1. Spirit Fanfics >
  2. No choices - Imagine Kim TaeHyung >
  3. Hacker

História No choices - Imagine Kim TaeHyung - Hacker


Escrita por: TwinArmy

Notas do Autor


Boa noite pessoal! Espero que estejam bem.
Peço desculpas pelo o sumiço XD

Segue mais um capitulo e espero que gostem!
Boa leitura a todos vocês!

Beijos :***

PS: Gente, minha irmã mais velha é escritora aqui no spirit também. Ela já possui algumas histórias e voltou recentemente com outra. Deem uma olhadinha, juro que não vão se arrepender! É ela quem me inspira e é mil vezes melhor do que eu, sério! *---*

https://www.spiritfanfiction.com/historia/darkout--imagine-j-hope-19375373

Capítulo 29 - Hacker


Fanfic / Fanfiction No choices - Imagine Kim TaeHyung - Hacker

 

Ayame sempre gostou das coisas certas, embora tivesse mentido muitas vezes para os seus pais sobre aonde iria, o que faria, preferia deixar as coisas ‘certas’. Estava disposta a contar para os seus pais que ela e Taehyung estavam apaixonados, contar que aquele acordo não existia mais. Estava preocupada com a reação deles, não sabia o porquê, já que foram eles que planejaram aquele casamento.

-Senhorita Ayame, o remédio que me pediu para comprar está no balcão. - Yona falou.

-Obrigada. - A garota sorriu agradecida.

Ayame foi até o balcão e pegou um dos comprimidos, o levou na boca e tomou um copo de água em cima.

-Não estão querendo ter um filho? - Yona perguntou repentinamente e Aya tossiu algumas vezes.

Sentiu o rosto arder e encarou a mulher sorrindo. Óbvio que Yona perguntaria alguma coisa do tipo, já que pediu para ela comprar anticoncepcional.

-Somos jovens ainda Yona. - Respondeu gentilmente. - Quem sabe mais pra frente.

Ayame não fazia ideia do que Taehyung pensava sobre isso, mas precisava responder algo plausível para Yona não estranhar seu comportamento.

-Entendi. - A mulher sorriu. - Tive meu primeiro filho com a sua idade.

A garota a encarou confusa.

-Pensei que tivesse somente uma filha de quatorze anos. - Ayame falou.

-No momento somos só nós duas. Ele é filho do meu primeiro marido, os dois se mudaram para o Japão há dez anos. - Respondeu.

Ayame realmente fora pega de surpresa, sequer imaginou que Yona havia se casado duas vezes e que tivesse mais um filho. Mas decidiu esquecer aquele assunto.

-Deve sentir falta dele. - Sorriu guardando o remédio na bolsa.

-Muita! - Yona exclamou.

Logo ouviram os passos de Taehyung descendo a escada, Aya apenas sorriu para a mulher ao lado e saiu da cozinha. Taehyung estava colocando seu relógio no pulso ao lado da mesa de centro da sala.

-Já está pronto? - Perguntou.

-Estou, vamos? - Ele a encarou.

Taehyung esticou sua mão na direção dela e a mesma a pegou rapidamente. Ambos saíram da casa e minutos depois já seguiam de carro na avenida. O tempo estava limpíssimo, nenhum vestígio de que choveria e Ayame já estava sentindo falta do frio.

Logo chegaram ao prédio Kim e entraram no elevador. Assim que porta se fechou, Ayame sentiu Taehyung pegar em sua mão e puxa-la para perto dele. O garoto entrelaçou seus dedos atrás da cintura dela e Aya apoiou as mãos no peito dele.

-Vai me buscar hoje? - Ela perguntou.

-Quer que eu vá? - Ele selou a testa dela.

Ela assentiu com a cabeça e levantou os pés para beija-lo, foi um beijo doce e calmo. A porta do elevador abriu e ela saiu primeiro. Quando estava chegando à sala do departamento principal, sentiu seu celular vibrar, o nome do seu pai piscava na tela.

-Oi pai. - Atendeu.

“Filha, teria como vir almoçar comigo hoje?” - Seu pai foi direto ao ponto.

-Na empresa? - Perguntou.

“Não, em casa.” - O homem respondeu.

-Tudo bem. - Ela suspirou e desligou o telefone.

Se iria para casa com certeza veria sua mãe. Arrumou sua bolsa e entrou, Ume sorriu para ela assim que a viu e Ayame retribuiu da mesma forma.

-Bom dia. - Falou.

Se arrumou em sua mesa e começou o seu serviço, o dia passou rápido e quando Ayame deu por si, já era a hora do almoço.

-Jimin disse que está vindo... - Ume se aproximou com o celular na mão.

Ayame sorriu e ficou em pé.

-Que bom, eu não vou poder almoçar aqui. - Falou. - Fala para ele que eu mandei um oi.

Ume sorriu e Ayame saiu da sala, entrou no elevador e logo no andar de baixo ele parou e para a infelicidade dela, Lola entrou. A garota revirou os olhos e parou ao lado dela.

-Sinto muito pelo o que houve. - Lola falou encarando as unhas.

Ayame suspirou e olhou para ela.

-Está falando da mentira que a mídia inventou? - Perguntou.

Lola respirou fundo e encarou a garota também.

-Como tem tanta certeza de que era tudo mentira? - Perguntou na intenção de provoca-la.

Ayame sorriu soprado.

-Pode ter certeza, eu tenho. - Falou e saiu andando quando a porta abriu.

Ayame colocou suas mãos nos bolsos do casaco e seguiu rumo a porta de vidro. Lola estava ficando cada vez pior, qual era o problema dela? Yuta abriu a porta para ela.

-Me leve até em casa Yuta. - Falou.

O homem sorriu e apenas balançou a cabeça confirmando. Ayame encostou sua cabeça no vidro e ficou encarando o movimento. Yuta estacionou o carro em frente da casa e a menina respirou fundo, não tinha boas lembranças daquela casa.

-Eu não vou demorar Yuta. - Ela falou.

-Não se importe com isso senhorita. - Ele falou.

Ayame fechou a porta e olhou para ele pelo vidro.

-É sério, se quiser deixar o carro ligado eu não me importo. - Ela falou e o homem sorriu.

Ayame virou o seu corpo e entrou, seu pai estava sentado no sofá e lia um jornal. A menina bateu a porta e isso chamou a atenção dele.

-Querida. - Jonhyun exclamou ficando em pé.

Ela se aproximou olhando em volta, eles tinham mudado um pouco os moveis de lugar. Se aproximou do homem e foi surpreendida por um abraço.

-Que bom que veio. - Ele falou.

-Pai, precisa ser rápido. - Ela falou. - Estou no meu horário de serviço.

Jonhyun pegou na mão de Ayame e a puxou para o sofá. Ela se arrumou ali e encarou o pai.

-Eu queria me desculpar por aquele dia. - Ele falou sentando na frente dela.

A garota se arrumou no sofá e suspirou, claro que ele estava falando sobre o dia da reunião. Ainda queria saber sobre os quinze milhões.

-Tudo bem pai. - Ela falou.

-Eu queira que ficasse longe desses assuntos. - Ele continuou falando. - Não precisa perder o seu tempo...

Ayame respirou fundo e ficou em pé.

-Pai. - Ela exclamou. - Eu estava na reunião como funcionária e agora trabalho com isso, por que eu deveria...

-Querida. - Ele a cortou. - É sério...

Quando ele foi continuar falando Sakura entrou na sala e os dois olharam para ela ao mesmo tempo.

-Não sabia que estava aqui. - A mulher falou.

-Oi mãe. - Ela falou.

Sakura caminhou até eles e sentou no sofá a onde seu pai estava sentado antes.

-Do que estão falando? - A mulher perguntou.

-Dos quinze milhões que surgiram do nada. - Ayame respondeu encarando o pai.

Jonhyun fechou seus olhos e suspirou, aquilo ainda estava muito estranho para Ayame e ela queria saber da onde tiraram aquele dinheiro se estavam falindo.

-Isso não lhe interessa Ayame. - Sakura ficou em pé rapidamente. - Não se intrometa nos assuntos da empresa.

-Nós estávamos falindo, não foi por isso que me forçaram a casar? - Ela exclamou.

Sakura sorriu soprado e se aproximou da menina.

-Vai voltar nesse assunto agora? - Perguntou.

-Não, não vou. - Ayame rebateu. - Não vou porque eu amo o fato de estar casada.

Jonhyun e Sakura arregalaram seus olhos minimamente e encararam a garota. Ayame arrumou sua bolsa nos ombros.

-O que quis dizer com isso? - Seu pai perguntou. - Gosta de estar longe da gente, é isso?

Ayame negou com a cabeça.

-Não é isso. - Ela respondeu. - Eu me apaixonei por ele, eu amo o Taehyung agora.

Sakura sorriu soprado e cruzou seus braços, já o seu pai ficou paralisado encarando a sua filha.

-Está brincando?- Ele perguntou.

-Não estou, por que brincaria com isso?- Ayame perguntou.

O homem respirou fundo e começou andar de um lado para o outro. Por que ele estava agindo daquela forma? Não foram eles que a forçaram se casar, agora que estava determinada a ficar com ele, seu pai agia assim?

-Para com isso Ayame. - Sakura exclamou. - Em um ano estará se divorciando.

Ayame arregalou seus olhos e se afastou.

-Eu desisti desse acordo. - Ela falou. - Não vamos mais nos divorciar.

Jonhyun parou de andar e encarou a menina nervoso.

- Pare de dizer essas bobagens. - Falou se aproximando dela. - Vai se divorciar em um ano, temos outros planos para você.

Ayame arregalou os olhos minimamente e se afastou dele, o que ele quis dizer com isso? Por que estavam agindo assim? Deveriam estar felizes, como o Senhor Kim.

- Por que estão agindo dessa forma? - Ela perguntou. - Não queriam que se eu me casasse e agora querem que eu me separe?

-Temos um acordo Ayame. - Sakura exclamou.

-Não! - Ela gritou. - EU tinha um acordo com vocês e agora estou desfazendo.

Ela virou o seu corpo e saiu andando.

-Ayame! - Ouviu o seu pai gritar seu nome.

A garota o ignorou e correu em direção ao carro, o que foi que aconteceu ali dentro? Tinham outros planos para ela? Ela era o quê para eles? Uma peça do tabuleiro do jogo deles? Bateu a porta do carro e Yuta saiu. Sentia seus olhos arderem, por que eles estavam fazendo isso? Ela nunca esteve tão feliz, amava Taehyung e jamais deixaria os dois fazerem o que bem entenderem com a vida dela.

 

...

 

-Errado. - Taehyung exclamou. - Isso está tudo errado.

O garoto a sua frente se encolheu e olhou para o chão, tinha acabado de estregar um relatório na mão de Taehyung e o mesmo parecia furioso com os erros.

-Me desculpe Senhor, eu entrei ontem e sou meio novo nisso. - Falou.

Taehyung levantou sua cabeça e encarou o menino, parecia ter mais ou menos uns vinte anos.

-E por que você ficou encarregado de me fazer o relatório do dia? - Ele perguntou.

O garoto abaixou sua cabeça e respirou fundo.

-Sua esposa... - Raspou a garganta. - Quero dizer, a senhorita Kim cuida disso e como ela ainda não voltou do almoço, eu cuidei dessa parte, os outros estão cheios de trabalhos.

Taehyung levantou uma sobrancelha, já era quase três horas da tarde, onde Ayame teria ido? O garoto suspirou e esticou a folha para ele.

- Refaça isso e me entregue ainda hoje. - Falou. - Agora saia.

O menino pegou a folha da mão dele e saiu praticamente correndo. Taehyung pegou o seu celular e lembrou que não tinha o número de Ayame, ainda lembrava-se do dia que os dois decidiram que não iriam precisar ligar um para o outro. Procurou o número do Yuta e esperou o homem atender.

“Se-senhor Kim.” - Ele atendeu nervoso, afinal, essa era a primeira vez de Taehyung ligando para o seu motorista.

-Sabe onde está a Ayame?- Ele perguntou.

“Sim, ela foi para a casa dos pais na hora do almoço e me pediu para deixa-la em uma praça quando saímos de lá.” - Ele respondeu.

Taehyung ficou em pé.

-Fala para mim que está com ela Yuta. - Falou.

O homem soluçou do outro lado da linha e Taehyung fechou seus olhos, ele não estava. Sabia que nada de bom acontecia quando Ayame conversava com os seus pais.

“Desculpe-me senhor, ela me dispensou.” - Yuta falou arrependido do outro lado.

- Me mande o endereço da onde a deixou. - Taehyung falou e desligou o telefone.

“Eu gosto de andar para esfriar a cabeça Ela dissera uma vez a ele e quando isso aconteceu ela estava nervosa com a aparição de Lola. Taehyung pegou o seu casaco e saiu da sala.

-Kang não tenho horário para voltar, se surgir alguma coisa, agende para amanhã. - Ele falou caminhado em direção ao elevador.

-Sim senhor. - Ela falou.

Taehyung desceu e caminhou direto para o seu carro. Entrou e partiu, olhou o endereço no celular e seguiu direto para a praça. Estacionou o carro e desceu, Ayame estava sentada em um dos bancos e segurava um sorvete em sua mão.

-Ayame. - Ele a chamou.

A garota pulou no lugar e derrubou seu sorvete no chão e virou o corpo. Taehyung colocou suas mãos no bolso da calça e parou de andar. Ela levantou rapidamente e caminhou até ele.

-O que está fazendo aqui? - Aya perguntou.

Taehyung olhou para o lado e suspirou.

-Por que está aqui Ayame?- Ele perguntou.

Ela olhou para o seu celular e arregalou os olhos.

-Meu deus. - Exclamou. - Meu deus Tae, perdi a hora.

Ele virou o seu rosto e olhou para ela, seus olhos estavam levemente inchados e vermelhos. Ela estava chorando e ele odiou aquilo, levou a mão no pulso dela e a puxou para mais perto.

-Me passe o seu número. - Ele falou.

Ayame arregalou os olhos minimamente e sorriu.

-Eu pensei nisso muitas vezes, eu também quero o seu número. - Ela falou levando a mão no peito dele.

Taehyung levou a mão na cintura dela e aproximou o corpo dele ao dela.

-Tudo bem? - Perguntou.

-Uhum. - Ela respondeu encostando a testa no peito dele.

Ele sabia que alguma coisa tinha acontecido, seus pais eram muitos complicados e ele também sabia disso. Passou seus dedos entre os fios do cabelo dela.

-Não precisa ir para a empresa, eu vou dizer a eles que você está cuidando de algumas coisas para mim. - Ele falou.

-Obrigada. - Sorriu. - Tem como me deixar em casa?- Ela perguntou.

-Tem. - Ele respondeu e pegou na mão dela.

Caminharam em direção ao carro e saiu, Ayame pegou a mão dele entrelaçou seus dedos nos delas. Isso virou um costume, sempre que estavam dentro do carro, ela pegava na mão dele e Taehyung passou a gostar desse gesto.

Estacionou seu carro em frente a casa deles.

-Obrigada. - Ela falou olhando para ele.

-Quando for caminhar, me avise. - Ele falou olhando para frente.

Ayame sorriu e virou o rosto dele na direção dela, inclinou seu corpo para o lado e o beijou. Taehyung fechou seus olhos e correspondeu o toque dela, levou sua mão na nuca de Ayame e deixou a garota beija-lo como queria.

-Ainda vai me buscar hoje?- Ela perguntou nos lábios dele.

-Vou. - Ele respondeu selando o rosto dela.

Ayame arrumou a franja dele e desceu, Taehyung esperou ela entrar e voltou para a empresa. Entregou as chaves nas mãos do manobrista e entrou, subiu direto para a sua sala e Kang veio em sua direção.

- Senhor, um homem ligou umas quatro vezes para você. - Ela falou.

-Que homem? - Ele perguntou entrando em sua sala.

-Ele disse que o nome dele era Namjoon. - Ela respondeu.

Taehyung pegou seu celular da mesa e começou a procurar pelo o número dele, Namjoon com certeza descobriu alguma coisa sobre aquele homem que eles viram na foto.

-Kang, avise o departamento pessoal que Ayame está resolvendo um assunto para mim e que não vai voltar hoje. - Ele falou discando o número de Namjoon.

-Sim senhor. - Ela falou e saiu da sala.

Taehyung encostou na mesa e levou o seu celular na orelha. Esperou Namjoon atender e respirou fundo quando o ouviu do outro lado.

“Tae, eu estou tentando falar com você o dia inteiro” - Ele exclamou.

-O que aconteceu? - Taehyung perguntou.

“Tem como vir ao meu apartamento essa noite?” - Ele perguntou.

Taehyung enrugou suas sobrancelhas.

-Para quê? - Perguntou.

“Vem ou não?” - Namjoon perguntou sem respondê-lo.

-Eu vou buscar Ayame e depois eu vou, me mande o endereço. - Ele respondeu.

“Ótimo.” - Nam falou e logo desligou.

Taehyung respirou fundo e foi para a sua cadeira, e voltou ao seu trabalho.

 

...

 

Ayame estava deitada na cama desde quando entrou no quarto, estava nervosa e chateada com os seus pais. Ainda não conseguia acreditar que eles disseram que ela iria sim terminar aquele casamento em um ano, não conseguiu contar ao Tae, mas queria.

Virou o seu corpo e encarou o teto, eles disseram que tinham outro plano para ela, o que eles quiseram dizer com isso? Pareciam desesperados em casa-la com Taehyung, Ayame estava suspeitando que o acordo de um ano fosse também um plano nesse casamento.

Quando ela resolveu levantar da cama sentiu seu celular vibrar.

-Alô. - Atendeu.

“Ayame, preciso falar com você.” - Reconheceu a voz da Suly.

Ayame sentou na cama e abraçou o travesseiro de Taehyung.

-O que aconteceu? - Ela perguntou.

“Aya, eu estou saindo com o Kook.” - Ouviu sua amiga falar animada do outro lado da linha.

Ela sorriu com aquilo, ficou feliz por ela, Kook parecia gostar muito de Suly, era uma garota de sorte.

-Finalmente Suly. - Ela falou. - Kook deve estar muito feliz.

Suly sorriu.

“Não estamos em um relacionamento sério, estamos nos dando uma chance sabe.” - Ela falou.

Ayame murchou seus olhos e deitou para trás.

- Sei... - Falou.

As duas ficaram ali mais um pouco conversando e logo Ayame desligou. Desceu para comer alguma coisa antes de ir para a faculdade e sentou no balcão com um lanche. Yona havia saído para fazer compras e ela estava sozinha.

Não conseguia tirar a conversa que tivera com os seus pais. Estava tentando entender do por que eles ainda quererem o divórcio em um ano e aquilo estava dando dor de cabeça. Subiu para o seu quarto e tomou um banho, se arrumou para a faculdade e saiu. Yuta estacionou em frente ao prédio e ela desceu.

Entrou na sala e viu Nick com a cabeça deitada em cima da mesa.

-Oi Nick. - Ela falou se arrumando na cadeira.

-Oi... - A menina resmungou.

-Que desânimo é esse? - Ayame perguntou arrumando as coisas em cima da mesa.

Nick respirou fundo e endireitou seu corpo, seu cabelo estava trançado ao lado e seus olhos inchados pelo sono.

-Eu e Jin passando a tarde toda assistindo, estou morrendo de sono. - Ela falou bocejando.

Ayame sorriu.

-Passaram a tarde toda juntos?- Aya perguntou.

-Sim, ele foi em casa do nada e acabamos assistindo. - Ela respondeu.

As duas voltaram suas atenções para o professor quando o mesmo entrou a sala, e dessa vez as aulas passaram bem rápido. Quando o sinal bateu, Ayame arrumou suas coisas em sua bolsa e saiu com a Nick.

-Antes que eu me esqueça. - Nick falou. - Falei com a minha mãe, ela está sabendo que você e Suly irão comer com a gente no final de semana.

Ayame sorriu e olhou para ela. O encontro não havia dado certo quando marcaram e estava torcendo para que agora desse.

-Eu já tinha me esquecido disso. - Falou. - Agora fiquei ansiosa.

Nick sorriu com o animo de Ayame.

-Não se esqueça de chamar a Suly. - Falou.

Ayame concordou com a cabeça e as duas saíram. Aya viu Taehyung encostado no carro, acenou para Nick e caminhou na direção dele. Quando se aproximou, passou seu braço pelo o pescoço dele e o abraçou, Taehyung contornou a cintura dela e correspondeu o gesto.

-Saiu agora? - Ela perguntou.

-Uhum. - Ele respondeu.

Ela se separou dele e o beijou, Taehyung correspondeu na mesma hora. Não iria deixar os seus pais destruírem isso, aprofundou o beijo e levou sua mão no rosto dele. Taehyung apertou seus braços em volta dela e acompanhou o beijo no ritmo que ela ditava.

-Vamos. - Ele falou passando a mão o rosto dela.

Ayame sorriu e entrou no carro, Taehyung entrou do outro lado e sentou. Deu partida e saiu, Ela respirou fundo e olhou para ele.

-Tae. - Ela o chamou e ele permaneceu em silêncio então ela continuou. - Contei aos meus pais sobre nós.

Taehyung trocou a marcha do carro e olhou para ela.

-Ayame...

-Eu sei o que está pensando. - Ela o cortou sorrido. - Do jeito que me encontrou na praça, já deve ter imaginado que nada deu certo.

Taehyung respirou fundo e levou sua mão na perna dela, Ayame entrelaçou seus dedos nos dele rapidamente.

-Eu não me importo com o que eles pensam. - Ele falou.

Ayame sorriu e colocou sua outra mão em cima da dele e apertou.

-Eu também não, mas deveria saber que eles querem que eu continue com o acordo de um ano. - Ela falou.

Taehyung olhou para ela e pisou no freio, se Ayame não estivesse com o cinto teria batido sua cabeça no painel.

-O que? - Ele perguntou.

A garota virou o seu corpo e olhou para ele.

-Eles disseram que tem planos para mim, coisas assim. - Suspirou. - Eu pensei que esse acordo era meu, mas parece que foi tudo combinado.

-O que quer dizer com isso? - Ele perguntou.

-Eu acho que eles tinham em mente que eu me divorciaria de você e fizeram esse acordo sabendo que eu iria aceitar. - Ela respondeu. - Eu não queria na época e aceitei sem ao menos conversar direito.

Taehyung suspirou e olhou para a avenida.

-Ayame...

-Nada vai mudar. - Ela o cortou se aproximando dele. - Nada vai mudar, eu não quero mais isso para mim, eles tentam me controlar e eu não vou mais permitir isso, por isso eu estou disposta a me distanciar até eles entenderem que eu não sou mais uma criança e posso fazer as minhas própria escolhas.

Taehyung olhou para ela e puxou o seu braço, Ayame levantou do banco e sentou no colo dele, contornou o pescoço dele com seus braços.

-Eu estou falando sério. - Ela falou e o beijou.

Taehyung passou seu braço pela cintura dela e a correspondeu, Ayame amava estar com ele, era o seu lugar favorito agora e nada iria tira-la dali. Aprofundou o beijo invadindo a boca dele com sua língua, Taehyung levou sua mão no cabelo dela e seguiu o seu ritmo novamente.

-Eu vou falar com o meu pai. - Ele falou quando os dois se separaram para respirar.

-O que?- Ela perguntou mordendo o lábio inferior dele.

-Sobre o contrato de um ano. - Ele respondeu. - Eu vou procurar saber mais sobre isso, acredito que tenha sido o seu pai que deu essa ideia a ele.

Ayame apenas concordou com a cabeça e o beijou novamente, movia seus lábios sobre o dele e aquilo a levava a loucura, amava tudo aquilo.

-Me deixe aqui. - Ela falou se arrumado. - Pode dirigir.

Taehyung sorriu e ligou o carro, o caminhou foi em silêncio, Ayame apoiou sua cabeça no ombro dele e fechou os olhos. Logo ele estacionou o carro em frente a casa e ela levantou a cabeça.

-Não vai entrar? - Perguntou.

-Preciso resolver uma coisa com um amigo. - Ele falou.

-Tudo bem. - Ela sorriu e beijou os lábios dele rapidamente.

Saiu do colo dele e quando foi descer ela o sentiu segurar o seu pulso. Ayame virou o seu rosto e olhou para ele.

-Se quiser eu posso resolver isso amanhã. - Ele falou.

Ayame sorriu e balançou a cabeça.

- Pode ir. - Falou. - Vou te esperar.

O beijou novamente e desceu, arrumou sua bolsa nos ombros e entrou. Estava aliviada de ter falado com ele e iria seguir em frente com ou sem o apoio dos seus pais.

...

 

Assim que Taehyung voltou para a avenida pegou o seu celular e discou o número do seu pai. Não estava acreditando no que Ayame contou, não conseguiu dizer nada a ela, mas queria ter dito que não iria deixar ninguém terminar com o que eles acabaram de começar.

“Oi filho.” - Seu pai atendeu.

Taehyung suspirou e levou o celular no ouvido enquanto dirigia com a outra mão.

-Pai, precisamos conversar. - Ele falou. - Quero que vá a empresa amanhã.

“Aconteceu alguma coisa?” - Ele perguntou.

-Sim, aconteceu. - Ele respondeu. - Venha para a empresa amanhã.

O homem apenas concordou e ele desligou. Colocou o endereço do Namjoon no GPS e seguiu rumo a casa dele, estacionou em frente ao prédio e subiu. Assim que chegou em frente a porta, bateu. Namjoom abriu e sorriu quando o viu.

-Eu estava te esperando. - Falou. - Entra.

Taehyung respirou fundo e entrou, passou pela porta e viu um garoto sentado na mesa do Namjoon com um notebook na frente.

-Esse é o meu sobrinho. - Namjoon falou. - Filho da minha irmã.

O garoto levantou o rosto, usava um óculos enorme e tinha aparelho em seus dentes.

-Por que tem uma criança na sua mesa Namjoon? - Taehyung perguntou.

Não deixou de notar que aquela mesa era a sua de trabalho, pelo o computador e as folhas em volta. O garoto levantou seu rosto indignado e arrumou os seus óculos.

-Eu não sou uma criança, já tenho quatorze anos e sou muito mais inteligente que o tio Namjoon. - Falou.

Namjoon sorriu nervoso e deu um tapa na cabeça do garoto que fez uma careta de dor.

-A parte do inteligente é verdade Tae. - Namjoon falou. - Esse garoto é um hacker, ele mexe em tudo que você pensar.

Taehyung encarou o menino e encostou-se à parede com suas mãos nos bolsos.

-E ele descobriu alguma coisa? - Perguntou.

O menino sorriu e afirmou com a cabeça.

-Eu posso descobrir o que você quiser. - Falou com um olhar maligno. - Eu posso descobrir senhas, eu posso hackear o celular da sua namorada se quiser ver as mensagens dela, eu posso roubar o seu pai para você...

Namjoon fechou os seus olhos e deu outro tapa na cabeça do garoto.

-Pare de se exibir Kim Jogun. - Exclamou. - Apenas responda a pergunta dele.

O garoto fez um bico e encarou Taehyung que permanecia quieto que não deixou de prestar atenção no que o menino disse e admitia estar surpreso pelas habilidades dele.

-Me desculpa. - O menino resmungou. - Vai que ele me contrata, tenho que me apresentar devidamente.

-Você nem terminou a escola garoto. - Namjoon exclamou. - Mesmo não precisando. - Revirou seus olhos.

De fato, se esse menino era capaz de tudo isso já dominava as matérias de olhos fechados.

-Tudo bem, chega de enrolação. - O garoto falou se arrumando na cadeira.

Namjoon olhou para o sobrinho indignado e revirou os olhos, quem estava enrolando ali era ele. Taehyung se aproximou da mesa e encarou a tela do notebook que Jogun mexia.

-Eu pesquisei o rosto do homem que aparece nas fotos, eu consegui uma que aparece claramente, e parece que ele vem mudando de identidade todo ano. - O menino falou digitando alguma coisa. - Mas agora ele se chama Max, nome estrangeiro, não sei por que, mas ele é esperto, eu jamais pensaria em procurar um nome estrangeiro, mas eu sou mais esperto que ele e procurei.

Namjoon cruzou seus braços e revirou os olhos, o garoto estava claramente tentando se exibir para Taehyung ali em pé.

-Só Max? - Taehyung perguntou abaixando ao lado da cadeira do menino.

-Não. - Jogun respondeu. - Max Wiliam, totalmente americano. - Sorriu.

Taehyung encarou o notebook e viu o rosto do rapaz, ele tinha uma cicatriz nos olhos e era oriental.

-Sabe onde ele mora, alguma coisa assim? - Namjoon abaixou do outro lado.

O menino voltou a digitar e encontrou um endereço.

-Não sei onde ele mora, mas sei onde ele trabalha. - Respondeu cruzando os seus braços.

Taehyung encarou o lugar e viu que era uma boate, não conhecia aquele lugar. Estava sendo mais fácil do que esperava.

-Ele é barmen. - Jogun respondeu bocejando. - E ele tem vinte e oito anos, não achei nada relacionado à família dele caso queiram fazer alguém de refém, desistam dessa ideia.

Taehyung fechou seus olhos e suspirou, virou o seu rosto e encarou Namjoon do outro lado da cadeira.

-O que vem ensinando para o seu sobrinho?- Perguntou.

Namjoon balançou sua cabeça e respirou fundo.

-Juro que não sei. - Ele falou. - Esse garoto vai preso assim que atingir a maior idade.

Jogun sorriu e levou sua mão na cabeça do tio.

-Isso foi uma ameaça?- Perguntou. - Eu conto para a minha mãe que você me usa para o seu serviço.

Namjoon sorriu e bateu na mão do menino.

-Ela nos mata se abrir essa boca. - Falou.

Jogun sorriu e olhou para Taehyung ao lado.

-Quer que eu Hackeio o celular da sua namorada?- Perguntou.

Namjoon ficou em pé e puxou a orelha do garoto.

-Ele é casado moleque. - Exclamou. - Por que ele iria querer isso?

Taehyung respirou fundo e se endireitou também, era só ir ao local de trabalho desse homem e descobrir o que ele fazia fora da empresa todas as vezes que Hyuk saia.

-Ai. - Jogun reclamou. - Me solta.

Quando Namjoon foi puxar a outra orelha ouviram a campainha tocar. Jogun abraçou o tio na mesma hora e começou a resmungar.

-Eu não quero ir embora tio. - Falou.

Provavelmente seria a mãe do garoto, irmã de Namjoon, havia deixado claro que pegaria o filho perto das onze.

-Vai sim. - Namjoon exclamou puxado ele em direção a porta. - E esquece o que fizemos hoje.

Assim que os dois sumiram pelo o corredor, Taehyung caminhou até o sofá e sentou ali, pendeu sua cabeça para trás e respirou fundo. Se esse homem matou o seu irmão, não iria deixar quieto até vê-lo atrás das grades.

-Pronto. - Namjoon voltou e sentou no sofá que ficava na frente de Taehyung. - Esse menino me cansa.

-Ele sempre te ajudou?- Taehyung perguntou o encarando.

Namjoon sorriu e concordou com a cabeça.

-Sim, ele é um gênio apesar de metido. - Respondeu.

Taehyung apoiou seu cotovelo nos joelhos e suspirou.

-Eu vou até essa boate Nam. - Ele falou. - Eu preciso falar com esse cara.

Namjoon sessou seu riso e abaixou a cabeça, eles precisavam seguir com isso, a chance de Hyuk ter sido assassinado era enorme.

-Eu vou com você Tae. - Namjoon falou. - Vamos juntos.

-Se esse cara matou o Hyuk eu vou enlouquecer, precisa me controlar. - Taehyung falou olhando para ele.

Se fosse antes, Taehyung não se importaria de ir parar na cadeia por cometer alguma loucura. Mas agora ele tinha Ayame, e não conseguia mais se imaginar longe dela nem por um dia, queria cuidar e ficar com ela.

-Eu prometo, vamos prendê-lo se fez mesmo isso com Hyuk. - Namjoon falou.

Taehyung suspirou e pendeu sua cabeça para trás novamente, quando pensou em ir embora sentiu seu celular vibrar. Ele levou ao ouvido e atendeu sem ao menos ver o nome.

-Alo.

“Tae...” - Reconheceu a voz de Ayame e adorou ouvi-la pelo o aparelho.

-Oi. - Ele respondeu se endireitando.

“Tae, eu acho que tem alguém aqui dentro.” - Ouviu-a falar um pouco assustada.

Taehyung ficou em pé rapidamente e arregalou os olhos.

-Ayame, onde você está? - Perguntou.

“Estou trancada no banheiro, eu vi alguém na biblioteca.” - Ela respondeu baixo.

-Ayame, fique comigo no telefone. - Ele falou correndo para a porta.

“Eu acho que... Ahhh” - Ela gritou e a ligação caiu.

-AYAME!

 


Notas Finais


É isso!

Espero que tenham gostado!
Comentem o que acharam *---*

Beijos e até o próximo!
:*****


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...