Vai se foder, peste linda do caralho, te amo.
— Ai! 'Tá doendo, vai devagar... — Peço afastando por um segundo a mão dele de mim, ele resmungou.
— Para de birra, estou só trocando a sua ferida... — Diz passando o algodão pelo local da minha costela massacrada. — Toma. — Ele me entrega um remédio. — É para a dor. — Diz ao eu o encarar séria.
— E a água, vou tomar isso daqui seco? — Pergunto fazendo biquinho.
— Aqui. — Diz me entregando uma garafa de água e continuando com o procedimento. — Nem deve doer tanto assim... — Diz passando sei lá o que no algodão e passando na minha testa.
— Com certeza, sem sombras de dúvidas, nem estou dilacerada, 'tô até adorando o álcool de contato com a minha pele, magina. — Digo debochada com um sorriso meigo nos lábios, ele me rouba um selar.
— Você fica linda sarcástica ou brava, não resisti. — Diz colocando band-aids nos ferimentos leves, como arranhões.
— Vou desistir de você... — Estava com sono, só queria dormir, por um segundo pensei que dormir resolveria meus problemas, mas amanhã quando acordar, os meus problemas vão estar ali, dormir apenas ameniza a dor.
— Você não vai fazer isso... — Diz fazendo biquinho e sorrindo depois abobado. — E se fizer, eu te conquisto de novo. — Diz convincente.
— Ah, como se eu fosse cair na tua lábia de novo, não seria trouxa duas vezes não, vai sonhando... — Digo puxando a gola da camisa social com os três primeiros botões desabotoados dele para o encarar.
— Eu amo teus olhos castanhos... — Diz beijando a minha testa e me pegando no colo, me segurando pela cintura e pelas coxas, eu enlaço meus braços no pescoço dele para não cair. — Eu te amo. — Falou me abraçando.
— Óbvio que me ama, quem não me amaria? — Falo sarcástica, mordo o lóbulo da orelha dele.
— Eu sei, parece estranho a freqüência que digo eu te amo. — Diz me colocando de volta em cima da pia do banheiro.
— Não é não... — Senti o frio de novo que, a falta de seu corpo quente me causou.
— A sorte te trouxe 'pra perto... — Diz sorrindo ladino, estava enfaixando a minha cintura.
— 'Tá, deu de confissões por hoje. — Digo sentindo uma leve ardência ao o pano encostar na minha pele dilacerada.
— Chata, nem deixa eu demonstrar o que eu sinto... — Fala fazendo biquinho e colocando uma blusa em mim, sim, eu estou semi-nua na frente dele.
— Deixo sim, você que tem um coração de, ”pedra com fusão do gelo”. — Me sentia um bebê sendo tocada por aquelas mãos grandes e que me deixavam segura.
— Eu com coração de pedra? Eu digo que te amo. — Falou me encarando. — Faço confissões toda hora... — Suspirou. — E você diz que não tenho coração? — Ele parecia chateado.
— Eu não quis dizer isso, você leva muito para o pessoal.. — Resmungo, odeio quando ele se faz de coitado.
— Quis dizer sim! — Alterou o tom de voz, me surpreendendo, ele oscila o humor. — Você é sempre assim, só porquê eu matei pessoas?! — Puxou os cabelos para trás. — Você não sabe o quanto eu te amo e vem falar isso. — Diz parecendo irritado. — Como eu pude pedir uma pirralha assim em namoro? — Sussurrou irritado. — Você é uma idiota que não sabe valorizar o que tem! — Ele iria me dar um soco, mas acabou só cerrando o punho e fazendo isso no espelho atrás de mim, me assustando, nossos rostos estavam colados. — Eu te odeio. — Falou com escárnio, marejei os olhos. — Eu te... — Travou ao me ver abaixar a cabeça.
— Saí daqui... — Digo empurrando ele com cuidado, ele quebrou o espelho e fez sua mão sangrar. — Só saí daqui... — Digo antes de ele se pronunciar. — Vaza daqui só de uma só vez. — Digo tentando me manter calma.
∆Narradora on PoV's∆
E o Jeon Jungkook saiu daquele cômodo em passos fundos batendo a porta e deixando ela chorando, estava descendo as escadas em passos apressados mas parou ao ver o que tinha feito: Deixou o amor do sua vida, a pessoa que disse amar mais que tudo, sozinha e chorando. Que exemplo de amor ele deu, eu já mandava matar uma peste dessas mas né, não posso interferir, sou apenas a narradora, mas se eu fosse ela, 'minina, mandava o exército mete a bala nesse raparigo, bem, voltando ao assunto e na fala casual, Jeon Jungkook, respirou fundo e se sentou na escada deixando as lágrimas caírem e o cheiro dela em sua camisa embriagar as narinas, já irritado com o que tinha feito, resolveu sair de casa, com sede por sangue.
Não era tarde, o Sol ainda brilhava, mas já havia uma jovem loira dos olhos azuis, bêbada nos beco de Seul. Ela estava cambaleando por estar bêbada e usava um salto agulha vermelho, um pouco mais claro do que a cor do seu sangue, que em minutos, já seria derramado, trajava um vestido curto, que se ela fosse estuprada falariam que estava pedindo, o batom vermelho, provocou no decote, estava sem calcinha, porte de uma vadia, ela quase caía enquanto caminhava naquele beco escuro, só se ouvia os ruídos dos ratos, as goteras e a respiração dela e de, Jeon Jungkook.
Ela estava quase saindo do beco quando, o Jeon Jungkook apanhou ela pelos cabelos, a puxando para perto de si, contra o seu peitoral, soltando os cabelos loiros e tapando a boca dela que quase soltou um grito agudo, com a mão livre, nem tanto assim, porque ele estava com uma faca nela, ele puxou bruscamente a cabeça da jovem moça para trás, deixando a mostra seu pescoço, e posicionou a faca no seu pescoço, ele pressionou tanto a faca que fez cortar por cima a sua garganta e derramar um filete de sangue, ele já sentia o medo e nevorsismo dela, e aumentava a sede por sangue. Ele sussurrou rouco no seu ouvido: "— Fique quieta, senão te mato", então foi ai que ele começou a arrastar até o meio do beco e, ele não estava com saco para fazer tortura e só tinha uma faca Santoku, Chef's Knife e um Machado de Açougue em mãos, é pouco para uma tortura prazerosa, ele a jogou no chão com força, perto da lixeira, ela tentou lutar por sua vida, mas ele foi mais rápido, deu um chute no queixo dela, fazendo sua mandíbula quebrar e fez com que ela caísse novamente, pegou sua outra faca, puxou os cabelos dela para trás, ela chorava e pedia para parar, mas isso não o impediu de enfiar bruscamente a faca na sua garganta, depois tirando a faca, e antes de jorrar sangue pegou o Machado de Açougue e, cortou sua cabeça, a cabeça dela caiu, rolando para o lado do corpo dela sem vida, jorrava sangue e ele mais uma vez, saciou sua sede por sangue, tirou a vida de uma bela moça por sua incansável sede.
Começou a anoitecer e ele só jogou o corpo dela numa lixeira, como se fosse merda, a cabeça ele ficou “admirando” ela antes de jogá-la no lixo também, sua roupa estava ensanguentada mas a roupa escura disfarçou bem, o sangue que pingou no seu cabelo começou a secar, limpou com a manga do casaco o excesso de sangue em seu rosto e seguiu o seu caminho para casa, já estava tarde.
∆S/n on∆
Jungkook estava demorando para voltar para casa, isso está me preocupando, será que aconteceu alguma coisa com ele? Ele saiu já faz um bom tempo e nem me avisou, bem, não acho que teria coragem de me olhar na cara naquele momento tão frágil... Enfim, pelo menos ele deveria ter me deixado um bilhete.
— ______? — Travo meus passos, estava andando de um lado para o outro, me viro rapidamente para trás vendo Jungkook me encarar. — Meu Deus, você está de pés descalço, s/n, você 'tá “doente ”. — Reclama vindo até mim mas parando ao eu recuar.
— Não encosta em mim. — Digo no automático, me arrependendo ao ver se formar um biquinho mínimo nos lábios macios dele, o jeito maníaco dele não combina com suas ações.
— Está com fome? — Pergunta cabisbaixo, nego cruzando os braços. — Vem, está na hora de dormir, mesmo que esteje sem sono precisa descansar. — Ele me puxa pelo braço forçando eu o-abraçar. — Desculpa. — Diz me soltando, suspiro fundo olhando para meus pés.
— Quantas desculpas ainda vamos ter que ouvir e pedir? — Me abraço, estava frio.
— Eu não sei... — Ele iria me entregar seu casaco mas recuou um pouco estranho.
— Você nunca sabe... — Sussurro, ele nunca muda, em quatro meses, ele continua o mesmo que me atendeu com um sorriso com escárnio em sua porta.
— Desculpa por ter gritado contigo, eu só me estresso rápido, por favor... — Falou mordendo o lábio inferior. — Eu te amo muito e dói te magoar. — Diz curvando os ombros e olhando para baixo.
— Eu vou ir para casa, obrigada por... Cuidar de mim. — Digo suspirando e indo até a escada, ele segurou meu pulso levantando a cabeça.
— ______, não comece algo que não pode terminar. — Avisou-me, tirei a mão dele do meu pulso seguindo em passos fundos para o quarto.
Vida longa
mundo pequeno
a gente ainda
vai se encontrar.
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