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História No Hope - Capítulo 8


Escrita por: theclasten

Notas do Autor


Oi gente. KKKKK Lembro que alguém me pediu para incluir esse personagem, eu só não lembro quem foi, mas seja lá quem for, ai esta. KKKKKKKK Espero que vocês gostem desse capitulo, por que eu AMEI, de todas as maneiras possíveis. <3

Capítulo 8 - Capítulo 8


Com os olhos arregalados ela correu até onde estávamos, não sabia quem ela era, mas ela me era familiar, sinto que já tinha visto ela em algum lugar. Era elegante e muito bonita, mas não era com isso que estava preocupada, Daniel estava morrendo, ai meu Deus, ela tinha me visto beija-lo, mas isso não importa, ele precisava de ajuda e se ela estava disposta a ajudar, seria bem vinda.

– Meu Deus! – Exclamou ela quando viu o estado dele. – Vamos precisar de água. – Falou se ajoelhando na beirada cama e abrindo a camisa dele, não gostei disso.

– O que você esta fazendo ? – Perguntei.

– Vendo os ferimentos dele. – Respondeu.

– Você por acaso sabe o que esta fazendo ? – Perguntei, ela olhou pra mim.

– Na realidade sim, estudei medicina em um colégio particular a minha vida toda. – Respondeu, imediatamente me senti envergonhada. – Você vai buscar água ou não ? – Perguntou.

– Ariane já foi buscar. – Falei.

Ela foi até a outra cama e pegou um lençol, o dobrou e voltou sua atenção para o Daniel, passou algumas vezes sobre a testa dele, ela realmente parecia saber o que estava fazendo. Graças ao bom Deus, Ariane chegou com um balde cheio de água, ela estranhou a garota ajoelhada sobre o Daniel, mas olhei para ela tentando passar tranquilidade. A garota misteriosa mergulhou o lençol no balde e passou nas feridas dele, vi a careta de dor que o mesmo fez, o pano saiu preto, as feridas estavam imundas, ele não tinha cuidado nem um pouco delas, parecia que queria morrer.

– Vou precisar de sal. – Falou ela.

– Não posso ir pegar, as pessoas vão me perguntar. – Ariane disse imediatamente.

– Esta bem, fique aqui e a ajude, por favor. – Falei me levantando e correndo até a porta.

Voltei para a festa, todos estavam sentados à mesa já comendo, assim que entrei minha mãe se levantou e veio ao meu alcance, tentei fingir que não a vi e andei tranquilamente em direção da cozinha, mas foi em vão, senti as mãos dela tocarem meu ombro.

– Filha, onde você esteve ? Todos estavam procurando por você, inclusive o Trevor. – Disse ela, olhei procurando por Trevor e o encontrei em uma roda com garotas, ele não parecia estar notando minha falta.

– Mãe, eu não posso ficar, tem uma pessoa ferida, ele precisa de mim. – Falei.

– Ele ? É o escravo que você viu ser punido ? – Perguntou ela preocupada.

– Sim. – Respondi.

– Tudo bem, se você acha que cuidar dele é a coisa certa. Vou dizer ao seu pai que você não esta se sentindo muito bem. – Disse ela, a abracei imediatamente.

– Obrigada. – Falei.

Virei-me e fui em direção a cozinha, quando entrei lá procurei Roland por todo o canto, aonde será que ele tinha ido parar ? Eu não faço a menor ideia de onde guardam o sal.

– Senhora ? – Ouvi a voz do Roland me chamando.

– Roland, eu preciso de sal. – Falei. – É o Daniel. – Expliquei.

– Aqui está, – Disse ele pegando um pote e me entregando.

– Obrigada. – Disse, sai pela porta de trás, assim não corria o risco de alguém me ver.

Voltei correndo para a casa dos escravos, as feridas do Daniel já estavam limpas, dava para ver a carne vermelha, estava realmente inflamado. Entreguei o pote de sal para a garota, ela pegou um pouco na mão e começou a passar pelas feridas dele, não o vi reagir, meu coração começou a acelerar, ele estava morto ?

– Por que ele não esta reagindo ? – Perguntei me sentando novamente na beirada da cama e segurando sua mão.

– Desmaiou de dor. – A garota respondeu. – Ele vai ficar bem. – Disse ela, isso me deixou muito mais tranquila.

– Pra que o sal ? – Perguntou a Ariane.

– Para ajudar a desinflamar. – Respondeu.

– Luce, podemos conversar ? – Ari perguntou para mim. Assenti e caminhamos até o lado de fora.

– O que esta acontecendo entre você e o Daniel ? – Perguntou ela diretamente.

– Eu... Eu não sei. – Respondi. – Esta tudo tão confuso. – Falei.

– Você está se apaixonando por ele. – Disse ela, não foi uma pergunta.

– Não! – Exclamei imediatamente.

– Por que ele é um escravo ? – Perguntou.

– Não, eu estou namorando o Trevor. – Respondi.

– Você quer dizer: o cara que nem se quer notou sua ausência ?! – Disse ela. Suspirei pesado. – O Daniel é muito mais que um escravo. – Falou ela.

– O que ele é ? – Perguntei.

– Você não sabe como ele veio parar aqui ? O sobrenome Grigori não te lembra de nada ? – Perguntou.

– É familiar. – Falei sem entender aonde ela queria chegar.

– Você deveria perguntar para o seu pai, ele é o monstro da história. – Disse ela, como ela ousa falar assim do me pai ?

– Ele não é um monstro. – Falei um pouco exaltada.

– Não ? Luce, você não vê o que ele faz com a gente, o que ele fez com o Daniel ? – Perguntou.

– Não foi ele que bateu no Daniel. – Respondi.

– Vai me dizer que não foi seu pai que ordenou aquele cara a bater em um escravo caso ele saísse da linha ? – Perguntou, não respondi, não tinha o que responder, ela estava certa, meu pai era um monstro.

– Eu sei. – Respondi, ouvi-a suspirar. Ariane se aproximou de mim e me abraçou, retribuiu o abraço com força, estava realmente precisando disso, de uma amiga. – Me desculpe. – Falei, ela apenas apertou mais o abraço.

– Meninas! – Ouvimos a garota nos chamar do lado de dentro. Entramos e fomos até o Daniel, ele parecia melhor. – A febre baixou, ele não esta mais suando, mas precisa ser cuidado, se deixar inflamar novamente ele não vai resistir. – Disse.

– Obrigada. – Falei.

– Não sei o que á entre vocês, mas vejo claramente que ele não é um nobre como você. – Falou. Assenti com a cabeça. – Quero que você me prometa que vai me contar tudo depois, Luce. – Disse, ela sabia meu nome ?

– Como sabe meu nome ? – Perguntei, ela sorriu.

– Você não se lembra, claro que não. Bom, cuide dele, depois nós conversamos. – Disse ela.

– Fale com minha mãe, você pode dormir no meu quarto essa noite. – Falei.

– Você não vai voltar enquanto ele não acordar não é ? – Perguntou. Assenti. – Tudo bem, se precisar de algo... Bom, você sabe onde é seu quarto. – Falou se virando.

– Qual seu nome ? – Perguntei, ela se virou para me olhar.

– Penny. Penny Lockwood. – Respondeu, um sorriso se formou nos meus lábios.


Notas Finais


Quero agradecer todo o apoio que vocês estão me dando, é muito importante saber que tem alguém aqui que esta gostando e lendo, vocês me deixam muita animada. Obrigada. <3


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