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História Ninfomaníacos - Capítulo 06 - Season 01


Escrita por: feelslolita

Notas do Autor


OPAAA
QUEM É VIVO SEMPRE APARECE NOM É MESMO AS BJBHAS
GENTE PERDOA MESMO EU N QUERIA DEMORAR TANTO ASSIM
MAS CES TEM NOÇÃO DO QUE É PASSAR O DIA TD NA ESCOLA, CHEGAR E AINDA TER UMA CARALHADA DE TRABALHO E DEVER PRA FAZER?
É FODA
ENFIM O CAPÍTULO TÁ AÍ
VOU TENTAR ESCREVER BASTANTE NESSES VINTE DIAS DE FÉRIAS PRA IR POSTANDO DURANTE O SEMESTRE
OBRIGADA PELA PACIENCIA AMO VCS BOA LEITURA

Capítulo 7 - Capítulo 06 - Season 01


Primeiro mês de gravidez – depois da descoberta.

Eu nem parecia grávida, a ficha ainda não havia caído completamente e nem minha barriga estava milimetricamente maior. Eu estava igual. Katrine me apoiava incondicionalmente. Minha relação com Chandler estava um pouco melhor, ele tentava ao máximo ficar comigo entre as aulas e nos períodos livres. Dizendo ele que tinha contatos de modo que conseguiria que a gente saísse de lá mais cedo que era previsto. Ainda brigávamos muito, mas definitivamente ele estava se esforçando para ser melhor. Meus pais ou minhas irmãs não sabiam de nada ainda, e eu esperava que continuassem sem saber. Era melhor assim.

Segundo mês.

Chandler realmente tinha contatos lá fora. O irmão dele era alguém importante, pelo que ele havia me contado. Não sabia o que ele fazia nem como, mas ele tinha um pouco de poder, o suficiente para que deixassem a gente sair bem mais cedo. No mês seguinte, eu e ele estaríamos liberados. As pessoas estavam percebendo que meu corpo estava mudando, mas para elas eu estava apenas engordando, então faziam algumas piadinhas e – quando citavam algo relacionado à gravidez – eu mudava de assunto rapidamente. Chandler conseguia se esgueiram durante a madrugada para o meu dormitório e ficávamos a madrugada inteira falando sobre o bebê, ele fazia carinho na minha barriga e tentava argumentar comigo para que ele desse o nome para o ou a bebê. Ele dizia que era um menino, eu tinha certeza que seria uma menina.

Terceiro mês.

Eu estava finalmente indo embora para casa. Para a casa do Chandler, na verdade. Como meus pais ainda não sabiam que eu estava sendo liberada (o irmão do Chandler assinaria todos os papéis por ser maior de idade) eu não tinha para onde ir, então Chandler obviamente me chamou para ficar com ele e o irmão, já que os pais deles não moravam no país.

Eu estava no dormitório com Katrine, terminando de arrumar nossas malas. Katrine estava penteando o cabelo sem espelho nenhum, apenas usando o reflexo na janela. Chandler entrou no quarto e eu me virei para ele sorrindo.

- Estão prontas? – Perguntou.

- Quase. – Fui até minha mala e sentei em cima. – Fecha aqui, por favor? – Fiz biquinho e ele revirou os olhos, mas puxou o zíper.

- Gorda. - Ele disse rindo e eu dei um tapa nas costas dele. Ele resmungou baixo.

- Seu irmão vem nos buscar? – Katrine perguntou guardando a escova na bolsa e puxando o zíper.

- Sim, vem sim. – Ele pegou as malas da cama e colocou no chão. – Estão prontas agora?

- Sim. – Eu disse.

Chandler saiu arrastando a minha mala enquanto Katrine levava a dela. Fomos caminhando até o prédio administrativo. Algumas meninas que conheciam Katrine e eu se despediam dando acenos tímidos e sorrisos de canto.

Na sala do diretor, tivemos que assinar alguns papéis de termos de responsabilidade e outros que não me importavam muito, então nos mandaram esperar nos bancos que tinham ao lado do portão, então nos sentamos lá. Uns quinze minutos depois, uma Mercedes Roadster preta conversível parou na porta do reformatório e um garoto alto desceu dela.

- Chandler! – Ele sorriu e abraçou o irmão mais novo.

- Iai, Justin. – Chandler sorriu enquanto se soltava do abraço. – Ally, Katrine, esse é meu irmão Justin. Justin, essas são Ally e Katrine. – Ele disse enquanto apontava os indivíduos de acordo com os nomes que falava.

Justin tirou o boné e jogou no carro. Ele tinha cabelos castanhos e lisos e olhos amendoados claros que logo ele cobriu com um óculos de sol preto. Seus braços e peito eram cobertos de tatuagens, e dava para perceber mesmo com a camiseta. Ele usava uma bermuda militar e um Adidas branco. Dava para perceber que eram roupas caras mesmo que eu não conhecesse muito sobre grifes masculinas. Ele usava um alargador não muito grande e preto também.

E ele era gostoso, muito.

- Bela genética, Chandler. – Katrine disse e eu dei um tapa na testa dela.

- Prazer, Justin. – Eu ri e estendi a mão, logo ele apertou.

- O prazer é meu, meninas. – Ele sorriu de lado. SERÁ QUE TODOS NESSA FAMÍLIA TEM QUE TER ESSE SORRISO DE LADO SEXY E EXTREMAMENTE EXCITANTE? PUTA QUE ME PARIU. – Temos que ir logo, acho que vocês já estão de saco cheio de ficar nesse lugar.

- Sim, vamos. – Chandler disse.

Ele abriu o porta-malas e colocou nossa bagagem lá dentro. Claramente o carro não era para família, já que só tinha o lugar do motorista e do passageiro. Katrine e eu nos sentamos quase que no capô, o que não era muito seguro, mas haviam cintos lá atrás. Vindo de alguém que é irmão do Chandler, imaginei que Justin tivesse colocado aqueles cintos atrás para andar com várias meninas, era previsível.

O caminho durou meia hora. Justin colocou algum rap bem alto no som e não andava tão rápido, então pudemos aproveitar a música e sentir o vento no rosto. Chegamos em um condomínio luxuoso. Justin sorriu para o porteiro e logo ele abriu o portão eletrônico. Justin entrou e dirigiu durante uns três minutos até estacionar na frente de um sobrado pintado de branco. Justin e Chandler desceram e ajudaram Katrine eu a descermos depois. Pegamos as malas e entramos na casa.

- O quarto de vocês é o último do corredor, então eu vou deixar vocês se ajeitarem e eu peço uma pizza ou alguma coisa do tipo pro jantar. Chandler, leva as malas dela. – Ele deu um tapinha na cabeça do irmão e foi para a cozinha.

- Vamos. – Chandler disse e pude vê-lo revirar os olhos. Ri fraco.

O quarto era bem grande, azul claro com detalhes brancos, era relaxante. Arrumamos nossas roupas enquanto comentávamos sobre o irmão do Chandler.

- Ele é muito gato. – Eu disse rindo.

- Sim, ele é um tesão Ally. Pena que você pegou o mais novo. – Ela mostrou a língua.

- Pode ficar com ele pra você. – Eu ri.

- Ah, pode ter certeza que eu vou ficar com ele. Ficar, trepar, o que ele quiser eu faço, é só ele pedir me olhando com aqueles olhos castanhos. – Ela fez uma cara de orgasmo.

- Safada. – Eu joguei um travesseiro na cara dela e começamos a rir.

Quarto mês.

Eu sentia enjoos matinais e acabava ficando sem comer até metade da tarde, o que preocupava até bastante os meninos e Katrine, mas tudo passava. Chandler e eu acabávamos discutindo muito sobre as coisas, mas no final acabávamos resolvendo tudo com pipoca e um filme qualquer. Ele era bom pra mim, mesmo sendo imaturo às vezes. Não podia cobrar muito, nenhum de nós estava preparado para lidar com aquilo tão cedo na vida. Katrine sempre negava que estava ficando com Justin, até que um dia eu vi eles se pegando no quarto dele com a porta encostada. Levei um travesseiro na cara, mas valeu a pena matar a curiosidade.

Quinto mês.

Ultimamente eu sentia cólicas leves no pé da barriga durante o final da madrugada, mas eu não dava muito alarme já que até uma respiração fora da ordem já fazia com que todos ficassem em cima de mim para saber se eu estava bem. Normalmente as dores duravam uma ou duas horas e passavam.

Aquela noite foi diferente.

Me sentei na cama com uma dor realmente insuportável. Respirei fundo e mordi o lábio antes de deitar de lado abraçando um travesseiro. Dez, quinze, trinta minutos passaram e nada da dor amenizar ou passar. Passei as mãos entre as coxas e senti algo molhado. Meu coração acelerou na hora e liguei o abajur. Não era água, era sangue. O  lençol estava encharcado de sangue e meu pijama também.

Levantei da cama e fui até a cama de Katrine.

- Trine... – Sussurrei. – Trine, acorda...

- O que foi, Ally? – Ela me olhou. – Por que você está chorando? – Perguntou. Só então eu percebi que estava soluçando e com o rosto coberto de lágrimas salgadas. Apontei para minha cama e ela se sentou. – Por que tem sangue no lençol? – Ela me olhou de cima abaixo e parou no meio das minhas coxas. – Meu Deus. – Ela pulou da cama e foi correndo até o corredor. – CHANDLER, JUSTIN, SOCORRO.

Eu me sentei na cama e logo os meninos apareceram. Eu estava abraçando minha barriga, chorando alto.

- O que foi com ela? – Chandler perguntou.

- Eu não sei, ela me acordou sangrando. – Katrine dizia. Minha visão estava ficando turva mas eu percebi que ela estava segurando o choro pelo tom de voz.

- Para de perguntar e pega ela Chandler, vamos para o hospital. – Justin disse.

Chandler me pegou no colo e eu coloquei as mãos no pescoço dele. Ele desceu as escadas com cuidado para não me derrubar e me colocou no banco traseiro de um carro. Não sabia qual, já que a Mercedes de Justin não tem banco de trás. Minha cabeça estava no colo de Chandler e ele acariciava meu rosto enquanto Justin dirigia com Katrine ao seu lado.

- Não desiste, Ally, não desiste. – Ele me fazia carinho.

Minha visão escureceu completamente.

Chandler’s POV

Allison desmaiou em meu colo alguns minutos antes de chegarmos ao hospital, mas assim que chegamos eu desci e a peguei no colo novamente, correndo para a emergência. A coloquei em uma maca enquanto Katrine chamava algum médico ou enfermeiro. Quando chegaram, colocaram uma máscara de oxigênio em seu rosto e arrastaram a maca para um corredor.

As portas do corredor fecharam e eu sentei na cadeira, passando a mão no rosto e respirando fundo.

Quatro horas depois.

Eu estava parado no mesmo lugar. Meu coração doía, parecia que ia quebrar. Era estranho o fato que eu estava muito preocupado com Ally, de um jeito que eu nunca me preocupei com ninguém antes. Justin estava sentado ao meu lado com uma das mãos nas minhas costas enquanto Katrine andava em círculos com um copo de papel de café na mão.

Um médico saiu do corredor para onde levaram Katrine e eu levantei rapidamente, indo até ele e sendo seguido pelo meu irmão e pela Katrine.

- Doutor, como ela está? Como a Allison está? – Perguntei e ele parou.

- Allison.... – Ele começou a folhear os prontuários que estavam na prancheta. – Valentine? Allison Valentine? – Katrine assentiu.

- Fala logo doutor, por favor, como ela está? Ela vai ficar bem?



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