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História Noiva por acidente - Lições que eu não quero aprender


Escrita por: ghost_lady3579

Capítulo 3 - Lições que eu não quero aprender


Em meio a confusão de quem ficaria comigo aquela noite, por um milagre, consegui esgueirar meu corpo branquelo para o corredor mais próximo. 

Lentamente e evitando ao máximo fazer barulho , tentei me orientar de modo a encontrar a entrada dos fundos da enorme mansão. Virei minha cabeça várias vezes e verifiquei que não havia perigo nenhum . 

Soltei um suspiro aliviado e olhei para frente....

....

Para dar de cara com um dos irmãos de maneiras quase servis. Engoli em seco e desviei o olhar para evitar o desconforto cujo aquele olhar me causava. 

- Onde pensa que vai? 

- ..... - não respondi e tentei passar por ele, obtive em resposta um forte agarrão em meu pulso. - me solte! 

- Antes que eu lhe ensine as boas maneiras que tanto lhe faltam, algo precisa ficar claro. - Reiji me puxou para mais perto de si, encarando-me nos olhos. Meu estômago revirou ao mesmo tempo que a temperatura do meu sangue caiu drasticamente. - Você não pode escapar. De por acaso tentar novamente - ele apertou mais forte - Cuidarei pessoalmente de sua punição. Olhe para mim quando falo com você. - ele agarrou meu rosto me forçando a olhar para ele. - eu te matarei da forma mais lenta, degradante e dolorosa possivel.  

Tentei veementemente não demonstrar medo. Contudo o sorriso maldoso denunciou minha falha. 

- Esse olhar amedrontado é a melhor coisa que você fez até agora. - senti meu braço ser torcido ainda mais - Percebe agora que você é insignificante se comparada a nós. Posso e vou extrair esses seus  belos olhos, marcar cada centímetro da sua pele com um ferro em brasa e te deixar sangrar até a morte.

- Não! - solenimente juro não lembrar com detalhes o que aconteceu. Os únicos fatos que me contaram foram : Escapei das garras de Reiji, o mesmo foi arremessado e rolou por 5 metros. 

Quando voltei a mim, estava no jardim e o sol estava raiando. Sorri com felicidade. Andei em meio as rosas e vislumbrei o portão.

LIBERDADE!

Corri até ficar a centímetros do portão. Laito  materializou-se e me agarrou pela cintura. 

- Como minha cadelinha é desobediente e rebelde. - ele apalpou minha cintura - a ideia de dominar você me deixa tão excitado - ele gemeu na minha orelha - colocar uma linda coleira no seu pescoço. 

- Me solta! - me debati o mais forte possível. - eu não sou um poodle! 

- Então você prefere morrer? 

-Não...

 - Aahhhh - ele gemeu satisfeito - como minha Bitch-chan fica fofa com medo e submissa. - ele beijou minha bochecha. - confie em mim,você vai gostar também. - Ouvi o fechar de fivela atrás da minha nuca. - Venha , Bitch-chan! -  ele me puxou pela coleira, me persuadindo a seguilo novamente para dentro da casa. 

.....

- Conto com você, Reiji.  - disse Laito ao me deixar com meu tutor. 

Evitei novamente encará-lo e o mesmo parecia acontecer com ele. Reiji estava de costas manipulando algo. Me mantive contra a parede , acuada. 

- Venha até aqui. - ele mandou. 

Hesitante, obedeci. 

Ele caminhou devagar até a poltrona recoberta com veludo vermelho e opulento.

- Você é barulhenta quando anda, sua postura é deplorável e suas expressões faciais são absurdamente ridículas. Apesar de seu vocabulário estar ligeiramente próximo do apropriado. - ele deu um gole em sua xícara - chá ajuda a controlar os nervos, não concorda?

- Claro - concordei apesar de o boçal não ter sequer me oferecido. Mas decidi não me importar com aquilo. 

- Ah, você gostaria de um pouco também? Me perdoe  a falta de cortesia. Me espere aqui. 

Minutos depois , Reiji retornou com uma xícara de porcelana adornada com pequenas flores azuis.

- Beba. 

Tomei um gole do chá e obtive um olhar duro de reprovação. Ele levatou-se irritado e empurrou minhas costas com vigor. 

- Arrume a postura. Assim está aceitável. Segure o pires com delicadeza , você quer mantê-lo no lugar não esmagá-lo. Levante o queixo. - seu toque me causou um arrepio bizarramente agradável. Tomei mais um gole pois estava com sede.

 Depois de duas horas de 'aula' , Reiji pareceu ter terminado. Ao pedir permissão para sair, senti meu corpo estranho e torpe. Ele não me obedecia!

- Finalmente fez efeito. 

 Eu só pude dar a ele uma expressão confusa.

- Não percebeu que o chá tinha algo diferente? 

- o que....?  - balbuciei. 

- Preparei um chá com um ingrediente especial pra você, veneno. 

Ao ser sugada pelo furacão percebi algumas coisas.

1. Laito e Reiji eram sádicos terríveis.

2. Laito era ninfomaníaco.

3. Reiji era mestre em venenos.

4. Era impossível escapar 


- Sua verdadeira lição começará agora. - Ouvi Reiji sentenciar.






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