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História No game, no life. - Who i am?


Escrita por: Luna_Moon

Notas do Autor


Eaaaiiiiiii pessoooaas do meu coração.
Depois dessas duas semanas de só pauleira, aqui estou eu resolvida e de boas com a life trazendo mais um "capitulinho". Quero agradecer profundamente a todos pelos comentários e favoritos, estou taaao feliz que não sei nem como agradecer, obrigada, obrigada, obrigada ♥

Capítulo 6 - Who i am?


14 de Janeiro de 2005. Stratford, Inglaterra.

 

Sakura pov's

 

Torci o pano com raiva e murmurei um palavrão enquanto voltada a esfregar o piso. O suor fazia minha camisa colar nas costas a cada esforço novo que realizava. Já fazia seis meses. Seis malditos meses que Kakashi havia me transferido para a Inglaterra, diretamente para os cuidados de Tsunade, uma matriarca peituda e completamente temperamental.

Quando você se é uma criança normal com uma vida normal toda sua preocupação é voltada apenas para o fato se você foi para a escola e se você fez suas lições de casa, mas essa minha antiga realidade já não era mais a mesma já fazia mais de um ano.

- Porque você perde o autocontrole tão rápido? – Perguntou Sasori parando diante do balde a minha frente.

- Veio me desafiar novamente? – Perguntei sem olhar para si.

- Desde quando eu faço isso? – Perguntou e apenas pelo seu tom de voz sabia que ele havia entortado a cabeça levemente, se fazendo de inocente. Eu queria esmurra-lo, ele era o culpado pelo meu castigo, horas mais cedo por um comentário infeliz de que eu não conseguiria lutar com Nina, uma veterana pelo menos três anos mais velha que eu, e assim acabei por levar a sério nosso treino e acabei por feri-la com dois dedos quebrados e um hematoma em seu rosto. Tsunade estava certa, eu havia me tornado uma inconsequente.

- Por que você esta aqui? – Perguntei em meio a um suspiro.

- Vim te ajudar. – Respondeu enquanto se ajoelhava ao meu lado e pegava uma segunda escova de dentro do balde.

- Não preciso da sua ajuda.

- E desde quando você precisa da ajuda de alguém? – Rebateu enquanto dava um mínimo sorriso ao começar o árduo trabalho de limpar o chão do refeitório comigo, olhei em volta e enfim olhei para minhas mãos onde de tão enrugadas já começavam a sangrar e pela primeira vez em muito tempo me senti grata em ter alguém ao meu lado.

[...]

 

15 de Fevereiro de 2020. Los Angeles, Califórnia.

 

Sakura pov’s

 

Abri os olhos e me espreguicei. Estava escuro, e por um momento não me lembrei se estava assim porque eu havia fechado as grossas cortinas da janela ou se ainda era de madrugada, mas sabia que deveria levantar ou caso contrário iria me atrasar, mas no entanto estava tão bom ficar deitada e com frio passei a mão sobre meus braços em uma tentativa de me esquentar e só então notei que havia algo enrolado em meu tríceps esquerdo. Sobressaltada me sentei e senti minha cabeça dar um giro.

- Fique deitada. – Disse uma voz masculina profunda fazendo meus sentidos ficarem em estado de alerta. Com um pulo levantei da cama me chocando contra um objeto no mesmo instante que a luz se acendeu. – Você esta melhor? – Atônita olhei para a mão que segurava meu pulso e dela olhei para o objeto que havia julgado trombar. – Você sabe que nada disso teria acontecido se você não tivesse lá, né? - Embasbacada encarei o Uchiha que estava levemente mal humorado enquanto olhava de volta para mim esperando uma resposta, e só então minha ficha caiu.

- Ah sim, como se eu tivesse culpa de ser a premiada entre as duzentas pessoas que também estavam lá – Disse pasma ao constatar que meu alvo estava bem na minha frente, me recompondo da surpresa e nada delicada afastei sua mão enquanto procurava pelo meu casaco. – Onde estamos?

- Na casa do Dobe. – Respondeu enquanto pegava meu casaco sobre uma cadeira e me entregava.

- Quem? – Perguntei sem entender quase nada.

- Naruto.

- Ah sim, claro. – Respondi como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Por acaso, que horas são?

- Três e meia. – Respondeu enquanto gesticulava para o relógio sobre o criado mudo e ao contrário do que eu pensava, eu não estava atrasada, na verdade não havia nem amanhecido ainda. Subitamente cansada voltei a me sentar sobre o colchão de molas enquanto ele se sentava sobre a cadeira. – Você teve uma queda feia, tem certeza que esta bem?

- Tenho. – Respondi enquanto involuntariamente levei a mão até a altura da atadura, onde só agora havia reparado que meu casaco também estava cortado.

- Não foi um corte profundo, quando você caiu seu braço se enroscou em um pedaço de arame, foi o que te impediu de cair completamente de cara no chão.

- Que seja, não tem problema. – Respondi e então olhei para si.

- Não nos conhecemos, eu sou Sasuke, aparentemente você conheceu meus amigos mais cedo.

- Ah sim, eu conheci eles no café. – Respondi enquanto pensava rápido sobre o que deveria fazer.  – Desde quando você luta?

- Há bastante tempo. – Suspirou em um sinal que já estava cansado daquele tipo de pergunta. – Acho que você foi à primeira garota que eu fiz desmaiar sem ser de prazer, e sinto que te devo desculpas quanto a isso.

- Ahn? Ah, hum, tudo bem. – Constrangida me perdi sobre o que deveria responder exatamente. Definitivamente esse tipo de coisa não se deveria dizer para uma pessoa em questão que você acabara de conhecer. – Ahn, você não deveria estar dormindo?

- Deveria, mas o sentimento de culpa não deixou. – Respondeu fazendo pouco caso ao se levantar. – Pode ficar com a cama. Eu vou dormir no sofá.

Antes mesmo que eu pudesse responder ele apenas saiu e fechou a porta atrás de si não me dando tempo e nem outra escolha para contestar. Suspirando pesadamente, apoiei os cotovelos no joelho e inclinei o tronco para frene, em uma tentativa de respirar melhor, enquanto absorvia e pensava sobre esses cinco minutos mais estranhos que tive em uma missão. Sasuke Uchiha era realmente estranho, mas não me pareceu o tipo de rapaz perigoso, pelo menos não até ser provocado, o que me leva a pergunta do porque tudo sobre ele era meticulosamente escondido. Sentindo que essa missão iria ser mais complicada do que eu imaginava, suspirei pela segunda vez enquanto voltava a me deitar me perguntando quanto tempo levaria até esta missão ser concluída. Por que que eu fui aceitar essa missão? Definitivamente deveria ter ignorado a oferta no dia que eu conheci meu chefe.

No dia que conheci Kakashi, recebi sua oferta para fazer parte de um mundo praticamente secreto. Lugares como Área 51 e pessoas como Agentes do FBI de fato existem, mas existem apenas como uma forma de distração. Os Estados Unidos da América foi extremamente esperto ao criar algo que tirava todo o foco de quem realmente faz a maior parte do trabalho sujo, a CORPU’s.

A CORPU’s naturalmente é uma instituição governamental que faz sim diversos serviços à comunidade, porém é no subterrâneo onde seu verdadeiro papel é desempenhado. Tanto experimentos, quanto serviço de espionagem e operações especiais são promovidos pela organização. Uma jogada de mestre que vem levando não apenas nosso país, mas também países como Japão, França e outros países do Reino Unido, como Inglaterra e Irlanda, em primeiro lugar sem que quase ninguém realmente soubesse. Essa associação, além disso, junto com uma parceria com a ONU são os responsáveis por controlar ou aniquilar um conflito antes que esse se iniciasse.

Meus pais trabalhavam no setor de pesquisas antes de um grupo comunista realizar um atentado, levando a vida de centenas de pessoas além de destruírem anos de trabalho. Parte de mim sonhou com vingança por um longo período de tempo, foi o que me levou a aceitar a proposta e ser uma das subordinadas de Kakashi.

Kakashi é um dos chefes centrais do setor de Operações Especiais. Ele é o responsável pelo EUA em coordenar e planejar desde o treinamento até a execução dos serviços de todos os seus agentes, inclusive a mim. Só que eu sou um caso atípico, que ao invés de ser treinada no próprio país fui encaminhada para os cuidados de outra pessoa em um país completamente diferente do que eu já estava habituada. Dia após dia, semana após semana e ano após ano, Tsunade junto com seus auxiliares me treinaram e ensinaram junto com mais outras crianças tudo sobre diversas artes marciais, além de como utilizar diversas armas e demais truques que nos seriam úteis. E dessa maneira fomos criados como armas vivas para que pudéssemos concluir nossa missão com êxito e sem levantar suspeitas.

Hoje, após vários anos de treino e de trabalho, já havia perdido as contas de quantas pessoas teria matado em prol da “paz mundial”. Muitos pensam nisso como se fôssemos algum tipo de máfia governamental enquanto outros nos imaginam como se fôssemos verdadeiros heróis mundiais, mas isso ainda não muda o fato de que mesmo que elas fossem “pessoas más” nós matávamos pessoas. E se nós matávamos pessoas então o que nós somos? Vilões ou heróis? Anjos ou demônios? E foi novamente com esse emaranhado de pensamentos que voltei a dormir, julgando mais uma vez o que eu faço e o que aquilo fazia de mim.

 

 

 


Notas Finais


Oláaaa genteeee, como estão vocês?

Peço desculpa por não ter respondido os comentários anteriores, as coisas aqui estavam power de administrar ahsuahusha, mas o farei assim que postar este capitulo

E também gostaria de deixar dois convites para vocês, de duas fanfics, uma é da categoria Original, chamada "Failed Suicide" e a outra é da categoria de Naruto, com titulo de "Estou pensando alto". Gostaria muito de dizer que essas fanfics são maravilhosas e vejo muito, muito potencial nelas, então por favor dêem bastante amor a elas ♥

Link ~Failed Suicide
https://spiritfanfics.com/historia/failed-suicide-7565183

Link ~Estou Pensando Alto
https://spiritfanfics.com/historia/estou-pensando-alto-7701464


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