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História Nightwing Lust Adventures - S01E04: two bat-boys on the rooftops.


Escrita por: Raba_Noturna e dearcavill

Notas do Autor


Olá, pessoal, @Raba_noturna mais uma vez!

Foi aqui que pediram por JayDick? Essa semana trago um capítulo com esses dois queridinhos por muitos. Lembrando que apesar de usarmos personagens de Titãs, a história não segue os eventos da série. Acho que eles dispensam apresentações então sem muita enrolação hoje, o capítulo é um pouco mais aventuresco contando sobre uma noite de patrulha envolvendo esses dois personagens, espero que gostem.

Sinopse: O Asa Noturna está de volta a Gotham após um chamado de Bruce Wayne para que prestasse apoio ao mais novo Robin, Tim Drake, enquanto o Batman estivesse fora da cidade. No entanto, seu retorno as ruas de Gotham vai proporcionar um encontro inesperado com Jason Todd, e uma coisa é certa: quando esses dois estão juntos, muitas coisas podem acontecer.

- Na imagem temos: Dick Grayson (Brenton Thwaites) como Asa Noturna, Jason Todd (Curran Walters) como Capuz Vermelho, a cidade de Gotham, Tim Drake (Tanner Buchanan) como Robin e o vilão Duas Caras.

- obs: apesar do personagem do Tim ter uma participação relevante aqui, o foco da história ainda é no Dick e no Jason.
- obs2: já existe um ator escalado para ser o Tim em Live Action na série Titãs (diferente do que está na imagem), porém decidimos mudar e escolher um ator que fosse do nosso agrado kkkkk

Capítulo 4 - S01E04: two bat-boys on the rooftops.


Fanfic / Fanfiction Nightwing Lust Adventures - S01E04: two bat-boys on the rooftops.

BatCaverna

Gotham City, Nova Jersey, Estados Unidos.

Julho de 2019.

Dick nunca recusaria um pedido de ajuda vindo da família. É verdade que não era mais um mero garoto usando um uniforme em cores chamativas ao lado do Homem Morcego. Havia crescido, amadurecido, se emancipado e agora tinha uma equipe para chamar de sua. Mesmo tendo que dividir a atenção em liderar os Titãs e se tornar cada vez mais próximo aos assuntos da Liga da Justiça, Grayson estava disposto sempre que seu antigo mentor precisasse dele, ainda mais quando a ajuda era referente ao novo pupilo.

O mais novo Robin era com certeza o parceiro ideal para Bruce no atual momento, após viver e aprender com os erros e acertos com seus dois últimos sidekicks, Bruce deu a Tim Drake a oportunidade de vê-lo no seu melhor momento como mentor. E, é claro, Tim também tinha o apoio dos dois antecessores, como irmãos mais velhos.

Apesar de tudo, ainda não fazia nem um ano direito desde que Tim Drake assumiu seu papel ao lado do vigilante de Gotham e quando Bruce precisou sair em uma viagem internacional, para assuntos relacionados a Wayne Corp. e suas filiais em outros países, a responsabilidade de Gotham foi coloca nas mãos do jovem Drake. Porém, pelo chamado que Dick recebeu de Bruce, as coisas não estavam indo tão bem. 

— Tim! — Chamou pelo terceiro Robin assim que saiu do tubo de teletransporte que interligava a Batcaverna à Torre dos Titãs, assim como a outros centros de operações importantes dos heróis. 

Dick colocou uma maleta que trouxe consigo em cima de uma mesa vazia da Batcaverna, preocupando-se por não ter tido uma resposta. 

— Timmy, cadê você? 

— Aqui!

Viu o rapaz sair da passagem secreta que dava acesso a BatCaverna pela Mansão Wayne. Tim estava com o uniforme vermelho de Robin e um pequeno sorriso no rosto ao ver seu veterano, entretanto, algo parecia estranho, seus movimentos eram um pouco rígidos. Estava mancando.

— Estou bem, não se preocupe — antecipou-se, notando a preocupação na feição de Dick e tentando amenizá-lo. 

— Não é o que parece. Deixa que te ajudo. — Deu apoio para o mais novo e o levou até uma das cadeiras em frente ao supercomputador. — Tim, o que aconteceu? Bruce apenas me disse que você tinha se ferido e eu vim o mais rápido possível. 

— Eu... — parecia meio constrangido e Dick lançou seu melhor olhar compassivo, passando a confiança necessária para que o garoto falasse — fui descuidado.  Na tentativa de impedir um assalto na noite anterior, achei que havia apenas um criminoso quando, na verdade, eram dois em uma moto e teriam atropelado as vítimas se eu não tivesse me jogado na frente e os tirado do caminho, só que meu pé pagou o preço.

— Você o quebrou? 

— Não. Segundo o Alfred foi por pouco, o osso está inteiro, apenas uma contusão. Uma bem dolorida. Tudo por conta de um descuido. 

— Ei — Dick colocou a mão no ombro de Drake e se inclinou para ficar na altura dos olhos dele —, você se machucou para salvar vidas, não precisa se sentir culpado ou envergonhado por conta disso. 

— Por que você tem que ser tão complacente? 

— Porque eu sou um irmão mais velho muito legal — Dick sorriu de canto — e, como seu irmão mais velho, digo que você não tem condições de sair para patrulhar hoje. 

— Eu preciso. — Tim se apressou a dizer. — Bruce quase nunca me deixa agir sozinho quando estou em Gotham, agora que ele teve que viajar e precisou deixar a defesa da cidade em minhas mãos, não posso deixar que um pouco de dor me impeça de agir. 

Dick o encarou compreensivo. Conhecia esse lugar de Robin, de estar sempre à sombra do Batman e sentir a necessidade de fazer algo por si só. Foi assim com ele, tinha sido dessa maneira com Jason e agora Tim assumia aquele posto, o mais novo Robin — o dito Robin Vermelho. E Dick sabia que Drake era incrível no que fazia, já tivera experiência ao trabalharem juntos ou pelas missões que o mais novo realizava junto da Justiça Jovem.

— Entendo, mas hoje estou aqui para te dar cobertura enquanto você se recupera. Melhor não fazer nenhuma loucura, isso pode piorar sua situação, Timbo. — Dick cruzou os braços sobre o peito. — Além do mais, temos membros da BatCorp cuidando de várias áreas da cidade. Batwoman, Batgirl, Batwing. Muitos Bats.

Drake soltou um longo suspiro.

— Não vou conseguir te vencer na argumentação, não é? 

— Não. — Dick concordou. — Você pode tentar passar por mim na mão, mas com esse pé, seria difícil.

— Ainda tenho um pé bom pra chutar sua bunda. — Drake rebateu.

— Você está recebendo muita influência do Jason. Ele tem passado mais tempo com você?

— Na verdade, eu não o vejo faz um tempo…

— Mestre Grayson. — Pela mesma passagem que Tim havia surgido momentos antes, Alfred também adentrou a BatCaverna. 

— Alfred! Eu ia subir para te dar um oi. — O rapaz puxou o mordomo para um abraço, fazia muitos meses desde que havia visto o homem pela última vez, apenas se comunicavam remotamente. 

— Também senti sua falta, Mestre Grayson. — Alfred retribuiu o gesto de carinho. — Quanto ao Mestre Drake, fui até seu quarto agora esperando encontrá-lo deitado e com a perna em repouso, mas o que encontro é você trajado para sair?

— Err... Alfred, você é incrível, agradeço sua preocupação, mas sabe que eu não ia conseguir ficar parado.

— Já o convenci a não fazer nada estúpido. Eu sairei para patrulhar no lugar dele — Dick se pronunciou a favor do garoto. — Mas vou precisar que alguém fique no supercomputador monitorando a cidade para me avisar caso algo suspeito aconteça.

— Está certo. Continua sendo o menos insensato dos três, Mestre Grayson. — Alfred concordou com seu corriqueiro sarcasmo. — Mas dê um jeito de manter esse pé erguido, Mestre Drake, ou terá que passar mais do que apenas uma noite comigo puxando sua orelha. — Deu as costas voltando pelo mesmo caminho até a mansão.

— Sim, senhor Alfred.

— Ótimo, você acaba de ser promovido ao meu nerd na cadeira. — Dick disse movendo a cadeira giratória de Tim para que o mesmo ficasse de frente para o enorme computador.

— Uau, que honra. 

— Temos trabalho a fazer. — Dick foi até a mesa onde tinha deixado a maleta que trouxe consigo, destravando a mesma com um sensor digital e retirando seu uniforme de dentro dela.  

Ele já havia tirado a camiseta quando notou o olhar curioso de Tim sobre seu dorso.

— Não vai se importar se eu trocar de roupa na sua frente, né? 

— Se você não se importar que eu olhe. Afinal, não tem nada aí que já não tenha visto mesmo.

Dick apenas riu e abaixou as calças.

 

Ruas de Gotham City,

Algumas horas depois.

A essa altura da vida, Dick já havia enfrentado de tudo, desde meta humanos com poderes estranhos a gênios psicopatas, de demônios a seres de outros planetas. No entanto, sentia um certo prazer e empolgação de estar com o pé no chão, apenas patrulhando as ruas de Gotham como nos velhos tempos, mantendo a paz e a ordem, sem se preocupar com o risco da sua vida ou de um planeta inteiro.

Gotham era considerada uma cidade viva e parte disso estava relacionada aos crimes constantes que aconteciam na grande metrópole. Porém, naquela noite específica, as coisas estavam meio paradas. 

— Parece que os criminosos decidiram tirar uma folga hoje. — Dick comentou depois de soltar um longo bocejo. As ruas que costumam estar repletas de sujeitos mal-intencionados àquela hora da noite, era um verdadeiro marasmo. 

Grayson já havia corrido de moto pelos lugares conhecidos por terem altos índices de criminalidade, porém não viu nada além de pessoas se agarrando ou cães e gatos revirando latas de lixo. Nem mesmo Tim tinha notícias ruins. Estava parado agora em uma rua pouco iluminada, onde havia algumas casas noturnas e boates. Sua moto estava estacionada à sombra de um enorme prédio onde a luz do poste estava queimada.

Talvez hoje seja a final de alguma competição esportiva importante. — A voz de Tim soou no ponto eletrônico de comunicação em seu ouvido.

— Ou o último episódio de alguma série popular. — Dick respondeu, ouvindo um pequeno sorriso do mais novo do outro lado da linha.

Acho que eu saberia disso

Um curto silêncio caiu sobre eles. Dick observava a rua por onde poucas pessoas comuns andavam.

— Aquilo que ia dizer. — Falou quebrando o silêncio. — Sobre não ver o Jason há um tempo…

Ah. Ele e o Bruce discutiram de novo. Sabe como é, os dois vivem nessa relação de gato e cachorro. Se dão bem às vezes, mas logo os ideais se chocam e nenhum dos dois dá o braço a torcer

— Acho que Bruce esqueceu de me contar sobre isso. 

Ele é muito orgulhoso.

— E o Jason não é a pessoa mais compreensível do mundo.

Exatamente, então

— Espera, Timbo. — Dick interrompeu a fala e se colocou em alerta ao notar uma movimentação estranha na rua. Alguns metros à frente, três caras pareciam empurrar um casal em direção a um beco. — Parece que um trio de valentões resolveu dar as caras. 

Pega eles! 

Se apressou, os criadores de confusão haviam sumido para dentro do beco junto do casal, pode ouvir risos de escárnios contrapostos a apelos de misericórdia. Já estava com um dos bastões de choque em mão quando ouviu barulhos do que parecia ser uma luta acontecendo dentro do beco, ouviu um som de tiro e, poucos segundos depois, um dos bandidos saiu tropeçando do beco e caindo com tudo no chão, gemendo de dor.

Correu os últimos metros até a entrada do beco e deu de cara o casal, que supostamente estava sendo assaltado, saindo completamente assustado de lá e passando pelo Asa Noturna às pressas. Para a surpresa de Grayson, os outros dois homens já estavam caídos, um estava sentado contra a parede e com a cabeça pendendo contra o peito enquanto o outro caia sobre uma lata de lixo.

— Mas o que aconteceu aqui? — Dick refletiu em voz alta.

— Chegou um pouco atrasado, Asa Noturna. 

Não o havia notado ainda, mas quando a figura encapuzada saiu das sombras do beco, Dick deixou a surpresa transparecer no rosto.

— Capuz Vermelho. — Dick encarou com julgamento enquanto o outro guardava uma pistola no coldre preso na cintura. — Você não…

— Não os matei. — Jason respondeu prontamente. — Te desafio a encontrar algum buraco neles. Além dos que já existem no corpo, é claro. O tiro foi apenas de advertência e com bala de borracha. 

O rosto de Dick suavizou um pouco.

— Parece que alguém está se tornando mais cauteloso e menos sanguinário com o passar do tempo.

Jason ainda estava com o capuz, mas Dick tinha certeza que o estava fuzilando com o olhar.

— O que faz aqui? Não tem uma equipe para liderar do outro lado do país ou algum membro da Liga para lamber? 

— Os Titãs não precisam de mim o tempo todo. E não sou o único aqui que gosta de lamber membros da Liga. 

— Vai se foder, Asa. — Jason cruzou os braços no peito. 

Dick se certificou de que os três caras abatidos por Jason estavam mesmo apenas inconscientes. Não podia confiar inteiramente na inconsistência do Capuz Vermelho.

— Bruce não está na cidade. — Disse por fim. — Tim teve problemas e vim ajudar por uma noite. Você saberia se não tivesse brigado com o Morcego de novo. 

— Isso não é da sua conta. Pretendo continuar a minha ronda. — Jason deu as costas e seguiu para o interior do beco e Dick o seguiu.

— Espera, Jay. — Dick colocou a mão no ombro do mais novo antes que o perdesse, apesar da diferença de idade, Jason Todd tinha bons doze centímetros há mais que Dick na altura, somando 1,96. — Você está com raiva do Bruce e não de mim.

— Continue me testando. — Jason ameaçou, mas não se desvencilhou do toque do mais velho.

— Não precisamos falar sobre isso. Vamos só patrulhar juntos e quem sabe a noite pode acabar de uma forma interessante pra gente. O que acha?

— Isso deveria ser um flerte? 

— Funcionou? Olha, acredite ou não, as pessoas se preocupam e sentem falta de você. Me incluo totalmente nisso. — Dick deu seu melhor sorriso. 

Pôde ouvir um som que poderia ter sido um grunhido ou um rosnado vir de debaixo do capuz antes de Jason responder:

— Tá legal, podemos fazer isso.

Dick. — A voz de Tim ressoou do comunicador em seu ouvido, parecia urgente. — Dick, responde

— Timmy, tenho uma surpresa. Jayjay está comigo. 

Oh. Primeiro, diga que estou mandando ele se foder, porque entendo ele não querer mais olhar na cara do Bruce, mas não precisava parar de falar comigo. Segundo, um roubo a carro forte está acontecendo, a unidade policial não conseguiu intervir. Estou monitorando os movimentos dos assaltantes e estão a caminho do porto, você não está muito longe, certo? 

— Estou bem perto.

Ótimo. Acho que você e Jason conseguiriam lidar com isso antes da polícia chegar e descobrir se é apenas um roubo ou se tem algo mais.

— Estamos a caminho. — Dick respondeu e voltou sua atenção ao Capuz Vermelho. — Você vai ter que ir na minha garupa.

— Ter que ficar grudado na sua bunda não me soa como um grande sacrifício.

— Para alguém que estava prestes a fugir da minha companhia, você ficou animado de repente. — Dick provocou guiando Jason de volta para sua moto.

— Vamos logo!

 

Porto de Gotham City,

Alguns minutos depois.

O grupo mencionado por Tim era composto por onze homens e o ponto comum entre eles estava no fato de seus rostos estarem pintados de branco apenas no lado direito. 

— Capangas do Duas Caras. 

Dick e Jason estavam em cima de um dos inúmeros contêineres do porto de Gotham, observando os homens que descarregam um carro forte e passavam o dinheiro para uma embarcação usada para grandes pescarias.

— Quer dizer que o desgraçado fugiu do Arkham. — Dick comentou.

— Ouvi dizer que a polícia está atrás dele nas últimas duas semanas. Aparentemente nem o Bruce tinha notícias dele, mas foi só o Morcego sair da toca que ele decidiu ir atrás de verbas para seus planos.

— Acho que vamos ter que estragar a noite deles.

Os homens foram pegos de surpresa, talvez estivessem esperando um homem vestido de morcego ou um jovem usando cores chamativas. Mas em vez disso, foram interceptados por um acrobata e um cara encapuzado com um desejo praticamente insaciável de socar alguém.

— Vê se não vai ficar pra trás, Asa Noturna. — Jason comentou após derrubar o primeiro homem da quadrilha.

— Quer mesmo transformar isso em uma competição? — Dick perguntou desviando do golpe do primeiro cara que avançou para cima dele. 

— Não é uma competição porque eu já estou ganhando. — Jason derrubou o segundo homem com um golpe poderoso usando o cabo da sua pistola. — Dois já foram.

— Não conte com isso. — Dick sorriu, derrubando o primeiro com um chute no estômago e o segundo com uma rasteira e em um movimento fluído pegou os bastões presos a suas costas e os girando nas mãos. — A competição começa agora. 

A confusão não durou muito tempo, estava bem óbvio que aqueles homens de cara pintada não eram dos mais experientes e as técnicas de luta consistiam em avançar com a maior força possível o que na maioria das vezes Dick e Jason usavam contra os próprios agressores que eram derrubados um a um pelos vigilantes que contavam em voz alta cada uma de suas vitórias.

— Três. — Os movimentos de luta de Grayson eram graciosos, o rapaz usava de toda sua experiência como acrobata para se lançar ao ataque que era certeiro nos golpes com a perna, dando piruetas e usava seus bastões para eletrocutar e finalizar a chance dos homens de se erguerem.

— Quatro. — Jason era mais bruto, embora seus movimentos fossem bem fluidos, atacava com força acertando pontos do corpo onde sabia que iria doer, fazendo seus oponentes caírem gemendo de dor. Tinha uma pistola em mãos apenas para caso precisasse interceptar alguém à distância, mas no fim ela era bem útil para tornar a pancada mais dolorida.

— Cinco — disseram os dois em uníssono.

Os dez homens estavam caídos no chão, alguns incapazes de se levantar e outros aparentavam estar desacordados. Não tiveram tempo de comemorar o empate, pois o décimo primeiro que, de alguma forma passou despercebido, surgiu com uma arma em mãos e atirando a queima roupa, obrigando os heróis a se protegerem atrás de um contêiner.

Por mais que estivessem ambos com máscara sobre os olhos eles se encararam e com um aceno de cabeça pareciam saber o que fazer. Dick aproveitou de uma trégua que o bandido precisou para recarregar a arma e fez um lançamento perfeito de seu bastão, acertando com tudo a mão que o homem segurava a arma. Jason aproveitou a distração e começou a atirar deliberadamente nos pés do capanga que se assustou e caiu. Tentou se levantar e correr, mas Jason já estava em cima dele, pisando em suas costas. 

— Precisamos de alguém acordado para explicar toda essa confusão. — Dick deu um sorriso cínico para o homem e tirou uma algema de um compartimento em seu traje prendendo o homem ao pára-choque do carro forte roubado. — Sabemos que estão trabalhando para o Duas Caras então comece a falar.

— E-eu não sei de nada... eu juro. — O homem que minutos atrás parecia confiante enquanto segurava uma arma, se mostrava ofegante, assustado e com os olhos arregalados.

— Se a gente deixar ele com um olho roxo talvez desembuche. — Jason comentou em tom ameaçador. 

— N-não, por favor. — O homem engoliu em seco. — Fui apenas contratado para roubar o dinheiro e entregar ao cara do barco, não faço ideia do que o Duas Caras pretende fazer. Ninguém me contou nada.

— O cara do barco? — Dick perguntou confuso.

— Oh, oh. Acho que ele se mandou. — Jason puxou Dick pelo ombro e apontou em direção ao mar onde o barco sendo usado para carregar o dinheiro estava a metros de distância.

— Merda! Esquecemos de ver se tinha alguém no maldito barco. — Dick correu até uma das plataformas do cais, porém a distância que o barco estava era impossível de se alcançar para qualquer um dos gadgets, nem mesmo as balas de Jason chegariam tão longe.  — Deixa o cara em paz, Capuz Vermelho, não vamos conseguir arrancar nada dele. — Advertiu ao ver Jason continuar ameaçando o homem preso ao carro forte.

— Salvo pela boa moral do Asa Noturna. — Jason disse em tom sarcástico antes de soltar o homem. 

— Robin. — Dick chamou por Tim em seu comunicador que logo o respondeu. — Parece que o Duas Caras contratou bandidos de baixo escalão para fazer o roubo e deixamos o único cara que sabia de alguma coisa escapar. Você conseguiria acessar o sistema de monitoramento de porto e tentar descobrir alguma coisa sobre esse cara que fugiu? 

Posso tentar. Pelo menos sabemos que o Duas Caras está agindo às escondidas. A polícia está a caminho, é melhor deixar que eles lidem com os capangas.

— Se descobrir alguma coisa, me avise.

Entendido.

Quando Dick e Jason deixaram o porto podiam ouvir as sirenes se aproximarem.

 

Terraço do Edifício Arthemis Gotham,

Pouco depois.

O prédio que eles escolheram subir ficava a uns quinhentos metros de distância do porto, mas daquela altura eles conseguiam ter a visão das sirenes policiais onde deixaram os bandidos minutos atrás. 

Estavam no terraço de um edifício executivo que naquela hora da noite se encontrava vazio. Jason estava confortável o suficiente para tirar a máscara vermelha, deixando seu cabelo escuro com a pequena mancha branca balançar levemente com a brisa noturna.

Sob o disfarce daquela máscara Jason parece muito mais velho do que realmente é, vendo-o daquela maneira era possível constatar bem sua jovialidade, por mais que o rapaz ficasse com o cenho franzido a maior parte do tempo. Dick tentava compreendê-lo, porque a vida dele havia sido um inferno nos últimos dois anos. Entre morrer nas mãos do Coringa e voltar pelas águas do Poço de Lázaro somado ao gênio forte, mudou-o para sempre. 

No entanto, mesmo quando o Capuz Vermelho retornou como um inimigo do Batman e seus aliados, nunca virou as costas para ele e foi um elemento importante na reintegração do mesmo na BatFamília. Ele o amava como um irmão mais novo.

— Você sabe que a vitória foi minha, né? — Jason encarou os olhos do mais velho quando o mesmo removeu a máscara preta que apenas cobria os olhos.

— Hm? — Dick pareceu confuso por um momento até se lembrar do que estavam disputando. — Pelo o que me consta, derrubamos o último cara juntos.

— Você apenas o distraiu, eu o derrubei e ainda coloquei o pé em cima. A vitória é minha. — Convenceu-se ficando de costas para a cidade e apoiando os cotovelos na mureta atrás de si. 

— Nesse caso você acaba de ganhar a eterna gratidão de Gotham por um bandido a menos nas ruas. — Posicionou-se ao lado de Jason, mas de frente para a cidade.

— Não. Eu prefiro ganhar algo de você. — Jason sorriu de canto. — Você estava a fim de reviver velhos tempos?

— O que quer? Que eu te pague um boquete? 

— Gosto que você pega as dicas bem rápido, Dickie. — Jason sorriu e se virou para o mais velho. 

— Para alguém que não queria minha companhia, você está muito animado por me ter por perto. — Dick provocou.

— Como você mesmo disse, a noite acabou se tornando interessante.

— Bater em bandidos te deixa excitado? — Dick questionou curioso sem se mover, deixando que o outro se aproximasse. 

Você me deixa excitado. Seus lábios são os melhores que Gotham já teve. Não nos encontramos com frequência e não gostaria de perder a oportunidade. 

— Não nos encontramos com frequência porque você gosta de se afastar. — Dick o contrariou. 

— Não precisamos discutir isso agora. Meu pau está duro e bem aqui. — Jason protestou, passando a mão na própria ereção, chamando a atenção de Dick.

— Então o que está esperando para botar ele para fora? 

Jason não perdeu tempo em abaixar a calça do traje até a altura dos joelhos e Dick também não tardou em segurar o membro assim que se libertou, movimentando-o, sentindo-o pulsar em sua mão. Os vinte centímetros estavam completamente duros, era reto e com linhas de veias saltadas espalhadas pelo comprimento e parte da glande que não estava coberta pelo prepúcio se mostrava molhada pelo pré gozo.

Não seria a primeira vez que aqueles dois teriam feito algo assim ao ar livre, durante missões ali em Gotham, na verdade era bem comum e já estava até mesmo implícito quando Dick insistiu para que Jason ficasse com ele aquela noite. Era sempre um prazer ver Dick de joelhos e Jason se aproveitava disso sempre que podia, enfiando sua mão enluvada entre os fios de cabelo do mais velho e guiando o rosto do mesmo para o pau que já o esperava.

Dick o enfiou na boca, deixando a sensação familiar do pau de Jason impulsionar sua libido, com o movimento dos lábios, puxou o prepúcio para poder lamber e chupar a glande com vontade, deixando seu tesão dominar aquele momento. Já havia feito vários boquetes em sua vida e em locais diversos, mas havia algo especial em fazer aquilo a céu aberto em cima de um prédio.

Encarou o rapaz acima de si, o olhar desejoso e o sorriso safado enquanto tinha seu pau engolido de forma maestra pelo irmão mais velho. Dick enfiava as mãos por baixo da parte superior do traje de Jason, deslizando pelo abdômen, mesmo com as mãos enluvadas, podia sentir o calor que o outro emanava fazendo seu próprio calor aumentar.

— Isso, Dickie, sua boca é tão gostosa, porra...

Jason se calou abrindo a boca em um gemido mudo quando, sem nenhum aviso, teve seus vinte centímetros completamente enterrados na garganta do outro, sentindo a glande pulsar contra a superfície molhada e apertada.

Tirando o pau completamente da boca, Dick pode ver Jason revirar os olhos e quase se desfazer em prazer.

— Ninguém chupa um pau como você.

— Você sabe, minha fama é universal.

Sorrindo com o elogio, Dick passou a lamber toda a extensão, percorrendo cada veia saltada com a língua, de cima a baixo, indo rapidamente até as bolas e depois de baixo para cima, abocanhando o membro de uma única vez fazendo Jason jogar a cabeça para trás e soltar um xingamento. Se dedicou ainda mais aquele boquete, tomando aquele pau como um profissional, chupando e sugando com vontade, era ruidoso e molhado, o que deixava o outro muito excitado.

— Quer foder minha boca, Jay? 

— Porra, é claro.  

Após recuperar o fôlego, Dick se segurou nas coxas do rapaz e deixou que o mesmo fodesse sua boca, empurrando o quadril contra seu rosto enquanto o pau deslizava com facilidade entre seus lábios. 

Jason se esbaldava no prazer de meter na boca do mais velho e percebeu ao olhar para baixo que o mesmo já estava com o próprio pau para fora se masturbando enquanto recebia seu membro com uma cara safada e soltava gemidos abafados. Com o ritmo intenso foi questão de alguns instantes até que Jason gozasse direto na boca do mais velho que engoliu tudo.

— Satisfeito? — Dick encarou o mais novo que respirava um pouco ofegante. 

— Não exatamente. — Jason teve uma ação já bem esperada ao trocar de lugar com Dick, colocando-o contra o parapeito do terraço. 

— Quer retribuir? — Dick perguntou retoricamente ao ter os dedos afoitos de Jason dentro da calça do seu traje apertado, puxando a calça de spandex para baixo com força, liberando seus dezoito centímetros completamente duros também e caindo de boca neles.

Sentiu um espasmo de prazer com as sugadas e passou a olhar para o seu irmão mais novo que o chupava. A dedicação e o desejo em cada abocanhada deixavam o momento mais que especial e ver que Jason o olhava enquanto fazia cada um dos movimentos era um ponto que deixava Dick louco. A passada da língua em sua glande o fazia estremecer e quando Jason tentava enfiar os dezoito centímetros na boca ele fazia isso como um ator pornô, sentindo cada um dos movimentos e se permitindo sentir cada uma daquelas lambidas.

Em outro momento, Jason brincava com as bolas enquanto se preocupava com chupadas focadas na glande de Grayson. A mão deslizando provocativamente pelo períneo, massageando-o e ouvindo os gemidos de prazer com aqueles toques precisos.

Jason se atreveu a ir além, aproveitava do momento para explorar a bunda mais desejada de Gotham, e do universo, se permitindo deslizar um dedo pelo vão e brincar com a entrada de Dick que ele sabia já era bem acostumada a levar rola. Ouviu-o gemer ao ter sua sensibilidade estimulada.

No entanto, Jason não tinha interesse em ser ativo naquele momento, não era sempre que ele tinha a chance de foder aquela bunda, contudo estava mais interessado em receber o pau que chupava em sua bunda. Seu tesão era tão grande que ele não tardou a verbalizar isso.

— Quero que me foda, Grayson. 

— Onde?

Jason levantou e se apoiou no parapeito, inclinando-se para frente, deixando a bunda empinada para Grayson.

— Quero que me foda enquanto vejo Gotham de cima. — Havia um prazer cínico naquela frase.

Dick sorriu. Foder a céu aberto enquanto observava a cidade abaixo deles soava igualmente interessante. De um dos compartimentos de seu traje tirou um pequeno envelope com gel lubrificante, não era brincadeira quando era dito que a BatFamilia estava sempre preparada para tudo. Espalhou o produto em seu pau e se aproximou observando Jason se abrir ainda mais para ele, afastando as próprias nádegas dando a visão do seu cuzinho piscando em ansiedade. 

— Preparado? — Perguntou deslizando a rola sobre o cu de Jason.

— Mete tudo, porra. — Jason respondeu em meio a um rosnado carregado de ansiedade e tesão.

Sem perder tempo, Dick segurou na base do pau e empurrou tudo para dentro numa única investida fazendo Jason gritar. Sabia que o rapaz gostava de um pouco de brutalidade na hora da penetração e um pouquinho de dor não era nada demais. Considerando as incontáveis vezes que o rapaz levou a rola grossa de Bruce Wayne no seco e sem reclamar, Dick sabia que podia pesar a mão. 

Dick gemeu quando sentiu o interior quente e apertado se abrindo para acomodar seu membro, sentindo as paredes internas do mais novo se apertaram em volta do seu pau, tornando a penetração ainda mais prazerosa. Segurou a cintura do rapaz e puxou o corpo dele para trás, garantindo que estivesse o mais fundo possível.

Jason gemeu em um misto eufórico de dor e prazer, mantendo seus olhos cerrados e a boca aberta, arfando e gemendo, se acostumando lentamente com a invasão, sentindo seu cu sendo alargado ao mesmo tempo que seu corpo era atingido por uma corrente de prazer e felicidade, não conseguindo conter o sorriso que se formou em seus lábios.

Aaaah, Jay, você adora ter um pau dentro desse cu. É tão bom. — Dick puxou o cabelo do rapaz com força colocando a boca próxima ao ouvido dele. — Vai, diz pra mim.

— Vai se foder, Grayson, porra.

Dick se permitiu retirar o pau por completo e enfiando tudo de uma vez, fazendo o outro soluçar. 

— Não sou eu quem está sendo fodido aqui. 

— Então menos conversa e mais rola no meu cu, caralho. 

— Como desejar. — Dick tirou o pau de dentro de Jason novamente, dessa vez se permitindo ver o pequeno orifício piscar, ansioso para ser preenchido de novo e então meter.

Dessa vez as metidas encontraram um ritmo, que começaram lentas, mas logo se tornaram fortes e impactantes. O pau de Dick entrava e saia com rapidez por entre a bunda do mais novo. Jason sentia-se nas nuvens, sendo fodido do jeito que gostava, na combinação perfeita que o levava ao prazer externo. Ficava na ponta dos pés enquanto se empurrava para trás ao encontro do quadril de Dick causando impactos fortes.

A penetração ficava cada vez mais fácil. Dick deslizava sem grande esforço no cu de Jason, evoluindo para movimentos rápidos e contidos, assim, retirava apenas poucos centímetros e voltava a enfiar. Usava todos os seus músculos, fazendo força para manter-se naquele ritmo frenético.

O tesão havia tomado conta do terraço daquele prédio aleatório em que escolheram como palco para extravasar toda a excitação. Não estavam nem um pouco preocupados com o fato de que quando menos esperassem alguém pudesse ver Asa Noturna e Capuz Vermelho transado, ainda vestidos em seus uniformes, apenas com a parte inferior dos uniformes abaixadas

Jason revirava os olhos enquanto recebia os impactos. Sentia o prazer de cada metida se espalhar por cada parte de seu corpo, que tremia com os impactos. Suas pernas pareciam querer fraquejar, tamanho o tesão, mas se manteve em pé, e com a bunda inclinada. Arqueando a cabeça para trás, sentia as mãos de Dick fechando em sua cintura, os dois arfavam e gemiam cada vez mais alto indicando que poderiam chegar ao clímax a qualquer momento.

— Eu vou gozar. — Dick foi o primeiro a anunciar sentindo seu pau pulsar no interior do mais novo e soltando jatos fortes e fartos que enchiam o cu de Jason de porra.

— Porra. — Jason gemeu ao sentir-se cheio e pegajoso por dentro, adorava aquela sensação e gozou pela segunda vez naquela noite com os movimentos em seu pau que Dick continuou fazendo até que se desfez em mais gemidos de prazer.

Soltou um pequeno som de protesto quando a rola de Dick deslizou para fora e com ela deixando parte da porra escorrer por sua bunda. Não teve tempo de reclamar pois Dick o virou para si e o beijou, prensando seu corpo contra o parapeito e fazendo com que seus membros se aceitassem um contra o outro e a sensibilidade fez ambos gemerem.

Isso foi muito melhor do que assistir pornô. — A voz de Tim soou inesperadamente no ponto do ouvido de Dick. 

— Porra, Tim! Você ouviu tudo? — Dick perguntou surpreso. 

Você não cortou a comunicação com a BatCaverna. — Tim disse em tom inocente. — Eu apenas ouvi o que você deixou que eu ouvisse. Diga ao Jason que a performance dele gemendo em um pau é excitante pra caralho.

— Seu bastardo. — Jason respondeu, pegando o comunicador do ouvido de Dick. — Espero que tenha se divertido. Aposto que deve ter batido uma ouvindo a gente. 

Obviamente. Seria impossível manter o pau dentro da cueca com vocês dois gemendo desse jeito. 

— Quando eu te encontrar de novo, você é quem estará gemendo, seu puto.

Ui. Isso é uma ameaça? Espero que seja cumprida

— Chega vocês dois. — Dick interveio pegando o comunicador de volta. — Tim, alguma emergência? 

Encontrei mais informações sobre o cara misterioso que estava no barco, mas aconselho que volte a BatCaverna para me ajudar a investigar mais a fundo. 

— Estou a caminho e levarei o Jay, acho que essa noite pode ser um ótimo momento para os BatBoys se reencontrarem...

 


Notas Finais


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Nos vemos na próxima semana nesse mesmo batlugar!


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