1. Spirit Fanfics >
  2. Nos Braços da maldade >
  3. A invasão

História Nos Braços da maldade - A invasão


Escrita por: MaraRubiaLian23

Capítulo 37 - A invasão


Fanfic / Fanfiction Nos Braços da maldade - A invasão

O dia amanheceu cinzento, externalizando toda angustia que Wei sentia, diante de tudo o que estava para acontecer. A sensação opressora não lhe dava trégua. Ele continuou imóvel aconchegado nos braços de Lan Zhan, precisava se acalmar.

Ficaram até de madrugada, discutindo. Felizmente o amor entre eles falou mais alto e acabaram se beijando, entregando-se aos seus desejos desenfreados, entrelaçados como se fossem um. Esqueceram tudo naquele momento, principalmente os problemas que os cercavam. Entregues, como dois amantes imprudentes em seu primeiro encontro.

No entanto, a realidade retornou com o alvorecer, lembrando-o de como aquele dia seria desafiador.

Zhan não deixou de ir para a empresa. Não pelo trabalho, pois, seu real motivo era outro. Ele não suportava o olhar desapontado e triste de seu pequeno Wei. Queria se livrar daquele casamento, porém, a mera lembrança das ameaças do tio eram um lembrete vivo que precisava continuar.

•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

Kim Chao analisava cuidadosamente seu plano, não poderia haver falhas, porém, batidas a porta chamaram sua atenção o fazendo parar. Sorriu ao ver dois seguranças escoltando uma certa figura.

"Bom dia, maninha! Fez boa viagem?" ele perguntou debochado.

"Vai para o inferno Chao!" Qin Su falou irritada.

"Sente-se. Tenho uma proposta para lhe fazer."

"Sem propostas, quero minha liberdade?"

"Não sou tão tolo a esse ponto, mas sou benevolente! O que acha de voltar para seu luxuoso cativeiro com um brinquedinho novo?"

A garota muito desconfiada o encarou séria. A meses era prisioneira. Mesmo cercada de todo luxo ansiava por sua liberdade. Já passara o rodo em todos os seguranças, tentando persuadi-los a fazerem suas vontades, sem conseguir nenhum resultado. Então, decidiu que não faria mal ouvir o demônio do seu irmão.

"Qual é a proposta?"

"Vou entregar em suas mãos seu amante. Me ajude e ele será somente seu." Chao falou convicto.

"Amante? Qual deles?"

"O atendente da Cafeteria Pòxião, sua vadia!"

"Wei Ying?" Qin Su perguntou chocada.

"Exatamente! Então, você aceita?"

Ela pensou por alguns segundos, nas muitas possibilidades que aquilo poderia lhe dar e animada respondeu.

"Se você realmente fizer o que prometeu, não precisará mais se preocupar comigo. Serei uma boa menina..."

Sorrindo, Kim Chao tirou da gaveta um celular entregando para ela. Ao ver do que se tratava, Qin Su sorriu pegando o objeto rapidamente.

"Meu bebê! Que saudades eu estava de você, meu amor!"

"Pare com a loucura!" Chao a reprendeu ao observar ela beijando o celular. "Agora presta atenção! Ligará para Wei Ying e pedirá que ele te encontre hoje, sem falta. Chore, implore, faça o que for preciso para convencê-lo. Entendeu?"

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

Sentado à mesa do café, Wei encarava sua torrada em total desanimo. Seu celular tocou. Sem forças para raciocinar, ele atendeu a ligação sem ver de quem se tratava.

"Alô!"

"Meu amor!" ela falou chorosa.

Assustado ele olhou para o visor, certificando-se de quem se tratava. Não era possível. Depois de quase 1 ano Qin Su deu sinal de vida.

"Wei, você está me ouvindo?" ela perguntou diante do silêncio.

"Sim, sim... É realmente você, Qin Su?"

"Claro! Você não imagina como tenho sofrido longe de ti..." falou melosa.

"O que aconteceu? Onde você estava?"

"Temos tanto para conversar. Quero te encontrar, mas precisa ser hoje, pois, amanhã voltarei para o Canadá."

"Não sei... Qin Su, minha vida mudou radicalmente. Sinto muito, mas estou apaixonado por outra pessoa."

"Por favor, não me negue isso! Não quero te atrapalhar, me sinto feliz por você ter alguém que te ame, que o cuide como não consegui. Só te peço a chance para terminar o que começamos e te explicar tudo o que aconteceu. Quero ser pelo menos sua amiga, gosto muito de você." Falou chorosa, fungando baixinho.

Ele não podia negar que estivesse tocado pela tristeza da garota. Tinha um carinho muito grande por ela. Se as coisas tivessem diferido, quem sabe eles poderiam até estar casados. Um arrepio percorreu sua espinha, que bobagem ele estava pensando! Sua vida sem Lan Zhan nunca seria completa.

Todavia, atender o seu pedido naquele dia era impossível. Precisava ficar atento para qualquer eventualidade. Sua intuição lhe dizia que não conseguiria as provas a tempo e seria inevitável ir à cerimônia de casamento. Se enchendo de coragem ele explicou.

"Qin Su, me perdoa! Se eu pudesse iria a seu encontro, porém, hoje é impossível."

"Por que está fazendo isso comigo? Pode ser a noite se preferir, qualquer horário. Prometo que serei breve. Quero me despedir eu imploro!"

"Me corta o coração ter que negar, mas tenho um casamento para ir e não posso faltar por nada nesse mundo!"

"Casamento? De quem?" ela perguntou desconfiada.

"Lan Zhan!"

"Como assim? Desde quando você o conhece?"

"Sinto muito, mas preciso desligar! Quando voltar a Wuhan, me ligue. Prometo que irei encontrá-la." Wei encerrou a ligação antes que falasse demais.

Indignada ela constatou que ele desligara na sua cara. Afinal, o que aquele maluco ia fazer no casamento do seu ex-noivo? O que estava acontecendo?

"Ele desligou! Ligarei novamente." Ela falou olhando para seu irmão.

"Não é necessário! Sei perfeitamente o que farei."

"SABIA QUE VOCÊ ESTAVA ME ENGANANDO! QUERO O WEI YING..." ela bradou furiosa.

"Cala a boca, vadia! Vou te dar ele, pare de latir." Ele falou a fazendo acalmar-se. "Agora levem ela de volta ao hotel e aguardem minhas ordens." Chao ordenou aos seguranças.

Sozinho novamente, ele sorriu satisfeito arquitetando o seu novo plano. Logo teria Lan Zhan em suas mãos e se livraria definitivamente de Wei Ying e sua irmã.

Todavia, empolgado com as informações, Chao nem percebeu que sua irmã sorrateiramente escondeu seu celular e o levou consigo. A garota tinha noção do quanto seu irmão era perigoso e não deveria confiar nele. Tomaria suas próprias providências, não ficaria à mercê dos seus desmandos.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

A milhares de quilômetros de Wuhan, Vicenzo preparava os últimos detalhes. Invadiriam a propriedade de Emílio naquela noite. A família Cassano era muito unida e temida por todos.

Emílio também se encontrava preparado. O velho italiano estava disposto a tudo, queria Vicenzo morto de qualquer jeito. Perdera o que lhe era mais caro e não ficaria impune.

Porém, Vicenzo estava na vantagem. Seu ódio era infinitamente maior, permanecia implacável em sua decisão de matar Emílio. Nem mesmo a promessa que fizera a seu namorado de não carregar mais a morte de ninguém em suas costas ele lembrou, muito menos as súplicas de Soo-min para ele deixar que a justiça divina se encarregasse daquele homem.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

O sol havia se posto, mas o céu ainda iluminava a cidade. Logo escureceria, trazendo o caos.

Ao contrário do que Emílio esperava, Cassano e seus homens não agiram com cautela. Fortemente armados e em maior número, eles invadiram a propriedade. Vicenzo ia à frente como um demônio enfurecido.

Emílio permaneceu trancado em seu escritório cercado por seus seguranças. O pânico já tinha se apoderado totalmente do italiano. Os sons que ouvia eram de tiros e gritos agonizantes. Tudo o que ele conseguia pensar era em sair vivo dali, mas se não conseguisse, não sucumbiria pelas mãos de Vicenzo. Ele tinha um plano.

Com um estrondo a porta do escritório veio abaixo. Encolhido em sua cadeira, Emílio viu um a um dos seus homens sendo mortos diante de seus olhos. Sabia que a morte estava perto ao ver Vicenzo entrando, com passos lentamente entre os corpos indo em sua direção. Não morreria como um covarde, levantou-se e saiu detrás da escrivaninha, ficando diante dele.

"EMÍLIO BIANCHI... VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO DA MORTE TERRÍVEL QUE TERÁ!

Diante daquelas palavras toda valentia do homem se esvaiu feito pluma ao vento. Vergonhosamente, ele se urinou. Tremia descontroladamente, mal segurava a pistola que tinha em sua mão. Mesmo assim, apontou para sua temporã e bradou.

"NÃO VOU LHE DAR ESTE PRAZER!" fechando os olhos ele atirou.

O corpo sem vida de Emílio tombou ao chão. Desprovido de qualquer sentimento, Vicenzo olhou para o ser insignificante caído em uma possa de seu próprio sangue. Deu as costas e saiu acompanhado de seus homens. Seu amado Wen Ning estava vingado.

Partiria para Wuhan imediatamente, não ficaria nem mais um minuto longe de seu namorado. Sem mencionar que seus amigos precisavam dele. Ligou para Song Lian e o que ouviu dele só aumentou sua apreensão.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

"Caralho, Qī Yuè! Para de mastigar perto da minha orelha." Xue xingou irritado. "Desgruda do meu banco, senta direito garoto."

"Não posso, estou nervoso!" ele respondeu choroso, enfiando mais salgadinhos em sua boca.

"Escuta aqui, vocês têm certeza que vão deixar esta peste abrir aquele cofre? Não sei não..." Xue falou arqueando sobrancelha olhando para o namorado.

"Calma, amor! Ele é esperto, confio em sua capacidade." Xiao Xingchen declaro afagando os cabelos do garoto.

"Viu só tio, o Xingchen confia em mim!"

"TIO É O CARALHO!" Xue bradou tentando bater no esperto garoto que arremessou o pacote de guloseimas para cima e se jogou no colo de Song Lan, buscando por ajuda.

"Baby, deixa a criança e presta atenção na estrada. Temos que chegar logo ao local marcado, não demorará para Van de entregas chegar." Song falou fazendo o garoto sentar ao seu lado novamente.

Calaram-se, concentrados e ansiosos pela ação que estava por vir, até que o inquieto garoto falou novamente.

"Misericórdia! Fiquei gatinho nesse uniforme de entregador." Qin falou passando as mãos por seu peito.

"ALGUÉM COLOCA UMA MORDAÇA NELE ANTES QUE EU O JOGUE PELA JANELA!" Xue bradou.

Enquanto Qin fazia bico e cruzava os braços, Song Lan e Xiao Xingchen riram dos dois brigões. Ao chegarem no seu destino as brincadeiras cessaram, pois, não demorou a verem a Van ao qual seria interceptada.

Com eficiência e rapidez, a missão foi cumprida. Os verdadeiros entregadores, amordaçados e amarrados no interior da SUV que ficou muito bem escondida, longe de olhares curiosos.

Não demorou para estarem a caminho da mansão de Lan Qiren. Com identificações falsas eles entraram sem problemas na propriedade. Sabiam exatamente para onde ir, estudaram minunciosamente a planta do andar inferior.

Enquanto Xiao Xingchen e Xue realizavam as entregas e ganhavam tempo, Qī Yuè e Song Lan foram para o escritório. Esgueirando-se de alguns seguranças que andavam pela mansão, conseguiram chegar com certa facilidade ao seu destino.

O garoto embrenhou-se sorrateiramente para dentro do reduto de Lan Qiren, enquanto Song ficou escondido vigiando para que ninguém pegasse o garoto de surpresa.

"Dragão branco! Localizei o cofre, iniciarei a operação. Câmbio."

"Está falando comigo?" Song Lan perguntou confuso.

"Ai, senhor! Claro, nunca olhou filme de espionagem?"

"Foco, garoto! Quero dizer, mosquito. Câmbio." Song respondeu sorrindo para si mesmo.

"Não gostei. Câmbio."

"Anda, não podemos perder tempo. Câmbio." Song ralhou.

"Já abri o cofre, estou procurando o celular." Informou o garoto animado.

Song Lan não pôde responder, pois, constatou que a mulher de Lan Qiren ia em direção ao escritório.

"Se esconde, agora!" Song avisou atônito.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

Com grande alívio, Lan Ji-Woo averiguou que não havia ninguém no cômodo. O marido estava no banho, precisava ser rápida, não teria muito tempo. Pegou seu celular e ligou apressada.

"Amor, sou eu, sua Ji-Woo. Não entendi a sua mensagem, o que tanto precisa falar comigo?"

Embaixo da escrivaninha, Qī Yuè estava escondido e ao ouvir o tema da conversa se apressou a gravar tudo.

Amor? A quem a tia do seu patrão se referia? O marido que não era." Ele continuou ouvindo a conversa.

"Como assim, meu amor? Por que você quer ir ao casamento do meu sobrinho? Ele te odeia, isso não dará certo!"

A mulher perguntou preocupada e após ouvir a explicações do amante, respirou com certo alívio.

"Bom, se você diz que se manterá discreto e não haverá problemas, colocarei seu nome na lista. Faço qualquer coisa por você... Não vejo a hora de deixar aquele velho nojento do Lan Qiren! Até seu toque me causa repulsa!"

Ela sorriu ao ouvir uma declaração de amor acalorada. Acreditava em tudo, sem ao menos questionar.

"Oh, Kim Chao, também o amo, meu amor! Você é minha vida... Cobrarei a promessa, hein. Amanhã quero passar a tarde na sua cama!" ela falou com voz macia, encerrando a ligação.

Satisfeita, suspirou como uma adolescente apaixonada. Preparou-se para sair, porém, parou ao ver a porta do cofre se abrindo lentamente. Desconfiada caminhou até ele.

"Aquele velho está ficando gagá mesmo!" Resmungou em voz alta fechando o cofre.

Olhou em torno averiguando que nada mais estava fora do lugar. A mulher sentiu uma sensação de desconforto, como se algo não estivesse certo, mas não podia se demorar ou o marido desconfiaria. Seguindo seus instintos ela trancou a porta do escritório pelo lado de fora e saiu apressada.

Song Lan que acompanhava a tudo saiu do seu esconderijo, precisava soltar o garoto, mas foi surpreendido por dois seguranças.

"O que você faz aqui?" um deles perguntou desconfiado.

"Sou da equipe de entregas, é meu primeiro dia. Fiquei para trás e acabei me perdendo dos meus colegas." Song foi o mais natural possível.

"A cozinha é na outra direção. Não tem autorização para estar nesta ala. Vai andando, te levaremos até eles."

Sem saída, Song Lan obedeceu. Assim que ficou diante dos seguranças, ele discretamente ligou sua escuta possibilitando a todos ouvirem o que estava acontecendo. Xingchen e Xue se entreolharam, não podiam fazer nada além de esperarem.

Qī Yuè, saiu do seu esconderijo e sem fazer barulho tentou sair dali, mas arregalou os olhos ao perceber que a porta estava trancada pelo lado de fora. Voltou para debaixo da escrivaninha, pois, se entrasse alguém o pegaria no flagra. Precisava esperar por uma orientação de seus companheiros.

Na Van, longe de olhares curiosos, Xingchen pediu para o garoto esforçar-se e sair por conta própria, pois, não era possível ajudá-lo.

Eles não poderiam ficar ali parados sem motivo ou os seguranças desconfiariam. Todavia, Xue teve uma ideia. Abriu o capô da Van simulando uma pane. Soltou uma peça e antes que pudesse fazer algo mais, seguranças os cercaram. Já estavam desconfiados deles.

Os três foram revistados e tiveram que provar que a Van não ligava.

"Vocês têm 10 minutos para fazerem essa Van funcionar, depois disso chamaremos um guincho." Um dos seguranças anunciou se afastando.

"Ouviu isso garoto? Você tem 10 minutos para sair daí, dá seu jeito!" Xue sentenciou.

"Entendido, cachorro louco! Câmbio."

"Você me chamou do quê? Seu filho da pu..." Xue não terminou a frase ao sentir um beliscão em seu braço.

"Não assusta ele, Xue!" Xingchen falou estreitando os olhos.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

Espreitando em um canto da janela, Qī Yuè observou dois seguranças armados passarem na calçada. Ele se escondeu apressado, esperou alguns segundos e olhou novamente. Percebendo que o caminho estava livre, apressou-se a abrir a janela e saltou, fechando-a. O menino se escondeu nos arbustos momentos antes dos seguranças retornarem. Ele teve que esperar que eles saíssem, olhou para o relógio, só tinha mais 5 minutos.

"Estou do lado de fora. O que faço agora?"

"Lembra que um pouco antes de chegarmos a mansão passamos por uma curva onde haviam inúmeras arvores e arbustos? Consegue chegar lá em 5 minutos?" Xingchen perguntou preocupado.

"Consigo, Cisne majestoso! Câmbio."

"Hei, por que só o meu codinome é escroto?" Xue reclamou fazendo careta.

"Vamos logo, amor! Conserta a Van, temos que pegar o garoto." Xingchen falou rindo do namorado, pareciam duas crianças.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

Atento, Qī Yuè ia de moita em moita se aproximando da entrada. Para sua sorte o jardim da mansão era abundante em arbustos e folhagens exuberantes. Ele cuidava os seguranças e procurava ficar fora do alcance das câmeras. Naquele processo, rasgou as calças e se machucou nos espinhos, mas nada o fazia parar.

Precisava fazer aquilo. Nunca havia dito para seu patrão nem para Wei o quanto era grato por tudo o que recebera e ele não se referia só a parte material. Ajudá-los era sua forma de agradecimento. Seu único foco era a felicidade dos dois e mais nada importava.

E foi com grande alívio que ele viu a Van se aproximar devagar. Song Lan abriu a porta lateral e feito um gato, Qī jogou-se para dentro.

Fora da mansão de Lan Qiren eles comemoraram. Devolveram a Van e soltaram os entregadores abaixo de muitas ameaças. Com certeza eles não abririam o bico. Ao término de todo o processo constataram que faltava menos de uma hora para a cerimônia.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

Na mansão, Wei estava em pânico. Fez de tudo para segurar Lan Zhan, mas sabia que a qualquer momento ele sairia.

"Amor, por favor! Fica só mais um pouquinho. Não quero que você vá... Por favor, não case com aquela mulher!" Wei implorava entre lágrimas.

Nesse ponto, Lan Zhan não diferia muito, ele já estava com os olhos marejados. Lutava internamente por forças para continuar a farsa do casamento. Ele precisava colocar a segurança de Wei em primeiro lugar.

"Confia em mim! Só dessa vez... Faço isso para te proteger. Logo iremos embora para bem longe e mais ninguém vai poder nos separar. Eu te prometo!"

Zhan falou abraçando o menor com força, mas não demorou a soltá-lo e saiu apressado sem olhar para trás. Mesmo do lado de fora ele continuou ouvindo os gritos e as súplicas do menor. Entrou no carro com o coração destroçado por deixá-lo naquele estado.

Wei caiu de joelhos, abalado pela situação, mas logo reagiu. Limpou as lágrimas e levantou-se indo para seu quarto. Precisava se arrumar rapidamente, afinal tinha um casamento para ir.

Não demorou a descer, estava lindo, a altura do espetáculo que daria. Um carro esperava por ele. Já estava tudo combinado, todos o encontrariam no casamento. Corriam contra o tempo, agora era tudo ou nada.

"Chegou a hora, vou desmascarar vocês, seus monstros!" Wei balbuciou pensativo.

❈•≫❈ •≫ ❈ ≪•❈≪•❈

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...