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História Noona - Bora, a doceira


Escrita por: MoriMemento

Notas do Autor


ALÔ
Gente
É com muita
Muita
Muitíssima
Dor no coração
Que eu tenho que informar o seguinte:

A fic está chegando ao fim.
Pois é.
Eu avisei q ela era curta, gente, não reclamem.
Logo mais chega na parte que todos estão esperando.
Boa leitura.

Capítulo 3 - Bora, a doceira


Fanfic / Fanfiction Noona - Bora, a doceira

Pov Tae Hyung

Graças a Deus chegou dezembro, e com ele minhas amadas férias, assim como as férias da Bora. Viemos para Daegu para passar o natal e o ano novo, mas, infelizmente Bora tirou esses dias para me ignorar de forma veemente, e eu nem sei o motivo.

Ok, talvez eu saiba.

Um dia ela chegou bêbada aqui em casa e eu fui tentar ajudá-la. Estava tudo bem até ela começar a choramingar dizendo que era linda demais pra passar por tanto sofrimento, que tudo o que ela queria ela não podia ter e algo que eu não entendi sobre crianças e filhos, eu tentava consolar, mas ela não parava de espernear. Até que um determinado momento ela ficou me encarando e me beijou, um beijo afoito, inesperado e com um gosto absurdo de soju, mas que eu correspondi até o momento em que ela tentou tirar a minha camiseta e pedir pra eu transar com ela.

Ela falou cada coisa sobre o que queria que eu fizesse que só de imaginar as situações eu já sinto um incômodo entre as pernas.

Mas é claro que eu neguei e botei ela pra dormir, primeiro porque transar com ela naquele estado seria abuso de incapaz e eu não sou nem louco de fazer isso, segundo porque ela visivelmente não fazia a menor ideia do que estava falando, então no dia seguinte ia se arrepender totalmente, fora que ela não iria aproveitar nada e se ela não aproveitasse eu também não iria, e terceiro porque eu quero que ela se entregue pra mim totalmente sóbria, por me amar e confiar em mim, não por causa de uma bebida.

Ela acordou no dia seguinte com dor de cabeça e aparentemente se lembrando de cada palavra que tinha me dito, fez pra mim o tipo de reverência que só se faz pra pessoas importantes ou anciões e pediu desculpas chorando como se o mundo fosse acabar. Obviamente eu a perdoei, mas ela ainda não se perdoou e passa o máximo de tempo que consegue longe de mim, e toda vez que a minha mãe pergunta se estamos brigados ela fica a ponto de chorar e sempre responde que não.

Eu sinceramente nunca vi minha noona chorando, é assustador e eu já não sei mais o que fazer, ela sempre foi forte mas ficou extremamente abalada com a situação, e só piora quando eu tento ajudar.

Pov Bora

Desde que eu assediei o Taetae no banheiro eu me sinto tão culpada que quero morrer.

Ele foi tão gentil, enquanto eu simplesmente falei um monte de idiotices pra ele e quase o estuprei, totalmente descontrolada, é por isso que acabei de falar com a mãe dele, dizendo que não tinha condições de deixá-lo morando comigo, inventei que era difícil cuidar dele e trabalhar ao mesmo tempo, ela entendeu, embora muito triste e disse que ia conversar com ele, espero já estar de volta em Seul quando ele receber a notícia. Tenho medo de fazer algo com ele, não posso fazer isso.

Estava terminando de arrumar minha mala e os pais do Yoon Gi foram fazer compras, estava concentrada quando de repente escutei o estrondo da porta batendo e me virei assustada dando de cara com umTae Hyung furioso.

---Mas que droga é essa de não me deixar mais morar com você?! - ele berrou pra mim.

---Sua mãe não lhe explicou? - tentei manter uma postura rígida.

---Claro que ela explicou, mas eu não entendi porra nenhuma, desde quando eu estou dificultando o seu trabalho? Você não pode fazer isso comigo, assim, do nada!

---Fale baixo comigo! Quem você pensa que é? A casa é minha e eu não quero mais você lá, ponto final.

---Ponto final? Eu só vou engolir essa história quando você me disser o verdadeiro motivo de estar me expulsando!

---Você dificulta meu trabalho.

---E mês passado eu dava sorte? Você até ganhou um aumento! Me conte a verdade! - ele se afastou da porta e deu alguns passos na minha direção.

---Eu não tenho que ficar dando satisfação pra criança, eu só não quero mais viver com você.

---Lá vem você me chamando de criança outra vez! - ele já estava vermelho de raiva, provavelmente se segurando pra não fazer nada comigo - Quando é que você vai perceber que eu não quero que me veja assim? -sua voz parecia triste.

---É melhor pra nós dois não morar mais juntos... Eu não posso cometer o mesmo erro duas vezes.

---Você ainda está pensando sobre aquele dia? - sua expressão se suavizou - Não foi sua culpa, você estava bêbada. Por favor, não se sinta mal por isso, você nunca bebe em dias de trabalho, não vai mais acontecer. E se eu estiver te atrapalhando eu juro que faço o possível pra não incomodar, mas não faz isso comigo, noona...

---Você não entende a profundidade da situação, Taetae.

---E vou continuar sem entender se você não me explicar.

---Eu simplesmente não posso mais viver com você, vou embora hoje e depois você só volta lá pra pegar as suas coisas. Só me obedeça e pare de fazer perguntas.

---Você disse que eu era a pessoa que você mais amava, disse que não deixaria ninguém me fazer mal e que nunca iria me magoar, esteve mentindo pra mim esse tempo inteiro?

Meu coração se apertou completamente com a cara triste que ele fez.

---Não, é claro que não. Eu estou fazendo isso pra te proteger, é pro seu bem que eu estou fazendo isso.

---Me proteger de quê?

---Você é uma criança e não pode entender.

---Pare de dizer que eu sou uma criança! Eu não sou mais o bebê que você acha que eu sou, eu cresci faz tempo e acho que só tem um jeito pra você perceber.

De repente ele me puxou pela cintura e me beijou, de início eu me assustei e não correspondi, mas fui cedendo aos poucos, sentindo a doçura e suavidade dos lábios dele encaixados nos meus, coloquei meus braços em volta do pescoço dele e ele me apertou mais contra si. Ele pediu passagem com a língua, que eu logo cedi, o beijo passou de suave pra necessitado em questão de segundos, mas em um lapso de consciência eu o afastei.

---O que pensa que está fazendo? - falei baixo ainda um tanto transtornada.

---O que eu queria fazer desde que cheguei na sua casa.

---Hein?

---Noona, eu sou completamente louco por você! Eu queria muito poder dizer isso e esperei ansioso pra finalmente ser um adulto, mas você continua me enxergando como uma criança, mesmo que eu tente te provar todos os dias que eu não sou. Eu amo você, e eu só queria que me desse uma chance pra provar que eu não sou só uma criança.

---O quê? - disse ainda atordoada.

---Eu amo você. Eu só quero que você me dê uma chance pra provar que eu sou bom o suficiente pra você, o que me diz?

---Eu... eu... - me sentei na cama atordoada - Você está falando sério?

---Nunca falei tão sério na vida. Eu só preciso que você me diga sim.

---Você está falando isso só pra não ter que sair de Seoul? Só pra não ter que largar a faculdade? - disse com lágrimas começando a brotar nos meus olhos.

---O que mais eu tenho que fazer pra você acreditar em mim? - eu via a sinceridade, mas não podia aceitar.

---Não posso aceitar, me desculpe.

---Não estou te pedindo em casamento, só estou pedindo que me dê uma chance de te conquistar.

---Não. Não posso fazer isso. - queria dizer que ele já tinha me conquistado, mas a razão sempre prevalesce - Não podemos ficar juntos, eu sou mais velha que você, tem muitas meninas jovens e bonitas que se encaixariam muito melhor e...

---Mas que droga você está falando? Não ligo que você seja mais velha, que tenha 26 ou 200 anos, é de você que eu gosto, você é muito melhor que todas as outras juntas.

---Procure alguém da sua idade, é melhor pra você. O que é que você ganha comigo?

---Pelo amor de Deus! Você ficou louca de repente? Onde é que você enfiou a autoestima que sempre teve? Nunca pensei que viveria tempo suficiente pra ouvir você falando tanta besteira num dia só. Qual a parte que você não entendeu da frase "eu só quero você"?

---Você é que não está enxergando as coisas do meu lado. Meninas mais novas com certeza vão chamar a sua atenção alguma hora.

---Você está com ciúmes de mim?

---Não! -respondi quase gaguejando -Só estou dizendo pra você não adiar o inevitável.

---Você é inacreditável... Sempre me ensinou que devemos tentar coisas novas, por que não faz isso também?

---Porque... - eu já não tinha mais argumentos, e na realidade eu já estava a ponto de desistir de fazê-lo desistir - Porque eu não amo você como homem.

Ele pareceu bastante magoado e eu realmente pensei que ele fosse começar a chorar ajoelhado aos meus pés. Essa foi provavelmente a maior e mais dolorosa mentira que eu já contei em toda a minha vida.

---Por isso estou te pedindo pra me deixar mudar isso, não precisa me aceitar como seu namorado, só como seu pretendente, não estou te forçando a me amar, só quero te mostrar o que eu posso fazer.

---Por favor, cale a boca. - as lágrimas já ameaçavam cair - Eu não quero gostar de você, eu não posso amar você, não desse jeito. Pare de me falar esse tipo de coisa... A sua mãe vai me matar...

As lágrimas que eu segurava com muito custo começaram a rolar pelo meu rosto.

---Não fale isso pra mim. - falei enquanto ainda podia sem ficar soluçando - Eu não quero gostar do filho da minha melhor amiga, eu não quero gostar de alguém que eu criei, você pode entender a culpa que eu sinto todos os dias? Você entende o quanto isso me deixa mal? Eu criei você, troquei suas fraldas, gostar de você só me deixa mal e confusa, por isso eu preciso que você saia de perto de mim, por que te ter por perto dói, dói tanto que eu já não aguento mais.

Comecei a soluçar e engasgar com meu próprio choro e parei de falar, combrindo o rosto. Falei tudo o que estava preso na minha garganta esse tempo todo e foi como se um peso saísse das minhas costas, senti os braços de Tae Hyung me envolvendo e chorei ainda mais.

---Desculpe por fazer você se sentir assim.

---Eu não... - solucei - Não quero deixar você aqui... -solucei e sentia as lágrimas e o ranho molhando a camisa dele - Mas sempre que eu penso sobre isso... - mais um soluço - Tem tudo pra dar errado... E a sua mãe iria me matar...

Mesmo soluçando, gaguejando e parando por falta de ar eu consegui falar tudo isso e me entreguei de vez ao choro. Tae parecia não se incomodar se a camisa estava molhando, se eu estava tremendo e tendo espasmos, se eu estava fungando, se eu estava rasgando a camisa dele com as unhas de tão forte que eu segurava, ele só continuava a me abraçar do jeito que só ele sabe, me deixando perdida e inebriada com o cheiro dele.

---Se quando você pensa dá errado, é só não pensar mais. - ele fez um carinho no meu cabelo - Se eu te amo, e você me ama, então não tem motivos pra você me afastar.

---Nunca pensei que viveria tempo suficiente pra ver a Bora chorar e falar muito no mesmo dia. - ouvi a voz da Ra Ni e gelei.

---Mãe! Desde quando a senhora está aqui? - escondi mais o rosto de tanta vergonha.

---Desde que essa burra começou com o discurso idiota dela sobre não poder gostar de você.

---Não é um discurso... - protestei baixinho.

---Eu estava tentando acalmar e convencer ela e a senhora aparece e faz ela ficar com vergonha?

---Que convencer o quê? Você nem é bom com palavras, Tae Hyung! Com gente que nem a Bora a gente tem que chegar sem conversa, ela gosta mesmo é de fazer doce.

---De novo você dizendo que eu faço doce! - tirei o rosto do peito do Tae Hyung e olhei pra Ra Ni.

---Faz doce sim e você sabe que faz. Quer que eu te passe a lista de quantos pretendentes você já perdeu por causa disso?

---Não! - me levantei da cama.

---Meu filho, essa criatura bem aqui tem mais gente atrás dela do que bandido fugitivo! Sabe aquele monte de menino que vinha aqui em casa quando ela morava aqui? Era tudo querendo chamar ela pra sair e ela não aceitava nem quando gostava do menino.

---Dá pra você calar a boca? - nessa altura as lágrimas já tinham secado.

---Você não me mande calar a boca, sua moleca, eu criei você! Meu filho tem que saber com o que ele vai se meter. - ela me lançou um olhar divertido e nessa hora eu soube que ela só queria me encher o saco - O primeiro beijo dela foi só com 20 anos de tanto doce que ela faz.

---Não era pra ter contado isso!

---Era sim. Continuando, ela gosta muito é de enrolar e depois fica se martirizando dizendo que devia ter aceitado. E você. - puxou minha orelha - Você não fique fazendo doce com o meu filho que ele não é igual aos outros idiotas, entendeu?

Ela puxava minha orelha e eu nem conseguia responder, só choramingar de dor.

---Você me entendeu?

---Entendi!

---Agora repita comigo: eu vou parar de ser fresca e namorar logo com o Tae Hyung.

---Eu vou parar de ser fresca! - como eu não disse o resto ela torceu minha orelha - Eu vou namorar com o Tae Hyng! - berrei a plenos pulmões.

---Muito bem. - ela me soltou e eu pus a mão na orelha - Tá vendo, é assim que você faz com a Bora.

---Puxando a orelha dela?

---Se você machucar ela eu mato você, agora se resolvam aí.

Ela saiu do quarto e eu continuava com a mão na orelha. Ra Ni é baixinha e um doce, mas muito perigosa porque te pega de surpresa, ninguém nunca espera que ela ataque.

---Sua mãe quase arranca minha orelha...

---Mas isso foi até bom. - Tae disse com um leve sorriso.

---Bom? - o olhei incrédula - É porque não foi na sua orelha. - me virei de costas pra ele - Como uma coisa dessas pode ser boa?

Ele me puxou pela cintura e eu caí sentada no colo dele, que abraçou minha cintura.

---É bom porque agora você é minha namorada.

---É verdade. - segurei as mãos dele - Mas minha orelha ainda dói.

---Vem cá, deixa eu fazer passar.

Ele deu vários beijinhos na minha orelha, o que me fez arrepiar levemente, mas foi o beijo no pescoço que quase me matou.

--- Não... - falei quase sem fôlego.

---Já está fazendo doce?

---Não é doce, seu chato. Mas acabamos de começar e você já quer ficar fazendo essas coisas...

---É que eu estou esperando por isso faz muito tempo. Mas eu não fiz nada demais, só beijei seu pescoço, não posso nem beijar você?

---Pode... - eu disse e ele me deu mais um beijo no pescoço - Aí não!

--- Por que não?

---Eu fico arrepiada, sou sensível...

---Bom saber... Muito bom saber... É sensível onde mais? Lá embaixo?

---Não te interessa!

---Vou descobrir de qualquer jeito mesmo...

---Tae Hyung!


Notas Finais


ALÔ
Não tenho mais nada a dizer


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