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História Noiva por acidente - Brincadeira no jardim


Escrita por: ghost_lady3579

Capítulo 6 - Brincadeira no jardim


O fim de semana chegava e eu ficaria dois dias inteiros na presença do senhor Laito Sakamaki. Estava sentada na janela, olhando a lua crescente lá fora. Uma súbita vontade de chorar me pegou de sobressalto e não pude impedir as lágrimas salgadas de rolarem pelo meu rosto. Era impossível fugir sem a alta probabilidade de ser morta no processo. 

Naturalmente, já tinha traçado diversas rotas de fuga : pelo jardim, durante o dia enquanto eles dormiam ou pelas galerias do esgoto , assim disfarçaria meu cheiro e seria mais difícil de me rastrearem. Porém meus perseguidores continuavam ali, rondando a casa periodicamente procurando por mim. 

Eu não voltaria para o dominio daquele homem nem por ordem do presidente. 

Fui despertada dos meus pensamentos por Laito , cujo se aproximava a passos leves pelo corredor.  Me escondi no armário e me encolhi. Com minha mente em parafuso, tentei achar um meio de escapar a mais um happy hour. Obviamente eu era a cerveja. 

Laito abriu o guarda roupa e senti seus olhos me observando sem pudor. 

- ah, cadelinha - ele se abaixou para sussurrar em meu ouvido - se escondendo como se fosse minha amante? - senti sua língua gélida e molhada percorrer em caminho ascendente a partir do lóbulo. - isso é adorável. 

Os braços fortes dele me arrancaram de meu conforto e me abraçou de forma possessiva. 

-  Bitch-chan, estou entendiado. Vamos jogar.

- jogar ? .... - Achei assustadoramente anormal o convite - jogar o quê? Xadrez? - meu olhar se iluminou. 

- Não, bitch-chan. - negou de forma manhosa - esse jogo não tem coisa alguma de interessante. Tenho uma ideia melhor : bilhar. 

- Bilhar? - perguntei enquanto caminhavamos pelo corredor - e onde é que....? - não tive tempo de terminar  minha pergunta. A luz da sala agrediu meus olhos acostumados com a penumbra do quarto do ruivo . Quando me adaptei a claridade notei uma mesa de bilhar, um alvo cheio de dardos em variadas posições. 

Laito, de repente,me estendeu um taco. 

- Não acha o bilhar um esporte muito erótico? - indagou de costas para mim, enquanto recolhia as bolas da gaveta da mesa na qual jogaríamos.

Tombei levemente a cabeça, confusa. 



De repente tive uma ideia. 



- Tem razão , Laito. É muito interessante jogar com tacos. - sem piedade, golpeei a virilha do vampiro que emitiu um urro gutural de dor, desagrado e surpresa. Porém não fiquei para descobrir suas próximas reações, disparei pelo corredor. O som da minha respiração ofegante e meu coração descontrolado eram as únicas coisas que enchiam minha cabeça. 

Finalmente, o ar da manhã tocou minha pele. Que saudade esse sentia do sol morno, da brisa fria e suave e da LIBERDADE! 

Tranquei a porta e enveredei pelos corredores entre as rosas pálidas, senti o sabor da escapada e me preparei para pular o muro. 

Ganhei velocidade. 


Ganhei impulso.


Ganhei coragem.

A um metro do muro, levei um tombo e rolei pelo chão de cimento. Feri meu rosto, antebraços e pernas ainda mais quando meu corpo atingiu as flores e seus espinhos. 

- Aí... - me levantei com dificuldade e com ardência forte em todas as partes expostas da minha pele. 

- VOCÊ! - ouvi um berro - O QUE VOCÊ FEZ? 

De sobressalto me virei em direção a origem da voz. Um homem alto  com cabelos prateados me encarava com as orbes rubras sedentas por sangue fresco de sacrifício. 

- Ahh! Desculpa! Desculpa! Desculpa! - me afastei rapidamente em vão. Fui agarrada pelo pescoço e jogada contra a fonte. Pedaços de concreto caíram sobre mim e ele me puxou pelo colarinho. 

- Eu vou matar você. - ele ameaçou , o que curiosamente não me assustou. 

- Subaru, não é? - ele pareceu surpreso por eu lembrar seu nome - eu...realmente sinto muito por....seu ..jardim- balbuciei fracamente , me desculpando.

- Você queria fugir e caiu como uma fruta podre, sua mulher desprezível. Agora acha que um simples pedido de desculpas vai te livrar? 

- Subaru......

- hunf. Para você ter fugido do Laito, ele deve ter se distraído. Aquele verme. Não importa, agora você é minha. 

- hein? Não!....não..... Eu não sou um brinquedo.....não........não.......

- CALADA !!! - ele esbravejou antes de afundar suas presas em minha carne. 

Tentei lutar, resistir como podia. Mas era inútil. 

Minha visão ficava mais turva a cada minuto e não entendia o porquê de aquilo acontecer

 - Subaru...por que me inflinges tanta dor? 

Eu juro que essas foram suas exatas palavras:

- Porque não suporto a dor que sofro. Preciso passá-las para alguém.

Após ouvir seu lamento, mergulhei na aconchegante escuridão. 

....

Laito....

Você também sente tanta dor?

....





Notas Finais


Obrigada por lerem! Se possível comentem ! Podem ser críticas , sugestões e até pedidos!
Valeu!!!


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