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História No Angel - Capítulo 29


Escrita por: Nomdeplume

Notas do Autor


Olá, meus queridos, como estão nesse domingão de frio? Espero que muito bem. Vocês viram que, por milagre, consegui postar mais cedo? Ainda não consegui responder os comentários maravilhosos de vocês, mas estamos quase lá... rs. Bom, quero agradecer a todos que estão lendo, comentando, acompanhando, favoritando e até recomendando. Vocês são os melhores, sempre. Obrigada. Bom, vamos deixar um pouco mais justo, né? Espero que gostem do capítulo. Boa leitura!

Capítulo 30 - Capítulo 29


Ele realmente não parecia nem um pouco feliz enquanto voltávamos para a mansão dos Thorment. Na verdade, seu maxilar estava travado e ele tinha a expressão de um homem que estava indo de encontro ao exército inimigo de peito aberto, quase implorando para receber uma chuva de balas.

Mas a situação não era tão dramática. Eu apenas queria esclarecer tudo com Killian. Eu queria o meu antigo Thor de volta. Já passava da hora, eu o tinha afastado por tempo suficiente para que nós dois sofrêssemos... E Kieran não entendia o motivo de eu ter que fazê-lo e ainda leva-lo para que fizesse o mesmo.

– Isso vai ser terrível. – falou de modo pesaroso ao estacionar afrente da grande casa. – Ele não vai ficar feliz sequer em me ver. Não acho que eu consiga conversar com ele, realmente. – o olhei levemente torto. – Não me olhe assim, Mack, essa nossa briga se prolonga há anos. Por que ele me ouviria agora? Não prefere voltar para casa?

– E não vai nem ao menos tentar? – eu perguntei, alarmada.

– Eu vim para cá para tentar. – ele rebateu. – Não tive muito sucesso, claro. – a sua pontada de humor era irônico. Eu arqueei a minha sobrancelha para ele, o fazendo rir enquanto passava o dedo por elas para suavizá-la. – Já entendi. É importante para você e eu farei o meu melhor. Mas nem sempre o meu melhor é o suficiente.

– É o suficiente para você, Kieran? – eu perguntei. Ele pareceu pensar naquilo por uns segundos antes de anuir com a cabeça. – Então, é o bastante. Tente.

Ele anuiu com a cabeça, pouco antes de desligar o carro e descer, dando a volta e abrindo a porta para mim. Agarrei a sua mão e praticamente o conduzi para a grande casa, sendo que ele parecia relutante o suficiente. O sábado estava quente e os meus ânimos estavam inquietos. Eu estava ansiosa por aquilo.

Quando entramos, encontramos, logo, Meredith. Ela assobiava uma música da década de oitenta que, às vezes, ela colocava para tocar no rádio, fazendo-me quase decorar a sua letra. Ela estava na sala de jantar, de costas para nós, colocando algumas rosas que tinham vindo do jardim no vaso grande de vidro sobre a mesa. Ela tinha uma pequena tesoura em mãos, podando o que era dela sobressalente, deixando-a perfeita como desejava, sendo para lá de perfeccionista.

Kieran raspou a garganta ligeiramente, chamando a atenção da mulher pouco depois de eu cutucar as suas costelas com o meu cotovelo em um movimento quase delicado, trazendo a tona em seu rosto um ligeiro rolar de olhos que quase me fez rir. A mulher nos olhou por uns segundos e abriu um enorme sorriso de ponta a ponta, como ela sabia bem fazer. E então, veio em nossa direção, envolvendo a nós dois em um abraço quente e carinhoso. Era bom. Eu sentia falta de pessoas como ela na minha vida o tempo todo.

– Meus meninos! – saudou entusiasmada. – Estava com saudades, menininha. – ela se separou de nós, olhando-me com sinceridade. – E vejo que Kieran também, não é, querido? Ele foi te buscar?

– Foi mais ou menos isso, Me. – eu sorri para ela. – Eu também senti a sua falta. – rebati com sinceridade.

– E ninguém sente minha falta? Isso é frustrante... – Kieran grunhiu, fazendo a mulher rir. – Mas bem, não querendo cortar nosso momento “amor”, mas precisamos falar com Killian, Me. Ele está por aqui? – Kieran foi direto.

– Precisam falar com... – ela começou e os seus olhos caíram sobre mim por um minuto. – Você está bem, Mackenzie? – preocupação tingia sua voz. Eu, de fato, pude responder com franqueza.

– Ótima, Me. – respondi. – Só preciso fazer algo que deveria ter feito há algum tempo. – pude presumir que Kieran rolava os olhos e quando olhei para ele, ele estava mesmo. – Nós dois precisamos.

– Bem, ele se enfurnou naquele escritório e não saiu nem para tomar o café da manhã. – ela reclamou. Odiava que não nos alimentássemos direito.

– Certo. Obrigada, Me. – eu beijei a sua bochecha.

– Vocês vão almoçar aqui, não? – eu concordei com a cabeça antes que Kieran pudesse negar. Bem, se aquilo não desse certo, o almoço em família seria caótico. Mas bem, não dizem que a esperança é a última a morrer?

Nós deixamos uma Meredith ainda mais animada para trás, ainda arrumando as coisas ao seu jeito. Ela estava feliz por nos ter todos ali. Como uma família que se reunia, enfim. Eu me deixei sorrir com o pensamento. Éramos mesmo uma família, no final das contas. E famílias tinham o amor acima de tudo, mesmo com os seus desentendimentos, mesmo não concordando com tudo. Deveria ser assim, ao menos, assim como deveríamos ser uma família. E eu cavaria até o fundo daqueles irmãos para que eu encontrasse o perdão neles, porque, mais do que todos, eles eram um do outro. Eram irmãos, afinal. E eu apostava que, assim sendo, jamais poderiam se odiar, mesmo alegando aquilo.

Ao chegar à porta envernizada do escritório, eu bati três vezes ritmadas, o que era uma brincadeira quando éramos crianças. Eu sabia que ele jamais se lembraria, mas eu me sentia nostálgica. Ele gritou um "Já desço para almoçar, Me", sem mesmo abrir a porta. Eu respirei fundo, tomando um pouco de ar e muita coragem. Então, eu abri a porta, sem esperar um convite que eu tinha quase certeza que não viria de qualquer forma. Ele estava sentado na grande e confortável cadeira marrom, com os olhos baixos lendo alguma coisa que parecia ser da empresa.

Ele ergueu os olhos para nós, para os invasores de seu templo. Ao colocar os olhos em mim, ele sorriu, surpreso, levantando-se de sua cadeira e deixando os papéis importantes. Mas ele estancou no mesmo lugar, assim que viu Kieran ocupar o espaço ao meu lado. Então, ele franziu o cenho e os seus lábios voltaram a ser uma linha reta. Ele voltou a se sentar e havia um olhar desafiador para nós dois em seu rosto. Eu me senti tremer um pouco com aquilo e um pouco mais quando Kieran passou a sua mão em minha cintura. Ele estava começando muito mal para quem queria acertar as coisas, o que vi com clareza ao observar o olhar de desapontamento em Killian.

– Então, fizeram as pazes? – tinha uma alta carga de ironia na voz.

– Nós precisamos conversar, Killian. – falei, ignorando o seu intento de começar uma briga. Eu não deveria começar uma se eu tinha vindo extinguir outra, certo?

– Quer a minha benção, Kieran? – também me ignorou, indo pirraçar o irmão, então. – Você nunca a terá, sabe disso, não?

– Chega! – falei, antes que Kieran pudesse responder de modo maldoso como o olhar ferino me indicava que faria. – Kieran, pode me esperar lá fora por um tempo?

– Tem certeza disso? – ele me perguntou e concordei com a cabeça.

– Essa pose de cavaleiro dourado não te caí bem, Kieran. – Killian retrucou a pergunta do irmão. – Como se ela precisasse de você para defendê-la de mim...

– Nós bem sabemos... – Kieran retrucou ironicamente.

– Podemos? – eu perguntei, retórica. Kieran bateu com a cabeça, dando-nos as costas e Killian rolou os olhos.

Quando Kieran saiu do escritório, fechei a porta. Esperava que a reconciliação não fosse tão barulhenta quanto a briga. Eu me dirigi a passos largos e ansiosos até a outra cadeira a sua frente, deixando a mesa me separando de seu olhar julgador que me fazia tremelicar um tanto. Coragem, Mackenzie. Senti o estofado sob meu corpo, sustentando meu peso que parecia ter quadruplicado. Respirei fundo, remexendo nos papéis sobre a sua mesa. Era algo sobre investimentos, o que não chamava o mínimo de minha atenção – assim como acontecia com qualquer leigo.

– Eu vim para acertar as coisas. – comecei, não sabendo outro jeito de o fazer. – Essa nossa briga já durou por muito tempo. – meneou a sua cabeça positivamente. – Somos uma família, no final das contas.

– Aparentemente, você estendeu bastante esse conceito ao trazer Kieran com você, certo? – ele ironizou. – Por que o desculpou?

– Porque eu estava errada. Eu não o quero longe. – ele soltou o ar com força. – Eu não quero nenhum de vocês longe. – ele fixou os olhos em mim, atentos. – Todos nós erramos, Thor. Vocês mentiram para mim e até eu mesma o fiz, mas se há algo sobre o qual não posso mentir é sobre o que sinto por vocês. – a sua expressão tensa se suavizou. – Eu estou cansada de perder pessoas e não vou deixar que meu orgulho faça com que eu perca vocês dois. – ele me olhava, acompanhando tudo o que tinha para dizer, sem me interromper. – Eu amo vocês. Aos dois. – ele fez uma ligeira careta por aquilo incluir Kieran, mas logo se dissipou. – Então, eu perdoo você. Por tudo. – seus olhos se arregalaram um pouquinho. – Não é isso que o amor faz?

– Você me perdoa? – ele perguntou, como se apenas tivesse assimilado aquilo de tudo o que eu tinha falado. Eu concordei com a cabeça. Ele se levantou e veio até mim, erguendo-me de modo delicado da cadeira para um abraço apertado. – Céus, era tudo o que precisava. – ele falou contra o meu cabelo, enquanto me tinha entre seus braços. Eu sorri para ele, mesmo que ele não pudesse ver. E então, senti meus olhos ardendo. A saudade queria se mostrar por minhas lágrimas. – Eu também te amo, meu anjo. – ele suspirou. – Você vai voltar para mim? – a pergunta era tão perigosa como uma resposta errada seria. E eu não queria quebrar nenhum de nossos corações.

– Sim. – falei, pensando muito pouco naquilo. Estava cansada de ficar sozinha. – Passa da hora de voltar para casa.

– Perfeito. – sorriu, se afastando de mim, mas ainda segurando meus ombros. – Essa casa não é a mesma sem você. E nem mesmo eu. – falou, sincero. – Eu jamais seria o mesmo sem você, Mack.

– Você sabe que nem mesmo eu sem você. – eu sorri de volta para ele. – Mas acho que você não é o mesmo há muito tempo, Thor. – ele franziu o cenho para mim. – Perder Kieran também te mudou.

– Perder Kieran... – ele soltou meu ombro. – Você fala como se fosse ruim. – o seu tom era irônico. – Ruim foi tê-lo de volta. – eu ignorei a vontade de rolar os olhos.

– Vocês são irmãos, Thor. E ele também veio acertar as coisas.

– Sua ideia? – ele perguntou e eu dei, ligeiramente, de ombros. – Não é uma das boas, Mackenzie. Isso não vai acontecer.

– Você não pode, ao menos, ouvir, Thor? – ele soltou o ar com força. – Não acha que isso já não durou muito tempo?

– Isso não é da sua alçada, Mack. – ele grasnou.

– Sim, é sim. – rebati. – Eu amo aos dois. E é terrível que se odeiem, que não possam conhecer o que sinto um pelo outro. – precisava esclarecer aquele ponto que me incomodava tanto. – Oras, vocês são irmãos, pelos céus. Isso não incomoda você?

– Fica mais fácil quando eu penso que não tenho um irmão. – ele foi sincero.

– Mas você tem. – rebati. – E ele não é ruim quanto pensa... – seus olhos para mim eram irônicos.

– Você pensa assim porque está apaixonada por ele. Porque o ama.

– Eu estava apaixonada por você também e, mesmo assim, não perdi a clareza de meus pensamentos. Não é uma doença mental, Killian. É apenas um sentimento. – em que ele não parecia gostar ou saber lidar. Era irritante. Por que não podia ouvir?

– Eu sei. – ele suspirou. – Mas não posso desculpá-lo.

– Ouça-o, então. Não pode viver o odiando apenas por não tentar esclarecer isso. – ele me olhou, avaliativo. – Por favor, faça-o por todos nós, Killian. Deixemos o campo de batalhas de uma vez. Nós todos merecemos isso.

Ele pareceu pesar os prós e os contras daquilo, como se em uma balança mental. Ele fechou os olhos por um segundo e deixou, por eles escapar um xingamento baixinho. Eu não sabia quem estava ganhando em sua cabeça, mas eu achava estar torcendo para o time certo, ainda mais com a sua péssima reação. Ele bateu com força em punho sobre a mesa, fazendo-me quase pular para trás. E então, abriu os olhos. Eles não estavam felizes, então, eu tinha certeza que tinha ganhado. E, se eu tinha, a probabilidade de todos nós sairmos ganhando era bem maior do que daquela forma em que as coisas estavam. Tínhamos uma chance e aquilo era ótimo.

– Obrigada, Thor. – eu sorri para ele.

– Faço por você. – decretou. Peguei em sua mão ainda em punho sobre a mesa, afrouxando os dedos e os entrelaçando aos meus. Ele sorriu, ligeiramente com aquilo.

– Só o ouça, certo? – ele meneou positivamente a cabeça.

Eu soltei sua mão e virei meu corpo para a porta, intencionando chamar Kieran para tomar o meu lugar naquela sala, ter aquele momento. Eu estava animada com aquilo, eu esperava que eles pudessem se acertar mesmo. Nós estávamos merecendo paz. Eles estavam merecendo serem irmãos, enfim.

– Mack? – ele me chamou, fazendo com que eu interceptasse meu caminho e virasse o meu corpo para ele.

Ele já estava a passos largos de onde eu me encontrava. Eu não fiquei muito surpresa quando, minutos depois, eu coube novamente em seu abraço confortável e quente, que me levava sempre a um lugar seguro. Nós estávamos com saudade o suficiente para que não se resumisse apenas em um. Eu enlacei a sua cintura de volta enquanto ele me apertava mais contra ele e aspirava contra meu cabelo.

– Isso quer dizer que não há mais chances para nós, certo? – perguntou.

Pensei naquilo. Não havia mais chances para eu e Killian. Aquilo não me parecia tão devastador como eu costumava pensar ser. A verdade era que aquele meu sonho adolescente tinha ficado para trás. Eu ainda o amava, era claro. Sempre amaria Killian Thorment, mas, definitivamente, eu ficaria bem sem aquele “nós”, porque sabia que ainda haveria muitos outros “nós” para nós dois. Sempre haveria.

– Eu sempre vou te amar, Killian. – eu respondi, simplesmente. – Sempre haverá um nós, mas não desse tipo. Você vai ter um filho e eu amo seu irmão. – eu sorri para ele, mesmo que ele não pudesse ver. – Acho que, no final das contas, somos melhores como sempre fomos. Apenas Mackenzie e Killian. Precisamos de algo mais?

Ele pareceu pensar naquilo por uns segundos enquanto ainda me mantinha em seu abraço. Eu também pensei naquilo por aqueles segundos e fiquei feliz ao chegar à satisfatória resposta de que me bastava, de que se houvesse algo como nós dois, já me bastava. Era mais do que eu tinha conseguido ouvir de mim mesma por muito tempo e era revigorante ter, enfim, aquela resposta. Eu estava livre.

– Porque vou ter um filho? – ele perguntou, fazendo-me romper o abraço e o olhar, indagativa. Era por aquilo? Eu não sabia ao certo. Estava feliz por ele estar para ser pai. Era uma parte linda que estava para pertencer ao seu futuro, era uma parte de sua vida que lhe traria enorme felicidade e era tudo o que queria para ele.

– Estou feliz porque você vai ter um filho, Thor. Nós todos vamos amá-lo como deve mesmo ser. – falei sincera. – Você merece isso. Você merece ser muito feliz, Thor.

E aquilo era um fato, afinal, eu o amava e em minha concepção, o amor era aquilo, era querer a felicidade do outro a todo custo. E eu queria, realmente, muito. E eu sabia que aquela criança viria para trazer nada senão felicidade. E estava, de fato, muito ansiosa para aquilo.

– E, com isso, eu espero que siga seu coração. – voltei-me para ele. – É do seu coração se casar com Amber? Ela te fará feliz? – sendo sincera, parecia quase retórico.

– Você sabe que não. – ele suspirou.

– Então não faça isso, Thor. Ache alguém que te faça feliz.

– Já achei alguém. – seus olhos lampejaram nos meus. – E ela ama meu irmão.

Eu pousei a minha mão em seu rosto com carinho. Thor, meu Thor. Ele seria para sempre meu, mesmo que não daquela forma que eu tinha pensado por tanto tempo. Nada era imutável, nem mesmo aquela forma de sentimento que eu nutria por ele. E, com aquilo, ele não tinha enfraquecido. Só tinha se transformado em algo tão ou ainda mais forte quanto o anterior.

– Entendi. – ele bateu com a cabeça, sem que precisasse falar. – Contanto que te tenha por perto... – ele sorriu, mas não parecia ser um sorriso muito feliz. – Tenho certeza que não precisamos de nada mais. – sorri para ele, esticando-me para enlaçar seu pescoço e beijar o seu rosto. – Eu senti sua falta, meu anjo. E ter você por perto já é o bastante para me fazer a pessoa mais feliz do mundo. – eu sorri para ele.

– E eu a sua, Thor. – eu falei em meio a sorrisos.

– Agora vai chamar Kieran, não? – eu meneei a cabeça afirmativamente.

– O ouça, certo? – ele respirou fundo e, por fim, concordou com a cabeça.

Beijei seu rosto mais uma vez e me virei para sair da sala. Eu encontrei Kieran sentado no chão perto da porta de forma desconfortável. Ele estivera ouvindo a nossa conversa. Ri com aquilo, lembrando-me do acontecido com Killian no hospital. Aquilo era tão Thorment... Ele parecia distraído em um mundo de pensamentos, porém.

– Pronto? – eu perguntei quando ele colocou os olhos em mim, sorrindo.

– Eu nunca vou estar pronto. – ele falou, dramatizando tudo. Rolei meus olhos. – Mas vamos tentar, certo? – ele não parecia muito certo daquilo.

– É tudo o que mais espero de você. – eu ofereci a minha mão a ele para que levantasse. Ele a tomou entre a sua, mas se apoiou no chão para fazê-lo. Como se eu fosse frágil o suficiente para que quebrasse.

– Certo. Deseje-me boa sorte. – eu desejei a ele com um sorriso, mesmo que eu pudesse apostar que tudo daria certo. O dia estava ao nosso favor. Ou era mesmo apenas o meu otimismo falando. Fosse o que fosse, eu estava dando ouvidos.

– Kieran? – eu chamei quando ele abriu a porta do escritório, o fazendo olhar para mim. – Eu amo você. Muito.

– É, mostrar que eu tenho sorte é bem melhor que desejar. – ele sorriu. – Aliás, eu também te amo, ruivinha.

E entrou, fechando a porta atrás de si. Parecia promissor. Eu esperava que tudo desse certo. Precisava dar. Por todos nós. Todos merecíamos deixar o campo de guerra para trás. Já tínhamos visto que ninguém sairia ganhando daquilo. Ninguém nunca saia e não queria perde-los por mais uma vez. Nem para aquilo, nem para nada mais.

Não, eu os tinha tido de volta. Não iria perdê-los. De jeito nenhum.


Notas Finais


E então, o que acharam? Está um pouco mais justo? Enfim, essa reconciliação, hem? Um coro de aleluia para a Mack! E será que Killian e Kieran vão se perdoar? Preparados para saber de onde vem essa mágoa toda?
Bom, espero que tenham gostado. Sinto muito por não ter respondido os comentários maravilhosos de vocês ainda, mas prometo que os responderei com o maior carinho do mundo ainda hoje *-* Beijos, obrigada por tudo e até domingo que vem :*


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