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História No Feelings - Dance to me


Escrita por: bwelieve

Capítulo 33 - Dance to me



Eu estou do outro lado, está tudo bem, apenas me segure no escuro
Ninguém precisa saber o que fazemos, me chame quando você estiver entediada
Então me chame quando você precisar, e eu serei seu

Better — Khalid

 

Chapter 33 

Dance to me

Dance para mim


Point Of View Savannah Montano 

A noite parecia estar fria, as nuvens ocupavam o céu, e mesmo estando escuro era notável o quanto estava preto o céu. O vento batia forte e a sensação era de arrepiar. 

Durante o caminho no uber, eu e Melanie estávamos num completo silêncio. Talvez fora por causa do cansaço, ou pelo simples fato de não aguentar mais viver dessa maneira. Seria mentira dizer que estou feliz, e que vivo da maneira que imaginava anos atrás, na verdade, eu não imaginava nada disso acontecer e acho que ela pensa o mesmo. 

O clube de hoje seria o “Sunset”, conhecido por ter um teto de vidro e luzes coloridas por toda a parte junto de pole dances. Um dos melhores clubes daqui, eu diria. 

Minha atenção é obtida, quando levo cutucões de Melanie que me encara irritada. 

– Estou falando com você a minutos! Onde está com a cabeça? 

– Desculpa, estava distraída – digo. 

– Não me diga – dá de ombros. 

– O que foi? – pergunto. 

– O cigarro está na sua bolsa. Nós já chegamos, eu preciso fumar antes de entrar. – aponta para a minha bolsa Chanel preta e abro a mesma. 

– Tinha esquecido. Toma – a entrego.

Depois de pagar o uber, saio do carro junto da mesma e paramos em frente ao clube que ainda estava vazio. 

– Vou ficar chapada antes mesmo de começar o expediente – Melanie diz com o corpo encostado na parede, enquanto fumava o cigarro de maconha. 

– Estou percebendo – rio fraco. 

– Não vai querer? – oferece, mas nego com a cabeça. 

– Estou morrendo de dor de cabeça. Acho que me drogar já não está mais adiantando para continuar levando isso tudo – bufo. 

– Está com dor de cabeça porquê chorou a tarde inteira – ergue as sobrancelhas convencida da razão. 

– A maquiagem está escondendo, pelo menos. – dou de ombros. 

Entramos para um longo turno e vejo Ashley ocupar espaço em um dos pole dances, o que me faz revirar os olhos. 

– Não acredito que ela está aqui – digo para Melanie baixo. 

– Essa garota é ridícula – Melanie a encara. 

– Pare de a encarar. Não se rebaixe – bato fraco em seu braço. 

Passo pela mesma a ignorando e Melanie faz o mesmo. Antes de começarmos, nos alongamos como sempre. 

– Se puder ficar o mais longe possível, agradeço – Ashley diz para Melanie. 

– Por acaso estou encostando em você, farofa? – Melanie a encara e Ashley para a dança se aproximando da mesma. 

– Do que você me chamou? – diz a centímetros de distância da mesma. 

– Fa-ro-fa. – Melanie diz pausadamente. – O que vai fazer? 

– Lembre se de não encostar em quem um dos chefes está comendo, Ashley – Lucy diz e franzo o cenho. 

– Quem se importa? Eu tenho nas mãos o dono disso tudo. Sou a maior daqui, vocês me devem respeito, inclusive você e sua amiguinha – diz para Melanie, em seguida aponta para mim. 

– Ninguém dirigiu a palavra até você. Melanie estava quieta, você está sendo ridícula, Ashley – me aproximo pisando firme com os saltos. 

– Sua amiga está chapada e nem sabe o que está fazendo, é melhor colocá-la no lugar, ou eu mesma vou fazer isso. – diz me encarando e assinto com a cabeça semicerrando os olhos. 

– Claro, Ashley. – sorrio sem mostrar os dentes. – Vamos, Melanie, vá para o pole dance do meu lado – a puxo pelo braço. 

– Ai, devagar! – me olha irritada. 

– Que papo é esse de um dos chefes estar te comendo? – indago, quando estamos longe. 

– Aquilo é mentira – revira os olhos. – Com que chefe eu sairia? Por favor, né – bufa. 

Apenas a olho de soslaio e volto para o pole dance, a música começa e então o trabalho se inicia. 

[...] 

Miami, Flórida — 03:40 AM. 

O local se encontrava lotado, e sentia os olhares queimarem sobre mim. Eu movia o meu corpo conforme a música e sentia o calor invadir me por completo. A batida da música fazia meu corpo se mover com delicadeza, ao mesmo tempo em movimentos sexy, retendo a maior parte dos olhares daqui. Eu poderia dizer que sou a melhor nisso, modéstia à parte. 

Sinto uma voz próxima do lóbulo da minha orelha e me viro, ouvindo um dos seguranças dizer algo. 

– Quarto doze, nos fundos. Há um cliente a sua espera. – entrega discretamente as chaves e assinto com a cabeça, deixando o palco. 

Giro meus pés e caminho no corredor a procura do tal quarto, e nesse momento já estava arrependida por não ter me dopado de drogas para esquecer o que ocorreria daqui a alguns minutos. 

Giro a maçaneta e entro no quarto, notando o quanto estava escuro, havia apenas a luz fraca do abajur presente. 

Me sento na cama a espera do rapaz que encontraria, e após minutos, a porta é aberta. Eu tento olhá-lo, mas sem luz minha tentativa se torna falha, e ele é tão rápido que chega próximo de mim antes mesmo de eu pensar em algo. Sua mão pesada para na minha barriga e acaricia a região, enquanto estou de costas para o mesmo. Um arrepio percorre o meu corpo, então beijos são depositados por toda a linha do meu pescoço até o lóbulo da minha orelha, e sinto o cheiro de seu hálito fresco devido a respiração tão próxima do meu rosto. 

– Dance para mim, baby – sua voz rouca me faz derreter, justamente por reconhecer aquela voz. – Dance – me vira e enxergo sua silhueta. 

Justin segura meu queixo e invade minha boca com sua língua, cedo passagem e me permito levar, deixando o dominar da situação, ele mordisca meu lábio inferior e sinto o gosto de ferro, por ter sido forte, mas bom. Sem que eu perceba, meu vestido cai nos meus pés, e o jogo longe, o salto também, e fico apenas de lingerie no quarto escuro. 

Justin passa a mão pela minha cintura e aperta ali, em seguida me solta e se vira de costas. Uma música é iniciada e Justin joga longe peças de roupa, que pela falta de luz, não consigo identificar quais. 

O mesmo se joga na cama, à espera de que eu dance e apenas minha silhueta se faz presente. 

Inicio os movimentos no pole dance do quarto, subindo e descendo devagar, inclinando o corpo, enquanto passo dedos pelo cabelo e boca. Num gesto rápido, jogo a calcinha em sua direção e o sutiã próximo da cama. Volto para o pole dance e inclino o corpo para trás, levando meus dedos até minha intimidade, iniciando movimentos circulares ali. Sentia meus olhos arderem por chamas, e posiciono os dedos em meus lábios, passando a língua para sentir meu próprio gosto. 

– Já chega – sua voz soa rouca e ouço batidinhas na cama, como se me chamasse. 

Eu caminho devagar até a cama e sinto meu corpo ser puxado para a mesma com força, Justin me deita e se abaixa até minha intimidade, passando a língua entre meus lábios e clitóris, e automaticamente me curvo apertando os lençóis. 

– Molhada – sussurra. – Quanto tempo você sentiu saudade do prazer que só eu te proporciono, baby? – seus dedos deslizam em minha intimidade em movimentos circulares, fazendo me arfar. 

Justin volta a abocanhar minha intimidade e sinto um líquido escorrer e minhas pernas tremerem no momento que seus dedos trabalham junto de sua língua. Ele suga todo o líquido, o que me faz tremer e sobe colando nossa testa. Sinto sua língua invadir minha boca fazendo me sentir meu próprio gosto e arfo entre o beijo. 

– O quanto você me quer? – mordisca o lóbulo da minha orelha. 

– O suficiente para te fazer querer mais – digo baixo. 

Sem mais demora, o sinto entrar dentro de mim me preenchendo aos poucos e gemo baixo. Justin inicia os movimentos, entra e sai, entra e sai de novo, e de novo. Rebolo contra seu corpo, pedindo por mais. Diversas estocadas são dadas e inverto as posições, ficando por cima dessa vez. O posiciono em minha entrada e desço devagar, sentindo o por completo, Justin segura fortemente minha cintura me impulsionando para continuar, e desço e subo, sem dar conta dos gemidos que agora saiam alto. 

Sinto meu corpo ser invadido por uma onda de prazer e me jogo em cima do mesmo, o que o faz segurar minhas costas e levar meu corpo as alturas por gozar diversas vezes em menos de uma hora. 

– Preciso me levantar – diz e me dou conta de que estava tempo demais deitada em cima de seu corpo, sentindo seu cheiro por longos minutos. 

– Desculpe. – me levanto a procura da minha roupa. 

– O dinheiro está em cima do criado mudo num envelope. – acende a luz e o encaro incrédula. 

– Como? Está de brincadeira, não é? 

– Eu paguei pelo serviço. O dinheiro está no criado mudo – aponta impaciente. 

– Eu jamais faria com você por causa de dinheiro – nego com a cabeça. – Não vou aceitar. 

– Você aceita todos os dias, não haja como se fosse algo novo. – bufa. 

– O que está querendo dizer? – me aproximo irritada. 

– Preciso mesmo dizer? – ergue as sobrancelhas. 

– Quero que diga, pois quero saber até que ponto consegue ser tão escroto – semicerro o olhar. 

– Só pegue logo o dinheiro, você está sendo paga pelo sexo. Foi um serviço bem feito. – entrega o envelope em minha mão e rasgo o mesmo. 

– Olha o que eu faço com a porra do seu dinheiro – rasgo as notas na sua frente e piso com o salto agulha o deixando vermelho de raiva. 

– Você é mesmo uma infantil – bufa calçando os tênis. 

– Faltou me chamar de vadia para me pagar. Você é tão babaca – aponto o dedo em seu rosto. 

– Não precisa voltar para o clube se não quiser, o serviço foi pago pelo preço de uma madrugada inteira – bate a porta com força e grito com o rosto no travesseiro. 



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