Seria maldade da minha parte fazer aquilo com os dois? Eles são bonzinhos comigo... Mas eu sinto vontade de ser ainda mais mimada. Finalmente a hora do almoço chegou. Não calei a boca um segundo junto com Kai.
— Daddy, será que um de vocês não gostam de homens? — Perguntei encarando o mais velho.
Senti a mão de ChanYeol dentro do meu vestido, Kai disse que todos eram heterossexuais e eu fiquei quieta. Estava com cara de choro, ChanYeol estava apertando minha coxa. Quando terminei de comer fui correndo para o quarto, onde me tranquei e fingir ter ido dormir. De tanto fingir, acabei adormecendo e acordei com algumas risadas. Era noite e chovia forte, desci as escadas e no sofá havia um homem estranho ao lado de Kai. Ele era realmente esquisito, parecia baixinho.
— Daddy... Ta chovendo muito... — Resmunguei esfregando a mão nos olhos.
Aquele homem com cara de criança se levantou, Kai disse para ele ser educado. Ao se aproximar, começou a me observar, até levar a mão até um dos meus seios. Claro que eu não ía deixar, dei um tapa na mão dele e me afastei. O mais velho deu risada e disse que eu era brava, completou dizendo que gostava assim.
— Daddy, quem esse velhote gordo pensa que é? — Perguntei me aproximando de Kai.
— Ele é seu daddy. Esse é KyungSoo, você vai gostar dele. — Kai sussurrou em meu ouvido.
— Mas ele é tarado! — Disse irritada.
— Você vai gostar dele.
O homem me encarava as vezes, durante meia hora ele me encarou, até os outros chegarem. SeHun, Kai, Baek, ChanYeol e Xiumin saíram andando em direção à sala de jogos, fui atrás agarrada na camisa de Kai, já que aquele homem ainda me olhava. Todos eles começaram a beber, a vida estava ficando chata, todo dia um homem diferente aparecia, eles bebiam e passavam a noite delirando. As vezes sinto vontade de ir embora, não é empolgante ficar aqui. Como sempre, eles beberam e dormiram no chão, apenas assaltei a geladeira e fui dormir. No outro dia acordei bem cedinho, apenas SeHun estava de pé. O mais velho estava arrumado e seu perfume era dos melhores, ele se aproximou com uma bandeja cheia de frutas e pães, mandando eu comer.
— Daddy SeHun está bonzinho... Estranho. — Sussurrei para mim mesma.
Depois que comi, SeHun apareceu com uma sacola na mão. O mais velho me entregou e mandou eu abrir.
— Obrigada, Daddy! — Sorri e abracei ele. Era um conjunto lilás.
Fui correndo para o quarto me arrumar, ao vestir a roupa me maquiei, arrumei o cabelo e fui ver ele. Era um macacão jeans lilás e uma blusa branca, sem contar a meia listrada. Talvez eu estivesse realmente bonita.
— Hoje vou te levar no cinema, você pode escolher o filme. — O mais velho sorriu.
— Sério? Vamos logo! — Agarrei ele.
Entrei no carro e me sentei no banco da frente. Ao contrário do carro de Kai, SeHun tinha os vidros filmados, bebidas e cigarros espalhados. Que bagunça... Lá fomos nós, conversando durante o percurso. Ao chegar no cinema, era maior do que eu imaginava. Entrei pulando e sorrindo, fiquei na ponta dos pés para escolher o filme. SeHun estava em frente ao cartaz de um filme chamado Cinquenta Tons de Cinza, ele parecia desanimado quando eu escolhi um desenho. Pelo menos ele comprou pipoca e refrigerante, além de uma coroa de princesa. O daddy era irritante, não largava o celular na sessão de cinema, enquanto eu comia e ria do filme, ele via algo com mulheres peladas.
— Presta atenção no filme! — Exclamei.
— O filme é chato. Quer fazer algo para o daddy? É o seguinte, se ajoelha quietinha em minha frente, abre minha calça e tira meu brinquedo de lá. — A menor sorriu ao ouvir a palavra "brinquedo." — Depois, coloca na boca e faz oque quiser, menos morder.
— Igual os daddys fizeram? — Perguntei sorridente.
— Oque? — SeHun arregalou os olhos.
— Nada, eu vi um vídeo. — Sorri tentando disfarçar.
Antes de SeHun responder olhei en volta, não tinha muita gente perto dr nós. Me ajoelhei como ele mandou, abri o zíper de sua calça bem devagar e tirei de lá seu tal "brinquedo". Era grande e grosso, não imaginava que era tão grande. Parecia até o do daddy ChanYeol. Lambi devagar aquilo, tentando lembrar como Baek fez. Finalmente coloquei na boca. O mais velho segurava meu cabelo e sussurrava para eu fazer direito. Não sabia como fazer, apenas chupava devagar. Todo aquele tamanho dificultava, mas eu estava gostando, mesmo aquilo sendo estranho e um pouquinho nojento. O maior começou a puxar meu cabelo, estava prestes a fazer escândalo quando senti algo quente em minha boca. Quente e viscoso, como danone de morango, mas com um gosto ruim. Cospi tudo no chão, era nojento. Ele pareceu não ter gostado, arrumou suas calças e saiu do cinema comigo. O mais velho me puxava e andava rápido, estava quase chorando. Mesmo não me machucando, aquilo me dava vergonha, não gostava de ser arrastada, muito menos que ele gritasse comigo. O mesmo me enfiou no carro, gritei e ele fechou a porta.
— Você é mesmo uma vadia idiota! — O mais velho gritou dando partida no carro.
— Você colocou aquela meleca nojenta na minha boca! — Gritei e tentei abrir a porta.
— Devia fazer oque eu mando, fazer do meu jeito! — SeHun se manteve à gritar.
— Seu jeito é nojento, velhote! Eu vou contar tudo para o daddy Kai! — Gritei e joguei um copo nele.
— Ah, vai contar para Kai? Porque não conta para ChanYeol ou Baek? Está me escondendo algo? Por acaso eles tiraram o lacre do danoninho de morango? Por acaso dormiu com eles ou viu algo que ninguém mais viu?
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