História No more dream (Imagine Yoongi) - Borboleta de carma.

“Abrindo minhas asas e me libertando

Para fugir desse destino, sou uma borboleta de carma

O coração para, para, para de bater

Até parar, é uma batalha pela vida

Eu liberto esse sentimento

Sou uma borboleta de carma

Uma simples pena

Que um dia foi uma fada

Penas preenchidas de veneno

Com um perfume de incenso”

— SNSD, Karma Butterfly.

Ponto de visão — Min Jenny.

Beirava ser umas 14H da tarde, minha manhã foi resumida em experiências no meu novo laboratório já que o anterior tinha sido destruído. Era uma coisinha aqui uma coisinha ali, química sempre foi fácil para mim e compreender a variedade presente nela, também.

Nada muito grande mas às vezes eu modifico ou tento modificar alguns remédios como experimentos, claramente eu não testo ou muito menos uso mas poderia muito bem testar com o Taehyung.

– Trouxe algo para você comer. – July entra na sala com um pote em mãos e sorri pra mim.

– Hmmm, está cheirando muito bem.

– Claro, mamãe quem fez. – Ela puxa a cadeira e se senta ao meu lado logo me entregando o potinho.

– Mana?

– Uhm?

– O que acha que vai acontecer quando a gente finalizar? – Pergunto não conseguindo formular um final para tudo. – Sabe, quando dermos um soco na fuça do Jinwoo e mandarmos ele pro espaço.

– Não sei, tem medo que Jungkook vá embora? – July mexe em uma folha em cima da mesa.

– Não quero que ninguém vá embora, não sei… Sabe, sempre fomos tão na nossa e tão sozinhos, a Ashley que trazia alegria pra cá simplismente sumiu ou morreu e ficamos de novo nisso, não gosto desse clima de enterro.

– Não está escrito que nós vamos ser felizes o tempo todo, nosso mundo é uma parte obscura que mesmo Yoongi tentando ocultar algumas partes de nós, sabemos que existe e vemos partes dele. – July diz e eu faço um bico meio chateada.

– Não quero que tudo volte a ser como antes.

– O agora é melhor pra você? – Ela pergunta e eu assinto. – Olha, assim nem parece que você é mais velha por 10 segundos. – Ela diz e ambas rimos.

– Agora deixa eu comer essa belezura que você trouxe porque eu estou morrendo de fome. – Puxo o potinho junto aos hashis já imaginando o gosto da comida.

– O que você estava fazendo esse tempo todo aqui? – Ela pergunta enquanto eu começo a comer desesperada.

– Testando, misturando alguns medicamentos ou criando algumas coisinhas mortais que o Yoongi sempre precisa para resolver aqueles assuntos.

– Hum… Já pensou na possibilidade de fazermos faculdade? – Ela diz e eu quase me engasgo. – Que foi?

– Sabe que para nos formamos foi um custo, quase nunca podíamos ir a escola e tivemos que começar a estudar em casa por isso.

– No entanto já somos maiores, vamos fazer 18 anos e ficamos aqui sem poder fazer nada. – July me olha angustiada.

– Você não trouxe essa comida aqui por que estava preocupada, não é? – Arqueio as sombrancelhas mas não deixo de comer porque ela gostasse ou não, estava muito bom.

– Jenny, precisamos crescer e se abrir ao mundo. – July tenta me convencer. – Nós podemos fazer, olha já até comecei a treinar algumas coisas sobre luta.

– Como quem? – Pergunto quase que imediatamente, achava que os momentos que ela sumia ela estava dando uns beijos no Taehyung.

– Depende, Jin e Hoseok andam me ajudando bastante. – Ela dá de ombros. – Você não percebe porque fica pra cima e pra baixo com o Jungkook.

– Yah! Somos namorados, é normal.

– E ele? Você sabe se ele também não quer alcançar mais do que isso aqui?

– July, nossa família tem uma herança sob toda a máfia que não foi fácil de conquistar. – Respondo antes que ela continuasse.

– Poxa, só seria um investimento na nossa educação e além do mais, quando vou ao centro com Taehyung ele me leva até uma conhecida dele que tem um estúdio.

– E?

– Ela me ensinou mais sobre artes e embora eu não seja muito atlética como você que vive pulando pra cima pra baixo, do lado pro outro, do céu pra terra e até pra Nárnia. – Ela gesticula algumas coisas e eu rio. – Já sei o bastante pra te ajudar caso a gente se meta em encrenca, mesmo não tendo muito tempo de treino faz um tempinho disso e talvez alguns meses...

E a bonita me escondeu isso... Interessante July, ótima irmã você em.

– Hm... – Murmuro ainda não muito covencida embora ela estivesse me convencendo. Imagina? As irmãs Min metendo a porrada em todo mundo… Lindíssima, sonhei alto. – Ainda não sei, Yoongi não gostaria muito disso...

– Você poderia se formar em Química! – Ela alerta um sentido dentro de mim. – Eu não sei muito o que faria mas olha, é uma oportunidade que não vamos ter todo dia e com um diploma em mãos, vamos até mesmo ser de mais utilidade em certas missões.

– É…

– Jenny, estamos investindo em nós mesmas e assim podemos aumentar o que fazemos aqui dentro, eu sei que você sabe muita coisa pra fazer o que você faz aqui mas uma faculdade abre e muda o nosso mundo. – Ela diz por fim. – Jamais deixaríamos o Yoongi mas até ele é formado em administração por causa da empresa, ele pode não gostar muito mas ele aprende as coisas a maneira dele e várias coisas foram fruto do que ele conseguiu lá. – July se refere a faculdade. – Eu sei que você sempre quis, tanto que armazena muito conhecimento nessa sua mistura de neurônios mas também sei o que aconteceu no passado, sei que as portas nem sempre estiveram abertas a nós mas agora, pode finalmente ser a hora. – July se levanta da cadeira e sorri pra mim logo me abraçando de um jeito torto mas aconchegante. – Sempre vamos ser nós duas contra tudo, ok?

Assinto levemente e ela se solta de mim, assim que ela sai pela porta eu me levanto e pego meu potinho que infelizmente não tinha mais comida. Desço as escadas mas antes que eu chegasse na cozinha a porta é a aberta junto a risos presentes.

Curiosa como sou e uma bela detetive espio até ver ________ e Yoongi rindo e juntinhos, fico calma até eles citarem que saíram pra se divertir e meu furacão Jenny apita pedindo pra sair.

– Ah, então quer dizer que os pombinhos saíram né? – Semi-cerro os olhos para os dois. – Com ela você quer sair né, Yoongi? Com as suas irmãs, naaaaaao nunca pode porque está atarefado.

– Jenny-

– Shiu! – Ponho o dedo na frente da boca. – E você dona _______, esqueceu das cunhadas né? – Ponho a mão na cintura. – Agora vão ao cinema e nem dão satisfações, saem e nem dão satisfações, é bom terem um bom motivo pra isso.

– É… O Yoongi e eu-

– Estamos namorando.

Ponto de visão – Min Jenny Off.

Ponto de visão – Gwon ________.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – Jenny solta um grito tão alto que em questão de segundos todo mundo aparece por algum canto da casa.

– MEU DEUS O QUE ACONTECEU? JINWOO? SOCORRO. – Taehyung corre de um lado pro outro.

– JENNY? QUEM TÁ TE FAZENDO MAL? – Jungkook desce as escadas correndo.

– Minha nossa senhora, o que está acontecendo? – Minyoung sai da cozinha junto com Hoseok.

– E vamos de surto de loucura. – July se joga no sofá. – Vai, qual foi a novidade?

– ELES ESTÃO NAMORANDO. – Jenny começa a pular igual pulga.

– FINALMENTE. – Minyoung grita e pula com Jenny.

– Aí droga. – Abaixo a cabeça a balançando negativamente.

– Chega disso, chega e chega. – Yoongi que deveria estar com vergonha igual a mim por essa situação constrangedora, pede. – Eu vou levar a _______ na empresa agora de tarde para mostrar ela algumas coisas por lá, então sem surtos ok? Nós só tínhamos saído.

A porta principal se abre e Iamura passa por ela com Soon-ja e Minhyuk, ambos com uns papéis na mão e sorridentes.

– Então? – Pergunto já que durante os dias que ela estava aqui sempre saia pra resolver algo sobre documentos e passaporte.

– Conseguimos finalizar os documentos de Minhyuk e vamos voltar hoje mesmo pro Japão. – Iamura diz e ambos sorriem.

– Estão vendo? Só notícias boas hoje, aí meus anjos estão crescendo. – Minyoung abraça Iamura. – Ainda me lembro quando eram tão pequenininhas e viviam de nariz escorrendo.

– Okay Miny, essa parte pode ser ocultada. – Reclamo e ela ri.

– Estou fazendo um bolo pra todo mundo tomar café da tarde e Hoseok está me ajudando, quero todo mundo aqui para celebrarmos. – Minyoung diz sorridente.

– Vou pegar uns documentos no escritório e já volto. – Yoongi diz e eu assinto.

– Vou ir arrumar minhas coisas. – Iamura diz e Minhyuk pega Soon-ja no colo. – Leva ela pra dar uma volta que arrumo tudo, pode vir comigo _______?

– Claro. – Assinto e ela sorri singelamente.

Sigo Iamura até o quarto de hóspedes no qual ela estava e me sento na cama. Não havia muitas coisas pelo quarto já que eles não estavam a tanto tempo por aqui e só estavam de passagem, o tempo que eles ficaram aqui foi mais pra passeio e mostrar a Soon-ja a Coreia.

– Amiga, estou tão feliz por você. – Iamura com toda sua leveza pegava as coisas. – Você com todo esse seu coração gelado e alma acorrentada está se soltando. – Ela diz e eu rio levemente. – Está dando outra chance para a vida, não é?

– Não sei.

– Não faça essa cara, eu te conheço muito bem. – Ela ergue as sobrancelhas.

– Eu mudei, Iamura. – Falo curta e baixo. – E muito, são traumas que passaram na minha vida e que eu não tratei, só soterrei e não é fácil entender nada do que acontece aqui. – Aponto pro meu coração. – Eu nem sei o que está acontecendo comigo, eu estou fazendo tudo que eu disse pra não fazer e estou ficando toda molenga.

– Você está vivendo, ________. – Iamura me olha com seus olhos melancólicos. – É diferente.

– É horrível você viver atormentada por um passado que se pudesse apagaria, é ruim saber que tem alguém querendo te matar ou ser obsecado por você. – Balanço a cabeça negativamente. – Eu só quero que ele morra, eu quero ter paz e poder viver em paz.

– Mais a sua paz chega com a morte dele? Tem certeza? Porquê as coisas não são assim, nunca foram.

– Pra mim são.

– Claramente não. – Ela fecha a primeira mala. – Você tem que superar isso, tem que seguir em frente e ter em mente que está a frente dele nessa situação. Não adianta ver em uma sombra, não adianta se culpar todo dia por algo que fez e o perdão que você busca, não é o seu.

– Não vou contar.

– Mais você precisa e sabe muito bem disso, um dia isso pode voltar contra você e quando voltar não vai ser bom. – Iamura se senta ao meu lado. – Quero o seu melhor e esse tempo que você tem que é curto, é o necessário para colocar tudo a limpo e mostrar quem você realmente é.

– Não é fácil. – Meus ombros ficam pesados e minha postura se torna tensa.

– Quem disse que seria? É melhor que saibam por você e não por outra pessoa, você viu um inferno com aquele desgraçado e quanto mais coisas ele tiver pra jogar contra você, mais lucro pra ele e você sabe disso. – Ela segura minhas mãos. – Ele não tem muito tempo até cair do pedestal, venho falado com Chungha e descobri várias coisas.

– Como?

– Ela é uma das líderes ao lado de Shownu e também estava caçando Jinjin, ela também não esqueceu e sabe o que você passou quando ajudou ela a sair de lá. – Iamura comprime os lábios rapidamente. – Ela quer vir para a Coreia mas não tem certeza de onde e quando mas quer ajudar vocês em nome da Bratva, agora vocês tem fortes alianças e dependendo da Seulgi. – Iamura solta um risinho. – O Japão todo está ao lado de vocês.

– Agora que começa a luta, não é?

– Você vai sambar no caixão dele. – Iamura me abraça. – Me ligue por favor e faça o que tiver que fazer para estar em contato comigo, é sempre um prazer te ver novamente, sempre vou dever minha vida a você e você sabe que esse sentido é literal.

* * *

Yoongi me levou na grande empresa Min na qual eu nunca tinha pisado, diante de tantos setores me perguntei quantas pessoas sabiam o que realmente estavam fazendo ou se sabiam e fingiam demência. Yoongi tinha me dito que muitas famílias tinham o intuito de ajudar e fortalecer a população com as empresas pois assim, além de acobertados teriam pessoas a favor deles sem saber o que estavam apoiando.

Tínhamos passado por 3 reuniões em 2 horas, estas com líderes de famílias que estavam pela Coreia e apoiavam a Yoongi ou Namjoon. Yoongi me explicou que inúmeras vezes fechou acordos como empresa com as famílias e depois elas demonstraram o apoio, a notícia da Bratva e Yakuza com ele alarmou muitos líderes que desistiram de ficar ao lado do babaca do Jinwoo.

– Então, gostando de aprender sobre?

– Sim mas é cansativo. – Me jogo no sofá da sala dele. – Você passa por isso muitas vezes ao dia, né? – Pergunto e ele assente. – Ok, então você pode me repreender quando eu disser que você não faz muita coisa aqui.

– Porque você não viu quando começam a assinar contratos no início do ano.

– E nem quero ver. – Falo rindo e ele ri junto a mim. – Sério, você fica o dia todo falando e assinando com gente, ver esse pessoal todo dia deve ser estressante ainda mais que você tem que decidir várias coisas. – Faço uma careta. – Prefiro continuar matando pessoas.

– Eu tenho uma família pra sustentar e pagar meus funcionários que fazem ela ser o que é, ninguém disse que sairia barato. – Ele encosta na cadeira e alguém bate a porta. – Entre.

– Senhor Min, vim trazer um relatório do último mês de alguns negócios e estatísticas. – Uma mulher que pela minha análise era muito inteligente e beirava uns 30 anos com toda a postura formal, diz bem firme.

– Eu vou ir tomar um suco naquela cafeteria do outro lado da rua que anda me chamando. – Me levanto do sofá e me retiro da sala, os deixando mais a vontade.

Aguardo pacientemente (ou nem tanto) o elevador, o ar condicionado do prédio me fazia ter alguns calafrios por eu estar apenas com uma blusa de manga e sem casaco. Pessoas entram e saem me deixando olhares curiosos até chegarmos no térreo, considerando que era um prédio de mais de dez andares.

Atravesso a rua e entro no café que tinha um clima ambiente e refrescante o suficiente para eu me sentir acomodada. Me sento a mesa e retiro meu celular do bolso, nele havia um cartão no meu nome que eu nem sabia que existia e muito menos que tinha uma conta nesse banco mas Yoongi disse que todo esse tempo que eu trabalhei com todos eles, ele não deixou de me pagar por mais que eu estivesse vivendo as custas deles.

Eles tem dinheiro então nem se incomodaram mas agora quem liga? Eu tenho um cartão e mais dinheiro que antes.

Só queria saber como o Hunter está agora, penso nele inúmeras vezes esperando qualquer tipo de sinal que ele dê e eu farei o possível para me comunicar.

Peço um pedaço de bolo e um café com leite que pareciam deliciosos para mim e ainda sim eu tinha que guardar um espaço para o bolo de Minyoung que com toda certeza eu iria comer.

– Posso? Você não vai se incomodar não é?

– Sendo você, eu sempre estou incomodada. – Olho afiadamente para a mulher a minha frente. – O que você quer Soojin?

– O que eu quero? Não... O que ele quer.

– Eu não ligo para o que ele quer, pensa ou gosta e isso faz muito tempo. – Reviro meus olhos e ela retira o óculos escuro com todo o charme que ela tem. – O dinheiro te fez bem Soojin. – Falo astuta e solto um risinho me aproximando dela. – O que fez pra conseguir coisas tão caras assim? Deve ter adorado dar a ele pra ele bancar seus luxos, não é? Ficar se esfregando naquele bando de empresários ridículos pra conseguir informações e no final ainda tirar uma lasquinha do chefe? – Falo baixo somente para ela ouvir. – Sempre foi assim, não é? Por que agora mudaria?

– Por causa de você. – Soojin diz nervosa e assim que o garçom passa ela o chama, pedindo algo e enquanto isso o meu pedido chega. – Você deve se achar muito não é? Você não me assusta e muito menos me abala, nenhuma de nós duas é imune quando se trata de Jinwoo e eu não lembro de você ter ficado indisposta a fazer qualquer coisa que fosse pra ter ele pra você.

– Felizmente abri meus olhos e percebi o erro que estava cometendo.

– Não me recordo de ter sido você que escolheu sair. – O garçom trás uma bandeja na qual tinha uma taça com um líquido colorido. – Obrigada.

– O que quer comigo?

– Te avisar, apesar de dizerem que quem avisa amigo é, eu não sou e muito menos quero ser sua amiga. – Ela leva a taça até a boca.

– Como você mesmo disse, você não me assusta. – Dou uma garfada no meu bolo. – Deveria experimentar uma coisa que você não conhece, liberdade. – Bebo meu café com leite e ela me analisa. – Conhece? Me vi muito feliz com ela.

– Isso é uma coisa que você nunca vai ter enquanto ele estiver vivo.

– Então não falta muito pra eu conseguir. – Sorrio maldosa. – Me diz, o que vai fazer quando ele não estiver mais aqui pra mandar e desmandar em você? A quem você vai socorrer pra ficar cadelando por aí? O circulo tá se fechando Soojin, é melhor já começar a trabalhar em uma fuga pra você porque eu vou fazer a caça as bruxas com todos vocês.

– E o que me garante que você tem poder pra isso? – Ela diz esnobe. – Acha que aquele seu namoradinho pode bater contra Jinwoo? Acha que ele vai continuar lutando por você mesmo sabendo das coisas que você fez? Jinwoo não tem paciência e ele quer que você conte, se você não contar ele conta.

– Dane se o que ele quer, a vida é minha e eu não preciso garantir nada para nenhum de vocês. – Dou a última garfada no meu bolo. – Só me aguarda porque quando eu chegar, é melhor você ter pra onde correr. – Garanto e sorrio para ela. – Chungha mandou lembranças, inclusive ela está com inúmeras saudades de você.

– Brincando com os mortos? – Soojin diz risonha. – Nós duas sabemos que ela não está viva.

– Eu sei que ela está porquê quando eu fui a Bratva, lá estava ela. – Bebo um gole do meu café apreciando a expressão de Soojin. – E eu não afirmaria nada sobre ela, naquela noite você foi tão inexperiente que simplismente achou que deixá-la para morrer seria o suficiente porque não teve coragem de matar ela. Eu ajudei ela a sair de lá e agora ela está como um membro forte da máfia Rússia e eu te garanto que quando ela puder, vem atrás de você com todas as forças.

– Não tenho medo. – Soojin diz rapidamente. – Jinwoo garante proteção a quem protege ele.

– Ele não vai conseguir garantir nada quando estiver correndo feito um garotinho, ele vai queimar e pelo menos por agora, não vai ser no inferno.

– Diz isso porque não suporta o que aconteceu com você, não suporta admitir que voc…

– ________? – A voz de Yoongi se faz presente e eu me viro rapidamente para trás. – Atrapalho?

– Pelo contrário, eu já estava de saída. – Soojin abre a bolsa tirando algumas notas. – Só vim falar com uma velha conhecida, às vezes temos que saber que um velho passarinho sempre volta para sua casa.

– Manda ele se ferrar. – Falo entre dentes e ela sorri. – Não vou voltar pra lugar nenhum e muito menos com ele.

– Você está ficando sem tempo, Tik Tak… – Ela se aproxima de mim falando perto do meu ouvido. – A verdade vai te virar do avesso e ele não é paciente. – Ela retira o óculos de sol da bolsa pondo novamente no rosto. – Passar bem.