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História Next Dimension - The Story Behind the Story


Escrita por: CherryCool

Notas do Autor


~Olá pessoas :3
Como essa semana fiquei inspirada, os capítulos estão saindo mais rápidos \o/

Capítulo 13 - The Story Behind the Story


Fanfic / Fanfiction Next Dimension - The Story Behind the Story

A MORTE DEVE ser uma transição tediosa e para encará-la com menos pressão e a assustadora concepção do desconhecido, os mortos, especificamente espíritos iguais ao Alexander que, após realizar a passagem para o outro plano com a desencarnação, manifestavam um senso de humor dúbio e desconexo com a realidade. Para os poucos que se aventuraram no limiar da vida e da morte, deveria ser uma forma de não perder a sanidade e assegurar a integridade de sua individualidade, então depositei a proposta do meu guardião em uma estimada balança de consideração: ser doutrinada nas artes da luta e dominar meus poderes latentes por ele, tanto no âmbito físico quanto no espiritual o que, para uma leiga como eu, soava bastante assustador.

Alexander me instruiu a, em um primeiro momento, arranjar um frasco vazio, de preferência pequeno, porém que fosse capaz de segurá-lo com a mão inteira sem ter que fechá-la totalmente. A única disponível que encontrei, com o auxílio de Maya, fora uma minúscula semelhante aos de papinha de bebê com cheirinho ruim. Ciente do plano inicial, não estranhei o pedido e estava ansiosa para aprender a como manipular corretamente as habilidades que descobri possuir, no entanto, essa euforia se diluiu ao escutar o propósito do potinho e que seria um fator chave para o avanço a uma nova ronda de treino.

No princípio, antes de tomar as coisas a sério, a vontade incontrolável de gargalhar me sacudiu, tive que resistir ao impulso selvagem e me comportar para não chatear Alexander. Nunca fui exigente no conceito de atribuições e baseado na inexperiência, meus parâmetros no quesito treinamento não eram grande coisa e os critérios quase nulos. No entanto, de acordo com o que é amalgamado na mídia, nenhum “programa de capacitação” consistia em obter um potinho para ser material de estudos para aprimorar minhas habilidades.

— Deixa eu ver se entendi direito... Quer que eu coloque minha energia... Num pote? Como raios isso funciona? — franzi o cenho, fitando o recipiente.

— Só assim vai evitar ser um chamariz. — disse com serenidade.

— Chamariz?

Alexander estalou os dedos e uma espécie de campo magnético nos cobriu evidenciando uma aura púrpura rente a sua figura fantasmagórica e uma massa dourada amorfa que me envolvia.

— O que é isso?

— Vocês, humanos, conhecem como aura. — explicou com um sorriso terno. — Como despertou recentemente seus poderes, sua aura não tem definição e, consequentemente, atraí mais atenção desnecessária. Por essa razão os demônios a perseguem.

Mirei o potinho vazio.

— Imagine da seguinte maneira: está tudo escuro e você é a única lâmpada acesa. É instintivo irem atrás de você.

— E como farei isso?

— Transfira lentamente sua energia para o frasco com a ponta dos dedos. — plantei o pote no chão e pressionei os dois indicadores na boca da tampa, vendo um líquido, como ouro derretido, escorrer para dentro. — Sua aura está mais desestruturada do que previ.

— Eu nunca fiz isso antes. — comentei, vendo o conteúdo dourado enchendo parcialmente o recipiente.

— Mas está bastante inconsistente. — alertou. — Vamos tentar primeiro em algo mais maleável. — Alexander indicou uma bexiga e a peguei. — Você já deve ter enchido uma dessas, suponho. — Assenti. — Faça o mesmo, só que concentre sua energia para dentro através da sua respiração, pode tentar?

Arqueei uma das sobrancelhas, insegura.

— Você consegue. — encorajou, plantando em mim a sementinha da determinação.

Inflei os pulmões e comecei a encher a bexiga no ritmo que costumava fazer em festas ou puramente por diversão. Entretanto, a medida que o balão crescia, o exercício de respiração para recuperar o fôlego me esgotaram, provocando uma vertigem incapacitante.

— Você depositou demais pra uma primeira vez, melhor ficarmos somente com o frasco. — Alexander afagou minha cabeça mesmo ciente de que não teríamos esse contato devido ao seu status de “não-vivo”. Pausamos um pouco para me revitalizar depois de uma dura sessão de treinamento básico, era meio ridículo para os parâmetros dos que me rodeiam.

Assenti.

Agarrei o potinho e canalizei minha energia em uma impressão de algo estar sendo sugado de mim. Lentamente abri os olhos e assisti, estupefata, o fluxo de energia dourada se dirigir, harmonicamente, para dentro do recipiente e se enredar a outros filamentos luminosos que giravam continuamos em uma espécie de núcleo energético bem diminuto.

Separei as mãos do potinho e a energia se dissolveu prontamente, fazendo todo esforço para coletá-los ser desperdiçado para minha completa frustração.

— Terá que levar o frasco com você pra toda parte. — Alexander fez uma careta engraçada com a sugestão.

— Não tenho muitas opções pelo visto. — repeti o que me fora instruído e não soltei o pote, ligeiramente irritada por ser obrigada a carregá-lo se quisesse permanecer incógnita.

Alexander puxou uma fita, para minha surpresa, e me entregou.

— Use isso como um colar. Não é dos mais bonitos, mas servirá melhor para o propósito.

Amarrei o frasco no pescoço, imaginando os tipos de piada que essa ideia idiota me renderia, principalmente por parte de Dante.

— Não se preocupe, talvez seu namorado goste. — Alexander brincou em uma tentativa de me animar.

— Dante não é meu namorado. — suspirei. — Mas quem me dera?

Retornar pra junto dele me levou, novamente, ao dilema sobre como deveria me sentir sobre ele e esse relacionamento de conveniência. Tínhamos alguma química e algo extremamente poderoso e irresistível me conectava com ele de uma maneira que não tinha palavras adequadas para descrever com exatidão.

— Há um elo peculiar em vocês. — Alexander se aproximou com passos leves. — A aura de ambos reagem uma a outra.

— Sério? — indaguei curiosa com a novidade. E animada por ter um vínculo real com Dante que uma simples missão sem recompensa.

— Agora que sua aura está mais contida, você verá melhor, Diva. — ele apontou para o frasco. — Se atentara melhor ao seu entorno e uma nova óptica se abrirá pra você.

— Isso é algum enigma? Não sou boa em enigmas. — argumentei.

— Não é nenhum enigma, fica tranquila. — Alexander me encarou com um semblante sereno. — Quer continuar o treino?

— Claro. Antes — comecei cautelosa. — O que foi fazer em Fortuna? Disse que já esteve lá.

— É muito complicado para explicar e exigirá mais tempo. — advertiu com um olhar sério. — Como já sabe, não recordo muito sobre quem fui ou o que sou — respirou fundo. — Enquanto explorava a cidade, pequenas memórias surgiram.

Pensei em comentar sobre as coisas que ocorreram, os sonhos e os delírios que me relacionavam com ele.

— Eu recordo um pouco da minha família, do que sou. É vago, mas é alguma coisa.

Me aprumei, interessada com o rumo da conversa.

— E o que lembra?

×××

MERGULHANDO FUNDO nas lendas retratadas entre infindáveis paginas e nas pinturas graciosas que integravam os contos e a mitologia, Trish encaixou as peças restantes do enigma de modo que compreendeu a importância de tê-los selados naquele casarão abandonado. Embora a crença sobre a família fundadora se diluíra conforme novas gerações nasciam na cidade, o respeito inerente dos civis os afugentava da ideia de se aproximarem do território e se aventuraram além da proteção mágica proporcionada pelos resquícios de energia que regiam a área.

As pessoas eram tolas e propensas a cometerem loucuras em sua busca insaciável por autoafirmação e para o entretenimento alheio, contudo, até às menos dotadas de sensatez tinham consciência dos limites da própria ignorância. Sabiam que a distância, a boa fé e a discrição os manteria na zona de conforto e os salvaria de um destino cruel.

— Você tinha muito a contar, senhor Alexander Lockhard. — tamborilou os dedos sobre a mesa, observando os livros que a cercava. Trish simpatizou, em parte, com a tragédia do homem e da sua expectativa de ajudar quem quer que fosse que acessasse sua biblioteca pessoal. — Deve ter sido solitário ter que lidar com essa carga toda sozinho e ainda preservar o legado da própria família.

Diferente da história conhecida, Sparda não lutou sozinho contra os demônios que invadiram o mundo humano. Ao seu lado, havia alguém que o guiou através da luz — a pessoa que o ensinou sobre humanidade

Pegou o telefone velho do escritório, imaginando se ainda funcionaria pelos anos fora de uso e a proteção interferiria na transmissão. Arriscou o número de Lady que a atendeu na terceira chamada.

— Finalmente. — desdenhou.

— Você não costuma me ligar sempre, ainda mais de um número desconhecido. — a caçadora justificou indiferente ao tom da loira. — Descobriu mais alguma coisa?

— Há muito mais coisas que nos livros que estão com você. — declarou.

— Com as informações que obteve e os que já temos, poderemos chegar a algum lugar.

— Ainda tenho muito que ver aqui, então o principal vou ter que contar por telefone. — Trish imaginou a morena franzindo o cenho com a perspectiva de ter que esperar para maiores detalhes. Folheou algumas páginas esperando uma resposta para que pudessem prosseguir sem firulas. Com o tempo correndo contra eles e sem nada para orientá-los, as chances de algum fio sair das costuras era grande.

— Se é o jeito, pode falar.

×××

O LEVE ARDOR FORA momentaneamente aplacado com uma sombra pacificadora que se prostrou sobre mim em toda sua glória benevolente, impedindo que o sol me transformasse em um camarão. Esfreguei os olhos antes de os abrir para me deparar com Dante me fitando com um sorriso encantadoramente divertido.

Ele era o último indivíduo que cogitei vir estar comigo, mas desejava sua presença mais que qualquer coisa no mundo.

— Não sabia que dormir na grama fazia parte do treino.

— E não faz parte. — bocejei. — Parei um pouco pra descansar.

— É mesmo? — arqueou uma das sobrancelhas ao ver o frasco pendurado ao meu pescoço, se sentando do meu lado. — E isso? É algum novo acessório?

— Ah, bem, é pra manter minha aura contida já que ainda não tenho domínio sobre ela. — mexi no potinho, entediada.

— Vai ajudar bastante você não parecer um pisca-pisca ambulante. — gracejou.

Revirei os olhos.

— Que engraçadinho. — retruquei, rindo.

Dante deu de ombros.

— Consegue lembrar do que fez quando estava sob o controle de Ace? — Dante perguntou bruscamente.

— Não muito. — suspirei. — Só lembro mesmo dos espetáculos, de resto é bem vago. — descansei a cabeça no ombro de Dante, não tão receosa de ser vulnerável perto dele. — Alexander me disse algumas coisas que me deixaram curiosa.

— Seu amigo fantasma está saindo melhor que a encomenda pelo visto. — riu. — E o que ele disse?

— Ele explicou que era um Unchant. Ou Sophian. — comecei. — E que esses seres...

— Ganharam a capacidade de viajar entre dimensões. — Dante completou com ar de conhecimento prévio.

— Você sabia? — arquejei.

— Descobri faz pouco tempo. E Eryna quer conversar com você.

— Tudo bem, eu acho.

Dante me ajudou a levantar e segui, silenciosamente, em seu encalço, pensando que tipo de coisa Eryna teria para me falar que exigisse tanta atenção que não poderia ser transmitido por outra pessoa.

Alexander se acomodou no recanto mais isolado do local.

— Ei, Diva — Maya me chamou, a testa franzida. — O que é isso no seu pescoço?

Todo mundo, excluindo Dante, Alexander e Eryna, se prestaram a reparar no meu novo colar com uma variação de expressões engraçadas, mas me incomodaram um pouco, me fazendo recordar o ditado “Se quer atenção pendura uma melancia na cabeça”. O pote era mais discreto que uma melancia, ainda assim atraía olhares se fosse percebido como ocorreu nesse caso.

— Eu sei. Estou com um frasco no pescoço, eu já entendi. Não precisa ficar dizendo isso. Eu também sei que tá ridículo, só é o que tenho pra hoje. — respirei fundo. — E me ajuda a não ser uma árvore de natal ambulante. — me posicionei de modo que estivesse focada em Eryna. — Eryna, você disse que queria fala comigo. Então, quer conversar agora?

— Sim, se não for incômodo para você — ela ajeitou o livro na prateleira e moveu-se em minha direção. Sentei na cadeira mais próxima que encontrei. Desde que a conheci, sempre tive uma impressão que Eryna possuía, não apenas um vasto conhecimento, como também muito poder oculto em seu corpo acometido por ferimentos e faixas. Gostaria de saber o que aconteceu para que ela se debilitasse tanto que necessitaria suporte médico tão preciso.

Como se lesse meus pensamentos, o que não duvido, Eryna tirou as ataduras do rosto revelando as queimaduras.

— Isso dói? — balbuciei, absorta. — Oh, desculpa. Eu não quero... — me detive com minha falta de noção.

— Não se preocupe. — sorriu com amabilidade. — Uma hora conto melhor o que aconteceu, mas assim é mais fácil para nos comunicarmos — diversas runas se moveram pela tez ferida da bruxa.

— Irmã, não sei se...

— Está tudo bem, Maya — Eryna assegurou. — Dante e Lady estiveram investigando e me trouxeram alguns livros. E segundo o que a própria Lady descobriu — mecanicamente a fitei, pensando no quão era legal da parte dela me ajudar mesmo tendo, inicialmente, tentado atirar em mim. — É que esses livros parecem ter sido criados por uma única pessoa.

Franzi o cenho.

— Isso é possível? — resfolego.

— Doçura, seu amigo fantasma é bem mais importante do que imagina. — Dante afirmou e, no mesmo instante, Alexander grunhiu alto como se sentisse uma excruciante e incapacitante dor que o levou ao chão, atordoado pela intensidade da pressão.

— Alexander! — disparei em seu socorro, desalentada pelo fato de não conseguir lhe proporcionar ajuda por não ter como tocá-lo.

— Ouça. Ouça o que eles tem a dizer. — me encarou. — Eu preciso saber também... Pra reaver um fragmento das minhas memórias.

Cerrei os punhos, retornando ao assento.

— Me contem tudo que sabem!

Eryna assentiu.

— Bem, não sei se o que dizia nesse livro é de fato concreto e verdadeiro, mas segundo ele: Os Unchants eram um clã próspero que protegia seus respectivos mundos, mantendo-o livres de seres malignos. Não somente isso, eles nasceram com a responsabilidade de manter o equilíbrio da balança. Eles passaram anos se escondendo do mundo, até que aconteceu a guerra no qual os demônios junto a Mundus, tentaram tomar o controle do mundo humano. — arregalei os olhos com as imagens se desdobrando ante a mim, uma cena cinematográfica retratando o que a bruxa narrava. — Sparda se ergueu para lutar pelos humanos, contudo, diferente do que muitos acreditam, ele não lutou sozinho; uma Unchant lutou ao lado dele. O nome dessa mulher era Arya, ela admirou o empenho de Sparda em ajudar a humanidade e ficar contra sua própria raça. Juntos conseguiram por um fim a batalha, infelizmente, com muitos sacrifícios. Antes de se unir aos humanos, Arya sabia que o Amuleto Perfeito era algo com grande poder que permitiria a vinda de demônios para o reino humano, ela os amava demais e se uma perigosa joia fosse parar em péssimas mãos, seria arriscado.

Arya parecia ser uma mulher bastante nobre, pensei.

— Para prevenir, ela abençoou o artefato usado por Sparda para selar o mundo dos demônios e seu próprio poder, assim manteria a energia sombria e a luz equilibradas. Essa parte você já deve conhecer.

O jogo, apesar de não dar dados mais detalhes sobre o ritual combinado no qual Sparda teve que realizar para o selamento tampouco seu período como um “mortal”, tinha base para deduzir o básico e ter ciência do relacionamento com Eva também. E, com a explicação de Eryna, minha concepção da história em si aumentou e muito. No fim das contas, o Amuleto Perfeito seria muito mais que uma chave para o mundo demoníaco, uma parcela do poder de um Unchant residiu nele.

— O destino de Arya é incerto. Dizem que ela viveu entre os humanos até sua morte tal qual Sparda. — Eryna suspirou. — Bem, os Unchants viveram pacificamente entre os mundos e com os humanos. No entanto, por algo ou alguém que não é mencionado, o clã fora exterminado completamente. O ultimo Unchant mencionado na historia foi; Alexander Lockhard.

Os sons se afastaram, o que estranhei no mesmo momento;

Vi uma mulher de costas, sentada e muito focada no que fazia; suas mãos delgadas, cobertas com alguns curativos, dançavam sobre uma folha de um grosso livro utilizando o que parecia ser uma caneta-tinteiro que consistia em uma pena com a ponta banhada em tinta escura. Para si mesma na quietude de uma sala de iluminação a velas, ela narrava alto cada parágrafo que escrevia tão graciosamente, passando toda a história para as páginas vazias.

Esse deve ser a única parte que deve viver” Ela soava pesarosa, porém, a conversa não era comigo e sim com outra pessoa que estava longe do meu alcance visual. “Carregando a responsabilidade de manter o equilíbrio da balança do Nexus Dimensional, esse povo descende do que chamam de “Os Legados” da deusa que pousou no mundo dos homens para livrá-los do caos ancestral

Me aproximei dela ao notar a pausa – um pouco dramática – no processo de escrita, mas, quase imediatamente, ela retomou seu trabalho.

E não existirá mais nenhum outro marco na história que contará sobre esse povo amaldiçoado e logo cairão no esquecimento...

A mulher parou, então, como se estivesse consciente da minha presença, mexeu a cabeça em minha direção e, nesse segundo, retornei lucidamente a realidade.

Chacoalhei a cabeça, atordoada.

— Estranhamente não houve nenhum outro dado. Até hoje. — concluiu.

— Segundo o que Trish encontrou, Alexander escreveu registros históricos precisos e dedicou anos em busca do conhecimento desse povo extinto. — Lady comentou cética. — Antes dele, havia uma lacuna na história. Se um povo com tanta importância simplesmente sumiu ou todos morreram, deveria, ao menos, ter mais que livros compostos por uma única pessoa.

— Acreditam que essa lacuna seja proposital — Maya acrescentou. — Não se sabe se é, de fato, uma verdade absoluta, mas até eu, depois de saber o que acharam, cheguei nesse entendimento.

— Apagaram um povo inteiro, sem rastros, sem história. — Lady determinou com mais confiança.

— Elas não estão equivocadas. — Alexander murmurou, se unindo ao grupo de interesse. — A história foi realmente apagada, a razão, no entanto, é um mistério que nunca desvendei em vida. — a melancolia se transmitia em sua voz.

Deixei escapar um suspiro cansado.

— É muita informação... — foi a única coisa que consegui dizer. — E o que relaciona isso comigo? Por que o fantasma do Alexander está comigo?

Eryna fechou os olhos, meditativa.

— Acreditamos que ele seja um guardião seu. Ou... Um parente.

Parente?

Fitei Alexander.

Cogitei mencionar sobre as visões que tive no período que estive cativa e longe, no entanto, com tudo que fora jogado pra digerir, a clareza objetiva acabou em outro plano. Precisava me concentrar no meu treino, me manter sã e voltar pra casa.

— Acho que não terei uma resposta definitiva até Alexander recuperar suas memórias. — uma ideia me ocorreu ao avaliar minhas prioridades.

Agora que todas as cartas estavam na mesa, teria que decidir o que fazer. Com tantas batalhas que estão por vir, o ideal  e o melhor a se fazer era, também, treinar com alguém que entendia bem como funcionava o mundo. Alexander responsável pelo meu desenvolvimento espiritual e mágico e Dante... Não queria ser um peso morto e depender sempre da segurança  que Dante me dava para tudo. Queria ser forte e provar o meu valor. Ser a heroína e não a mocinha a ser salva. Olhei para Dante, enchendo-me de coragem. Levantei abruptamente da cadeira, deixando-a cair atrás de mim. Despertando tanto Eryna e Dante, que agora voltavam suas atenções para mim.

Dei um ultimato:

— Dante, quero que você me treine.


Notas Finais


Agora as coisas estão começando a ficar claras e mais intensas u-u
Sobre a Arya, ainda terá muitas coisas sobre ela e a breve luta dela e de Sparda.
Será que Dante ira aceitar treinar a Diva?
Não percam o próximo capitulo \o/

Até a Próxima!


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