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História No Regrets - A New Start


Escrita por: TYPEZPINOSA

Notas do Autor


Para quem acompanhou Stay With Me, aqui esta uma nova versão da fanfic, mas para quem não acompanhava, espero que gostem do capitulo, para mais informações e para saber quando a fanfic será atualizada sigam a gente nas redes sociais abaixo:
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Boa leitura e não esqueçam de comentar, é muito importante para nós, lermos a opinião de vocês.

Capítulo 1 - A New Start


Fanfic / Fanfiction No Regrets - A New Start

Angel's POV

~Dream on~


      -Corre mais rápido Shawn! Elas vão ganhar!
      -A culpa não é minha se você é gorda, Angie! -Dei um tapão no topo da cabeça de Shawn e me segurei no seu pescoço quando ele deu um pulo pra descer da calçada e continuar a correr pela rua em direção a o parquinho do condomínio. Estávamos apostando corrida para ver quem chegava primeiro no escorrego, eu estava nas costas do Shawn e mais a frente escutamos risada da Jenn que ecoou pelo condomínio, quando a Carly quase caiu de suas costas. Depois de um tempo o Shawn desistiu de ganhar e bateu nas minhas pernas para eu descer, bufei e desci de suas costas para continuarmos a correr mais um pouco para chegar no parquinho. Quando chegamos lá, Jenn e a Car estavam comemorando fazendo uma dancinha da vitória, o Shawn se sentou no gramado, ainda ofegante pela corrida, fazendo a Jenn rir vitoriosamente que recebeu a língua do Shawn em resposta.
         -Vamos brincar de que? -Sentei do lado de Shawn e depois de um tempo pensando, Car olhou empolgada para mim.
         -Pique esconde? -Nós três balançamos a cabeça concordando.
         -Quem começa sendo o conta? -Perguntei e o Shawn olhou pra mim com um olhar de como se fosse óbvio.
         -Você.
         -Por que eu?!
         -Por que eu já fiz oito anos, e você só faz em Agosto. -Bufei e andei em direção a uma árvore, antes de chegar lá a Jenn gritou.
         -CONTA ATÉ QUARENTA! -Levantei meu polegar dando sinal de que tinha escutado e comecei a contar.
 

(...)


Já tinha achado a Carly que estava encima de uma das árvores do parquinho, e agora estava andando silenciosamente em direção a uma moita que eu tenho certeza de que eu vi um pedaço do moletom vermelho do Shawn. Me aproximei pela direita e ele percebeu minha presença quando eu pisei em um graveto, ele começou a correr e eu corri atrás dele, tentei pelo menos. Quando eu  estava quase alcançando o braço dele, Shawn começou a subir as escadas do escorrego, eu estava quase desistindo, mas comecei a subir o mais rápido que podia. A perna dele estava ao meu alcance, mas eu não consegui levantar meu braço pois estava sem força nenhuma, minhas pernas começaram a fraquejar também, e eu comecei a ficar com dificuldade de respirar, minhas pernas não agüentaram e eu cai do topo das escadas. Minhas costas colidiram com a grama e minha vista começou a escurecer, eu tentava de todo jeito respirar, mas não conseguia. Senti a presença de duas pessoas do meu lado e escutei a voz da Jenn gritando o nome da minha mãe e pedindo ajuda. E eu apaguei.

Acordei com um carinho na minha cabeça e abri meus olhos com dificuldade, ainda me sentia bem fraca mas a curiosidade de saber o que tinha acontecido comigo era maior.
          -Você acordou, meu anjo. -Minha mãe estava sentada em uma cadeira do lado da minha cama e eu sorri pra ela.
          -Onde a gente ta?
          -No hospital. -Arregalei meus olhos e minha mãe deu uma risada fraca.
          -O que aconteceu mamãe? Eu só cai do escorrego... -Ela olhou pra mim e segurou minhas mãos.
          -Você lembra por que caiu?
          -Lembro. Eu comecei a ficar fraca e não conseguia mais ver nada... Mas isso foi só por que eu tentei correr rápido feito o Shawn.
          -Filha, você sabe por que o papai não brinca com você de pega-pega?
          -Sei mãe, por que o papai é gordo -Minha mãe riu e eu continuei- E ele tem aquele problema no coração.
          -Esse problema se chama arritmia, filha.
           -Arriti...o que?
           -Não importa, o que você precisa saber é que talvez você possa ter herdado esse probleminha do papai.
           -Eu não vou mais poder brincar de correr com as meninas e com o Shawn?! -Eu queria chorar, mas minha mãe sorriu pra mim e passou a mão pela minha bochecha.
        -Não filha, você vai poder continuar a brincar com os seus amigos, mas pra isso, o seu coração vai precisar de ajuda pra não aconteceu o que aconteceu hoje.
        -Então é só eu tomar os remédios que o papai toma, né?
      -A sua arritmia é muito rara Angel, o único modo de resolver isso é colocando um... Aparelhinho no seu coração pra ele ficar funcionando direitinho.
        -Eu vou ter coração de robô?! -Minha mãe riu e continuou.
       -Não filha... O que você vai colocar no coração é um “compasso”, ele vai ficar ajudando o seu coração a bater normalmente, ele não é tão grande assim.

(...)

Fazia um dia desde que eu tinha feito a cirurgia, e o Shawn veio me ver no hospital com os pais dele. Depois de um tempo conversado, meus pais saíram do quarto e levaram os pais do Shawn para explicar toda a história do “compasso”.
       -Você tá bem? -O Shawn falou se sentando do meu lado na cama e eu apoiei minha cabeça no ombro dele.
       -Eu tenho um coração de robô agora. -Ele se virou em minha direção e me olhou confuso, respirei fundo e contei pra ele tudo que minha mãe tinha me falado.

(...)

      -Que legal Angie! –Ele pulou de empolgação, e eu não entendia o por que...
      -Não é legal Shawn! E se eu tomar banho e essa coisa me ser um choque! -Ele pensou um pouco e estalou a língua.
      -É só você tomar banho de Crocs. -Ele tem razão... Escutei minha barriga roncar de fome e depois de dar uma olhada rápida para a porta me virei para o Shawn e sussurrei.
     -Você trouxe os cookies ? -Ele olhou para a porta como eu tinha feito antes e tirou do bolso do casaco quatro cookies enrolados em um guardanapo. Sorri animada para o Shawn e peguei dois, coloquei um embaixo do travesseiro e o outro enfiei na boca, o Shawn começou a rir e mordeu um dos cookies que ainda estava em suas mãos.


~Dream off~


Acordei com o despertador do celular apitando no meu ouvido e tive que me segurar para não quebra-lo.
       -Calma Angel, ultima semana de aula, calma. –Eu repetia para mim mesma com a esperança de que isso entrasse na minha cabeça.
Me levantei indo em direção ao banheiro, tomei um banho bem demorado e fiquei relembrando do meu sonho e querendo voltar pra época em que tudo na minha vida era fácil e minha maior preocupação era se minha mãe ia deixar eu brincar com meu vizinho, Shawn, ou se minhas amigas, Jenn e Carly, iriam pegar a minha Barbie favorita...
Sai do banho, fiz minhas higienes e coloquei uma calça preta, uma blusa bege de magas até os cotovelos, minha camisa quadriculada amarrada na cintura  e um All Star preto. Fui direto pra cozinha fazer um sanduiche, já que a minha empregada tava de férias, e o devorei!
Peguei as chaves do carro, minha bolsa, e corri pro carro! Em quanto aquecia no carro para me recuperar da caminhada cheia de neve até o estacionamento, eu liguei pra Carly.
      -Seja lá quem for, eu estou de férias e preciso dormir, tomara que alguém tenha morrido. -Ela disse com voz de sono.
      -Oi, sabe faculdade? Pois é, a gente tem prova hoje. Sim, P R O V A  -Falei em quanto colocava o celular no viva-voz
      -O QUE? Esses professores só podem ter merda na cabeça! Quem vai estudar na ultima semana de aula? QUEM ANGIE? QUEM? –Vai começar... – Isso é um absurdo sabia? Isso é tudo culpa desse governo...
       -Olha, antes de você começar com o discurso, quer carona ou não? To saindo de casa.
       -Uhm, eu me viro, acho que vou a pé mesmo...Você não podia esperar um minuto aqui na frente de casa não? –Eu já podia imaginar a cara de cachorrinho sem dono que ela fez.- Tudo bem se você não puder...
        -Puta que pariu Carly, se arruma que eu to passando ai.
         -Eu já disse que te amo?
         -Falsa, beijo, tchau. –Falei desligando o celular e saindo com o carro.


(...)


      -Caralho Carly, eu disse rápido! Qual parte você não entendeu? –Eu brigava em quanto Carly entrava no carro bufando
      -A culpa é da minha mãe, amiga. Ela enche o saco com café da manhã e essas merdas, parece que eu tenho oito anos...
      -Tá, foda-se, bota o cinto.  –Liguei o carro novamente junto com o rádio
       -Ai que frescura, a faculdade é aqui do lado! Não tem pra que cinto. –Ela olhou pra mim toda emburrada
       -Você, me, conhece. Não vou repetir. –Falei com a voz firme e séria
       -Tá bom, mamãe.


~FlashBack on~


Eu estava no carro com os fones de ouvido, escutando New Perspective da minha banda favorita, estava tudo perfeito, a família feliz reunida dentro do carro. Até eles começarem a discutir.
      -John, vai pela esquerda! É mais perto, e nós não iremos pegar nenhuma Blitz, que você odeia. –Minha mãe sempre usava o tom de voz calmo e delicado
      -Catherine, não de diga o que fazer, por favor! Eu sei para onde ir, não tem Blitz a essa hora. –Meu pai tentava controlar tudo e tod
os, queria sempre ser o macho alfa, sempre.
      -Ótimo, uma Blitz, do jeito que eu disse. –Ela disse usando ironia, desta vez
     -Caladas, por favor. Eu lido com isto. –Eu e minha mãe trocamos olhares tentando não rir do estresse do meu pai e o seu nervosismo em relação a Blitz.
      -Senhor oficial, boa noite. –Se dirigiu ao policial
      -Boa noite senhor, pode me emprestar sua carteira de motorista? –O oficial estendeu a mão e meu pai cumpriu todos os procedimentos que deveria, ocorreu tudo normalmente bem.
(...)
       -Eu disse que ia ter um Blitz, sempre tem uma Blitz, -Ela disse pausadamente rindo pelo nariz –Você nunca me escuta.
       -Eu sei o que eu faço e por onde eu vou Cat, não gosto quando você me diz o que fazer! –Dessa vez ele olhou para trás, pra checar se tudo estava bem comigo.- Angie, bota o cinto querida.
         -Sempre pai, sempre de cinto. –Repeti o que eu já sabia que ele ia falar, como todas as vezes.
         -Minha garota.
        -John, olha pra frente! –Minha mãe levantou o tom de voz e segurou o volante que meu pai avia soltado para falar comigo
        -Eu já ia segura-lo!
        -Se você quiser que eu dirija, eu dirijo! –Bufou e revirou os olhos
        -Catherine, eu não preciso que ninguém dirija o meu carro, para mim.
        -Não é o que parece! –Ela usou novamente a ironia
        -Você quer iniciar uma discussão?! -Ele aumentou o tom de voz, quase gritando
(...)
Depois disso eu só lembro de ter acordado numa cama de hospital, os médicos disseram que meu pai teve uma parada cardíaca e nosso carro foi em direção a uma ponte. Alguns policiais que estavam na área me salvaram, meus pais não tiveram a mesma sorte.


~FlashBack off~


          -Alô? Terra chamando Angel? Vamo estudar? Aprender alguma coisa? –Carly estalava os dedos na frente dos meus olhos me fazendo retornar a realidade
             -Oi, vamos sim! –Pisei no acelerador e liguei o som.

-Meu Deus! Eu amo essa música! –Carly aumentou o volume do som e começou a cantar “Animals”, tentando acompanhar a voz do cantor, mas eu não consegui prender o riso quando ela usou meu celular como microfone. Não demorou muito para a musica acabar, então a Car começou a mexer no meu celular enquanto eu estacionava o carro.

- Amiga?

-O que foi agora Carly? –Ela ria e olhava pra tela do celular ao mesmo tempo só fazendo minha curiosidade aumentar.

- O Tay te enviou uma foto que eu tenho certeza que você vai gostar. –Ela virou a tela em minha direção me mostrando uma foto do Jack praticamente pelado dormindo no sofá do Taylor e uma mensagem falando “Ontem os caras passaram por aqui e a gente bebeu um pouco... achei que você ia querer ficar atualizada da vida do seu namoradinho”. Fechei a cara no momento em que terminei de ler e a Carly riu mais ainda, peguei meu celular das mãos dela e descemos do carro.

Eu não tinha nem passado do portão principal quando escutei um grito de alguém me chamando, na direção contraria do meu carro.

-Angel Woods! –Bufei e a Carly mandou um beijo no ar indo em direção ao portão principal. Encostei-me no carro e  coloquei as mãos nos bolsos do meu casaco, Jack parou na minha frente e antes que ele falasse qualquer coisa, dei um sorriso debochado para ele.

-Você é o ex-namorado mais preocupado do mundo sabia? Me supera garoto.

-Há! Muito engraçada, uma piadista na verdade! –Ele falou em quanto forçava uma risada. -Cadê o seu celular? –Tirei o celular do bolso e balancei na frente do rosto dele.

-Aqui, por quê?

-Já pode apagar a foto que o Taylor te enviou. –Jack tentou tirar o celular da minha mão, mas antes que ele alcançasse meu pulso eu já havia colocado o celular no bolso.

- Ah pelo amor de Deus, Gilinsky. –Desencostei do carro e comecei a andar em direção a escola –Apaguei a foto no momento em que vi... –Me virei de frente para ele e continuei a falar –Tenho muito mais o que fazer do que ficar vendo fotos do seu “amiguinho”. –Falei balançando meu dedo mindinho e sorrindo para o Jack, que já estava consideravelmente irritado comigo. Ele se aproximou de mim e segurou meu pulso sorrindo da mesma forma que eu sorria.

- Você é a última pessoa que pode falar que meu “amiguinho” é pequeno.

- Vai se foder, Jack. –O empurrei e comecei a andar o mais rápido que pude em direção a universidade, antes de chegar ao portão, escutei o Jack gritar.

- A Rachel já faz isso pra mim, e muito bem.

Juro que eu quase voltei lá, mas outra pessoa segurou meu braço e me virou para ficar de frente com ela.

-Oi Angel. –Ótimo, a ultima pessoa que eu queria ver agora era o Josh.

- Olha Josh eu realmente não estou com paciência pra aguentar a sua conversinha ridícula. –Ele riu e acariciou meu braço, o que me fez ficar com mais nojo ainda dele e dessa carinha debochada que ele tem.

- O que aconteceu? Brigou com o namorado? –Tentei dar um tapa no braço dele pra ele parar de passar a mão em mim mas ele segurou meu pulso e me puxou. –Eu posso te tratar muito melhor que ele.

-Eu não sei porque vocês continuam dizendo que ele é meu namorado! Eu já superei, superem vocês! –Bufei e olhei pra parede com cara de tédio.

-Angie? –Escutei a voz do Nash no fim do corredor e em segundos ele e o Cam estavam parados do meu lado, e eu a otária, ainda estava tentando me livrar das mãos do Josh.

-O que ta acontecendo aqui? –O Nash falou serio se aproximando do Josh que riu.

-Fica fora disso se não quiser sair machucado, Grier -Josh continuava a segurar minhas mãos e o Cam travou o maxilar antes de falar.

-É melhor você soltar ela antes que a historia fique ruim para o seu lado. –Os dois ficaram se encarando e eu já estava agoniada com esse menino prendendo minhas mãos, então eu chutei a canela do Josh com a maior força que eu tinha e ele soltou minhas mãos se curvando para alisar a sua canela. Nash começou a rir e o Josh se levantou vindo em minha direção, mas Cam se colocou na minha frente.

-Eu to falando serio, sai daqui. –O Josh ainda ficou um tempo encarando o Cam, mas eu e o Nash passamos pelos dois indo em direção a aula de Direitos Humanos, Cam começou a andar também, mas antes deu um empurrão com o ombro no Josh.

Chegamos na frente da sala e a aula já tinha começado, a professora estava virada para o quadro escrevendo alguma coisa e eu empurrei a porta da sala vagarosamente. Nós três entramos silenciosamente na sala e os alunos, incluindo o Shawn e Taylor, estavam olhando confusos pra nós, coloquei meu indicador na frente da minha boca pedindo silencio e consegui sentar na minha cadeira, segundos depois a Sra.Finn se virou explicando o que ela tinha escrito mas parou logo depois encarando o Cam e o Nash, que estavam tentando agir naturalmente.

- Sr.Dallas?

- Sim professora? – O Cam estava tão nervoso quanto o Nash que estava rabiscando alguma coisa no caderno.

- Você estava aqui quando a aula começou? –Ela ajustou os óculos e olhou para o Cam seriamente.

-C-c-claro que sim professora. –Ela assentiu com a cabeça, ainda demonstrando estar na duvida e voltou a explicar. Olhei para o Cam e ele colocou a mão na frente da boca para tentar abafar o riso, o Nash também estava rindo, mas ele agora copiava as anotações do quadro.

(...)

-Finalmente! Depois de cinco duras aulas de, Direitos Humanos, Teoria Constitucional, e TRÊS aulas de Direito Eleitoral, sobrevivemos! –Taylor discursava na mesa do refeitório com a lata de coca-cola erguida na mão.

-Taylor, menos, bem menos! Quase nada. –Jenn sussurrou de forma irônica em quanto sentava na mesa, fazendo o Tay bufar.

-Cadê a Carly e o Matt? –Perguntei pra Liz que se concentrava mais no seu prato de macarrão com fritas do que em mim.

-Oi? Matt? Carly? Eles ainda não saíram da aula de Comunicação e Expressão. –Ela falou com a boca cheia de fritas.

-Curso de doido! Psicologia só dá alterno, eles dormem cobertos por terra e tem dreads, isso que eu ouvi. –Jack chegou sentando na nossa mesa junto com a namoradinha dele, Rachel.

~FlashBack on~

Hoje, eu tinha combinado com a mãe do Jack de deixa-lo sozinho em casa por que eu ia fazer uma surpresa pra ele, comprei um presente e tudo. Já fazia um tempo que a gente tava junto e eu queria avançar as coisas, queria dar a chave da minha casa pra ele já que eu já tinha as chaves da casa dele... Comprei um porta retrato com a primeira foto nossa que a Jenn havia tirado, nós estávamos sentados na areia da praia, durante o quatro de Julho. Meus pais tinham me deixado viajar com meus amigos pra os Estados Unidos e ficamos vendo os fogos, em quanto eu estava sorrindo com as bochechas coradas e olhando pra ele, o mesmo estava olhando pro céu.

Eu estacionei na frente da casa dele e abri a porta já que eu tinha copia das chaves, e por incrível que pareça a casa estava bem silenciosa, estranhei.

-Jack? Você tá ai? –Gritei na sala de entrada, e pude ouvir o barulho da porta de cima abrindo.

-Por ai não! –Ele sussurrou, mas eu pude ouvir.

Então Rachel, uma das meninas do meu colégio estava descendo as escadas seminua, e Jack estava com as mãos cobrindo o rosto. Senti as lágrimas descendo no meu rosto e deixei o porta-retratos cair no chão.

-Como você pôde? –Era tudo que eu conseguia dizer, eu via a cena, mas minha mente não conseguia acreditar no que os meus olhos estavam vendo.

-Desculpa, eu acho que você deixou essa coisa cair. –Rachel falou em tom de ironia. Então é isso? Ela rouba o meu namorado e sai impune? Eu acho que não. Virei a minha mão com toda a força na cara dela, fazendo-a cair no chão.

-Angie, esse não é o melhor jeito de resolver as coisas! –Jack disse segurando minhas mãos.

-Não me toque. –Eu falei tirando as mãos dele de mim.

-Angie, por favor...

-Eu amava tanto você, sabe? –Gritei em quanto enxugava as lágrimas. -Eu tinha tanto amor pra te dar... Eu não entendo porque você fez isso. Eu não era boa o suficiente? Eu não tinha peito o suficiente? Eu sou pouco pra você, Jack?! É isso que eu sou? Pouco?! –Gritava em quanto batia em seus ombros.

-Eu não sei por que eu fiz isso! Por favor, me perdoa! Eu te amo! –Ele suplicou se ajoelhando.

-Não ouse, não ouse mentir pra mim! Se você me amasse você não teria a coragem de abrir a porta pra essa vagabunda! –Gritei me dirigindo a Rachel.

-Eu me arrependi no momento em que abri a porta pra ela! Eu juro!

-Não Jack, você se arrependeu no momento em que ouviu a minha voz, em que soube que ia ser pego!  Você não se arrependeu de ter comido ela! Você se arrependeu de ter sido pego por mim! –Falei indo em direção à porta.

-Não Angel, por favor, não me deixa!

-Eu? Eu não te deixei!  Você me deixou, hoje, agora! Dois depois que meus pais morreram. Isso que você fez.  –Sai da casa e pude ouvi-lo gritando com a Rachel e a mandando embora, mas o que adianta? Ele já tinha fodido tudo, tudo que eu sentia por ele, agora era ódio.

~FlashBack off~

-Hm, eu já vou indo galera, eu perdi a fome. –Me levantei olhando fixamente pra Rachel que não tirava o sorriso do rosto.

-É isso que acontece quando você vê gente feia, amiga. –Carly surgiu e fixou seus olhos na Rachel.

-Ta bom vocês duas, e Angel...-Jack olhou pra mim- Preciso falar com você, agora.

-Acho que a sua namorada não vai gostar muito. –Falei em quanto ele me puxava pela mão.

-É sério, apague aquela foto! Era pessoal, o Taylor não tinha o direito de te enviar. –Ele olhava seriamente pra mim.

-Jack, eu não sou esse tipo de pessoa. Eu exclui a foto no momento em que eu vi.

-Eu não sei por que não consigo acreditar em você.

-A Carly me disse que quando uma pessoa tem muitos olhares sobre ela, pode causar duvidas.

-Que?

-Jack, tá todo mundo olhando pra gente. –Eu fiz um cara de como se aquilo fosse extremamente obvio.

-Esse povo não tem vida. –Ele diz isso, mas mal sabe que a namorada dele não tirou os olhos de nós desde o momento em que saímos da mesa, e que ela estava indo atrás dele nesse exato segundo. –Eu não acredito em você, quero ver seu celular.

-Lógico que não! Meu celular é pessoal!

-Não há nada sobre você que eu não saiba! Me da o seu celular! –Ele falou tentando pegar o meu celular do meu bolso do casaco. E eu comecei a rir involuntariamente por causa da cosquinha que suas tentativas de pegar o celular me causavam.

-Jack, não! –Eu tentava parar de rir.

-Posso saber o que está acontecendo aqui? –Rachel apareceu com uma de suas sobrancelhas levantadas e batendo o pé no chão.

-Nada. –Jack fugiu como um cachorrinho para o lado da namorada.

-Nada que seja da sua conta, ele quis dizer.

-Você não vem me dizer o que é da minha conta ou não! –Ela veio pra cima de mim.

-Você quer brigar? Lembra da ultima vez que eu te dei um tapa? Como foi ficar com a cara roxa? –Eu tentava avançar, mas o Jack se pôs no meio.

-Ah, isso foi antes ou depois de eu dormir com seu namorado? –Ela disse isso e eu pude ouvi todo o refeitório rindo de mim.

-Isso só prova a puta que você é! –Eu gritei indo pra cima dela.

-CHEGA! Rachel, pra trás, eu cuido disso! –Jack a afastou e segurou os meus pulsos.

-O que você vai fazer? Me bater? Ela é uma vadia mesmo, uma v-a-d-i-a! Isso que ela é! –Eu elevei o meu tom de voz para que todos ouvissem.

-Pare. Escutou? Eu disse pra você parar! Você não tem o direito de falar assim da minha namorada, muito menos de gritar com ela! –Ele gritou comigo na frente de todos.

-Há! Quem é você pra falar de direitos? Você que me traiu, dois anos depois da morte dos meus pais! Você que me traiu e ainda teve a coragem de dizer que me amava! VOCÊ não tem o direito de se dirigir a mim! –Eu gritei de volta sem me importar com a presença e todo o campus, saindo do refeitório com lagrimas nos olhos.

-Angie! –Cameron me chamou, mas eu só queria sair dali. 


Notas Finais


Bom, é isso espero que tenham gostado, se sim, por favor deixem a opinião de vocês nos comentários, ou falem pra a gente no twitter, os comentários são muito importantes. Vejo vocês na próxima atualização. Qualquer coisa perguntem no twitter ou nas outras redes sociais que deixamos as notas iniciais, Beijo no core

(As fotos dos personagens e de alguns acontecimentos da fic estão no nosso Tumblr)

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