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História No Filter ( Camren) - Can You Die?


Escrita por: mycamrenreal

Notas do Autor


Oie😊....espero que gostem....

Capítulo 15 - Can You Die?


Fanfic / Fanfiction No Filter ( Camren) - Can You Die?

Camila P.O.V

Senti como se meu corpo inteiro estivesse dormente. Minha cabeça estava extremamente pesada e eu conseguia ouvir sons de bip, antes mesmo de abrir meus olhos lembrei do que aconteceu. Eu desmaiei mais uma vez, e o pior, foi na casa e Lauren. Provavelmente a essa hora ela já sabe o motivo do desmaio.

Respiro fundo abrindo lentamente meus olhos. Por mais que não quisesse fazê-lo tinha que enfrentar o mundo novamente. Já fugi muito de muitas coisas nessa vida e não irei fazer isso mais, não tenho mais tempo para fugas.

- Graças a Deus você acordou, hija. Como se sente? - Minha mãe estava ao lado da cama com suas mãos sobre a minha, sempre era assim desde o primeiro desmaio a algum tempo atrás.

- Como se estivessem esmagando minha cabeça..-  Minha voz sai baixa e rouca, a olho e sorrio fraco para ela. -  Mas estou bem, mama.

Minha mãe era a que mais sofria desde que descobrimos o tumor. Era visível o seu medo de que a cada desmaio eu não acorde mais.  E isso doía em mim mais do que qualquer dmcomica amos somente minha mãe e eu desde que meu pai nos abandonou quando eu tinha apenas cinco anos.

Sinu sempre foi mais do que minha mãe, ela é  Minha melhor amiga, minha força, meu pai e minha mãe, sempre estava comigo não importa o que aconteça, ela sempre estava lá para segurar minha mão. Lutou para me criar sozinha e eu sempre admirei sua força e agradeço tudo o que ela faz por mim.

O meu maior medo era de morrer, mas não por mim e sim por deixar ela sozinha, por saber o quanto ela irá sofrer. Somos somente nós duas desde sempre,  Somos a única família uma da outra.

- Eu tive tanto medo, mi amor. - Seus olhos já estavam com algumas lágrimas e eu me senti mal por ela passar por aquilo.

- Eu estou aqui, mama. Está tudo bem. - Levei minha mão ao seu rosto secando algumas lágrimas que caíam.  -  Eu te amo, mama. Você sabe disso, ham?

- Também te amo, cariño. - Sorriu me dando um beijo demorado na testa, logo depois passando seus dedos por meus cabelos em um carinho gostoso me fazendo fechar os olhos.

Logo ouvi alguns passos e abri meus olhos me dando conta que não estávamos sozinhas ali. Clara de aproximou e parou ao lado da minha mãe e pude ver Lauren mais ao fundo nos olhando. Seu olhar estava apreensivo. Ela estava ali esse tempo todo?

- Você nos assustou querida. -  Clara disse passando a mão nos ombros de minha mãe. Ela sabe o quanto é difícil para minha mãe.

- Sinto muito por isso. - disse baixo. - E por não ter completado o dia de trab...

- Não diga bobagem, querida. Não é como se tivesse desmaiado de propósito. E quando te contratei tinha completa noção que isso poderia acontecer.

- Somente eu não sabia que você não estava bem. - A voz de Lauren me fez sentir um arrepio pelo corpo. - Como pretende ser minha enfermeira se precisa de cuidados assim?

- Michelle! - Clara a repreendeu, mas Lauren permanecia me encarando seriamente.

- Tudo bem, Clara, ela tem razão, e eu lhe devo algumas explicações também.

Antes que eu pudesse me explicar a porta se abre e a medica que me acompanha desde que voltei entra sorridente.

- Olá, bela adormecida. - Cumprimenta sorrindo para mim e apenas assentindo com a cabeça para as outras mulheres no quarto. - Que bom vê-la acordada.

- Olá, Dra. Hailee. - Digo me sentando na cama.

-Como se sente, Mila? Alguma dor? - Nego com a cabeça. - Bom, você sabe que esta muito sobrecarregada não sabe? Já conversamos sobre isso, Camila. Sua rotina esta muito puxada e isso não ajuda em nada seu quadro.

- Eu sei, eu sei.

- Que bom. Eu vou liberar você daqui a duas horas então descanse um pouco mais, ok? Vejo você na próxima consulta- Se virou para minha mãe. - Sinu eu preciso conversar com você um instante pode ser?

Minha mãe beijou minha bochecha mais uma vez sussurrando um "volto já, hija" e saiu acompanhada da minha médica. Clara saiu alegando que precisava fazer uma ligação, restando apenas eu e Lauren no quarto. Ficamos em silêncio um momento até que ela se aproximou parando ao meu lado.

- Por que não me contou sobre o tumor, Camila? - Foi direta.

- Eu não queria que você me aceitasse como sua enfermeira por pena, ou achasse que eu estava tentando me redimir, pedindo seu perdão apenas por que vou morrer logo. - Fui sincera. Eu pretendia conta a ela mas, somente depois de provar que meu arrependimento era sincero, que eu realmente queria estar perto dela, não por medo de morrer sem seu perdão e sim porque ela é  realmente muito importante para mim.

-Isso é muito grave, Camila. Um tumor no cérebro tem que ter cuidados, e você está visivelmente exausta. - Eu nada disse. - A quanto tempo você descobriu?

Nesse momento Clara entrou novamente no quarto e se sentou no sofá que havia ali, nos olhando atentamente. Ela tinha escutado a pergunta de Lauren e assentiu me incentivando a contar.

- A mais ou menos um ano e meio atrás... - Comecei respirando fundo, não gostava de lembrar disso. - Eu conversava com sua mãe pelo telefone, sempre procurei saber noticias suas.  Eu estava planejando voltar para tentar conversar com você, mas tinha medo de enfrentar sua rejeição, mas sua mãe sempre me incentivou a te procurar. - Lauren olhou para sua mãe que sorriu timidamente para ela. - Enquanto eu conversava com ela eu ia em direção ao metrô de Nova York, quando dois homens se aproximaram de mim e me agarraram tampando minha boca para que eu não gritasse.

Lauren ouvia tudo com um semblante extremamente sério.  

- Quando eu ouvi as vozes dos homens a mandando ficar quieta e ela não me respondia mais eu desconfiei o que estaria acontecendo e quando eles desligaram a ligação eu imediatamente liguei para Sinu a contando o que estava acontecendo e ela chamou a polícia. -Comentou clara.

- Eles me levaram para um beco, como era noite ninguém nos veria ali, então eles roubaram tudo que tinha mas não se contentaram com isso e me espancaram....me bateram sem que eu tivesse feito nada, somente por prazer de me bater. Levei muita pancada na cabeça e desmaiei. Quando acordei no hospital horas depois eu soube que minha mãe havia dito a polícia o caminho que e fazia e assim eles não demoraram a me achar desacordada e ensanguentada no beco. E depois de alguns exames foi descoberto o pequeno tumor. Eu sempre sentia fortes dores de cabeça e as vezes desmaiava mas eu achava que era apenas cansaço pois eu fazia faculdade durante o dia e era garçonete a noite e muitas vezes ficava até a madrugada. e depois começaram os tremores nas mãos.

- Mas, você não pode operar e tirar o tumor? - A voz de Lauren estava falha assim como a minha.

- Ele ainda é muito pequeno o que dificulta o acesso, por isso é perigoso operar, então eu comecei os tratamentos como rádio terapia e outros que ajudam nas dores e retardar o crescimento.

-Por isso ela não voltou antes.

- Mas....- Lauren  estava confusa e hesitante. - Você...pode....quer dizer....corre risco de....

- Sim, o tumor está em uma parte muito critica e se não parar de crescer ou não operar a tempo, e posso sim não resistir.

Lauren nada disse, apenas ficou pensativa por um tempo me olhando sem expressão alguma. olhei para Clara e depois para Lauren novamente.

- Eu preciso ir para casa, mãe.  - Disse ainda me olhando no olhos.

- Lauren, voc....- Clara tentou falar mas ela Lauren a interrompeu.

- Agora, por favor.

Clara apenas me olhou e eu assenti levemente. Lauren guiou sua cadeira pela porta sem olhar para trás, e assim que a porta se fechou eu permiti que minhas lágrimas caíssem. Eu queria poder estar ao seu lado e que ela quisesse me ter ali, mas parece que nem mesmo agora sabendo que posso não estar aqui por muito tempo ela me quer por perto.

Depois de um tempo minha mãe voltou e ao me ver em prantos fez aquilo que ela sempre fez a minha vida toda, permaneceu ao meu lado me acolhendo em seus braços com todo o amor do mundo. Não era preciso palavras para que ela entendesse o motivo de minhas lágrimas e eu estava feliz por não precisar dizer nada. E principalmente agradecia a Deus por ter ela ali sempre sendo meu suporte, nunca me deixando sozinha, pois ao que parece, seremos apenas nós duas até o fim, e mesmo desejando que Lauren estivesse por perto eu não poderia estar mais conformada tendo minha mãe ali comigo.

***


Notas Finais


Esse ta meio chato mais era necessário.

Erros arrumo depois...


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