O corpo bóia no limbo do desespero, suplicando para que a dor chegue ao fim. A cabeça não se deixa descansar, torturando sem parar a pobre alma. O cobertor não pode suportar, se desfaz que nem sabão, pego em transe enquanto os ponteiros do relógio são enfiados em seu coração. Estrelas feitas de papel queimam a visão, colchão é o caixão. O corpo treme, os olhos se abrem e das rachaduras água do mar saí. O coração bate, mas o corpo fede podridão. Chora, chora e nunca para. E no silêncio da noite, deixa ir o que nunca chegou. Quando o amanhecer chegar tudo será esquecido, mas o ciclo se repetirá quando as luzes forem apagadas.
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