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História NEWTMAS:From Beginning to the End - Hold my hand, you can do it


Escrita por: IcePegasus

Notas do Autor


Oiii lindezas, sejam bem vindos a mais um capitúlo. Faltam 10 capitulos para o final do arco da Cura Mortal, e depois eu vou ecrever um desfecho de enredo próprio para a fanfic, acho que vcs vão gostar bastante hehehe. Eu to misturando bastante coisa do livro com o filme e espero do fundo do coração que esteja ficando bom a fanfic, mas se tiver ruim por favor, me deem um alerta aí que eu tento melhorar viu?
Aproveitem.

Capítulo 35 - Hold my hand, you can do it


Fanfic / Fanfiction NEWTMAS:From Beginning to the End - Hold my hand, you can do it

Thomas’ POV

 

  Saímos do Berg pela manhã do outro dia, prontos para entrar em Denver. Como estávamos em um grupo grande de pessoas nos dividimos em dois.

  Jorge era o único que sabia como entrar na cidade e seguimos seu plano do começo ao fim. Usamos nomes falsos, passamos por um detector e finalmente conseguimos entrar na cidade.

  Newt não me parecia muito bem, ele tinha um olhar cansado e estava muito preocupado, pois Jorge o instruiu a parecer o mais normal possível, pois se alguém o pegasse o levaria embora, porque para nossa infelicidade ele já é considerado um Crank. A situação do meu loirinho me preocupava demais. Eu temia muito que a qualquer momento ele saísse do controle e estragasse o nosso plano.

  Nós nos dividimos em dois grupos, comigo ficaram Newt, Jorge e Brenda. Já Caçarola, Harriet, Sonya e Aris foram por outro lado, e fingimos não nos conhecer para ninguém desconfiar.

  Não soltei a mão de Newt um segundo sequer, tentei lhe transmitir confiança e tudo que eu queria dizer é que tudo ia ficar bem. Mas já não cabe mais a mim dizer isso, até porque parece que as coisas nunca ficam bem, ou nunca dão certo. Estou cansado.

    A moça que nos atendeu ao entrarmos na cidade pediu nossos documentos. Jorge haviam providenciado documentos falsos a todos, e formamos uma pequena fila na direção da moça. Jorge por primeiro, deu seus documentos a ela, e adentrou no detector. Brenda rapidamente foi a próxima. Enquanto Brenda conversava com a mulher que aprovava a entrada, Newt que estava na minha frente me olhou com um olhar assustado:

  ̶  Tommy, eu estou com medo. Lembra do que Jorge disse sobre o detector, tenho medo de me descontrolar, e-e....

  ̶  Ei, ei, calma  ̶  apertei sua mão com força e a acariciei  ̶  Olha pra mim, baby. Vai dar tudo certo. Você é a pessoa mais calma que eu conheço, vai conseguir.

  ̶  Tommy...

  ̶  Vão ser apenas alguns segundos, e logo eu vou estar com você de novo do outro lado ok?

  ̶  O próximo, por favor  ̶  chamou a moça.

  Newt me olhou com receio novamente.

  ̶  Você consegue  ̶  o incentivei.

  Então meu loirinho seguiu para sua vez, entregou seus documentos, e logo adentrou ao detector. Uma onda de preocupação me atingiu. Eu sabia que agora era a hora que poderia dar tudo errado. Se ele se descontrolasse ali dentro, eles o levariam. Jorge já havia nos explicado tudo como funciona as coisas por aqui, eu tinha muito medo que o tirassem de mim.

  ̶  O próximo  ̶  disse a moça em um tom de voz mais alto, acho que ela já tinha me chamado uma vez.

  Nem fiz questão de olha-la, apenas passei meus documentos, e fiquei encarando a porta que passava pro outro lado, com medo de que a qualquer momento Newt pudesse estar sendo arrastado dali.

  ̶  Senhor? Algum problema?  ̶  a mulher me pergunta, me devolvendo os documentos.

  ̶  Ah, não, desculpe  ̶  digo recolhendo os mesmos.

  ̶  O senhor está liberado, pode ir  ̶  ela diz.

  ̶  Obrigado...

 

  Cheguei do outro lado, e para minha felicidade, vi todos bem já me esperando sair do detector. Corri até Newt e o abracei com força.

  ̶  Sabia que ia conseguir  ̶  disse, e ele me agarrou com mais força.

  ̶  E então, podemos ir? Os outros já devem estar nos esperando  ̶  diz Jorge.

 

  Encontramos todos na saída do local de entrada e saída da cidade.

  A cidade era um lugar bem diferente do que tínhamos visto. Ela parecia moderna, e várias pessoas transitavam como se tivessem uma vida normal. Indo trabalhar em seus empregos. Porém a maioria usava mascaras brancas na face.

  Existiam vários cartazes e outdoors nas ruas espalhados. Em um deles tinha a foto de Ava Paige, escrito: “A chanceler Paige ama vocês”. O que me fez até ter vontade de rir. Será que ela não se envergonha?

  A cidade era separada em dois, e havia uma parte que não se dava pra entrar, que era onde ficava a base de operações do CRUEL. Bem no portão da entrada, encontravam um monte de cidadãos em protesto contra o CRUEL. Uma grande multidão, que nos dificultava a passagem. Todos ficamos muito perto um dos outros para não nos perdermos, e Newt segurava minha mão com força.

  O povo gritava e protestava. Haviam pessoas correndo, outras em cima de carros. Gritando coisas do tipo:

  ̶  ELES SE ESCONDEM ATRÁS DAQUELES MUROS, ACHAM QUE PODEM MANTER A CURA SÓ PRA ELES.

  Eu sabia que essa cura era na verdade chamada de Benção. E ela não curava 100% apenas retardava o fulgor.

  A multidão começou a se intensificar, e senti alguém vindo por trás de mim. Um homem com uma mascará parou ao meu lado, ele vestia um uniforme todo preto e disse:

  ̶  Vocês tem que sair daqui.

  Sua voz me soou familiar, como se eu já tivesse a ouvido antes.

  De repente saíram duas grandes armas da parede em que ficava a entrada para o CRUEL, e começou a atirar contra multidão, fazendo grandes estrondos.

  As pessoas começaram a correr, ou se abaixar para evitar os tiros, e Jorge me olhou com preocupação.

  De repente, o único homem mascarado, viraram 5. Eles me agarraram e agarraram meus amigos, nos arrastando pra longe dali. Tudo aconteceu muito rápido e quando eu me dei conta estava enfiado dentro de uma van, com três homens apontando armas enormes pra minha cara...

 

  A van pareceu andar alguns minutos e depois parou. As portas se abriram e observei uma espécie de garagem, em um local um tanto quanto fechado. Outra van estava parada ao lado, e todos meus amigos tinha sido obrigados a ir para aquele lugar.

  ̶  ME DIGA ONDE ESTAMOS, O QUE VOCÊS QUEREM  ̶  gritava Jorge, enquanto dois homens o seguravam.

  ̶  Cara se acalma  ̶  disse o mesmo homem, que me segurou na multidão, sua voz me soou familiar novamente  ̶  Estamos todos do mesmo lado.

  Jorge se acalmou um pouco, mas me olhou confuso, franzindo a testa.

  ̶  Como assim do mesmo lado? Quem diabos é você?  ̶  perguntei.

  Todos olharam confusos para o homem, e ele retirou sua mascará, revelando o próprio demônio em pessoa. Aquilo parecia impossível, inacreditável. Mas era a verdade, bem ali na nossa frente. Todos ficaram boquiabertos, e perplexos com a revelação, mas aquilo era real. Era o Gally.

  O ódio me subiu a cabeça, e lembrei da cena em que Gally tentou atirar em mim mas acertou Newt. Ele quase matou meu loirinho, que carrega uma maldita cicatriz em seu abdômen por conta daquela bala. Esse desgraçado deveria estar morto.

  ̶  Eae fedelho  ̶  disse Gally olhando pra mim.

  Corri pra cima dele, e desferi um soco na sua cara. Me joguei pra cima dele no chão. Eu mesmo iria mata-lo. Ouvi gritos mas ignorei, e continuei socando aquele garoto.

  De repente senti alguém segurando minha mão, e minhas costas. Pelo toque calmo, percebi que era o Newt.

  ̶  Por favor, Tommy, se acalma  ̶  ele disse.

  ̶  E-Ele quase matou você Newt  ̶  digo interrompendo a sessão de socos.

  ̶  Eu sei, mas estou bem agora, e me lembro bem dele ter sido picado, vamos deixar que ele se explique está bem?

  ̶  Seu namorado tem razão – falou Gally

  Concordei com a cabeça e saí de cima de Gally o deixando livre.

  Gally se levantou, passou a mão no rosto, e disse:

  ̶  Mais alguém? Caçarola, Newt, Aris?

  ̶  Vocês o conhecem?  ̶  perguntou Jorge a Caçarola.

  ̶  Ele é, um velho amigo  ̶  disse Caçarola.

  ̶  Como isso é possível Gally? Como está vivo?  ̶  perguntou Newt.

  ̶  Bom, eu fiquei pra morrer naquele laboratório, meio que eu mereci  ̶  ele desviou o olhar a mim rapidamente  ̶  Mas depois o CRUEL me pegou, e bom, resumindo estou aqui agora. Mas a questão aqui não sou eu. Vocês teriam morrido se nós não tivéssemos pego vocês. O que diabos estão fazendo aqui? O CRUEL não pode saber de vocês aqui de maneira alguma. E com os rastreadores eles já devem saber. O que fazem aqui?

  ̶  Minho  ̶  diz Newt, quase sussurrando  ̶  O CRUEL está com ele. Viemos salvá-lo.

  ̶  Posso ajudar vocês com isso  ̶  diz Gally.

  ̶  Nos levar até o Hans já seria de grande ajuda , Hermano  ̶  diz Jorge.

  ̶  Hans? Posso fazer isso, mas já aviso que ele não é nada fácil  ̶  diz Gally.

  ̶  Sei disso, conheço ele  ̶  diz Jorge.

  ̶  Ele está sendo caçado, sua cabeça está a premio a mando do CRUEL  ̶  diz Gally.

  ̶  Apenas nos leve lá, certo?  ̶  diz Jorge.

  ̶  Como quiserem.

  ̶  Não vou a lugar nenhum com esse cara  ̶  digo finalmente expondo minha opinião.

  ̶  Como quiser Thomas  ̶  diz Gally se virando pra mim  ̶  Mas eu sou a única chance de vocês, posso coloca-los pra dentro daqueles muros, pra dentro do CRUEL...

 

  Chegamos a um hotel que Gally disse que era onde encontraríamos Hans. Aproveitamos e alugamos um quarto para passarmos a noite. Gally nos levou até o apartamento em que Hans estava. O lugar era pequeno, mas suficiente para caber a todos. Hans e a esposa hesitaram em nos ajudar, mas com a insistência de Jorge, ele cedeu.

  Hans preparou suas coisas para podermos nos livrar do rastreador do CRUEL, que pelo visto era marcado em nossos pescoços. Eu seria o primeiro.

  Quando Hans se aproximou com a agulha, eu senti um medo terrível e desconhecido. Eu não sabia o porque de estar me sentindo assim, mas eu tremi da cabeça aos pés. Meu corpo começou a suar frio, e eu continuei tremendo e rangendo os dentes.

  ̶  Tommy, você está bem?  ̶  perguntou Newt, que foi o primeiro a perceber meu pânico.

  ̶  E-eu....eu  ̶  as palavras não saiam direito da minha boca. Mas que merda está acontecendo aqui?

  ̶  Thomas qual problema?  ̶  perguntou Brenda.

  ̶  Eu não..... não posso deixar que façam isso  ̶  disse eu completamente fora de mim.

  ̶  Ah não, isso é mal  ̶  disse Jorge.

  ̶  O que, o que está acontecendo com ele?  ̶  perguntou Harriet.

  ̶  O CRUEL, está manipulando ele. Eles o pegaram.

  Meus músculos começaram a se contrair, e retorcer, eu apertei minhas mãos segurando minha vontade de correr dali.

  ̶  Tommy  ̶  disse Newt vindo até mim  ̶  Você consegue superar, eles não podem mexer com você.

  ̶  Não, vocês não podem fazer isso comigo  ̶  disse eu me levantando, já retraindo todo meu corpo. Eu não tinha controle sobre mim mesmo.

  Corri em direção a cozinha, e Jorge tentou me segurar, mas eu o empurrei, e continuei indo em outra direção.

  Newt correu atrás de mim, e segurou em meus ombros.

  ̶  Tommy, você não...

  Interrompi a fala do loiro, com um soco na cara dele. Eu jamais quis fazer aquilo, e me senti a pior pessoa do mundo por machuca-lo. Mas eu realmente não tinha controle sobre mim.

  Newt caiu com a cara no chão, e se pôs sentado. Quando ele me encarou eu vi fúria em seus olhos, E o loiro se jogou em cima de mim, me socando igualmente.

  Quando me dei conta, Newt e eu estávamos atracados um no outro, brigando e rolando pelo chão do apartamento, derrubando tudo a nossa frente. Sonya, Harriet, Aris, Jorge, Gally e Caçarola tentavam nos segurar, mas ambos nos agarrávamos com mais força, desferindo chutes, socos e arranhões um contra o outro.

  De repente eu senti uma picada e uma dor terrível no meu pescoço, e Newt parou de me bater no mesmo segundo. E do nada, tudo escureceu.

  


Notas Finais


E foi isso, espero que tenham gostado de mais um capitúlo, e a gente se vê logo. Bjooos <3
Link da Playlist: https://open.spotify.com/user/otv.faria89/playlist/3ZICeGzTN9pTx4HivZwnYi


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