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História No Promises - Prólogo


Escrita por: Elsa04

Notas do Autor


☆ Uma nova história para vocês. Como eu já havia comentado na minha outra fic, eu pretendia trazer algo novo e cá estou eu.
• Sejam bonzinhos e não deixem a maldade atingir vocês em forma de plágio, ok?
• A história é de minha total autoria, sendo as figuras públicas meras representações físicas das personalidades criadas por mim.
• Não estou aqui para induzir ninguém a uso de drogas, bebidas e entre outras coisas ilícitas. É apenas ficção e, portanto, não me responsabilizo por sua interpretação.
• Dúvidas, perguntas ou simplesmente conversas, basta me procurar, sou sempre aberta e feliz por conhecer novas pessoas e opiniões.
• Amo você que está lendo isso, então não vou mais atrapalhar. Vejo-o nas NOTAS FINAIS.
♡ Boa Leitura. 💜

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction No Promises - Prólogo

Maya

 

 São Francisco — Dias atuais

Cinco anos haviam se passado desde que fui embora, estar de volta me traz lembranças que gostaria de ter esquecido. Olho pela janela as paisagens da cidade que foi meu refúgio depois da tragédia da minha adolescência, os jardins estavam bem cuidados, mas algo parecia diferente, como se aquela alegria que só as pessoas daqui tinham, estivesse levemente apagada, um acinzentado estava cobrindo parcialmente a visão das cores alegres.  

 O táxi para na frente de um portão eletrônico negro, o gradeado me dá arrepios, creio plenamente que nem mesmo assaltantes de banco pudessem arrombar ele. Um arrepio sobe pela minha coluna assim que ponho os pés para fora do veículo com a mala de mão, depois de pagar a corrida, o carro de vai e eu fico encarando a entrada assustadora da minha própria casa, relembrando do dia que atravessei-a pela primeira vez.
       

Eu estava aterrorizada pela ideia de ter meu pai de volta a minha vida, por estar do outro lado do país, longe da minha cidade natal, longe de tudo que eu conhecia, mas tão quanto aterrorizante era, também era excitante. O novo tinha me atraído como imã e a promessa de um futuro cheio de sonhos realizados foi o que me fez seguir Marcus Sewell até São Francisco, deixando Asheville para trás, sem nunca voltar.
    

Quando percebo uma movimentação próximo de onde estou, desço mais o boné sobre a cabeça e ajeito o capuz do moletom folgado. Se não prestarem muita atenção em mim, é muito provável que eu me passe por uma pessoa normal, vestido jeans, moletom, tênis e uma mala surrada. Mesmo que a carreira de modelo tenha sido uma benção para mim, uma válvula de escape para o que estava me acontecendo aos 18 anos de idade,  paguei o preço por isso quando ganhei notoriedade e fama. Eu sabia que trabalhar para uma marca iniciante no mercado poderia me render algum tempo de privacidade, mas assim que assinei o contrato com a Poise, tudo pareceu correr contra o tempo.
      

 Quando vi, meu rosto estampava capas de revistas, anúncios, propagandas e linhas de roupas, foi tudo tão rápido, chegava a ser assustador o quanto alguém pode mudar durante metade de uma década. Porém, não deixa de ser prazeroso, não trocaria os laços que fiz nesse anos por nada, talvez só pela chance… Meus pensamentos são interrompidos por uma horda de fotógrafos que achou o momento super oportuno para me encontrar.
 

"Droga!" - Penso assim que enfio a mão no bolso do casaco e retiro o controle do portão automático. "Quem diria que uma chave reserva poderia ser tão útil?!" - Aperto o botão, abrindo passagem para mim e praticamente me jogo do outro lado para evitar que os paparazzi comam minha alma com suas lentes e flashes, fechando a passagem em seguida.
    

As câmeras pipocam, eles gritam meu nome do outro lado, mas eu não tinha tempo para isso. Segurando a mala com mais força caminho em direção a entrada pelo caminho de cascalho negro, a propriedade é grande e moderna, uma casa de dar inveja aos pretensiosos de Hollywood.
     

 A entrada avarandada com uma porta escura brilhante contrasta com o aspecto calmo do jardim, deduzo imediatamente que aquilo foi escolha da minha "madrasta", parece que certas coisas não mudam, como o fato de Anastacia Campbell ainda existir nesse mundo. Sinceramente, não sei o que meu pai viu nela, mas quem sou eu para julgar as escolhas do coração. Eu mesma fui vítima do cupido atrapalhado.
       

Dou leves batidas na porta que é aberta poucos segundos depois por uma figura rechonchuda de cabelos grisalhos e bochechas salientes rosadas. Mary, a governanta da casa, sempre foi e sempre vai ser uma das razões para ainda me submeter as ladainhas de Anastacia e sua prole, quer dizer, filha, Danielle.
 

⚊ Mary. - Digo com a voz embargada, a saudade batendo com força contra meu peito.
 

⚊ Minha menina. - Ela diz abrindo os braços, os olhos brilhando pelas lágrimas de saudade. Sem pensar me jogo em seus braços, apertando suas curvas esguias apesar de considerá-la rechonchuda, a mulher tem curvas muito bem feitas, algo que na idade dela, é espetacular. Ela não está tão velha, na faixa dos 40, mas lidar com as pessoas dessa casa fizeram seus cachos negros esbranquiçar muito rápido. ⚊ Olha como você está belíssima! - Afirma em tom de reverência ao me olhar, me fazendo corar. Passei os últimos anos recebendo elogios de milhares de pessoas, mas todos vinham de estranhos, ouvir essas mesmas palavras na boca de alguém que significava muito para mim era maravilhoso.
 

⚊ Ah, Mary, senti tanto a sua falta. - Sussurro abraçando-a novamente.
 

⚊ Eu também, querida. Venha vamos levar você até seu pai. - Ela diz pegando a mala que deixei no chão ao abraçá-la e levando-me para dentro da casa.
Após retirar meu disfarce, sinto-me mais leve apenas de jeans, camiseta e tênis. Não é sempre que posso vestir isso.
 

⚊ A Sra. Anastacia está no spa e a Sra. Danielle chegará logo com o namorado. - Ela diz guardando tudo no armário. Solto um suspiro com aquilo.
 

⚊ Meu pai está doente e elas nem se preocupam, só querem gastar o dinheiro dele. - Digo irritada.
 

⚊ Eu sinto muito, querida. - Ela diz pondo a mão em meu ombro tentando me confortar. Ergo meu olhar para o seu, pesarosa.
 

⚊ Eu queria que ele te amasse, Mary, seria tão mais fácil. Você é maravilhosa, adoraria te chamar de mãe, ao invés de "MA"drasta. - Enfatizo o nome, fazendo-a corar e sorrir.
"Humm parece que tem algo a mais nessa história." - Penso com um sorriso.

 

⚊ Deixe de besteira e vá ver seu pai. - Ela diz me empurrando para a escada, me fazendo rir pela primeira vez no dia.

⚊ Então quer dizer que tem alguma coisa entre vocês? - Pergunto diretamente, sorrindo embasbacada.

⚊ Maya Jensen Sewell, suba agora para aquele quarto e pare de ser curiosa. - Ela ordena, em tom zombeteiro. Ergo as mãos em sinal de rendição.

⚊ Estou indo, mãe. - Brinco e lanço-lhe uma piscadela que a faz sorrir. Dou um beijo em sua bochecha e subo a escada em direção ao quarto de papai.

Pensando sobre a possibilidade de haver algo entre Marcus e Mary, seria fantástico, mas não cabe a mim decidir as peças a se encaixarem. O importante tanto para eles quanto para mim é que sejam, ambos, muito felizes.

Entro no quarto sem bater, como fazia quando ainda morava com ele. O homem de cabelos castanhos como os meus e olhos azuis estava deitado na cama, a pele pálida e grandes bolsas escuras sob os olhos, mesmo isso não abatia sua verdadeira essência enérgica determinada. Me lembra alguém…

⚊ Maya, querida. - Percebo seu esforço para não deixar a voz falhar e abro um sorriso apreensivo.

⚊ Mark, você está péssimo. - Admito em tom de brincadeira, mas meus olhos me traem por não conseguir esconder a preocupação que corrói meus ossos, nesse momento.

⚊ Você poderia experimentar me chamar de pai, sabia? - Alfineta com um olhar zombeteiro. ⚊ E isso aqui é apenas um descanso do trabalho. - Ele confessa como se não fosse nada e então, com dificuldade, se inclina para frente como se fosse contar um segredo. ⚊ Ninguém quer me dar folga, então cá estou eu. Quando cansar da mordomia, volto a ativa. - Diz com um sorriso que não atinge os olhos.

⚊ Não minta pra mim, Mark. - Instruo séria.

⚊ Okay, posso não estar 100%... - Corto sua fala com um gesto, fazendo suas palavras e, consequentemente, argumentos morrerem.

⚊ Quando eu passei por aquela porta, eu me perguntei se estava te vendo em seu funeral. - Minha voz sai falha, a garganta seca.

⚊ Não que eu não esteja feliz, mas você não devia estar aqui, querida. Não tem que me ver assim. - Sussurra amargurado, os olhos azuis, agora opacos, brilhando pelas lágrimas que se recusa a derramar.

⚊ Jamais poderia deixá-lo. - Sussurro em resposta, me aproximando de sua cama com cuidado, como se com cada passo ou piscar de olhos, ele pudesse sumir da minha frente.

⚊ Você não tem que passar por isso, não depois do que aconteceu anos atrás. - Ele diz cauteloso, mas meu corpo gela com a lembrança.

⚊ Você é mais importante do que qualquer coisa. - Digo tomando suas mãos geladas nas minhas, encarando seus olhos.

⚊ Você é tão parecida com sua mãe. Ela era uma mulher forte, determinada e não permitia que subjugassem seu coração. - Coloca sua mão pálida e magra de dedos longos sobre as minhas. ⚊ Não permita que seu coração se feche por fatos passados, Maya. - Pede fraco.

⚊ Eu lembro da mamãe, lembro o quanto ela sofreu depois que você se foi, lembro o quanto eu chorei todos os dias dos pais porque não tinha ninguém para dedicar o dia, eu lembro de ser eu e ela contra o mundo. - Meus olhos se inundam com lágrimas por todas as noites gravadas na memória em que nossos estômagos roncavam e não havia comida, pelo frio do inverno, mas meu coração se aquece por todos os sorrisos e carinho que compartilhei com a mulher que me criou. Eu não tive tudo, não tive um terço do que tive depois que ela se foi, mas era amada em dobro. ⚊ Mas ela se foi e, querendo ou não, você me salvou, Mark. Você não só acolheu uma estranha, como educou minha cabeça dura e me amou quando a única pessoa que o fazia havia partido. Não sou a filha que você pediu e você não foi o pai mais certo, mas no final, somos tudo que restou um para o outro. - Abraço-o com as lágrimas caindo entre nós.

⚊ Querida, não importa o que você diga, o quanto você tente sorrir. Essa dor nunca vai sarar. Ela se foi e eu nunca vou substituí-la, nem quero. Mas existe outro vazio em seu coração pelo qual você está chorando e não é por mim. - Acaricia meu rosto com a mão trêmula.

⚊ Ele é outro alguém agora, muito mais rico, muito mais famoso. Ele não é mais o músico de escola, não é mais o colega de classe ou o garoto que sonhava com fotografia. - Digo enxugando as lágrimas, esse assunto não merece nenhuma delas, não mais.

⚊ Nem você, Maya. Não tente negar que mesmo cinco anos depois, você não é mais a mesma garota perdida no mar de pessoas influentes, você não é mais a garota que queria cursar administração, nem ser líder de torcida. Você fez a sua vida, mas nunca esclareceu o passado. - Ele toma minhas mãos enérgico, até demais para alguém debilitado.

⚊ Não há o que dizer, não há o que conversar. E mesmo que houvesse, ele está a quilômetros de distância daqui. Pelo que sei, ele pode estar agora mesmo em de seus enormes shows em algum lugar do globo. - Me afasto de seu toque antes que minhas muralhas de defesa que levei todos esses anos para construir, para represar tudo que aconteceu há cinco anos, não desmorone.

⚊ Ele pode estar mais perto do que pensa. Não importa o que diga ou que veja, você não o esqueceu e nem ele o fez. Somente você não enxerga isso. - Ele se recosta sobre a montanha de travesseiros com um olhar misterioso. Detesto segredos, foram esses que me levaram ao fundo do poço.

⚊ Como pode dizer isso, Mark? Por algum acaso não sabe que tudo que recebi dele depois de todo esse tempo foi silêncio? - Esbravejo, sem qualquer noção de estar fora de mim para um assunto, supostamente, superado.

⚊ Porque enquanto você estava em Nova York fazendo do seu emprego a sua vida, ele estava aqui, perdido, sem entender porque a garota que ele amava havia partido sem explicações. - Responde inabalável.

⚊ Você sabe porque eu fui embora. - Retruco irritada, meus olhos merejados pelas lágrimas que me recuso a derramar. Foram cinco anos de lágrimas, chega de chorar.

⚊ Eu sei, você sabe, mas ele não. Nunca soube, você nunca deu a chance da verdade a ele. Preferiu entrar em um carro e ir embora, nada te impediu. Nem mesmo um acidente, quase fatal. - Seu tom é assombroso, penetrando minhas defesas e perfurando meu coração.

⚊ Depois daquele acidente, eu já não tinha mais motivos para continuar aqui. - Minha resposta o cala, o silêncio marcando minhas dolorosas palavras, só então percebo o que acabo de dizer. ⚊ Mark, eu não quis… - Ele me corta com a mão.

⚊ Quis sim, admita, eu não sou o melhor exemplo de pai, Maya. Não depois de abandonar Hannah e você a mercê do mundo quinze anos atrás. E mesmo que eu tenha voltado para a sua vida, não apaga minha ausência, muito menos meus erros. - Diz pesaroso, cada palavra machucando as feridas antes saradas do meu peito. ⚊ Tudo que eu lhe peço, Maya, é que não cometa o mesmo erro que eu. Não vá embora. - Pede frágil, a voz baixa demais, os olhos pesados, o corpo caído sobre as cobertas. Ele está se esforçando ao máximo para continuar lutando, mas o corpo já dá sinais de cansaço.

⚊ Acredite em mim, não estou cometendo um erro, é para o bem de todos. - Respondo calma, tentando suavizar a conversa.

⚊ E o seu bem, querida? - Pergunta baixinho, os olhos pesando pelo cansaço, até se fecharem de vez e cair em um sono profundo.

⚊ O meu bem ficou naquele carro, cinco anos atrás. - Sussurro com a voz embargada, deixando o cômodo em seguida. O clique da porta é suficiente para deixar as lágrimas rolarem, a dor irradiando do peito.

Já perdi todos os que amo, excerto meu pai e agora ele também está partindo. Até quando as pessoas que eu amo vão continuar me deixando? Pergunto-me.

⚊ Maya? -  A voz melodiosa inconfundível atravessa meus sentidos, como se testasse para saber se eu era real, surpreso e assombrado. O meu maior fantasma estava ali, depois de todos esses anos e meu coração ainda batia como o de uma adolescente apaixonada perto dele, como se não houvesse se passado um dia sequer desde que fui embora.

Viro-me para encarar os olhos castanhos claros e os cabelos loiros que encantam milhares de mulheres em todo o mundo e quando sua aparência regrada a músculos definidos e tatuagens não são o suficiente, suas músicas dominam os demais.

⚊ Justin. - Minha voz sai fraca e minto para mim mesma que é por causa do choro, mas a verdade é que o homem a minha frente não é mais o garoto de cabelo liso em um topete marcante, muito menos magricela. Ele havia crescido, ganhado quilos em músculos, novas tatuagens que lhe cobriam ambos os braços e seu rosto tomado com uma barba rala. Longe do músico adolescente, agora ele era uma estrela, muito mais sexy e perigoso.

⚊ Não deveria estar surpreso, mas estou. - Sussurra com a voz rouca, causando arrepios em minha espinha, abrindo um sorriso, em seguida. Ok, sexy, perigoso e com um sorriso assassino, definitivamente a combinação para me enviar para o inferno.

⚊ Mark está doente, peguei o primeiro vôo assim que soube. - Respondo seca, tentando reprimir as emoções à flor da pele, porém ele entendeu minha resposta como uma permissão para se aproximar, chegando a uma distância de um braço do meu corpo recostado na porta do quarto.

Perto demais para minha sanidade e, ao mesmo tempo, longe demais em nome das emoções que borbulham dentro de mim. Depois de tantos anos, a razão e a emoção se degladiando dentro do meu corpo, era a primeira vez que o via verdadeiramente, e tudo que eu queria fazer era beijá-lo e socá-lo ao mesmo tempo, chorar e sorrir, abraçá-lo e fugir. Minhas pernas tremiam de ansiedade para correr para seus braços ou me pôr para fora dessa casa e fora da sua vista, novamente, onde não poderia repetir o mesmo erro.

⚊ Fiz o mesmo. - Ele responde me fazendo arquear uma sobrancelha.

⚊ Desde quando vocês são amigos? - Alfineto.

⚊ Desde que você foi embora. - Retruca e a farpa atinge meu coração machucado.  ⚊ Ele foi meu melhor amigo depois que você partiu e o único a meter juízo na minha cabeça e me impedir de ir atrás de você. - Completa me fazendo encarar seus olhos surpresa.

⚊ Você ia atrás de mim? - Pergunto baixo, embasbacada.

⚊ Até o fim do mundo, sim. Mas você escolheu partir, você escolheu me deixar. - Suas palavras me atingem como um tapa, um grito para deixar de me iludir que ainda pudesse haver algo entre as cinzas do amor que foi queimado no passado. ⚊ Por que, Maya? Por que você foi embora? - Pergunta encarando-me, seus olhos vagando pela minha alma.

⚊ A filha pródiga retornou. - A voz de Danielle atravessa meus sentidos, assustando-me, me afastando de Justin, por instinto. Tão logo recobro os sentidos, a raiva toma meu sangue e meus olhos ardem de ódio pela figura de nariz empinado a minha frente.

⚊ E a aproveitadora não demorou muito. - Respondo com desprezo, fazendo-a me fuzilar.

⚊ A única aproveitadora é você, Jensen, não é, querido? - Cospe meu nome como se fosse uma ofensa e se aproxima como um naja do loiro, enrolando-se em seu braço com um sorriso de deleite. Olho para sua mão agarrada possessivamente ao braço tatuado do homem a minha frente que não esboça nenhum movimento para se desvencilhar de seu toque.

⚊ Agora não é o momento, Danielle. - Ele sibila e transparece remorso, baixando a cabeça. Mas a cobra ao seu lado não parece ter a mesma dor, pois alarga o sorriso e os olhos brilham de contentamento.

⚊ Momento para o quê? - Pergunto confusa, olhando de um para o outro.

⚊ Oh, você não sabe? - Ela pergunta como se estivesse ofendida.

⚊ Saber de quê? - Pergunto ainda mais confusa, porém impaciente. O corpo de Justin fica tenso e seus punhos se fecham, mas ele não expressa uma única palavra. Está determinado a se calar para o que está por vir.

⚊ Que Justin é o meu namorado. - Sua declaração vitoriosa é como um tapa doloroso na minha cara, meu estômago aperta e afunda, minha cabeça parece pesar toneladas em questão de segundos.

As lembranças da noite que mudou a minha vida me invadem, lembro-me dela em sua cama, lembro-me de encontrá-la em sua casa pronta para recebê-lo, mas não foi ele quem apareceu, fui eu. Durante de todos esses anos, quis acreditar que ele não havia me traído, que ele me amava e que a única coisa a nos separar havia sido o meu erro, mas nesse momento compreendi que ele havia feito sua escolha.

Ele havia escolhido ela, desde o início e agora, era ela quem ocupava o lugar que nunca me pertenceu de verdade. Não deveria doer, não depois de tanto tempo, mas a dor excruciante dentro do meu peito denunciava que meu coração havia se partido de novo, não porque ele havia seguido em frente, mas com a prova de que ele nunca havia me amado de verdade.

{♡}

 

 


Notas Finais


• A fic não é movida a comentários, porém ficarei muito feliz de ler o que você achou. 💛
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