História No que eu me tornei - Pensando nela

Max fala com a atendente, escolhe 4 pratos para a viagem e paga.
-- Não precisa comprar comida para mim. - eu digo a ele, mesmo sabendo que é um pouco tarde para dizer isso, agora que ele já pagou.
-- A Steffanie te convidou para o almoço não foi?
Confirmo com a cabeça.
-- Então pronto.
10 minutos depois. Os mais longos e silenciosos da minha vida, recebemos a comida e voltamos para a moto. Ele sobe e segura a comida enquanto eu subo atrás dele, quando ele me passa nosso almoço, eu o apoio nas pernas e passo um braço pela cintura dele.
-- Está pronta?
-- Sim.
E partimos de volta para a casa, mais rápido dessa vez, com o vento batendo no meu rosto. Eu fechei os olhos e adorei cada minuto daquilo. Quando estacionamos ele me ajudou a descer.
-- O que você achou?
Eu sei que ele está falando da moto.
-- Foi legal.
-- Foi legal? - ele pergunta incrédulo. Porque não dizer logo a ele?
-- Foi incrível, eu adorei. - respondo sorrindo e ele sorri de volta para mim. Ele é ainda mais lindo sorrindo. Eu tenho que parar de pensar em como ele é lindo.
Quando subimos, Stef parecia bem, só um pouco despenteada. O que me fez pensar no que eles andaram fazendo em quanto estivemos fora. Almoçamos os 4 sentados à mesa, ouvindo música e tudo me pareceu tão normal.
*** Pov Max ***
Na primeira vez que vi aquela garota, confesso, não achei nada memorável.
-- Quem é você? - perguntei enquanto ela me encarava.
Ela respondeu gaguejando. Sinceramente, se ela não me pertubasse, nem bebesse minha cerveja, eu não estava nem aí para quem ela era. No dia seguinte, Stef trouxe a garota de novo para casa. Eu ouvi, parcialmente, a história da vida dela enquanto jogava pôquer com Sammy, olhando mais atentamente para ela, penso que talvez estivesse cego ontem. Ela é gostosa. Um pouco interessante, faz um tipo meio santinha, talvez casta demais para o meu gosto. Talvez jogando Verdade ou Consequência, ela se solte mais. Só que uma garota que terminou o ensino médio e ficou presa em casa, provavelmente ainda é virgem. Quando Stef faz ela tirar a blusa, eu tenho a confirmação do quanto ela é gostosa. E ela confirma para mim que sim, ela é virgem. Quando eu a desafio a beijar a Stef, eu acho que ela vai amarelar, mas não. Elas se beijam e quase me mata de tesão. Depois ela se veste e vai embora mais rápida que um raio. Stef parece meio culpada.
-- Talvez você tenha pegado pesado Max.
-- Era só ter dito não. - levanto do chão e vou para o meu quarto.
Stef é como uma irmã mais velha. Mais velha e mais chata.
A noite, antes de dormir, me pego pensando nela.
Ellie.
Não faço o tipo que deflora virgens, mas aquela garota com cara de anjo talvez não seja tão inocente quanto parece.
Me revirei na cama várias vezes antes de conseguir dormir. Pensamentos pervertidos pertubaram minha cabeça.
Na manhã seguinte, Stef preocupada, foi chamar Ellie para almoçar. Só que deixamos o almoço queimar. Stef estava com o humor variável esses dias, a qualquer hora uma bomba nuclear explodiria e só Sammy conseguiria contê-la, então me vi sozinho com Ellie na minha moto. Ela me agarrava com braços e pernas.
Não pude deixar de sorrir.