completamente pessimista. 

 

-Ele sabe como controlar todos a sua volta. Não duvido que fez o mesmo com os agentes do FBI. Andrea não é culpada mais indicada para o paradeiro do seu pai. Michael tinha uma boa correte de inimigos.. e sinceramente a preocupação exagerada de Carlo em culpá-la não me faz desconfiar menos! 

 

-Exatamente! Ele sabe de algo! Não duvido que esteja ligado! Aquele desgraçado aproveitador sempre quis o maior pedaço do bolo! 

 

-Pedaço? Hahaha.. o bolo inteiro pequena J. 

 

-Pequena? J? -Lauren pergunta fazendo careta nitidamente incomodada pelas a escolha de palavras de Ruby. 

 

-Não se ofenda com as minhas escolhas de apelido. Procuro sempre inovar. E não, eu não vou mudá-lo pequena J . 

 

-Onde eu assinei que concordaria com isso?! 

 

-Não assinou, mas se quiser minhas contribuições terá de lidar com meus termos. Hahaha.. você é uma comédia! 

 

-Dane-se os apelidos.. mas voltando o foco sugere algo que possamos usar contra Carlo? – Lauren pergunta totalmente impaciente. 

 

Ruby sorri debochada achando cômico a postura da olhos verdes. Lauren precisava melhorar duas vezes mais sua maturidade. Nem sempre tudo viria na hora que a maior bem queria. Ruby estende sua taça para o garçom que rapidamente enche de champanhe. Da uma boa golada e em seguida começa o seu enredo. 

 

-É de praxe. Os funcionários são parte da alma da empresa. Sua empresa. E com certeza Carlo não os faz se sentirem tão especiais como seu pai fazia. Esse é o melhor caminho para entrarmos! Difamação sempre rende muito! Só precisamos de alguns funcionários fanáticos pelo seu pai, e tudo irá começar a desmoronar! Troian me garantiu que muitos sócios são coagidos pelo crápula, eles não têm cobertura o suficiente para se unirem, ainda acreditam nos domínios de Carlo, mas de agora em diante farei os tais terem uma noção do não aprisionamento! A primeira mancha que for levantada contra Carlo fará muitos se juntarem! Uma boca aberta chama muitas outra, como um ciclo vicioso, uma bola de nele, uma cadeia de consequências levantadas! Só precisamos achar um podre, para pegar todos os outros dentro do histórico argiloso do intitulado presidente dos Jaureguis. 

 

-Chord será um ótimo parceiro nessa sua jornada Ruby. Comece investigando o histórico de todos os funcionários que já passaram pela empresa, Troian estará a sua disposição! Vamos fazer a imagem desse cretino cair por terra! 

 

-Extremamente pequena J! -Diz e estende sua mão. 

 

Elas dão um aperto de mãos não menos animado. Ruby e Lauren terminam as bebidas e deixam o restaurante. Lauren pisca o olho para Ruby antes de seguirem seus caminhos de direção  opostas após cruzarem a porta do hotel. 

 

Tom vem de encontro a Lauren que o cumprimenta. 

 

... 

 

Camila 

 

Naquela manhã Dinah veio até mim. Minha prima queria opiniões sobre a vestimenta para o baile de formatura. Não seria um baile de ritual de passagem comum. Dinah pretendia pedir a mão de Normani no tal. A parte boa do baile era que a votação seria totalmente livre. Qualquer um podia ser rei ou rainha. Minha prima iria armar para Normani dominar tal categoria. 

 

Dinah iria pedir sua mão após a valsa na frente daquele salão completamente cheio. 

 

Minha prima estava nervosa com tudo. Inventei de irmos até  a quinta avenida fazer compras, como suporte de destruí-la, além de resolver suas dúvidas de modelitos para noite. 

 

-Extremamente! Eu também acho ele clássico demais Dinah! Porque não optar em vestir um terno? Toma! Esse vai ficar perfeito! -Lhe entrego o longo terno preto com um decote mais do que extenso. Dinah ficaria gostosa vestindo o mesmo. 

 

-Você é safada demais em Maria excita rápido! Quer transformar o que seria romântico em sexy!

 

-Ta bom Dinah... vai me dizer que não gosta de por suas pernas e entre outras partes do corpo pra fora? Hahaha tá aí uma ótima ferramenta para Normani dizer sim com mais facilidade! -Dinah solta uma risada e entra no provador em seguida. 

 

-Camila.. Camila.. Camila.. você falando assim da a impressão que segundo seu método a Srta. Tinha em mente de usar um conjunto perfeito de lingeries para pedir a mão da Jauregui. Daqueles bem eróticos com renda, sinta liga e partes contendo sabor. 

 

-Sua depravada! Deixa pra por em prática suas ideias na noite de núpcias ok? Eu não sou dessa forma! Todo mundo viu o meu pedido e não optei por erotismo. E por falar em intimidades, se fosse o caso de usar tal recurso eu estaria nua, isso de lingeries já passou de fase entre eu e Lauren. Toda semana tem um jantarzinho íntimo e eu uso os meus melhores conjuntos! 

 

-Não sei como Taylor aguenta vocês duas! Deve ser desconfortável ter que ficar aguentando tantos gemidos horas a fio! -Dinah dizia irônica. Em seguida saía do provador, desfilando em minha direção. 

 

O blaser preto da Balmain caiu tão bem na Dinah.  Ele destacava suas belas curvas, as pernas pra lá de definidas e com bronzeado único. Os botões grandes e lantejoulas o deixavam mais e mais  adequado para o estilo da minha prima. 

 

 

 

 

 

-Uau! Normani tem que ser muito louca para não dizer "eu aceito" você está de parabéns priminha! Gostosa demais! -Dinah carregava um sorriso tímido diante de tantos elogios vindos de mim. 

 

-Eu espero que Mani note o que sua avaliação observou! -Falava retornando a onda de confiante, e não menos escorregadia a tal coisa. Sua timidez do desconhecido, a possibilidade de não ter a resposta desejada precipitava Dinah. 

 

A vendedora chegava com mais uma arara com muitos vestidos, porém Dinah a notifica que já tinha encontrado o desejado. 

 

-Agora só falta a minha linda e estilosa priminha! Ela veste P e PP ok? -A vendedora acena positivo com a cabeça. 

 

Fico surpresa com aquela reviravolta de Dinah. Agora eu era o alvo. O centro de críticas, opniões e avaliações. Aquele seu estalo foi bom. Eu não tinha parado ainda para pensar qual vertido seria ideal a minha grande noite com a Lauren. O nosso último baile juntas no colégio. 

 

-Será? Ele realmente vale isso tudo D? 

 

-Claro que sim Camila! Está exalando sexo! Lauren é uma ninfeta, vai babar quando te ver! 

 

-Tá bom, mas sem olhar pelo lado sensual, o vestido vele ou.. 

 

-Vale muito! Você tá um arraso priminha! Ele te valoriza com perfeição! Do jeito que a Lauren é vai querer ficar roçando o tempo todo! Você é fã das sacanagens dela, esse vestido é útil e agradável! 

 

-Hahaha.. vou levar então.. quem sabe uso mais de uma vez. 

 

-Usa quando brigarem haha.. melhor arma não terá igual! 

 

-Tomarei nota disso haha.. Dinah só você mesmo! 

 

Entrego o mesmo para a vendedora, não demoro a pagar e saio da loja acompanhada pela minha prima reclamona faminta. Dinah queria algo rápido, então me arrasta para o KFC. Não sei como ela conseguia comer aquele balde de frango sozinha. Minha prima parecia colocar sua ansiedade através do apetite desenfreado. 

 

Depois daquela tarde de primas, fomos buscar Sofia no colégio. A minha princesa ficou tão feliz em me ver ali. Esqueceu até do Rick.

 

Sofia praticamente me exibia para todo o seu clã. Eu estava tão orgulhosa! Alguém para seguir meus passos, seus colegas eram totais submissos as suas ordens, davam atenção dobrada a ela. Porém Sofia não bancava a megera, ela simplesmente conquistou o título de líder por ser quem ela é, e não por imposições de status. 

 

Depois de todo aquele seu exibicionismo, a minha menina praticamente implorou a Dinah para ir ver a Lauren. Minha prima se deixou levar pelo pedido fofo de Sofia. 

 

Quando chegamos a cobertura Lauren e Taylor estavam dentro do seu mundinho de disputar corridas no vídeo game. Sofia entrou com tudo, saltitante não dando margem para Lauren se preparar para recebê-la. O controle foi parar longe hahaha.. e Taylor comemorou a sua vitória naquela disputa. 

 

-Você deu sorte! 

 

-Mérito da Dinah Jr! Obrigada lindinha! -Taylor diz cheia de poupa e pisca o olho para Sofia. 

 

-Gostei do seu cabelo! É mais parecido com o da Barbie que o da minha irmã! 

 

-Ela é praticamente à Barbie Sofi, até porque sua irmã não tem modos e jeito pra isso! 

 

-Sou uma pessoa rústica Jauregui! Não deveria descriminar! 

 

-Não descrimino, esqueceu o que tenho no meio das pernas?! 

 

-O que você tem no meio das pernas? -Sofia pergunta para Lauren com curiosidade. Taylor, Dinah e eu caímos na gargalhada. 

 

-Nada não Sofia, isso é um código para deixar claro a sua irmã que tenho chocolate belga e morangos na geladeira! -Lauren desconversa completamente eficiente. Sofia sorria largo pra ela. 

 

-Era pra ser uma surpresa, mas.. 

 

-Não tem problema Lauren, eu gostei! Amo chocolate! 

 

-Vai amar no carro, nós temos que ir! Você tem deveres pra fazer e eu preciso descansar! 

 

-Você é tão preguiçosa! 

 

-E você é Maria excita rápido! 

 

-Hahaha.. nunca pensei que o teor da conversa entre vocês fosse tão cheio de disputas, isso porque antes eu era a inimiga hahaha.. 

 

-Vá se acostumando Swift, logo logo a Dinah vai começar a ficar no seu pé! 

 

-Boa ideia Jauregui! Será divertido Taylor.. 

 

-Posso imaginar o quanto. 

 

-Agora é sério, vamos Sofia. Se despede anda. Temos que chegar antes do jantar, sabe como dona Lola anda se sentindo sozinha ultimamente. -Sofia beija a bochecha de Lauren em seguida repete com Taylor e por fim comigo. 

 

Lauren vai a cozinha pegar um daqueles pacotinhos de morangos com chocolate e entrega nas mãos da menor. 

 

-Tchau prima Camila, Tchau Lauren e Tchau é.. -Sofia olhava para Taylor tentando se lembrar do nome meio sem jeito. Taylor sorri e interrompe a concentração de Sofi, em seguida lhe   respondendo o desejado. 

 

-Me chamo Taylor querida.. -Sofia sorri de volta para Swift. 

 

-Tchau Taylor e obrigada pelos morangos com chocolate Lauren. 

 

-Tchau amor, vai com cuidado ok? E qualquer coisa que sua irmã fizer de errado sabe pra quem contar! 

 

-Sabe nada! Até logo pra vocês também! E Jauregui, deixa de bancar a metida! Não é porque está noiva que pode se achar! 

 

-Hahahaha.. impossível! Com uma pretendente tão fabulosa como eu, seria um crime Lauren não se achar por isso! 

 

-Tá vendo como ela te faz mal, agora está te drogando! 

 

-Hahahahaha... Tchau Dinah vai lá hahahaha me drogando? Essa foi ótima Hahaha.. 

 

-Não posso deixar de manter o padrão! Até mais priminha se cuida e qualquer coisa sabe que pode me ligar ok? -Balanço a cabeça positivamente e levo Dinah até a porta. Dou um abraço apertado nela e em Sofia antes das duas cruzarem a linha para fora do apartamento. 

 

Volto a sala de estar, me sento ao lado de Lauren que estava novamente disputando outra corrida com Taylor. Elas se provocavam e eu sou ria daquela palhaçada. Terminado aquelas múltiplas corridas, Laura foi tomar banho e eu arrastei Taylor até o seu quarto, querendo saber qual seriam as suas possíveis escolhas de roupas para o baile. 

 

-Eu não sei Camila.. ele não me cai muito bem. 

 

-Não fala isso, ele está perfeito! Te juro que se for com ele vai atrair olhares de todos! 

 

-Pena que esses olhares não chegam nem perto do meu desejado. 

 

-Como assim? Você gosta de quem afinal? 

 

-Eu.. er.. cami..



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