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História Nine Alignments - Stop in time


Escrita por: Liran

Capítulo 16 - Stop in time


Fanfic / Fanfiction Nine Alignments - Stop in time

Sentia falta de América, a rotina ficava um pouco deslocada sem a presença da heroína interdimensional ali, mas acabava que as coisas ficavam mais comuns e menos estranhas, sem uma cerveja aparecendo por um portal em formato de estrela ou conversas estranhas das missões fora do planeta, coisas que se tornaram comuns para Kate Bishop.

— Acabou se apegando, de novo — Clint Barton advertia, bebericando o café dele enquanto Kate apenas fazia um carinho no cachorro da casa, dando uma risada — É sério, isso um dia vai fazer você falhar de maneira bem feia, digo porque quando estiver em uma emergência, o apego vai fazer com que tudo não saia como o planejado.

— É, você já me disse isso umas mil vezes, Barton — Reclamou e o Gavião Arqueiro se sentou ao lado dela, o rosto com um roxo no olho e pontos na sobrancelha — Deveria ser eu a falar isso, a sua cara de aceitação e negação não parece tão boa.

Era um fato, Clint tinha seus próprios problemas para resolver e ainda assuntos dos vingadores para se envolver e se desvincular sobre, não conseguia contar com os dedos da mão em como o seu “mentor” além de chegar ferrado, voltava irritado e poucas coisas que a gaviã conseguia ouvir claramente nas visitas semanais a casa do mesmo.

Era pessoas sem poderes, sem relações com o espaço-tempo ou até mesmo com grupos que lutavam no espaço, dois humanos os que usavam sua incrível mira para deter coisas e ainda sim, eram incríveis a sua forma.

— E por que voltou de Los Angeles? Veio correndo ‘pra cá como um antílope correndo de uma leoa — Brincou e Kate rolou o olhar, indo até a cozinha de Clint e ousando pegar alguma coisa na geladeira, ignorando o cenho franzido dele em dúvida pelo desvio e demora para ela responder ele — Parece que foi pior do que parece...

— Minha família, minhas irmãs — Resmungou, uma cerveja aberta e um pouco quente — Não consegui ficar lá e ainda tinha uma rede grande de crime, a polícia de Los Angeles não ajudava e a Gaviã Arqueira sozinha não conseguia...

— Somos apenas humanos no fim das contas — Comentou, Kate se voltou a sentar ao lado dele, oferecendo a cerveja que estava no congelador e ele nem demorou, colocou a lata no olho inchado e roxo — Fiquei sabendo pelo pessoal que alguns jovens vingadores estavam entrando na ativa, com alguns outros que não eram da formação antiga — Comentou, dando de ombros e mostrando claro desinteresse, mas ela sabia, ele nunca falava nada atoa e sem razão.

Ela tinha ouvido falar da formação antiga dos seus colegas... Com a volta da Cassie e procurando a amiga, a Estatura não voltaria a ativa tão cedo e Eli... Fazia tempo que não tinha notícias dele, era como se ele não quisesse ser achado.

— Talvez seja ideia do Teddy, não seria a primeira vez que ele tenta colocar os jovens vingadores ativa, não sei se agora vai adiantar de algo, nas outras vezes... Sempre acontecia algo de errado — Comentou, bebendo outro gole da cerveja e se distraindo, o conteúdo da bebida balançando e se assustou de leve com o toque em seu ombro.

— Se for algo desagradável, nem precisa terminar de falar — Clint sussurrou e ela acenou positivo, suspirando.

— Por que o Teddy insiste em reunir o nosso grupo novamente? Não tem sentido! — Resmungou mais alto.

— Por que o Sam insiste em seguir em comando dos vingadores quando o Steve Rogers deu o escudo a ele, envelhecendo rápido? — Perguntou por cima, ignorando o olhar bravo da pupila — Alguém tem que cuidar de alguma bagunça em vários lugares, comandar em alguns pontos, ser o manda chuva enquanto outros são pau mandado dele — Deu de ombros — Não que eu goste desse sistema, mas ele é uma merda em sua maioria e sempre trouxe problema em outras.

— Exato! — Dando um grande gole na cerveja e limpando a boca molhada, Clint tinha tirado a latinha do olho e nem mesmo a abriu, observava atento a mesma — Foi assim quando trouxemos a Feiticeira Escarlate do cárcere quase privado e da Outra Mãe maluca que o Wiccano criou! — Contou e pela face de Clint, ele era uma das pessoas que não acreditavam fielmente naquela doideira de quase mãe alien com magia — Éramos uma equipe, um time... E eles... Droga, eles faziam cada merda parecer pior do que sempre é e mesmo com a Cassie viva, o Teddy insiste na ideia.

— E você odeia isso, certo?

— É bem óbvio — Deu uma risada fraca — Vem cá, sortudo! — Chamou o cachorro e ele levantou a cabeça, olhando para Kate e se levantando apenas para voltar a deitar nos pés dela — Eu deveria visitar a Cassie, ver como ela está levando a vida... Ou conversar com o Eli... — Sussurrou.

Ela deveria ter feito muitas coisas, mas não fez quase nenhuma delas, não moveu um dedo e se tornou apenas testemunha da distância que criou.

— Mas não fez e ainda está aqui, bebendo cerveja com um velho arqueiro e antigo vingador — Deu de ombros, abrindo a latinha e bebendo o conteúdo da mesma.

— É que você escuta, na medida do possível, mas escuta — Suspirou.

Não ficou tanto tempo assim na casa de Clint e com suas manias, conseguiu achar o número de Cassie escondido nos contatos do celular, sentindo um aperto no peito ao ouvir apenas a ligação em andamento e sem ser atendida, esperando e pensando no que iria falar, temendo ser idiota em algum momento e falar alguma besteira, engolindo em seco ao ouvir ser atendida e uma voz reconhecida atender.

— Cassie? É a Kate... — Falou, tentando não soar tão baixo e ficando nervosa com a voz surpresa da outra — Eu queria fazer uma visita a você, seria um incomodo? Não quero voltar ‘pra casa agora... Queria saber como você ‘tá — Contou e ouviu atentamente a outra, acenando para um táxi que passava ali, entrando no veículo, deixando o celular afastado do ouvido e mostrando o endereço na tela do aparelho, vendo o motorista apenas acenar com a cabeça e dar partida — Tem certeza...? — Voltou a perguntar — Estou chegando... — Então desligou a chamada.

Deveria estar um caco já que tinha virado a noite no apartamento de Clint ajustando as flechas que ele tinha para si, agora, deveria ser cordial como tinha aprendido com as aulas de boas maneiras que seu pai teve a ideia de enfiar dentro dela.

A corrida foi cara, mas ela apenas largou o dinheiro no banco da frente e se retirou, andando pelo restante da rua e olhando o celular para com o número que deveria chegar, parando em frente a uma cada de dois andares, respirando fundo e andando até a mesma e tocando a companhia, aguardando.

— Já vai!

E ela esperou, vendo a figura de um homem ruivo abrir a porta e ficar surpreso com a presença de Kate.

— Senhor Lang! Eu vim ver a Cassie — Tentou sorrir, o mesmo franzindo o cenho e recuando.

— Cassie? Visita ‘pra você! — Gritou dentro de casa e pelo barulho de algo caindo, uma figura loira conhecida por Kate logo apareceu, sorrindo sem graça — Entre, Gaviã.

Antes mesmo de entrar, Kate sorriu com o abraço que recebeu ali mesmo na porta, rindo junto com a amiga e aceitando o aperto do abraço dela. Era bom, alguém familiar.

— Você veio... — Cassie sussurrou, se afastando e só então vendo que ela chorava, secando as lágrimas da mesma — É muita emoção pós-vida de novo — Brincou.

— Aceita conversar com a sua amiga de uma maneira normal? — Perguntou, recebendo um aceno positivo de Cassie.

— Tenho tanto o que falar com você... Acredita que eu sonhei com algo relacionado a algumas de nossas missões? Tinha até um portal, mas não era o Billy que criava — Comentava e Kate concordou, entrando com Cassie — Foi quase um pesadelo, era inominável, mas... Não vamos falar de missões, quero distância delas.

— Espero que o Teddy não tenha procurado você... — Resmungou, sendo levada até a cozinha e sendo servida com um pouco de comida, mesmo recusando com a mão, Cassie fez questão de servir o prato de Kate.

— Ele me procurou... Mas não era para voltar ao grupo... — Explicou, se sentando ao lado de Kate, comendo ovos mexidos e bacon frito ainda morno — Ele queria uma direção...

— Essa é nova.

— Ele teve essa ideia, mas não para trazer nostalgia, mas para ajudar pessoas como a gente, jovens — Contava — Ele veio aqui e eu parecia uma psicóloga ouvindo tudo e ele na forma de herói, foi engraçado — Deu uma risada.

— Não chamou você mesmo?

— Kate! — A chamou, a boca cheia e engolindo a comida — Ele só é perdido na maioria das vezes, me pediu até um conselho de outra coisa, mas você precisa jurar que não vai contar para o Billy.

Opa, quê?

— Ele lê mentes? — Brincou, comendo o bacon.

— Não sei... Mas é assim... O Teddy vai pedir o William em casamento.

— Quê? — Sussurrou, surpresa — Eu estou na lua... Casamento...Billy e o Teddy... — Voltou a sussurrar — Achei que parei no tempo, Cassie.

— Eu sempre estive para no tempo desde que voltei, Kate — Comentou em um tom baixo — Mas eu fico feliz em saber que ainda existo, que se lembram de mim...

— Cassie, não tem como se esquecer de você...

Paradas no tempo... E ainda lembradas de alguma forma.


Notas Finais


Eu não tenho palavras para descrever a droga que está acontecendo na bienal...


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