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História New York por uma noite. - Fiz manha , e você sorriu :)


Escrita por: LaryDanck

Capítulo 4 - Fiz manha , e você sorriu :)


Fanfic / Fanfiction New York por uma noite. - Fiz manha , e você sorriu :)

Você dirigia pelas ruas luminosas e agitadas da cidade se afastando de toda aquela gente. E não demorou muito para conseguirmos seguir em ruas tranquilas e mais escuras. Em poucos minutos, chegara à estrada de terra, e, conforme o carro foi ganhando velocidade, as imagens das árvores dos dois lados da estrada ficaram indistintas. Sombras alongavam-se pela estrada, deixando o interior do carro escuro. Criando-nos um clima ideal para obtermos uma conversa já que só ouvíamos uma radio tocar uma daquelas músicas que escutamos em filme enquanto o casal da um beijo de cinema.

- Como foi seu dia?- Interrompi o silencio entre nós dois, ou pensamentos diversos. Quem é que sabe?

- Ah amor, normal. Apenas mais um dia de trabalho, onde vejo clientes, tenho reuniões e tomo café. Ter um consultório de psicologia não te faz fugir da terrível rotina que todos detestam de viver engravatado em salas com seres humanos, ar condicionado, mesas de madeira e persianas em uma janela que você só ve carros e edifícios como natureza. Nada de sobrenatural, não consegui salvar um mundo ainda. – Disse dando uma leve risada no final.

- Mesmo que ainda não vista capa, um anel do poder, ou um óculos para não sair raio ultravioleta de seus globos oculares, você tem salvado pessoas desse mundo que destrói tudo o que não se encaixa nos padrões, dizendo ao seus pacientes que não faz mal não ser normal. – te disse olhando intensamente enquanto deixava as palavras ecoarem pela minha boca.

Você me olhava e arcava a sombra selha com os lábios meio aberto prosseguindo de um sorriso de quem gostaria de entender o porquê dei toda essa volta simplesmente para falar que você dava excelentes conselhos a pessoas desesperançadas e mudava sua vidas. Eu poderia dizer apenas que você era um bom psicólogo.

- Já disse que a amo?

- Não hoje não! – respondi entendendo que você gostava do fato de eu ser louca. 

- Pois é eu-te-amooooo! – Dando a maior ênfase sacudindo sua cabeça para cima e para baixo rapidamente enquanto rapidamente tirara o olhar da estrada e direcionava a mim. 

- Mas e o seu amor, foi bem diferente do meu?- enfatizou.

- Não fui trabalhar hoje, dei folga a mim mesma. Estava enjoada para ir até aquela confecção supervisionar o trabalho de pessoas capazes e competentes. Acho que estou me enjoando disso, moda ainda não era o que eu queria.

- Então mude amor, mude sua opção de trabalho, se arrisque no que realmente te interessa, sabe que te apoio a qualquer decisão. - Dizia enquanto dividia sua atenção e visão comigo e com a pista que estava logo à frente do carro.

- Não amor, não da pra ser assim. – Fiz manha, e você sorriu. 

Nesse meio tempo começou a tocar a nossa música favorita e você baixinho começou a cantarolar. Olhei-te e na minha mente só passava, quem era você? Com eu poderia ter achado um cara tão diferente um contraste dessa humanidade masculina. Como eu havia te encontrado? E como parecera tão perfeito para mim? Como ser tão, tão, tão... Parecemo-nos com queijo com goiabada, manteiga com torrada ou pizza suavemente gelada. Avise-me quando eu te encontrei, porque eu realmente ainda não havia percebido. Porque por muito tempo na vida eu procurei como um policial procura um bandido e nunca achei perfume parecido, sorriso mais claro ou barba mais aconchegante quanto a sua. Como acertara tão incrivelmente, parecia que havíamos sido criados exatamente uma para o outro. Você sorria quando via que eu por um descuido agia como menina de dez anos, fazia graça quando eu fazia birra, passava meus dias de tmp me bajulando, e sabia que apesar de toda essa chatice eu ainda poderia ser a mulher da sua vida a mãe dos seus filhos aquela que você havia decidido ser feliz para sempre. Aquela com quem você gostaria de assistir opera, dançar na neve, assistir filmes do James Bond ou jogar uma boa missão de Medal of Honor ou simplesmente contemplar o melhor eclipse.Éramos parceiros, de uma boa conversa no sofá, de um ótimo prato na cozinha, uma pequena partida de cartas, parceiros de sonhos, musica, na cama simplesmente parceiros na vida. E melhor, quando me indignava com essa pergunta sua resposta era sempre a mesma "eu gosto de te mimar minha pequena". Gostava quando me chamava assim, pois era exatamente como me sentia quando me aconchegava em seus braços para dormir, me sentia pequena, me sentia protegida.





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