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História No Ritmo (Ten Chittaphon Fanfiction) - Um rolê na fazenda dos Kim (Parte 1).


Escrita por: AridnaDoudement

Notas do Autor


Quem estava com saudades???

Deixem bastante carinho, que eu volto rapidinho hein :3

Boa leitura, pessoal!

Capítulo 65 - Um rolê na fazenda dos Kim (Parte 1).


Fanfic / Fanfiction No Ritmo (Ten Chittaphon Fanfiction) - Um rolê na fazenda dos Kim (Parte 1).

Se você quer se divertir
Se divertir
Você vai herdar todo o
Meu tempo, meu tempo
Correndo em sua direção
No meu caminho, no meu caminho
Abraço você todos os dias
Oh, dia bom, oh, dia bom.

 

Sem hesitação agora, agora
Minha única opção agora, agora
Sem hesitação agora, agora
Estamos prestes a nos divertir
Nos divertir.

 

GOOD TIME - WAYV.

.......................................

 

Como o combinado às sete horas todos estavam na frente da minha casa com as suas bagagens.

Agora se eles estavam acordados ou não, já era outra história.

Meus amigos ao se unir na calçada frente à minha casa, conseguiram formar dois grupos: os Predispostos e os Zombies. Eu, Jungwoo, Joy, Rose, Hendrey, Johnny, Taeil e Irene estavam sorridentes, cheios de gás para a viagem e preparados para o que nos esperava na fazenda dos avós do Kim; já Yuta, Yeosang, Chaeyoung, Lucas, Changkyun e Ten estavam em pé, porém, se encostando nos cheios de gás para se manter em pé e acordado — parecia que o corpo levantou, mas a alma ficou na cama para dar uma descansada a mais.

— Estão todos aqui? — indaga o mais velho da turminha, contando o pessoal mentalmente enquanto Hendrey distribui tapas nas nucas daqueles que não respondem ao questionamento do Moon.

— Falta só uma pessoa. — comenta Taeil, ao finalizar a conta.

— A Lin vem?  — indaga Joy, deixando o Moon todo corado e olhando até para o sol menos para nós, enquanto isso, Chittaphon finge ânsia de vômito, enquanto Hendrey faz corações atrás do amigo enamorado.

— A Tzuyu está chegando, ela pediu para esperarmos por ela aqui. — comunica Nakamoto, um pouco mais desperto enquanto digita no celular.

— Awwwn o nosso Japa finalmente criou coragem e convidou a namorada dele pra vim. — graceja Wong, usando o Yuta de apoio e quase caindo no chão quando o mesmo se afastar revirando os olhos.

— Lucas, ’tá cedo. — resmunga Yeosang.

— Cedo demais, Amor. — emenda Kim, puxando o namorado para se apoiar nele.

— Ela é a minha melhor amiga. — resmunga o Japonês, lançando um olhar mortal para todos onde a maioria faz cara de paisagem — Podem parar de graça.

— Sabe quem mais falava isso… — começa Taeil, porém, é interrompido ao ser atingido pela mochila do Tailandês — Ai, Ten!

— Oops, escapou. — se desculpa, com um sorriso maldoso estampado no rosto.

— Minha mão vai escapar já, já também! — murmura Taeil, semicerrando os olhos para o amigo — Já recuperou as gracinhas, né? Quer lembrar do motivo de ter ficado mais de três horas tomando banho de óleo de coco?

— Não, obrigado. — responde Chitta, de imediato e todo medroso, arregalando os olhos e se escondendo com rapidez atrás do Johnny — Três horas e meia foram o suficiente.

— Banho de óleo de coco? — questiono, curiosa, fazendo as garotas encararem Taeil e o Ten interessadas, enquanto os garotos começam a rir como se eu tivesse lembrado todos de uma ótima piada.

— Digamos que o Jungwoo cumpriu a sua ameaça divinamente. — começa Yuta, olhando para o Tailandês com dó, porém, contando tudo com um sorriso enorme.

— Jungwoo esperou ele dormir entre uma partida e outra de PUBG para jogar todo o pacote de pó de mico na roupa dele. — continua Johnny, dando tapinhas nos braços do amigo que o abraçava com medo de outro ataque do Snoopy.

— Após ficarmos rindo do TNT ficando quase rosa de tanto se coçar, o Lucas fez o Snoopy dar a chave do banheiro e do quarto pro Ten tirar o pó do corpo. — Yeosang pega a deixa do relato, balançando a cabeça.

— Depois de um banho demorado, o Ten ficou choramingando enquanto o Johnny passava óleo de coco nele. — completa Lucas, com um sorriso enorme, querendo voltar a rir do ocorrido.

— Depois ele ficou que nem aquele disco daquele brinquedo de mesa Aero de Hockey.  — compara Hendrey, caindo na gargalhada — onde ele sentava ficava escorregando. — finaliza soletrando — H. I. L. Á. R. I. O.

— Ten deve estar traumatizado, tadinho. — murmura Joy, olhando para o Tailandês com dó.

— Com certeza ele vai começar a dormir com os olhos abertos. — comenta Kim, orgulhoso com o seu feito.

— Snoopy! — todos o censuram em simultâneo, Lucas apenas abraça o namorado escolhendo o seu lado na situação.

— É o que dizem, nunca seja o alvo de Kim Jungwoo. — Chaeyoung conclui a respeito da situação contada, balançando a cabeça reprovando a vingança do amigo.

— Quem diz isso? — questiona Rose, logo os demais levantam os braços em resposta.

— Ah! Yu-one ‘tá vindo! — exclama Nakamoto, começando a balançar os braços para ela animadamente, que sai do carro às pressas toda corada e resmungando.

— Amiga ele diz… — solta Lucas para ninguém em especial, fazendo todos rirem enquanto observamos o Yuta encurta o caminho, encontrando com ela e já se apossando da sua mochila.

— Desculpem a demorar, a minha mãe me fez listar todos os contatos de emergência, mostrar fotos de todos que vão viajar comigo e arrumar um espaço na minha mochila para um kit de primeiros socorros. — conta Chou, assim que se aproxima de nós com o Japonês ao seu encalço, dando um sorriso envergonhado — ela queria o contato do Snoopy, mas dei do Yuta já que ele conhece a peça e ela não sabe o número dele de cor. — ela vira-se para ele com o olhar cheio de desculpas — desculpas mesmo, Yu-Two.

— A tia Chou só é protetora demais, mas não se preocupe com nada, apenas relaxe. — tranquiliza, abrindo um sorriso enorme e deixando todos ver o brilho dos seus olhos — Como você disse, eu conheço a peça.

— É escuta o seu… — começa Lucas, mas Hendrey, Snoopy e Rose se unem para o interromper, com dois tampando a sua boca e um fazendo-o arfar de dor com uma generosa cotovelada na boca do estômago.

— Vamos? — propõe Irene, desviando a atenção de todos para si, que destrava um dos carros estacionados na garagem externa da minha casa.

Assim que a Bae destrava a porta, o pessoal começa a se movimentar e colocar as bagagens nos carros separados para fazer a viagem até o interior. A divisão do pessoal após uma breve discussão foi de que: no carro da Irene iria o Changkyun, a Joy, o Yeosang e a Chaeyoung. No carro do Lucas iria o Jungwoo, o Taeil, o Hendrey e a Rose. E no carro do Ten iria eu, o Johnny, o Yuta e a Tzuyu.

Jungwoo já tinha me dito que até chegarmos no interior demoraria consideravelmente, porém, se você adormecesse parecia uma viagem mais rápida. Contudo, sentia que ele deve ter dito isso para quase todo mundo, pois após pegamos a autoestrada não demorou muito para a maioria dos que estavam no carro pegarem no sono.

Com o carro do Lucas guiando os demais carros, ficou tranquilo a ida para a Fazenda dos Avós do Kim; eu não consegui pegar no sono como os demais, então fiquei com o trabalho de ajeitar o Yuta — que ficou que nem aqueles bonecos de posto de gasolina, se mexendo de um lado para o outro, para frente e para trás, a cada direção que o carro virava, parava ou acelerava — e deixar a Tzuyu o mais confortável possível durante a viagem, pois ela se encolheu em seu lugar e ficou lá que nem um casulo.

Já o Johnny na metade do caminho ficou convicto de que iria ser um copiloto de qualidade para o Ten, porém, no meio do caminho ele capotou e o seu ronco foi a base da maioria das músicas que tocavam baixinho na rádio. Com todos dormindo, fiquei de copiloto do Ten e a que trabalhava para o conforto dos dorminhocos, permitindo-me, ocasionalmente, encontrar com o seu olhar pelo retrovisor do carro enquanto deixava que apenas o ronco do meu namorado e a música da rádio fosse o único som entre nós.

Eu sentia que o Ten queria falar algo para mim, mas desistia sempre que desviava a sua atenção para a estrada a nossa frente, no entanto, eu preferir ficar na minha e deixa-lo se decidir por si só o melhor momento para conversar comigo — ele sabia que eu estava tranquila para conversar com ele sobre qualquer coisa, até da conversa importante em que ele me contaria tudo.

Assim que chegamos e todos os carros estacionaram em fileiras após passar da porteira de madeira, começo a acordar os dorminhocos no carro enquanto Ten se apressa a ajudar o Jungwoo a fecha o portão.

— Me der cinco minutos e eu canto qualquer música que você quiser, amor. — suspira Yuta, literalmente tombando a sua cabeça até se aconchegar no meu colo, sinto-o envolver os seus braços envolta da minha cintura enquanto começar a cair no sono de novo, fazendo Tzuyu e eu rirmos do seu lado manhoso e dorminhoco.

— Super tentador! — comento, tirando as madeixas da frente do seu rosto — o que acha Tzuyu?

— Ele merece cinco minutos, assim ele canta Banana Cha Cha pra gente. — concorda, animada e meiga, deixando um sorriso enorme se apossar em seu rosto.

— Uuuuh, ‘tô ficando com ciúmes. — anuncia Johnny, se apoiando na porta aberta e se inclinando para olhar melhor a situação no carro, fechando a cara e fingindo estar incinerando o Yuta pelo olhar — Na volta, eu vou na parte de trás.

— Com vocês ele levantou rápido? — pergunto, desvaindo a minha atenção para o meu namorado, que já nos encarava de forma humorada.

— Digamos que o Yuta não consegue dormir com a gente, ele sabe que somos atentados demais. — responde, abrindo um sorriso arteiro — Mesmo com o Ten sendo o focus da noite, ele ficou acordado a noite toda jogando com o primo dele.

— Por isso que ele está tão cansado. — aponta Chou, com a voz preocupada, acariciando as costas dele; tento reprimir a minha vontade de sorri quando vejo o Japonês abrindo um sorriso manhoso adorando toda a nossa atenção.

Contudo, não demora pra o Nakamoto levantar assustado, por conta do Lucas buzinando e levanto uns tapas da Irene pela audácia de usar a buzina do seu carro pra assustar não só o Yuta, como o Yeosang e a Chaeyoung apagados no outro carro.

Com todos despertos e com as suas respectivas bagagens em mãos, começamos a andar juntos pela trilha de terra até a casa grande. Para deixar o caminho mais divertido Johnny, Tzuyu e eu lembramos o Yuta de cantar alguma música como o prometido — Seo disse que ele dormiu por uma eternidade no carro e que merecíamos uma música até o casarão —, logo Yuta estava cantando Banana Cha Cha enquanto batíamos palmas e cantávamos juntos, Hendrey ficou com a parte de fazer uma coreografia totalmente cômica, arrancando gargalhadas nossas.

— Changmin, eles chegaram! — ouvimos a senhora de idade anunciar para alguém em casa.

— Vovó! — berra Jungwoo, antes de sair em disparada para os braços da avó, que o recebe rindo e o apertando em seus braços.

— Oh! Que saudades de você, meu floquinho de neve! — exclama, enquanto é erguida do chão pelo neto que a atacava de beijinhos pelo rosto.

— Nabi, na frente dos amigos dele, não. — censura o senhor saindo da casa para nos receber — sejam bem-vindos, garotada.

— Não me tire a pouca felicidade de chamar o meu neto do jeito que eu quero, Changmin. — reprende de volta, fazendo ele erguer os braços antes de abraçar o neto delirando de felicidades por ver os avós — sejam bem-vindos, crianças.

— Não está mais aqui quem falou, mulher. — brinca, rindo, logo a atenção volta para nós enquanto permanece abraçado ao neto — Jungwoo fala muito de vocês por telefone e quando passa uns dias conosco, principalmente da… — franzi o cenho para lembrar do nome — da Aten?

Todos encaram o Jungwoo descrentes, enquanto o Kim mais novo apenas abre um sorriso arteiro, nada arrependido de compartilhar sobre o seu shipp número um com os seus ascendentes, logo Ten e eu damos um passo à frente para começar as apresentações.

— Olá, senhor e senhora Kim. — apresento-me, abrindo um sorriso saudoso — eu sou a Avye Jones.

— Minha melhor amiga de todo o mundo. — complementa Jungwoo, todo sorridente.

— Eu sou o Ten. — cumprimenta Tennie, meio envergonhado — Prazer em finalmente conhece-los.

— Esse é o preguiçoso que eu contei pra vocês. — comenta Kim, fazendo os nossos amigos rir e concordar, Ten apenas revira os olhos sem negar — ele vai amar ajudar vocês nas plantações às seis da manhã.

— Snoopy, você disse que já tinha me perdoado! — reclama Chittaphon, erguendo os braços, fazendo até os mais velhos rirem.

— Não por todo estresse do ano. — explica Kim, abrindo um sorriso malvado e nos fazendo perceber que o Ten está ferrado nessa viagem — só perdoei você de ter ensinado os nossos amigos a fazerem comentários espertinhos contra mim.

— Ai, ai Ten está ferrado. — graceja Im, fazendo a gente concordar entre risadas enquanto Ten retornar a ficar ao lado do Johnny que virou um tipo de porto-seguro para o tailandês contra as maldade do Jungwoo.

— Mas… E o Aten? — indaga a avó dele, ainda confusa.

— O Ten e a Avye juntos viram o meu ATen. — explica Kim mais novo para os avós, fazendo os dois abrirem a boca impressionados com genialidade do neto — a minha personificação de esperança é a última que morre.

— Ah! Entendi. — comenta o Kim mais velho, antes de abrir um sorriso meigo para nós — Vocês dois juntos fazem o meu neto muito feliz.  — conta, me deixando corada e o Ten sem jeito — Olha só o quanto ele está sorrindo.

— E com os olhos brilhando! — complementa a mais velha, extasiada.

 — Aaaah, isso não é a gente. — conta Ten, abrindo um sorriso espertinho — é o Lucas!

— Esse altão aqui. — complementa o Hendrey, empurrando o Wong para frente dos mais velhos.

— Olha só, Nabi! — exclama Changmin, se aproximando do Lucas e virando o rosto para a esposa — o garoto que soltei chumbinho!

— É o meu namorado, Vô. — corrige Kim, tentando não rir da forma que o avô lembra do Wong.

— Namorado? Então você finalmente pediu ele em namoro ou o jogou contra a parede para ter esse fim? — questiona o mais velho, de forma brincalhona, fazendo a gente rir enquanto Jungwoo fica corado pela primeira vez em anos.

— Vô! — censura Snoopy, tentando despistar o seu rosto corado ao se enroscar na sua avó.

— Conheço o seu gênio, menino. — aponta, fazendo-o rolar os olhos enquanto a sua avó acaricia seus cabelos.

— Eu sinto muito por esse episódio tão horrível. — desculpa-se Nabi, encarando com carinho um Lucas sem jeito com tanta atenção para si; nem parecia o rapaz que ficava em volta de vários garotos e garotas pelos corredores — fico feliz que esteja bem.

— Traumatizado, mas bem, né amor? — graceja Kim, fazendo Hendrey se desmanchar em gargalhadas ao ponto da Rose dar uns tapas nele tentando não rir também, enquanto o Lucas queria se enterrar no primeiro buraco que visse.

— Kim Jungwoo! — repreende os mais velhos, mas Snoopy só conseguia acompanhar o Hwang na risada.

— Vamos recompensa-lo. — garante Nabi, de forma materna, deixando Lucas mais à vontade — esse final de semana vai ser maravilhoso para todos vocês!

Com suas palavras o conjunto de recém-chegados soltam um “Ebaaaa” coletivo, com a animação sendo renovada com o seu anúncio empolgado, então batemos palmas e fazemos os mais velhos sorrirem alegremente com a nossa empolgação. Logo Snoopy se desenrosca da mais velha e enlaça os braços com o namorado, chamando a nossa atenção, ao começar a falar.

— Agora ‘bora trabalhar essa memória! — anuncia Kim para os avós — Vó, Vô, os que levantarem a mão são os que chamei pelo nome.

Então um por um, Snoopy foi apresentando cada um de nós — soltando os seus comentários únicos sobre cada um de nós, como o Yuta e o Changkyun “os caras que madrugam jogando vídeo game” ou Yeosang “o cara que captura os momentos com a sua preciosa câmera” e por assim vai — e nos instruindo para qual direção deveríamos ir e deixar as nossas bagagens, ao passo que fomos adentrando a casa para nos acomodar.

Assim que todos se acomodaram em seus respectivos quartos — garotas de um lado e meninos do outro lado do corredor, em quartos separados —, o neto dos anfitriões nos convoca para a varanda e logo damos início ao nosso passeio pelo local, enquanto os mais velhos preparam o almoço para todos com alguns ajudantes da fazenda.

— Digam adeus ao sedentarismo e a pessoa da cidade que habita cada um de vocês. — profere Kim, fazendo-nos rir enquanto o acompanhamos por uma estradinha cheia de outros caminhos que nos levava para outros trechos da fazenda — Feito isso, siga-me os bons.

Snoopy logo começa a nos apresentar aos animais que tinham no lugar, em simultâneo, que nos apresentava as pessoas responsáveis por cada um e ajudavam os donos do lugar a cuidar deles.

Começamos pelos galinheiros e o lago para os patos — onde quase Rose entrou no lago com as gracinhas dos meninos e Lucas e Hendrey entraram em uma competição de quem pegava mais ovos das galinhas, ajudando indiretamente o Jinwoon, o ajudante encarregado. 

Assim que Hendrey ganhou o Wong, fomos para as ovelhas, vacas e porcos — onde Yeosang se acabou de brincar com as ovelhas, Joy aprendeu a ordenhar uma vaca e Irene quase foi jogada na lama dos porcos por conta das brincadeiras dos meninos, porém, Ten não teve a mesma sorte da Bae de conseguir escapar dessa brincadeira e ficou com o rosto sujo, pois Yuta conseguiu acertar em cheio o rosto dele de lama.

Quando passamos pela horta e as plantas que tinham na estufa, eu e as meninas nos realizamos ao acompanhar pelo local o ajudante responsável Yoon Jeonghan, que explicava tudo e mostrava a importância das plantas para nós, podíamos ver em cada palavra e olhar a paixão dele por trabalhar naquele local, como também dava para ver nitidamente a cara dos meninos totalmente enciumados com a nossa enorme atenção ao rapaz da fazenda — Lucas, Taeil e Jungwoo se deliciaram com a cena, fazendo várias provocações e fazendo todos ficarem um período bem maior no lugar enquanto prologavam a explicação do Yoon.

Assim que saímos da estufa de plantas e nos despedimos de Jeonghan, voltamos para o casarão onde chegamos todos famintos e fazendo algazarra, felizmente, os mais velhos já estavam preparados para a nossa chegada, pois a mesa já estava posta e lotada de comida saborosa.

Quando terminamos de agradecer pela comida, nos servimos bem e parte do almoço ficamos em completo silêncio, apenas saboreando a comida gostosa em nossos pratos, após esse momento maravilhoso em que nos esbaldamos da iguaria, ficamos bem tagarelas enquanto nos acabávamos com a sobremesa deixada por uma das moças que trabalhavam na casa.

Os Kim mais velhos adoraram os nossos comentários sobre o que tínhamos conhecidos da fazenda e dos animais até o momento, já ficando ansiosos para nos escutar quando terminássemos de conhecer o local ao todo. Era de aquecer o coração ver o sorriso alegre dos mais velhos e ainda mais gratificante, observar Jungwoo tão feliz com todos que ele gostavam em um só lugar, sentados naquela mesa, felizes, se divertindo e em paz.

Assim que combinamos a nossa volta para o jantar com os mais velhos, nos preparamos para a segunda parte de reconhecimento do local com o Kim mais novo. Não demorando muito e abastecidos com garrafinhas de água, juntos começamos a seguir o Snoopy para fora do casarão e entrando pela já conhecida estradinha de terra batida, que iria nos levar para o lugar que precisávamos ir agora.  

— Pessoal, agora vou mostrar o lugar que mais amo na fazenda! — anuncia Kim, entusiasmado, fazendo a maioria ficar ainda mais empolgado para o local que iria nos apresentar, já que tínhamos nos divertindo aos lugares que ele nos mostrou até agora.

— Ebaaaa finalmente você vai nos mostrar a Snoopy-Caverna! — exclama Hendrey, ficando super animado e dando pulinhos — onde tem televisão...

— Videogame... — continua Changkyun, acompanhando o Hwang batendo palmas.

— Onde tem internet! — finaliza Nakamoto, empolgado e todo sonhador.

— Xô! Garotos da cidade! — Jungwoo espanta, abanando as mãos, fazendo o restante rir antes de ele contar o local que iríamos — Vamos nos estábulos!

Com as suas palavras finais, as meninas soltam gritinhos super animadas enquanto os meninos soltam suspiros profundos com a resposta do Snoopy. Logo seguimos Jungwoo pela estradinha de terra até os estábulos, com Taeil e Johnny animando o restante dos meninos, em simultâneo, que eu e as meninas saltitavam de felicidade por finalmente conhecer o Unicórnio e o filho do Kim e do Wong.

Assim que chegamos aos estábulos, cumprimentamos animadamente o rapaz encarregado chamado Juyeon, que nos conduziu para os compartimentos em que estava o pônei do Jungwoo e o potro filho do Luwoo, enquanto contava como estava os outros cavalos e o que fazia para cuidar deles.

— Jungwoo, diga com sinceridade, os seus avós foram em um desfile de moda ou olhou o catalogo de colírios da cidade pequena do interior para contratar ou coisa do tipo? — reclama Tennie, assim que o cuidador se afasta de nós para pegar alguns objetos para preparar os cavalos, para que a gente passeie com os animais — Não tem um cara que não me faça parar para refletir se eu sou bonito mesmo ou a minha mãe me iludiu a vida toda.

— Ela te iludiu mesmo, Ten. — brinca Rose, fazendo o pessoal rir enquanto Ten a encarar chocado.

— É porque vocês não viram o cozinheiro da casa. — comenta Kim, com um olhar brilhante demais, fazendo Lucas encara-lo boladão com o comentário, deixando claro o seu ciúme e fazendo Snoopy consertar a frase para tranquilizar o seu namorado enciumado — mas é claro, o Lucas é muito mais bonito.

— Ótimo, mas nada de ir à cozinha, mocinho. — decreta o enciumado, semicerrando os olhos para Jungwoo, que deixa um rápido selinho nos seus lábios.

— Eu te amo. — profere o anfitrião, humorado e sagaz — Mas vou ter que ir à cozinha pra mostrar para as meninas o nosso Chef Jin.

— Nem por cima do meu cadáver! — exclama Ten, Johnny, Hendrey, Yuta e Yeosang ao mesmo tempo.

— Não podem fazer o Jin evaporar da casa, já que ele vai jantar com a gente. — murmura Kim, adorando cutucar os meninos — Então engolem esse ciúme que elas vão ver o gato sim.

— Gato? — indaga Wong, erguendo uma das sobrancelhas.

— Lucas o apelido dele na vizinhança é Mundialmente Bonito e O Genro dos sonhos. — responde Jungwoo, dando ênfases, dando de ombros e começando a puxar seu namorado para o compartimento do pônei — Eu chama-lo de Gato é de menos.

— Ótimo, vai ser nessa viagem que vamos descobrir as proezas ciumentas deles. — comenta Joy, risonha, para Taeil que acompanha na risada.

— Vai ser muito interessante. — concorda Taeil, caminhando na frente dos demais com Joy.

Assim que nos aproximamos do pônei um coro de “aaaaaawwwn” veio de nós, todos ficando instantaneamente apaixonados pelo cavalo de porte pequeno e totalmente entusiasmado por ver tantas pessoas a sua frente. O Unicórnio é um cavalo pequeno, com a pelagem branquíssima, tendo uma crina expressa e com uma franja caída de uma coloração castanho bem claro.  

— Gente, esse é o unicórnio! — apresenta Kim, delirando de alegria — quem quer escovar o pelo dele?

A maioria ergue os braços para ter esse momento com o cavalo adorável, todos ficando totalmente animados e encantados com esse momento. Assim que Juyeon se aproxima de nós, Jungwoo pede para providenciar alguns escovões e deixe os cavalos perto da cerca para o passeio mais tarde. Taeil e Johnny saem do estábulo para ajudar o encarregado, por alguns instantes, voltando com os escovões nas mãos.

— Tão lindo! — exclamo, apaixonada pelo pônei enquanto escovo com carinho a pelagem do animal com Joy e Rose.

— Quero adotar pra mim. — choraminga Irene, toda manhosa e enamorada pelo animal.

— Finalmente conhecemos o tão famoso unicórnio. — comenta Chaeyoung, encarando o animal de pertinho enquanto fazia carinho em seu focinho.

— Qual é o filho de vocês? — questiona Ten, procurando pelo animal com o olhar antes de direcionar para Lucas e Jungwoo.

— Esse lindo potro aqui. — responde Lucas, fazendo Juyeon trazer o pequeno cavalo até nós — valeu, cara.

— Qualquer coisa vou estar lá fora. — informa Juyeon, após fazer um toque rápido com o Lucas, ele lançou um sorriso arrasador para mim e para as meninas; lá, no fundo, conseguimos escutar os resmungos dos meninos em reprovação.

— Acho que vou me mudar para o interior. — brinca Chae, fazendo Kang lançar um olhar felino para ela.

— Não me tente, mulher. — resmunga Yeosang, começando a semicerrar o olhar para ela.

— Me der um anel de compromisso, homem. — rebate, encarando-o em desafio.

— Vocês já não estão namorando? — indaga Chang, confuso.

— É complicado. — responde ambos, antes de se encararem em desafio.

— Qual o nome dele? — indago, dando o escovão para a Tzuyu e me aproximando do pequeno potro, ao mesmo tempo, que chamo a atenção do demais para o animal.

— Pessoal, esse é o ATen. — apresenta Kim e Lucas juntos, fazendo todos encararem os dois desacreditados antes de cair na gargalhada.

— Vocês são inacreditáveis. — murmura Ten, ainda rindo.

— ATen? — indaga Johnny, não acreditando.

— É sério isso, Snoopy? — questiono, chocada e não crendo nos dois — Lucas?

— Vocês não veem o quanto parecem com vocês? — rebate Kim, falando como se fosse obvio, se agachando para paparicar o cavalo.

— Esse nome é perfeito pra ele. — complementa Lucas, todo bobão pelo animal e o namorado, encarando ambos com amor.

— Verdade, ele parece com a Avye... — começa Ten, encarando o cavalo de perto e se agachando para ficar na altura dele — olha só essa crina, tem a cor do cabelo acastanhado da Jones.

— Né?! — concorda Lucas e Jungwoo ao mesmo tempo, me fazendo rolar os olhos.

— Vocês só podem estar de brincadeira comigo. — resmungo, descrente, fazendo os demais rirem.

— A cor dos olhos são iguais aos meus, olha só! — continua Ten, deixando ainda mais obvio estar tirando uma com a minha cara e não se deixando levar com a loucura do casal.

— Tadinho do cavalo, Ten. — graceja Johnny, fazendo os demais rirem da gracinha enquanto Chittaphon mostra a língua pra ele — o que é igual a você é a idade mesmo, ambos de um ano.

— Isso, eu concordo. — afirma Hendrey, participando da zoação.

— Vocês não prestam. — comenta Chang, risonho, fazendo os demais concordarem.

Depois de alguns minutos paparicando o Aten e o Unicórnio, Jungwoo foi guardar o potro dentro do seu compartimento enquanto Lucas guardava os escovões que usamos no pônei no local indicado, já nós fomos atrás do cuidador Juyeon e dos cavalos prontos para o passeio, os quais estavam nos aguardando perto do cercado, onde outros cavalos estavam se movimentando livremente.

Com a instrução direta e tranquila de se seguir feita pelo cuidador dos cavalos, começamos a nos direcionar para os nossos cavalos e nos preparar para o passeio, sendo sempre ajudados no momento certo por Juyeon, que nos transmitia segurança e tranquilidade para montarmos os animais. Não demorou muito para Lucas e Jungwoo nos guiar para um passeio tranquilo com os cavalos pela extensão restante da fazenda, deixando para trás o encarregado com os outros cavalos em seu cuidado.

Caminhar montado em um cavalo era uma experiência única e ótima, mas o que nos conquistava era a paisagem linda e verde viva, deixando todos sem folego e apaixonados ainda mais pelo local. Sentir o vento contra a sua pele e ricocheteando o seu cabelo, ser envolvido pelo cheiro do campo enquanto era agraciado pela visão natural que nos cercava, era algo indescritível, deixava qualquer um sem palavras para o misto de emoções.

Ao passo que passeávamos pelo campo vasto e aberto do local, conseguia visualizar o motivo de Jungwoo amar tanto o local como os seus avós, como também conseguia enxergar o motivo do Kim mais novo sempre passar um tempo aqui para se fortalecer e escolher como o seu porto-seguro, pois era um lugar tão calmo e revigorante, que elevava a alma de qualquer um para uma paz de espírito surreal.

Quando voltamos para próximo do estábulo, consegui notar que cada um estava mudado de um jeito, que cada um estava distraído com os seus pensamentos, que cada um sentiu uma mistura de sentimentos dentro de si e estavam lidando da sua forma silenciosa.

Sem dissermos nada, ajudamos Juyeon com os cavalos, guiando cada um para o seu compartimento e deixando-os confortáveis em seus cantinhos, quando todos estavam nos estábulos seguros e acomodados, nos despedimos do encarregado com os estábulos e nos encaminhamos de volta para a casa grande, todos ainda silenciosos e pensativos.

Assim que adentramos no casarão, nos dispersamos para os quartos para descansar e nos preparar para a noite, pois a Kim mais velha, Nabi, tinha nos avisados assim que chegamos que a noite seria fria e deveríamos nos agasalhar bem. Contudo, na hora do jantar fomos surpreendidos por uma surpresa incrível feita pelos Kim, onde eles preparam uma fogueira do lado de fora, cheio de petiscos e marshmallows para assar.

— Acabei de zerar a vida. — comenta Hendrey, assando um marshmallow no fogo, seus olhos brilhavam de felicidade; parecia ter se transformado em uma criança apenas por sentar em volta de uma fogueira e assar um marshmallow — Valeu, Jungwoo.

— Finalmente realizei o meu sonho de assar carne na churrasqueira portátil. — comenta Changkyun, enquanto se atentava a carne, acompanhado por Yeosang e Johnny que estavam se acabando em mexer no objeto.

— Agora, Kim Jungwoo, é o nosso realizador de sonhos do interior. — decreta Tennie, com os olhos brilhando para o fogo da fogueira e desviando rapidamente para Snoopy, que estava cedendo pouco a pouco ao Ten.

— Sabia que vocês iam gostar. — afirma, tentando não se desmanchar com os elogios e considerações do pessoal — vivo fazendo isso com os rapazes que trabalham aqui.

— Até com o Jin bonitão? — indaga Lucas, sondando o namorado.

— Ele é de outro nível, mas gosta de rir do Juyeon queimando a carne e perdendo de mil a zero pra churrasqueira portátil. — responde Snoopy, não caindo na rede enciumada do namorado e fazendo todos rirem.

— Deixa eu fazer um aviãozinho, Yu-one! — implora Nakamoto, fazendo Tzuyu morrer de rir enquanto fugia do marshmallow queimado dele, ao mesmo tempo, que limpava o seu rosto cheio de carvão.

— Deixa eu assar esses marshmallows, Yu-two. — pede Chou, fazendo a gente rir da carinha desolada do Japonês — você ‘tá queimando tudo.

— Yuta com certeza não foi feito para ser um garoto do interior. — implica Taeil, vendo o prato dele com a maioria dos pedaços de carne e dos marshmallows queimados.

­— Ele não foi feito pra esquentar nada, isso sim. — aponta Rose, pegando o galho da mão do Nakamoto e o seu prato — Tzuyu, eu te salvo.

— Vocês são péssimos. — resmunga Yuta, sendo consolado pela amiga salva de ter algum tipo de intoxicação alimentar pela Rose — Péssimos.

— Vamos tocar algo! — sugere Joy, já se apossando do violão deixado por um dos ajudantes do Kim, antes de partir.

— Se garante com “Friends will be friends” do Queen, Joy? — propõe Chae, animada, fazendo todos concordarem com a música escolhida e encarando a Park com expectativa.

Sem dar uma resposta direta, Joy começa a tocar as cordas do violão as primeiras notas de forma acústica da música, fazendo todos baterem palmas entusiasmados e começarem a cantarolar a letra com ela. Johnny, Yeosang e Changkyun se juntam a nós trazendo uma travessa de carne e alguns acompanhamentos que ficam prontos da fritadeira, começando a servir para o pessoal faminto. 

— Friends will be friends. — finalizamos juntos, antes terminar a cantoria aos aplausos e sorridentes — Right till the end.

Joy deixa o violão de lado e começa a atacar a comida junto com a gente, e em um grande silêncio confortante nos alimentamos tranquilamente, comemos ao som dos grilos cantando, do vento ricocheteado a grama e do fogo crepitando a madeira.

— Agora que cada um realizou um sonho pra fazer no interior e se empanturrou de comida. — começa Jungwoo, assim que terminamos de nos alimentar, começando a nos entregar dois papeis para cada um e uma caneta — queria pedir que cada um pensasse nesse ano, em tudo que passamos e vivemos, tanto das dores e felicidades, quanto das descobertas de si mesmo e das novidades que permitiram ter.

Assim que Kim entrega para todo mundo os papeis e canetas, ele volta a se sentar ao lado do seu namorado e deixa o seu olhar analisar rosto por rosto atentos para si, antes de se permitir continuar a falar a sua proposta a nós.

— Quero que em um papel vocês escrevam algo que querem expulsar de si, pode ser uma recordação ruim ou um sentimento que ainda habita dentro de você, enquanto no outro quero que escreva o que mais anseia pra se realizar. — continua, de forma suave e amável — fiquem a vontade para dizer o que escreveram, mas ambos os papeis devem ser queimados nessa fogueira, um vai virar cinza para nunca mais pesar dentro de cada um enquanto o outro vai ser uma promessa para você do futuro.

Cada um se encara em um pensamento coletivo e silencioso sobre a proposta do nosso anfitrião, antes de finalmente se concentrarem em seus papeis e no que foi pedido pelo Snoopy, com tanta doçura e esperança.

Após o que pareceram horas de um silêncio pensativo e concentrado de todos os presentes sentados em volta da fogueira, Yeosang se levanta do seu lugar e o seu ato faz todos despertarem do seu mundo reflexivo para dar toda a atenção ao Kang.

— Bem o que eu quero é bem simples, então acho que posso ser o primeiro. — murmura Kang, próximo da fogueira e já pronto para jogar os seus papeis no fogo — de ruim eu quero expulsar esse sentimento de insegurança que tenho em tudo que eu faço fora da minha zona de conforto. — ele joga um dos papéis no fogo — de promessa com o Yeosang do futuro, eu tenho vontade que ele seja mais forte, mais observador e uma pessoa melhor que todos podem contar, vou trabalhar nisso e vou realizar essa promessa, custe o que custar.

— Mandou bem, meu Fofuenho. — parabeniza Chae, toda orgulhosa do seu melhor amigo e namorado, vendo-o deixar o outro papel cair no fogo.

— Chae, já conversamos sobre apelidos. — reclama San, fazendo todos rirem enquanto Son dar de ombros — E concordamos que você é péssima nisso.

— Virou meu namorado, agora aguente o pacote todo. — rebate Chae, abobalhada e humorada — Principalmente, os péssimos apelidos amorosos.

— Posso me jogar no fogo também? — questiona San, para ninguém em especial, fazendo geral continuar a rir do seu drama.

— Não, Fofuenho! — remendamos juntos, antes de gargalhar, fazendo ele fingir um mergulho na fogueira antes de ir se sentar ao lado da Chaeyoung.

— Lá vou eu! — anuncia Chae, se levantando do seu lugar e ficando próxima da fogueira — bom, o que quero expulsar de mim são esses sentimentos que me deixam pra baixo e que não me ajudam em nada em ser uma pessoa melhor. — solta um suspiro, antes de jogar um dos papéis no fogo — o que quero prometer ao meu eu do futuro? Quero crescer como pessoa, quero ser autossuficiente, ser feliz com as pessoas que amo e conseguir realizar todos os meus sonhos sem ter a nuvem do medo e da auto-sabotagem sobre mim.

Observamos Chae deixar o segundo papel queimar enquanto refletimos sobre as suas palavras e sobre os nossos anseios internos, Jungwoo ergue os polegares para os dois e abre um sorriso orgulhoso para ambos, logo Tzuyu se levanta e se aproxima da fogueira, animada por participar de algo tão revelador e esperançoso.

— Quero que vire cinzas todos os meus sentimentos ruins em relação às pessoas que fizeram maldade contra mim e as pessoas que eu amo, esse sentimento e pensamento não me evolui como pessoa, como também não fará diferença nenhuma ao que foi feito, devo apenas proteger aqueles que amo e aprender com as mancadas da vida. — profere Chou, concentrada no fogo e refletindo sobre o que escreveu em seus papeis — E, bem, quero poder proteger e estar ao lado das pessoas que gosto, como também tenho vontade de ajudar a guia-las da maneira certa e quero evoluir com pessoa a cada acontecimento de bom ou ruim que acontecer na minha vida, é uma promessa hoje, mas vai ser algo que me esforçarei a cada dia para realizar.

— Awn, a nossa baby da turminha só é orgulho. — comenta Jungwoo, com orgulho e todo tocado pelas palavras da Tzuyu — você é nota mil, Chou.

— Eu tenho muito orgulho da minha melhor amiga. — murmura Yuta, encarando-a com carinho e orgulho, vendo-a sentar ao seu lado e tentando não ficar mais tímida do que já estava, logo o Japonês se levanta e vai para perto da fogueira — agora é a minha vez.

— Manda ver, Japa! — exclama Johnny, encorajando o amigo, que lança uma piscadela para ele e o mesmo finge se derreter ao meu lado, o momento dos dois fazem os demais rirem.

— Bom... — começa Yuta, soltando um suspiro antes de dar uma última olhada no que estava escrito nos seus papeis — Não vai ser uma novidade o que eu escrevi aqui sobre o que quero expulsar dentro de mim, tanto de lembrança, quanto de sentimento, então eu só quero agradecer aos amigos que eu tenho por não me deixar cavar mais fundo a fossa que eu estava e não deixar eu ser levado pelas sensações que estavam me sufocando mais e mais a cada dia. — seu olhar vagueia a todos os presentes na rodinha — valeu mesmo, pessoal.

Nakamoto deixa ambas as folhas caírem no fogo e observa por um tempo, antes de divagar o seu olhar pelo pessoal, depois recolhe as mãos para dentro dos bolsos do seu casaco e deixa um suspiro profundo ser solto dos seus pulmões.

— O que quero prometer ao meu eu do futuro é bem simples: quero que ele continue lutando pela felicidade dele e para a sua independência, quero que ele continue estimando os amigos que tem e lutando por eles, pois cada um nessa roda vale a pena lutar todo dia. — finaliza, abrindo um sorriso afeiçoado.

Observamos em silêncio o Japonês do nosso grupo voltar ao seu lugar, sentindo os nossos corações ficando regados pela gratidão dele, com cada um expressando pelo olhar o carinho que sentia por ele e era totalmente reciproco da sua parte.

— Eu vou ser o mistério de vocês, pois quero guardar tudo pra mim. — anuncia Rose, se levantando rapidamente e queimando os seus papeis no fogo, fazendo todos resmungarem da sua decisão, mas respeitando o que queria e a sua escolha feita.

— Serei o mistério de vocês também. — imita Irene, se levantando e fazendo o mesmo, mas quando ela estava indo se sentar ela volta para próximo da fogueira e abre um sorrisão — brincadeira, gente.

— Essa é a minha namorada! — graceja Chang, todo orgulhoso, enquanto os demais reviram os olhos com sorrisos humorados no rosto.

— O sentimento ruim que expulsei foi o de não ser suficiente ou segura com as pessoas que deixo se aproximar de mim, as coisas que faço ou as decisões que tomo. — conta, dando ombros — a minha promessa é ser mais aberta, melhor e mais presente no futuro, quero ser mais segura e ser o necessário para todos a minha volta, quero deixar as coisas seguirem naturalmente e não ser tão sistemática com a minha vida… — solta um suspiro, ao observar a chama dançar antes de encarar Im — ando aprendendo isso com o meu namorado e é um sensação maravilhosa, já consigo até ser mais tranquila e fazer brincadeiras, então sinto que estou no caminho certo.

— Você está sim, Bae. — concorda Kim, que nem um pai orgulhoso, deixando-a radiante e mais leve.

Ao passo que Irene se senta ao lado do seu namorado, Taeil se levanta com os seus papeis nas mãos e o olhar determinado para a fogueira, assim que ele se aproxima do fogo deixa as folhas queimarem enquanto solta um suspiro aliviado, seu olhar vagueia por cada um presente na roda antes de finalmente falar.

— Queimar realmente dar uma sensação ótima, me sinto até mais leve. — desabafa, abrindo um sorriso afetado — Adorei queimar o que estava escrito em um dos papéis e dar início a uma promessa que vou batalhar para cumprir diariamente. — ele solta um suspiro profundo, antes de continuar — Não quero ser mais um tumulo do grupo, quero ser uma pessoa observadora que saiba guiar as pessoas, a minha volta, às vezes ser apenas uma pessoa onde todos desabafam e não tem um retorno é pior que ser alguém sem atitude. Eu aprendi bastante esse ano e quero trabalhar esse meu lado, vi muitos amigos se machucarem por conta de apenas reter os segredos e não trilha-los para o caminho certo, então quero trabalhar para ser o porto-seguro das pessoas e aquele a quem eles podem contar para não caírem nas escolhas ruins e sim seguir pelo caminho certo, o meu eu do agora e do futuro necessita melhorar essa parte para amadurecer e evoluir da maneira certa.

— Você é incrível do jeito que é Taeil, mas fico feliz que queira evoluir. — comenta Ten, orgulhoso do amigo, abrindo um sorriso amável e sendo retribuindo por Moon.

— Bom, eu vou ser breve, mas tenho que parabenizar ao Jungwoo com esse momento, ele como sempre sendo o ícone da rodinha. — começa Joy, animada por ser a sua vez de participar — O que quero que vire cinza seja todos esses momentos ruins que passamos, apenas deixando os aprendizados em nossas mentes e corações. — seu olhar caloroso vagueia pela rodinha, antes de continuar — o que quero para o meu eu do futuro é que ela continue sendo feliz, estimando os seus amigos e trabalhando para que a cada dia seja melhor que o anterior, não sou muito ambiciosa, eu sei, mas está tudo bem ser assim também.

Sorrimos afeiçoados pelas palavras de Joy, mesmo sendo uma passagem breve e apenas dela, conseguiam ser simples e necessárias a todos, Park sempre foi assim e ficamos felizes por ela continuar sendo dessa forma, tão ela e conseguindo adentrar cada pedacinho dos nossos corações.

Changkyun se levanta enquanto Joy se senta no seu lugar, observamos ele todo alegre queimar as folhas e deixar as suas mãos descansarem nos bolsos da calça jeans, tendo um tempo para si e absorver esse momento, ao mesmo tempo, que pensa no que dizer aos demais.

— O que expulsei de dentro de mim, foi apenas sensações que vinha tendo, aquelas chatas incertezas se as coisas poderiam um dia melhorar ou não, por exemplo, eu nunca que ia imaginar todos nós aqui se divertindo e fazendo uma atividade tão divertida e necessária, mas bem… Aqui estamos, não é mesmo? — divaga, soltando uma risada fraca — Vai ser bom ter mais esperanças como o Jungwoo ou o otimismo de vocês, então o que eu quero para o meu eu do futuro é mais desses momentos, ser mais otimista e não dar ouvidos a essas sensações que as coisas estão perdidas, porque tudo pode acontecer e dar certo, basta lutar por isso.

Quando Chang se senta no seu lugar, Hendrey e Irene o recebem com afagos nas suas costas carinhosamente, fazendo-o sorrir com a recepção e se sentar mais confortavelmente entre eles. Não demora muito para que Hwang fique no lugar de Im frente a fogueira, porém, cada um conseguia sentir o seu nervosismo para falar do que escrevera em seus papeis para todos.

— Eu estou um pouco nervoso, esse lance de falar de sentimentos eu só faço na brincadeira e na maioria das vezes é com a Rosa do meu jardim. — começa, lançando olhares para a namorada, que o motiva a continuar pelo olhar doce — Eu quero ser mais sério com as coisas, sabe? Eu sinto que levo as situações demais na brincadeira e devo ser mais equilibrado. — Confessa Hendrey, sem jeito, passando as mãos nos cabelos e deixando levemente bagunçados — Nunca vou esquecer a cara dos rapazes quando joguei cada um contra a parede, foi uma situação estranha, mas gostei de ser o ponto que liga todos de certa maneira e, ao mesmo tempo, ser levado a sério, foi uma experiência bacana. — ele dar de ombros e joga os seus papeis no fogo — Então é isso que quero, quero amadurecer sendo mais equilibrado nas coisas, mas sem perder a minha essência.

— O mundo seria estranho sem o Hendrey brincalhão. — comento, abrindo um sorriso e isso deixa-o mais à vontade, abrindo um sorriso enorme.

— Ser equilibrado é bom, mas ver a sua empolgação com as coisas e escutar a sua risada, não tem preço. — complementa Rose, fazendo Hendrey olhar para o céu — pode chorar, amor.

— Acho que entrou fuligem nos meus olhos. — desconversa Hwang, abanando o rosto com as mãos — Rosa do meu jardim, assopre nos meus olhos, águas estão saindo dos meus olhos.

— Idiota. — murmura Jungwoo, rindo com os demais, observando Hendrey sentar no seu lugar e esconder o seu rosto no pescoço da namorada.

— Acho que o que tive que queimar foi algo que já superei. — conta Lucas, ficando em frente a fogueira e deixando as suas folhas queimarem no fogo — Sou uma pessoa diferente do Lucas que fazia muita merda e só se importava consigo mesmo, agora namoro a pessoa que mais estimo na vida, tenho os meus amigos de verdade ao meu redor e luto pela minha felicidade sem me importar das opiniões alheias todos os dias. — Wong solta um suspiro e abre um largo sorriso — Mas isso não quer dizer que eu não precise melhorar a cada dia, pois eu ainda tenho as minhas falhas… Bem, eu posso ser o melhor de mim a cada dia e deixar o meu eu do futuro cada vez mais orgulhoso, então vou continuar esse trabalho árduo de ser a minha melhor versão dia após dia.

— Não só o seu eu do futuro vai ficar cada vez mais orgulhoso, como o seu namorado também. — comenta Jungwoo, abrindo os braços para recepcionar o grandão, que o abraça forte de volta, antes de se sentar no seu lugar.

— Então bora lá… — murmura Johnny, relendo o que escreveu enquanto ficava frente a fogueira, ele solta um suspiro, ao mesmo tempo, que o seu olhar vagueia pelo pessoal e para em mim alguns segundos antes de voltar para o fogo — bem, o que quero queimar é praticamente o que estou procrastinando parar resolver, o medo é um sentimento horrível, mas quando se encontra com a incerteza do que esperar de outra pessoa é ainda pior. — ele deixa os papeis caírem e começa a esfregar as mãos tentando dissipar o seu nervosismo — Eu quero ter mais coragem para o que tenho que fazer, como também quero resolver sem perder as pessoas que em tão pouco tempo viraram tão importantes e cruciais pra mim. — o seu olhar se encontra com os meus e aquele sentimento de ele estar sofrendo com algo que ainda não deve ter me contado, começa se apossar dentro de mim — o meu eu do futuro depende totalmente de mim, espero que eu seja bem melhor agora, como também mais decidido e até mais sincero consigo mesmo até lá. — então ele se atrapalha nas palavras enquanto desvia os olhos de mim —Eu… Bem… Eu acho que é só isso.

— É coisa minha ou o Johnny Boy parece que vai desmaiar a qualquer momento? — indaga Hendrey, com a voz preocupada e até um pouco aflita.

— É essa saiu lá da alma. — intercede Yuta, se levantando e puxando o amigo para sentar ao seu lado — Johnny a gente entende, pode sentar e respirar.

— Tem caroço nesse angu… — sussurra Joy, pra mim, analisando a feição até um pouco abatida do Johnny — ele parece que vai desmaiar mesmo, está branco que nem papel, sabe de algo?

— Não, mas sinto que vou descobrir em breve. — sussurro de volta, encarando o meu namorado com preocupação.

— Ai meu senhor das purpurinas, o Ten se levantou. — murmura Jungwoo, fazendo todos encararem o Chittaphon caminhando para perto da fogueira, mas com a feição que dizia que na primeira oportunidade ele estaria correndo para o mais longe possível de nós.

— Vai, Ten! — encoraja Moon, vendo o quanto o amigo estava ao ponto de sair correndo.

— Vocês sabem que não precisam desmaiar de tanto falar, né? — lembra Rose, mesclando o olhar para o Johnny e o Ten — vocês podem escolher não falar e só queimar, e vai ficar tudo bem, okay?

— Amor, eles precisam falar, vão se sentir melhor. — murmura Hendrey em resposta — às vezes, é muito melhor eles falarem agora para quando eles colocarem em prática a promessa deles seja mais fácil.

— Uau, foi mesmo o Hendrey que falou isso. — brinca Yeosang, fazendo os demais rirem e deixar o Hwang todo pomposo.

— Eu disse, equilíbrio, pô. — profere, orgulhoso de si mesmo, batendo a mão no peito e fazendo o pessoal continuar a rir.

Logo todos se silenciam e voltam a atenção para o tailandês parado no mesmo lugar relendo o que escreveu, o seu olhar vagueia por nós quando nota o silêncio na roda e se apruma para começar a falar.

— O que eu queimei para expulsar vai ser o impulsor de eu começar a cumprir a minha promessa de certa forma. — começa, abrindo um sorriso enorme e meigo, fazendo os demais sorrirem com ele — Não quero ser mais o Ten vacilão, nem aquele que desestabiliza o grupo ou o que não faz nada certo, quero ser o melhor não só para mim, mas para todos a minha volta e amadurecer para que no futuro não cause tanta confusão, dores desnecessárias ou algo do tipo como fiz nesse ano. — ele joga os papeis no fogo e entrelaça as mãos, feliz com o seu ato — Nesse papel eu queimei o Ten vacilão e extingue pra sempre um possível projeto de novos vacilões em Cristaldale, enquanto no outro papel eu queimei para iniciar uma promessa de fazer tudo certo a partir de agora, trabalhar para ser o melhor a todos a minha volta, amadurecer para encarar tudo de frente, como também realizar todos os meus sonhos para fazer o meu futuro ainda mais feliz enquanto deixo tudo trilhado no caminho correto.

Ten dar uma pausa, colocando as suas mãos para dentro do seu casaco enquanto encara cada um com calma e leveza, deixando os demais em expectativa do que mais ele nos falaria, e com o sorriso intacto no rosto Chittaphon se permite continuar a falar.

— Quero pedir desculpas a todos pelo que fiz vocês passarem e agradecer por me darem uma nova chance, mesmo eu não merecendo…  — confessa, franzindo o cenho e dando de ombros — Mesmo levando um soco do Yuta, umas verdades na cara ou um chute na canela da Avye, ainda sinto que não mereço essa chance, por isso vou fazer valer a pena cada instante.

— Eu disse que o meu soco muda as pessoas para melhor. — Nakamoto se vangloria, fazendo os demais rirem enquanto bate palmas.

— Vocês são os melhores amigos que eu poderia ter, está na hora de eu ser o melhor para vocês também e essa vai ser a minha promessa. — finaliza, fazendo os demais se levantarem para abraçar um Chittaphon a beira das lagrimas.

— Depois dessa, nem precisa o restante do pessoal abrir o coração, já podemos dormir realizados e com a sensação de ter zerado a vida. — brinca Lucas, fazendo os demais concordarem e fazendo Ten nos encarar em falsa indignação, antes de sorrir e continuar a secar as lagrimas que insistem em continuar saindo.

— Muito engraçado, Lucas. — resmunga Chittaphon, fungando.

— Eu estou orgulhoso de você, Chittaphon. — murmura Snoopy, afagando os seus cabelos de leve, antes de me encarar — Avye, sua vez.

— Acho que se tivéssemos feito isso antes de eu dar a louca no início desse ano, valeria mais a pena. — brinco, fazendo alguns rirem enquanto me levanto e caminho para frente da fogueira — O que eu vou queimar nesse fogo é apenas a Avye que eu literalmente me matava para ser, a certinha, a perfeita e a incrivelmente sistemática Avye Jones. — jogo os papeis no fogo e aproveito para aquecer as minhas mãos antes de colocarem no bolso — enquanto na outra folha prometo para mim que continuarei correndo atrás dos meus sonhos, lutando pelo que quero ser e tudo o que eu permitir participar ou aprender, prometo ser mais a Avye que erra para acertar, aquela que deixa a vida correr conforme o destino quer e descobre as coisas belas de viver, aquela que curte cada momento sem se preocupar com o amanhã totalmente impecável que deveria ser para a antiga Jones. — solto um suspiro, dando ombros — Eu vou ser apenas, eu.

— Era isso que eu queria ouvir! — exclama Jungwoo, radiante consigo mesmo e comigo — você não sabe o quanto queria ouvir isso ao passar dos anos.

— Continue assim, Avye. — profere Joy, feliz e orgulhosa — Você está no caminho certo.

— Estamos orgulhosos de você, Gatinha! — exclama Hendrey, levantando os polegares e fazendo os demais o imitarem enquanto sorrio com o ato grupal.

Jungwoo se levanta e me dar um abraço apertado, antes de me deixar sentar no meu lugar novamente ao lado da Joy, observamos o Kim mais novo abrir um sorriso enorme enquanto joga as suas folhas no fogo e fica em pé frente a fogueira.

— Primeiramente quero agradecer a todos por participarem, tenho certeza que tudo dará certo e os nossos eu’s do futuro vão estar em outro patamar quando chegarmos lá, sei que cada um daqui vai conseguir cumprir as suas promessas, como eu também acabei de cumprir uma parte da minha promessa tendo esse momento com vocês. — profere Snoopy, feliz consigo mesmo — Os nossos sentimentos, situações e pensamentos ruins foram queimados com essas folhas e vão virar cinzas, pois novos virão e estaremos mais preparados para qualquer situação. — seu olhar vagueia pelo pessoal antes de retornar ao fogo — esse dia foi incrível e tudo isso foi graças a cada um presente nessa rodinha, espero que quando voltarmos para a cidade e o nosso cotidiano, voltemos completamente diferentes e levando no coração o que foi compartilhado aqui.

— Esse foi dia demais. — murmura Chang, pensativo, olhando o fogo crepitar e fazendo o restante concordar de forma silenciosa — Espero que no futuro possamos fazer algo assim de novo.

— Com certeza vamos! — anima Yuta, abrindo um sorriso enorme.

— Vocês falando assim nem parece que temos um dia todo pela frente amanhã. — comenta Joy, humorada.

— Não vejo a hora de ver a cara de vocês — murmura Snoopy, de forma enigmática e empolgada, enquanto voltava a sentar no seu lugar — quando descobrirem o que vamos fazer amanhã!

— Antes eu tinha medo desse mistério do Snoopy, mas estranhamente não vejo a hora de descobrir o que será essa surpresa do amanhã. — Hendrey comenta, abrindo um sorriso arteiro, fazendo o pessoal concordar e rir.

— Ah! Eu estou tão empolgado! — exclama Jungwoo, radiante — vocês vão amar!

Com as palavras empolgadas de Snoopy nos entreolhamos em silêncio, antes de compartilhar da mesma animação do nosso anfitrião e dar a noite por encerrado, começando a nos movimentar para arrumar tudo do nosso momento envolta da fogueira, para, por fim, entrarmos no casarão e descansarmos nos nossos respectivos quartos, com cada um empolgado a sua maneira para o que nos esperava no dia seguinte.

 


Notas Finais


Olá, pessoas do meu kokoro!

Olha só quem att No Ritmo???

~Finalmente né?~

Para matar a saudade já voltei com um mega capítulo que será dividido em duas partes haushuaashau

Quem chorou? Quem chorou? De emoção com essa att e com o que rolou nesse cap?

~Não me diga que foi só eu, gente~

Deixem os seus surtos aqui sobre o capítulo!

[PREVIA] No segundo dia, eles vão sair para mais um dia divertido nas redondezas da fazenda, o lugar de relaxar faz com que o nosso Johnyve tirem um momento para conversa (será o fim do nosso Johnvye?), como também nosso Tennie finalmente vai dar o passo que esperamos e iniciar a conversa que aguardamos, ebaaaaaaaaaaaa >.<

Como o cap vai ser dividido em dois, a segunda att vai sair na sexta-feira por volta desse horário mesmo, pq mesmo de férias da faculdade, por enquanto ainda não sai de recesso do estágio, então tenho que finalizar o cap gigante hehehe ._.

Espero que tenham gostado!

Vejo vocês na sexta-feira!

Bjs Ari <3


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