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História No que eu me tornei - Parece um anjo


Escrita por: AlineMorgenster

Notas do Autor


Olá *_*

Capítulo 11 - Parece um anjo


Penso desesperadamente em algo para dizer e solto a primeira coisa que me vem a cabeça:
-- Suas tatuagens tem significado ou não?
-- Algumas sim, outras não.
-- E você não quer me falar sobre elas?
-- Agora não. Quero te perguntar uma coisa. - lá vem. -- Seus pais sabem que você tem andado com a gente esses dias? - não era isso que eu estava esperando.
-- Não, não sabem. - não tenho porque mentir.
-- Por que eles te tratam assim?
Não estou gostando do rumo dessa conversa. Não queria falar deles agora, porque se eles souberem onde e com quem estou, eles me matariam. Mas tenho que defendê-los.
-- Assim como? Eles são superprotetores, só isso.
-- Eles te oprimem, não é a mesma coisa. - ele já estava me irritando.
-- Eles me criaram assim, eu vivo assim e não conheço outro jeito de viver.
-- Você não está vivendo, só está existindo.
Dei uns passos para trás, aquilo doeu. Lhe dei as costas e caminhei o mais rápido que pude.
-- Espera, Ellie! Espera! - só que ele foi mais rápido, puxou meu braço com força, me fazendo virar para ele e me chocar contra seu corpo. Quase caio para trás com o impacto, mas seu outro braço envolve minha cintura me mantendo no lugar, colada a seu corpo.
-- Desculpa. - Max diz olhando nos meus olhos. -- Eu não devia ter dito isso, mas você sabe que é verdade, não sabe?
Eu não conseguia respirar e quando seus olhos desceram para minha boca, eu soube o que ia acontecer. Quando sua boca tocou a minha, suas mãos apertaram minha cintura me esmagando contra seu corpo. Minhas mãos foram sem permissão para seus cabelos molhados, puxando seu rosto para o meu, enquanto meus lábios se abriram e sua língua tocava a minha.
Foi quente e delicioso. E naquele lago eu soube que gostava dele. Quando nossas bocas se separam, eu olhei para seus olhos. Eram olhos famintos que fizeram meu estômago se retorcer. Ele mergulhou e apareceu um pouco longe demais na minha opinião. Meu corpo inteiro pulsava. Eu não sabia o que era estar viva, até agora.
-- O que você sempre quis fazer mas seus pais nunca deixaram?
Eu não sei o porque da pergunta, talvez ele só quissesse fingir que o beijo não aconteceu. Eu não precisava pensar muito na resposta. Eu sempre quis uma coisa.
-- Uma tatuagem.
Ele ri, como eu nunca vi antes. Eu apenas o encaro, esperando ele terminar. Finalmente quando isso acontece ele me encara.
-- Você parece um anjo.
-- O que?
-- Você parece tão pura. - Max diz enquanto se aproxima de mim. -- Mas é só por fora não é? Eu vejo como você é por dentro. - sussurra ele lentamente.
-- Se é porque eu falei da tatuagem... - eu começo e paro, porque ele abriu um sorriso divertido para mim.
-- Não é só a tatuagem. Vem, vamos embora daqui. - ele segue em direção as nossas roupas e eu sigo atrás dele. -- Vesti minha blusa, você vai encharcar a sua. - ele diz me entregando sua camiseta, eu a visto tentando não reparar na água escorrendo por seu corpo.
-- Obrigada. - visto o short e prendo o elástico no pulso para não prender o cabelo molhado. Subimos na moto e passo os braços em volta dele. Sinto seu coração acelerado igual ao meu.
Ele dispara a toda velocidade mas para uns dez minutos depois. Eu pensei que estávamos indo para casa.

Notas Finais


Agradeço a todos pelos comentários.
Espero que tenham gostado.
Alguém tem palpites de para onde eles foram?
Bjss. Aline.


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