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História Noah? - Capítulo 15


Escrita por: LehSchneider

Notas do Autor


Olá pessoas! @.@

E não, não estou voltando. >.<'
Desculpem pela trollagem e.e

Na verdade, acho que vai demorar bastante até a minha volta, por isso mesmo resolvi postar esse capítulo aqui, que não iria. '~'
Ok, alguns de vocês provavelmente vão querer me matar por isso, mas sinto muito mesmo ;--;
Estou tentando pakas e meu objetivo é que essa joça seja continuada o mais cedo possível, mas o negócio aqui tá deveras complicado, então.. é. >.<'

OBS: Lydia é o nome da atendente ruiva do hotel*

De qualquer forma, vamos para o capítulo! :3

Capítulo 17 - Capítulo 15


Capítulo 15

[Lenalee]

Acordo sentindo o sol refletir em meu rosto, abro os olhos e vejo uma janela logo à minha frente, com um campo aberto e um rio mais distante. Me endireito no banco, ganhando a atenção de Lavi, que olhava para fora.

- Lenalee... – chama.

- Lavi? – pergunto me espreguiçando. – Onde estamos?

- Em um trem, voltando para a Ordem... – responde.

Olho melhor em volta e vejo vários passageiros, o vagão estava praticamente cheio, volto meu olhar para a janela cansada. Mesmo tendo dormido, não consegui descansar completamente graças aos sonhos que tenho frequentemente. Inevitavelmente, me lembro do acontecimento de dois dias atrás.

“Allen...” – penso tristemente. – “Por que você fez isso?”

- Hm? Onde está o Kanda? – pergunto dando pela falta de um japonês irritadiço.

- Sei lá. Ele não disse onde estava indo... uma hora nos encontramos com ele. – responde dando de ombros.

- Quê?! Você não perguntou?! – pergunto indignada.

- Não. – responde sincero. – Não tem porque se preocupar com aquele cara... não é como se o Yuu fosse fraco... além disso, acho que ele deve estar tão irritado que ficar no mesmo vagão que ele seria suicídio...

- Bem... isso é verdade... – concordo sem jeito.

- Ainda assim fico me perguntando... o que exatamente aconteceu com o Allen para ele ir com os Noah’s? A Road estava falando a verdade quando disse que foi escolha dele ou era apenas invenção? Ele ainda pode voltar para o lado dos Exorcistas? – pergunta e eu apenas abaixo a cabeça, triste.

- Não sei... espero que sim, sinto muito a falta dele... – falo já lutando contra as lágrimas.

- Bem, de qualquer forma, vamos cuidar disso depois que chegarmos, até lá, podemos dormir a vontade, ainda vai demorar um bom tempo, pelo que o Yuu disse. – ele diz e concordo com a cabeça, me encostando na janela e fechando os olhos, pronta para voltar a dormir, dessa vez, para descansar.

 

[Allen]

 

- Allen? – chama uma voz familiar. Me viro da direção da voz e vejo que era Road, logo noto o olhar de todos na mesa sobre mim.

- O que foi? Algum problema? – pergunto confuso.

- Eu é que deveria perguntar isso! – reclama. – Você está quieto já faz um bom tempo, e nem ao menos tocou na comida! Justo você que é o que mais come!

- Ah... sério? – pergunto sem jeito e só então vejo que a comida já estava na mesa e segurava o garfo em minhas mãos, apenas brincando com o mesmo. – Nem tinha percebido...

- Francamente... o que houve, Allen? – pergunta Road preocupada. – O que tem de errado com você?

- Não é nada Road. – respondo suspirando. – Não precisa se preocupar.

Ela me encara por alguns segundos e sorrio gentilmente, vendo-a ceder e voltar a comer normalmente, porém ainda me observando de vez em quando.

Sigo seu exemplo e tento comer, mas por algum motivo não estava com fome... ainda assim, para não preocupa-los, faço questão de comer no mínimo três pratos, para não ser tão suspeito.

Assim que acabo, me apresso em me levantar e sair dali, o que deixa todos confusos e Road ainda mais desconfiada. A ignoro e vou até o meu quarto com certa pressa. Tinha algo me incomodando desde que voltei daquela missão, e precisava urgentemente descobrir o que era aquilo.

Chamo a Arca, já escolhendo o local para onde iria. Brighton, Inglaterra. Precisava confirmar uma coisa... nem ao menos me preocupei com a minha roupa, ou capuz, sabia que dificilmente teria algum Exorcista lá, e não ligava se chamaria atenção ou não.

Entro e ao sair vejo o hotel onde nos hospedamos logo à frente. Sorrio satisfeito. Era exatamente ali que queria ir. Estava apreensivo em estar fazendo algo que me arrependeria depois, mas a curiosidade é um defeito meu.

Me aproximo mais do hotel, e me preocupo em passar despercebido, me escondendo entre a enorme quantidade de pessoas que ali tinha. Suspiro aliviado ao finalmente conseguir entrar no elevador, principalmente ao ver que o mesmo estava vazio.

Assim que chego no andar, vou em direção ao quarto onde nos hospedamos, porém não entro. Paro no meio do corredor observando as paredes, em busca de algo que vira da última vez. Fico confuso ao notar que não tinha nada. O corredor tinha apenas alguns poucos quadros de paisagens e pessoas que provavelmente eram clientes fiéis do local, ou pessoas importantes. Aquilo era no mínimo suspeito, tinha alguma coisa errada nisso tudo... onde estava aquela pintura da última vez?

- Senhor? Algum problema? – escuto uma voz feminina e ao me virar vejo uma mulher de cabelos loiros e olhos castanhos me observando.

- Ah... na verdade, gostaria de perguntar uma coisa, se me permite... – começo atraindo sua atenção. – Eu me lembro de uma pintura específica, com dois homens nela, um ruivo e um moreno... onde está?

- Ah, aquela pintura? Sinceramente, não tenho certeza, mas sei de qual o senhor está falando... ela já está aqui a muitos anos, mas não sei nem ao menos quem são... o dono do hotel tinha ordenado que aquela pintura não fosse tirada daí de forma alguma, o que é estranho, pois ele mesmo a tirou a esses dias... – reponde pensativa. – Acho que deve estar no depósito do hotel... mas por que a pergunta?

Não respondo, apenas a encaro por alguns segundos, até a mesma suspirar.

- Venha comigo, vou te mostrar onde fica o depósito. – diz, e eu sorrio grato.

- Obrigado. – agradeço.

Ela começa a andar e a sigo até uma porta de madeira no primeiro andar, logo ao lado dos banheiros. Pega uma chave do bolso e destranca a sala, logo em seguida abrindo a porta. O local era enorme, mais grande do que parecia, com várias prateleiras e caixas espalhadas, porém surpreendentemente bem organizadas. Todas as caixas tinham etiquetas indicando o conteúdo que guardavam, e eram posicionadas entre as prateleiras em ordem alfabética. Como o esperado de um hotel de luxo, devo dizer.

Ela entra e eu logo em seguida, pouco atrás dela. Observo enquanto ela procura entre as caixas e retira uma das prateleiras. Me aproximo ao ver que ela procurava algo de dentro, então leio a etiqueta: “Quadros”.

Ela revira completamente a caixa, tirando todos os quadros de dentro, porém não acha, o que não me surpreende.

- Ahn... acho que aquela pintura é um pouco grande para ficar nessa caixa, não é...? – pergunto sorrindo gentilmente, ela se surpreende e fica envergonhada ao se dar conta.

- Onde será que está... – ela murmura confusa.

Me afasto um pouco, observando com atenção todas as caixas e prateleiras daquela sala, e em uma prateleira um pouco mais distante, vejo algo coberto por um pano, que me chama atenção. Vou até lá e com esforço consigo pegar o objeto, e sorrio satisfeito ao ver que era exatamente o que eu estava procurando. Chamo a atenção da mulher que se aproxima e logo sorri contente ao ver que eu havia achado o que procurava.

Retiro o pano, revelando a imagem que tanto tinha me incomodado.

Finalmente faço o que gostaria de ter feito da última vez; leio os nomes que estavam escritos logo abaixo. Mais ou menos. Estranhamente, agora, um dos nomes estava riscado, e não era legível, o que me deixa confuso, mesmo não tendo lido anteriormente, me lembro que certamente não estava riscado... só foi possível ler um dos nomes: Cross Marian.

Me surpreendo. Aquele nome me era estranhamente familiar... já tinha o ouvido de algum lugar, mas não me lembrava de onde... volto meu olhar para a pintura, e paro no ruivo. Tinha quase certeza de que ele era esse tal de Cross. E então me lembro.

Jasdero e Devit já haviam mencionado ele antes... se eu não me engano, ele era um General da Ordem, certo...? Mas então por que nessa foto ele está com esse outro? Ele claramente não é um Exorcista... não, mais provável seria se ele fosse um Noah...

Sinto uma dor de cabeça horrível, então suspiro. Eu conhecia eles. Pelo menos um deles. Sempre que essa dor aparecia, significava que eu estava tentando lembrar de algo que deveria saber, mas não estava lá, algo que faltava...

Tento ignorar esses tipos de pensamentos e observo melhor aquela pintura, dessa vez, presto mais atenção na figura morena, achando-o estranhamente familiar. Sinceramente, isso já estava me irritando. Eu sabia que os conhecia, mas não conseguia me lembrar, apagar minhas memórias foi uma péssima escolha!

- Senhor? – ouço.

- Sim...? – pergunto confuso, já mais calmo.

- Você por acaso os conhece? – ela pergunta curiosa.

- Não sei, provavelmente... eles me são estranhamente familiares, por mais que não vá conseguir me lembrar graças à minha amnésia... – digo. Não era bem uma amnésia, mas era melhor considerar como sendo uma, pelo menos isso não era tão anormal.

- Nesse caso, pode levar o quadro, se quiser. – informa e a olho surpreso e confuso. – O dono do hotel disse para jogarmos fora ou queimarmos, então Lydia* decidiu escondê-lo aqui. Se ele descobrir é o fim para o quadro, então se quiser, leve-o, por favor.

- Sim, vou levar, então. Alguma coisa me diz que esse quadro é importante. Para mim ou para o Neah. – murmuro pensativo, vendo ela sorrir grata.

Ela pega o quadro em mãos e o cobre com o mesmo pano de anteriormente, logo me entregando.

- Aqui, não deixe ninguém o ver com isso, ok? – pede.

- Sim, obrigado. – agradeço.

Pego o quadro coberto cuidadosamente, não gostaria de causar nenhum dado àquela pintura. Vejo ela sair pela porta e a trancar, avisando-me de uma outra saída do outro lado da sala, onde estaria vazio.

Me aproximo e vejo a tal porta, mas não a utilizo. Apenas invoco um portal da Arca, que me leva diretamente para o meu quarto.

Assim que chego, logo olho para o relógio, vendo que não havia demorado tanto, o que me deixa aliviado. Olho para o quadro em minhas mãos e resolvo que seria melhor escondê-lo em algum lugar seguro. Alguma coisa me dizia que seria melhor se eu fizesse isso.

“Allen.” – me chama.

“O que foi, Neah?” – pergunto.

“Por que resolveu levar o quadro?”

“Sinceramente, não sei muito bem... você os conhece, Neah?”

Surpreendentemente, não ganho resposta nenhuma, o que me deixa confuso. Antigamente isso seria comum, mas agora era raro Neah não me responder algo... isso me deixa de certa forma preocupado... eu tinha feito a decisão correta ao trazer o quadro para cá?

Suspiro, me deitando na cama.

Não estava com cabeça para pensar em coisas complicadas... preferia apenas dormir, que era mais fácil.


Notas Finais


*Lydia é o nome da atendente ruiva do hotel*

Como disse lá nas notas iniciais, não sei quando vou voltar, mas provavelmente vai demorar, mas não se preocupem, quando eu ver que está demorando demais para postar, vou mandar uns capítulos soltos mesmo >.<'
Eu sinto muito MESMO por isso T^T

De qualquer forma, nos vemos no próximo, creio eu. ^^


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