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História Noche de Sexo (Vondy) - Segunda Temporada - Capítulo Um


Escrita por: AninhaaLimaa

Notas do Autor


Era pra eu ter postado ontem mas não tinha net, então tô postando hoje. OLÁ QUE SAUDADE!
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Capítulo 2 - Capítulo Um



Dulce Maria's Point Of View.


— Que porra você está fazendo aqui? — Berrei para o homem alto e musculoso em minha frente. Ele sorriu e apontou sua pistola para mim. — Vamos lá! Atira, vagabundo!


— Adeus, Saviñón! — Olhei-o nos olhos e ele puxou o gatilho.
Fechei os olhos rapidamente esperando a morte. Escutei um grito e abri os olhos.


Olhei para baixo e gritei me ajoelhando ao chão. Observei o homem com a pistola e corri atrás dele mas infelizmente ele pulou o muro e eu não conseguia mais correr. Voltei para o beco e me ajoelhei novamente ao chão, ao lado do corpo de meu melhor amigo.


— Harry... — Engoli em seco e rasguei sua camisa, desesperada.


— Dulce... — Ele sorriu e me olhou nos olhos. Eles estavam lacrimejados.

Sua voz fraca me fez ficar mais desesperada. Não perdi tempo e peguei o celular rapidamente para ligar para o pronto socorro.


— Espere, por favor. Alguns minutos... — Implorei segurando sua mão, ele fechou os olhos. — Ambulância na avenida.... Rápido!


— Eu fui um bom amigo? — Ele perguntou me olhando nos olhos, respirando fracamente.
— Você é um bom amigo, Harry. — Sussurrei. — Você não vai morrer, Muñoz!


— Dulce, eu sinto que sim. — Ele sussurrou olhando-me nos olhos. — Eu... Eu te amo! — Ele disse eu fechei os olhos com força e juntei nossos lábios num beijo calmo, devagar. Ele sorriu. – As estrelas...


— Elas estão lindas esta noite... — Assenti com a cabeça olhando para o alto.


Ficamos em silêncio por alguns minutos. Quando olhei novamente para ele, seus olhos estavam fixos no céu e seu peito já não se mexia.


Fechei seus olhos e me sentei ao lado de seu corpo, derramando toda a raiva que havia dentro de mim. Aquele homem iria me pagar, oh se ía!


-/-


— Se vocês tiverem que levar alguém junto à vocês, levem a mim. Eu sei tudo sobre o que aconteceu e estou disposto a tirar todas as dúvidas que tiverem.


O barulho da pressão da arma soou junto ao meu grito desesperado, e eu fechei os olhos, esperando que nada de ruim tivesse acontecido.


Mamãe chorava comigo em seu colo, enquanto afagava meu cabelo com calma. Eu ouvia seus soluços mas ainda não entendia o porque dela estar chorando tanto.


— Mamãe, por que está chorando, mamãe?


— Você não entenderia filha... Você ainda é muito pequena para entender.


— Dul! — Anahí, minha amiga me chacoalhou. Abri os olhos e olhei seu rosto, me joguei em seus braços. – Deus do céu, Dulce! O que aconteceu?


Deixei as lágrimas caírem e ofeguei com a cabeça encostada em seu ombro.


Annie continuou abraçada comigo, afabando meu cabelo.


— Feliz aniversário. — Ela sussurrou depois de um tempo, fazendo carinho no meu cabelo. Olhei para cima e sorri. — Espero que ao menos esse seja cheio de sorte!


— Vamos ver, não é? — Me levantei e ergui as mãos para o alto, forçando o corpo. Desci meus braços e forçei para tocar o chão.


— O mesmo sonho? — Ela perguntou.


— O mesmo sonho. — Concordei sorrindo triste.


— Por que todo ano, mesmo com você não se recordando no dia anterior que no próximo será seu aniversario você sonha isso? – Ela perguntou sentada na cama. – Ele sempre estraga as surpresas que eu faço para você!

— Acho que sonho para me lembrar todo ano do rosto do cara que o matou. – Ela me olhou. – Para vingá-lo e infiar esse cara no lugar onde ele deveria estar.


Annie sorriu.


— Você se lembra de quando esses dois homens entraram em sua vida?


— Não me lembro nem de ter conhecido eles e sonho sempre com os dois. Isso é estranho.


Peguei meu celular e observei uma foto minha e de Christopher – um idiota que me deixou só por não querer se machucar em um relacionamento – como plano de fundo. Preciso realmente alterar essa merda.


Annie tomou o celular de minhas mãos me olhou feio.


— Por quanto tempo você sofrer por causa dessa desgraçado?


— Não por muito tempo. Estamos atrasadas?


Ela fez careta.


— Você quer para a faculdade hoje? Sério?


— As aulas já estão terminando, Annie! Vamos lá!


Ela fez bico e respirou fundo tomando coragem para ir se arrumar.
-/-
Annie tinha razão. Hoje não era dia de ir para a faculdade. Era dia de ficar em casa, deitada na cama com um pote de sorvete enquanto tento rir assistindo F.R.I.E.N.D.S.


— Meu Deus, isso aqui tá pior que casa de vampiro! Você está horrível. — Annie riu abrindo a porta. — Vou para sair hoje com um pessoal, quer vir?


— Oh, não. Eu estou bem. — Dispendeu com um sorrisinho mínimo.


— Droga, Dulce. — Ela gritou de seu quarto. — Você vai ir comigo sim. — Sua voz se aproximou e eu grunhi com o rosto no travesseiro. — Hoje é seu aniversário. Por nada nesse mundo que eu vou deixar você aqui nessa bad desgraçada. — Ela revirou os olhos e abriu as cortinas da sacada.


Gritei e fechei os olhos me enfiando debaixo da coberta.


— Me deixa aqui, Annie! Por favor!


Ela abriu um espaço na coberta e eu vi seu rosto. Annie se deitou na cama junto comigo e me abraçou de lado. Deixei as lágrimas caírem e abracei-a mais forte.


— Ainda dói, não é? — Ela perguntou com a voz embargada.


— Não quero que chore por mim, chancho. — Respondi com o rosto na frente do dela. Annie sorriu e deixou algumas lágrimas caírem.


— Eu não aguento ver você passando por isso. — Respirei fundo. — Não quero que entre em depressão por causa de Christopher.


— Eu só quero não sentir mais a falta dele. — Eu sussurrei com um sorriso pequeno. Fechei os olhos para tentar conter as lágrimas.


Annie me abraçou mais forte.


— Venha. Só hoje? Quero que você tenha uma lembrança feliz desse dia. — Olhei-a nos olhos.


Sim, estou sofrendo. Mas nem por isso tenho que ficar aqui dentro desse quarto. Tenho que me levantar e mostrar pra vida que seus tapas me fazem cair mas não parar. Vamos lá!


— E então...?


— Venha! — Me levantei da cama e peguei a toalha. — Tome seu banho e depois venha para cá. Quero conversar com você.


Ela assentiu com a cabeça dando pulos enormes.

 
Peguei meu celular e abracei Annie pela cintura e encostei a cabeça no ombro dela.


— Essa é a posição mais estranha que eu já vi para duas pessoas que não namoram ou tem algum tipo de contato amoroso. — Ela zombou.


— Nós namoramos, amor. Eu já lhe disse isso. — Annie sorriu e eu beijei a bochecha dela. — Eu gosto de ficar assim com você, sei lá. Tu me faz bem.


— awn! Para! Se não eu me apaixono. — Me separei dela e corri pro banheiro. — Amooor! Volte aquí.


Não respondi e tranquei a porta do banheiro. Sorrindo por fora mas continuando destruída por dentro. Isso tem que passar!
 


Notas Finais


QUEM TÁ PIRANDO LEVANTA AS MÃOS!!!!!! \o/
KKKKKKKK GENTE QUE SAUDAAAADEEEEEE DE POSTAR EM NS PRA VCS SÉRIO, QUE SAUDADE. Tava com saudade dessa Dulce bipolar, desse Christopher estranho E DESSES COMENTÁRIOS DIVOS QUE ME FAZEM PIRAAAAR!
Durante esse pequeno intervalo para a segunda temporada de NS eu conheci algumas leitoras, e meu Deus. VOCÊS SÃO LOUCAS! BANDO DE PERVERTIDA!
Agora vamos conversar seriamente. Vou tentar não me empolgar.
Vocês já devem ter percebido que essa temporada tá um pouquinho diferente da primeira. Por que, Ana? Porque nessa temporada eu vou tentar colocar tuuuuuuudo de mim e os ensinamentos que aprendi durante um pequeno tempo meu acampando. VOCÊ FOI ACAMPAR? O QUE? Eu fui para o acampamento CES da minha cidade, e eu guardei cada momentinho, palestra, desafio e gincana pra conseguir escrever algo descente e que realmente ajude vocês a seguir em frente com ou sem problemas. Meio gay, estranho mas é isso aí. Eu vou tentar passar alguma mensagem através das coisas que escrevo, e tentar ajudar vocês e a mim mesma com isso.
A palavra-chave dessa bagaça é PERDÃO.
Agora tchau. Até a semana que vem.


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