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História No game, no life. - Fire


Escrita por: Luna_Moon

Notas do Autor


OIOIOI
capitulo saiu cedo hoje, porque estou feliz e bem disposta hahaha

Capítulo 14 - Fire


13 de Abril de 2010. Moscou, Rússia.

 

Sakura pov’s

 

Não importava para onde eu olhasse, o sol parecia fazer questão de se refletir em tudo e vir diretamente em meus olhos. Mesmo assim, cansada e ofuscada continuei seguindo o alvo, uma mulher morena curvilínea que se destacava pela pele negra quase brilhante. Uma mulher tão linda que não parecia esconder nenhum tipo de segredo obscuro.

Ninguém diria que Núbia Xolorsk, a dona donas das curvas e do sorriso encantador, seria uma das responsáveis pelo trafico de armas. Neste momento Núbia caminhava pela Praça Vermelha acompanhada por um de seus assistentes, conversando e rindo casualmente, alheios completamente da minha existência.

Assim que eles sentaram em uma lanchonete próxima a esquina, arrumei o primeiro banco para sentar e passei a fingir que mexia no celular, porém meus olhos estavam sempre atentos ao meu redor, sempre cuidando cada movimentação por parte deles ou de terceiros. Em dez minutos logo apareceu o primeiro abatedor deles, confirmando minha suspeita que eles manteriam sempre alguém por perto, e assim que foi embora eu a vi. Nina estava descendo por uma das calhas em direção ao chão se escondendo próximo ao beco, cerca de 300 passos para longe deles.

Já fazia alguns anos que não via Nina, mas com toda a certeza esse tempo lhe caiu bem, a ruiva de olhos azuis agora lá pela casa dos seus 16 ou 17 anos, talvez, e caminhava de maneira predatória em direção a lanchonete. Sua beleza irradiava pelo caminho ao sol atraindo a atenção de todos ao seu redor, inclusive a dos abatedores. Em um pulo, me levantei do banco e atravessei a praça no momento em que o mesmo abatedor de antes se desencostou da árvore e colocou a mão para dentro do casaco, claramente preparando sua arma.

 - Desculpa ter marcado em cima da hora, mas precisava sair de casa. – Disse em tom de voz alto enquanto a abraçava pelos ombros. Nina olhou para mim e por um momento vi que ela não havia me reconhecido e então a puxei pelo braço rumo ao lado contrário quando o abatedor começou a caminhar em nossa direção.

- Sakura? – Sussurrou meu nome enquanto caminhava ao meu lado.

- É isso ai. – Disse em tom alegre como se ela havia me contado algo engraçado. – Você só pode estar querendo me matar hoje.

Usando o reflexo de uma das vitrines de roupa, vi que nesse momento ninguém mais olhava para nós e que o abatedor já havia voltado para seu lugar e nesse instante entrei junto com Nina para o interior da loja e de lá passamos a nos esgueirar entre as araras de roupa como se fôssemos clientes comuns.

- O que faz aqui? – Perguntou primeiro.

- O mesmo que você, trabalhando. – Respondi e logo ergui as sobrancelhas em questionamento com a sua encarada. – O que foi?

- Você cresceu, quase não a reconheci. – Disse com admiração verdadeira enquanto deslizava os dedos entre os fios negros do meu cabelo. – Você pintou mesmo o cabelo?

- Peruca. – Respondi seca. - Seu alvo...

- Bartolomeu de Grigori, assassino, ladrão, cafetão... e a lista é grande. – Completou em um suspiro readquirindo a postura séria.

- Seria o homem caucasiano sentado com a bela morena na lanchonete? – Perguntei e ela assentiu.

- Ela é o meu alvo, não sei exatamente de qual deles, mas no entanto, confirmado, eles tem três seguranças que estão os seguindo e os protegendo.

- Então naquele momento...

- Sim, um deles notou a sua presença e claramente sua intenção.

- Aquele desgraçado, é difícil de conter o ódio depois do que eu vi ele fazendo ontem. – Falou enquanto rangia os dentes. – Ele ateou fogo em um dos seus galos de briga que havia perdido.

- Nina, apesar de sua raiva e sua vontade de justiça qualquer descuido pode fazer você passar de caçador a caça.

- Eu sei. – Suspirou. – E sobre seu alvo, quem é ela?

- Traficante de armas. – Respondi. – E por alguma razão do destino o caminho deles se cruzou e aqui estamos nós.

- Bom, se eles estão a negócios tenho certeza que ela estará na festa dele amanhã à noite. – Disse Nina com um olhar nada piedoso. – Sakura por acaso você teria vontade de se juntar a mim em um espetáculo?

Eu tinha duas opções, acabar com Núbia ainda nesta tarde ou me juntar a Nina e fazer parte de um plano que não era meu. Em 99% das situações eu escolheria a opção A, mas por alguma razão ainda não compreendida eu resolvi aceitar fazer parte de seu plano e foi dessa maneira que acabei indo para seu quarto de hotel.

- Amanhã as oito horas Bartolomeu vai dar uma festa de gala, várias pessoas assim como Núbia vieram para fazer negócios. – Disse Nina ao puxar a mala dentro do guarda roupa e a jogar sobre a cama. – E pensar que pessoas ruins como eles vão estar todos no mesmo lugar me da calafrios em simplesmente ir e não fazer nada.

- E seu plano é exatamente qual? – Perguntei enquanto a assistia abrir a mala e expor vários vestidos.

- Descobrir quem são as pessoas ruins e mata-las ou pelos menos identifica-las e reporta-las. – Respondeu em tom sério e por um momento pensei em seu plano. Sem dúvida era um pensamento interessante em descobrir pessoas que mais cedo ou mais tarde teríamos que caçar e eliminar.

Encarei um vestido roxo em minhas mãos e soube que de alguma maneira eu deveria fazer parte dessa loucura. E foi desse jeito que passamos o resto da noite, planejando os mínimos detalhes, desde o traje e as armas que usaríamos até como executaríamos cada um dos assassinatos, e mesmo depois de finalizarmos todo o plano fiquei mais algumas horas acordada repassando os detalhes em minha cabeça porque de alguma maneira ou de outra eu sentia em meus ossos que deveria estar preparada para o combate. 

[...]

 

06 de Março de 2020. Los Angeles, Califórnia.

 

Sakura pov’s

 

Não sei quanto tempo havia passado desde que a imagem de Nina surgiu na tela. Kakashi olhava para qualquer lugar, menos para o monitor, era como se ali estivesse uma maldição ou uma praga. Ninguém se moveu, ninguém disse nada, ninguém sequer estava respirando audivelmente. Todos esperavam uma reação da minha parte, um surto carregado de grito e histeria, mas eles mal sabiam que minha própria voz tinha sumido.

- O que a Tsunade disse? – Perguntei com a voz baixa depois de uma eternidade de silêncio.

- Ela precisa conversar com você. – Disse Kakashi de maneira autoritária antes de se virar para Sasuke. – E você.

- Comigo? – Questionou o Uchiha.

- Qualquer que seja o que tenha acontecido lá, Tsunade não se sentiu segura em falar todos os detalhes por telefone e convocou vocês dois para irem até ela.

- Quando? – Perguntei.

- Daqui a pouco. – Respondeu Kakashi ao olhar seu relógio de pulso.

- Eu não posso ir, não sei se vocês sabem disso, mas eu ainda sou acadêmico e preciso assistir aula.

- Sasuke, quando disse que sua vida estava em jogo eu não estava brincando. Centenas de agentes mirins e alguns dos meus agentes já com muitos anos de experiência foram assassinados em menos de uma hora. – Falou Kakashi. – Repense sobre o que você tem como prioridade. Dispensados.

Exatamente como um robô voltei pelo caminho que havia vindo. Por mais que Nina fosse a pessoa mais próxima que eu tinha de uma amiga sua morte não fora capaz de me fazer chorar ou surtar, porém havia um sentimento vazio dentro de mim, um sentimento de culpa que sabia que não voltaria a se apagar porque querendo ou não sabia que de alguma maneira eu era a culpada.

 

06 de Março de 2020. Stratford, Inglaterra.

 

Sakura pov's

 

Os raios de sol já brilhavam forte no céu quando finalmente o jato pousou em Wariwick. Uma vez na capital agora era esperar mais algumas horas enfornada dentro de um carro para ir a Stratford e enfrentar qualquer que seja aquilo que esteja me esperando.

Sasuke estava do meu lado e em nenhum instante se pronunciou, em alguns momentos o silêncio do moreno era conveniente, porém em outros era até mesmo irritantes. Eu quase nunca tinha ideia do que ele estava pensando, seu rosto sempre era aquela mesma mistura de uma carranca permanente com um olhar pretencioso.

Quando finalmente chegamos a Stratford já era hora do almoço e fazendo uma parada rápida em uma lanchonete sentamos do lado de fora da loja enquanto comíamos qualquer coisa.

- Faz muito tempo que você não volta para este lugar? – Perguntou Sasuke.

- Alguns meses. – Respondi pensativa. – Seis se não me engano.

Depois dessa longa conversa, terminamos de engolir nosso almoço e voltamos para o carro. A mansão não ficava exatamente dentro da cidade, mas também não pertencia ao perímetro rural, ela ficava situada logo acima de um dos morros, dando permissão para ver tudo que acontecia dentro da cidade e aos arredores, mantendo a discrição de todas as atividades que aconteciam no interior da propriedade.

Assim que o carro parou em frente à mansão, ao contrário de quem eu esperava, Shizune veio nos receber. Shizune era a assistente de Tsunade e sempre ficava responsável por tudo quando Tsunade precisava se ausentar por algum período de tempo.

- Olá Sakura, é bom revê-la, mesmo que o motivo de seu retorno não seja nada agradável. – Disse a morena ao caminhar até mim e me deixar um beijo na bochecha.

- Digo o mesmo. – Falei enquanto apertava sua mão gentilmente. Nunca fui uma pessoa intima de Shizune, mas de todas as pessoas que já conheci aqui, Shizune foi a que mais me tratou bem, sempre e unicamente como Sakura, a pessoa e não Sakura, a máquina assassina. – Deixa eu adivinhar, Tsunade não esta aqui.

- Ela precisou sair e resolver umas coisas, não me disse muitos detalhes e nem a hora que voltaria. – Respondeu e então desviou sua atenção para o Uchiha. – Quem seria este jovem?

- Sasuke Uchiha. – Respondeu o moreno estendendo a mão.

- Ah claro, Kakashi falou sobre você. – Comentou ao apertar sua mão. – Coisas muito boas por sinal. Acredito que se você foi convocado para fazer parte da nossa organização então certamente você apresenta grande potencial, ainda mais sob o treinamento de Sakura, certo?

- Ahn, a verdade é que não tive muitas oportunidades para fazer um treinamento mais a fundo. – Disse a verdade.

- Bom, enquanto Tsunade não volta, mostre um pouco de sua vida antiga para Sasuke, alias deixei um quarto para ele ao lado do seu, leve-o até lá. – Disse ao checar algo em sua prancheta. - Por enquanto isso é tudo, preciso ir agora. – Falou Shizune ao fazer um aceno de cabeça e voltar ao seus afazeres. Sinceramente eu não me sentia ainda muito confortável sob a companhia do Uchiha, nós definitivamente não tínhamos nenhum vinculo afetivo e a ideia de sair fazendo uma tour com ele e apresentar qualquer coisa que remetesse ao meu passado me embrulhava o estômago.

- Você esta cansado? – Perguntei assim que me virei para si.

- Não. – Respondeu enquanto ajeitava melhor a alça da mochila sob o ombro.

- Então, venha junto comigo, irei te mostrar o lugar por aqui.

 

Sasuke pov’s

 

Em silêncio a segui através dos luxuosos corredores. Sakura não parecia estar tão à vontade em estar aqui, era como se pisar neste lugar a trouxesse lembranças ruins, lembranças a quais tinha certeza que ela não iria compartilhar comigo. Quando viramos em um corredor em especial consegui ouvir um longo suspiro de sua parte ao parar em frente a uma porta em especial.

- Esse é o meu quarto. – Disse. – Seu quarto então é o próximo.

- Certo. – Respondi e então caminhei até o quarto seguinte e o abri, constatando que era um quarto simples, porém moderadamente maior que os quartos comuns. Sem pressa deixei minha mochila sobre a cama e voltei pelo mesmo caminho de que sai. Sakura estava escorada na parede e olhava para o teto. – Vamos.

- Bom, como você deve ter percebido o segundo andar e o terceiro é basicamente de quartos. – Disse a rosada enquanto caminhava de volta em direção as escadas. – O primeiro andar é a cozinha, sala de estar, sala de reuniões e biblioteca, porém para ser bem sincera, quase ninguém passa o tempo nessa unidade.

- Unidade? – Perguntei.

- Pela entrada você não consegue ver, mas aqui tudo é separado por unidades. Este edifício é a unidade principal, mas lá nos fundos é onde ficam as unidades de treino. – Explicou enquanto se virava momentaneamente para mim. – Em geral são duas as unidades de treino, a diferença é que uma basicamente é para treinos sem armas e a outra é para treinos com armas.

- Hn. – Respondi. E então Sakura abriu uma das portas duplas de vidro que davam acesso aos fundos da casa e realmente não consegui evitar a surpresa. Havia uma espécie de construção que parecia um ginásio, porem não era exatamente um. Várias crianças de todos os tipos de etnia e faixa etária que treinavam do lado de fora pararam seus treinamentos ao notar nossa chegada.

- Oi gente, quanto tempo. – Disse Sakura fazendo um aceno de mão rápido.

- Sakura!

- A Sakura voltou!

Várias das crianças vieram até Sakura para a cumprimentar e pela primeira vez a vi sorrir daquela maneira, um sorriso puro e iluminado. Enquanto Sakura era praticamente entrevistada, resolvi dar uma olhada por conta própria. O edifício, galpão ou ginásio, seja lá o que fosse aquilo, tinha várias janelas o que permitia a visão de jovens e adultos treinando do lado de dentro. Mais curioso do que deveria estar, não hesitei em caminhar por entre o jardim, se é que poderia chamar aquilo de jardim, árvores de varias espécies e cores povoavam aquele lugar, criando um ambiente agradável que preenchia aquele local, tirando a sensação de aprisionamento que os altos muros de tijolos que criavam.

- Apesar de tudo, aqui é um lugar bonito. – Disse Sakura surgindo por trás de uma árvore.

- Isso terei que concordar. – Falei. – Com quantos anos você veio para cá?

- Ahn, com uns 7 anos se não me engano. – Respondeu chutando uma pedrinha para longe. – Venha vou te mostrar as unidades de treino.

- Todas essas crianças... – Comecei enquanto a seguia. – Elas são órfãs?

- Sim. A maioria delas foram resgatadas de abrigos e de locais de conflitos.

- Hn.

Quando voltamos, todos já tinham voltado aos seus afazeres o que eu não esperava é que uma mulher loira e de peitos gigantes estivesse esperando ao lado de Shizune, o porte sério e o olhar duro não deixava dúvidas, e sem precisar que ninguém falasse nada, soube imediatamente que aquela era Tsunade.

- Olá Sakura. – Disse a loira com um sorriso mínimo.

- Tsunade. – Cumprimentou com um aceno de cabeça

- Presumo que você seja Sasuke Uchiha, certo? – Perguntou a loira ao dirigir sua atenção para mim e estender a mão.

- Sim. – Respondi e apertei sua mão.

- Me acompanhem.

Em silencio seguimos a loira de volta pelo corredor de que havíamos saído e caminhamos em direção a ultima sala daquele corredor. No momento em que a porta foi aberta Tsunade não hesitou em jogar seu casaco sobre o sofá e indicar que nos acomodasse da maneira que quiséssemos.

- O motivo que convoquei a vinda de vocês foi para tratar de um assunto importante. – Começou enquanto sentava em sua poltrona. – Sasuke, você carrega consigo o sangue de seus pais e qualquer linha que possa ajudar a resolver um assunto pendente há quase 17 anos. Não apenas a sua cabeça esta em jogo como a de vários agentes e pessoas ao redor do mundo e é aqui que eu queria chegar.

- Quer que eu coloque a fita de segurança para eles verem Tsunade?

- Sim, por favor.

No momento em que a televisão foi ligada, Shizune através do tablet deu play no vídeo de segurança. De inicio mostrou uma única pessoa vestindo um sobretudo no portão de entrada, conversando com o que se parecia ser um segurança ou algo do tipo e no momento seguinte o homem já estava caído no chão.

Com a tela se dividindo em outras 6 novas câmeras, mostrou pontos diferentes da casa sendo invadido, desde muros a janelas, uma verdadeira carnificina aconteceu onde pessoas que tiveram o azar de cruzar o caminho com qualquer um deles sem estar armado, hoje já estavam a alguns palmos abaixo da terra.

E então uma câmera em especial apareceu com a mesma mulher de antes, Nina, se não estava enganado, apareceu sendo arrastada pelos cabelos enquanto segurava aparentemente um braço quebrado. Não dava para escutar nada do que eles falavam, mas estava claro que eles falavam sobre alguma coisa.

Sakura estava do meu lado, com as mãos fechadas firmemente em punhos e então eu soube que Nina era uma amiga antiga de Sakura. As próximas imagens só mostravam Nina sendo covardemente espancada, sem fazer nenhuma menção de proteger, quase que oferecendo o rosto para eles baterem. E então quando eles se mostraram cansados de brincar com ela pegaram seus braços e o amarraram juntos pelos pulsos e então ela foi içada para cima e só nesse instante Nina pareceu ter gritado.

Nessa parte do vídeo a câmera foi obstruída quando um dos seus assassinos entrou na frente da câmera, mas assim que saiu a parte da frente da blusa de Nina estava cortada, revelando seu ventre e o nome de Sakura ali marcado e só então cortaram o pescoço de Nina. Quando a cabeça dela finalmente pendeu para o lado denunciando sua morte o agressor como se soubesse exatamente onde estava a câmera jogou a lâmina ao chão e empurrou o capuz para trás revelando uma máscara de veludo negra.

- Visards. – Sakura cuspiu aquele nome como se ele fosse a pior das maldições.

- Sim. – Respondeu Tsunade concordando. – Eles vieram atrás de você Sakura.

- Como assim? – Perguntou a rosada.

- Kakashi me contou sobre o incidente na praia, o que me leva a pensar que eles sabem que você foi atrás da caixa, sabem da existência de Sasuke. – Respondeu. – Seja lá o que os pais de vocês morreram para criar e proteger eles estão dispostos a conquistar.

- Como um deles nos atacou em Los Angeles. – Disse Sakura pensativa. – Então...

- Isso é péssimo. – Comentou Shizune enquanto esfregava a testa em sinal de tensão. - Vocês estão em perigo.

- Para falar a verdade, todos nós estamos em perigo. – Falou Tsunade de modo sério. – Não sabemos o que tem na caixa, e o que aquilo pode representar para nós caso eles consigam ela.

- E o que faremos? – Perguntou Sakura a loira.

- Bom, a partir de hoje é que você ganhou um novo parceiro Sakura. – Disse a loira, pouco se importando se Sakura estava ou não de acordo com isso. – E eu darei aquilo que você me pediu há alguns anos. – Respondeu em um suspiro. – Te fornecerei meios e ferramentas para aniquilação total dos Visards. Como o alvo é preferencialmente vocês dois, por enquanto Sakura, quero que você dê tudo de si para treinar o Sasuke, para que ele consiga pelo menos proteger a si mesmo. O ataque de ontem foi apenas um lembrete de que eles viram atrás de vocês, porém não se a gente for atrás deles primeiro.

Quando Tsunade finalmente nos dispensou, Sakura saiu em disparada na minha frente caminhando em passos pesados em direção para qualquer lugar. Sem saber para onde ir ou o que fazer andei sem rumo para qualquer lugar, um lugar que eu pudesse sentar e esfriar a cabeça e tentar entender tudo que estava acontecendo.

Em menos de um mês toda minha realidade fora virada de ponta cabeça quando de uma noite para outra descubro que meu pescoço é alvo de algo que até então não havia conhecimento, e agora aqui estou eu, na Inglaterra, a milhas longe de casa, matando aula para descobrir que de alguma maneira ou de outra teria que arcar com as consequências ao lado de uma garota que não conheço, mas que claramente também é sinônimo de perigo, isso tudo como seu fosse a chave para a solução dos problemas. Eu já estava estressado apenas com minha pacata vida de estudante e agora toda essa situação junta e misturada me sufocava, eu me sentia cercado por fogo e sabia que se eu não corresse, logo eu acabaria me queimando.

 

 


Notas Finais




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