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História Nos encontramos Novamente (Swanqueen) - Podia ter esperança


Escrita por: Calixtos

Notas do Autor


Olá pessoas como estão? Bom só passando pra deixar uma observação: Bom eu não pretendo trocar o Henry e o Pan de corpo, e quero trazer o Robin também, mas só ora gente ter a pequena Robin, que é linda, junto com sua mãe Zelena é claro.

Capítulo 14 - Podia ter esperança


Fanfic / Fanfiction Nos encontramos Novamente (Swanqueen) - Podia ter esperança

Emma e Regina ainda dormem tranquilas, abraçadas, até serem acordadas por David, informando que estavam quase chegando. Regina ao acordar e perceber que estava abraçando a Emma, ela ficou um pouco envergonhada, não olhando diretamente para David. Já Emma não parecia se importar com a presença do pai ali, ela ainda estava abraçada com Regina apertando ela contra seu corpo: — Mas a quanto tempo estamos dormindo? — Emma perguntou,ainda deitada, segurando as costas de Regina, prendendo ela contra seu corpo.  

David sorriu, e disse: — Não muito, cerca de umas dez horas. Mas, filha deixa a Regina sair daí. — disse apontando para seus braços envolto da prefeita. 


Regina,ao perceber que já não era apertada por Emma, apoiou as duas mãos na cama, e olhando para ela disse: — O Henry?— 


— Ele está bem, tá lá em cima com o pai e a vó. — David disse sorrindo das duas. 


Regina se levantou com dificuldade,sentando na cama, passando a mão nos cabelos e rosto, ela disse; — Eu devo estar horrível! — 


— Que isso Regina tá linda!— disse David. 


— Tá linda Regina, perfeita— Emma disse admirando a mulher sentada ao seu lado. Que com um sorriso de canto ela disse: — Vocês são mesmo pai e filha né? Não tem como negar, até o deboche é parecido. — 


— Mas eu não estou debochando, você está linda,como sempre. — Emma disse, se sentando tentando olhar diretamente para o rosto de Regina. A qual não diz nada, mesmo que quisesse não faria. Henry desce as escadas correndo empolgado chamando pelas mães, dizendo que já tinham chegado. As duas levantam rápido da cama, Regina se apoia em Emma ficando tonta, ela olhou para os três e disse: — Eu estou bem só estou um pouco...— 


— Mareada! — David e Emma disseram ao mesmo tempo. 


— Tá tudo bem mãe?— Henry perguntou preocupado. 


— Eu tô bem sim filho. —, Regina usa magia, para estar perfeita, com seu terninho alinhado ao seu corpo, e sua maquiagem impecável. — vamos. — disse já subindo as escadas, sendo seguida pelos três. 


 Quando todos desembarcaram,quase toda a cidade esperava por eles  no cais, ou por quase todos eles. Henry,Emma, os encantados, foram recebidos com beijos e abraços,Regina apenas observava toda aquela alegria, onde os cidadãos se revezavam para abraçar os encantados, Emma e seu filho, ela engoliu em seco, com um sentimento agridoce ela pensava. “ Finalmente estou em casa. È estou em casa!” abaixou  a cabeça, suspirando fundo, esperando que Henry terminasse de comprimentar a todos, para ela parecia durar uma eternidade. Respirou cansada com o corpo dolorido. Sentiu a presença de alguém ao seu lado olhou e viu Ruby, parada olhando para a multidão, e disse virando se para prefeita: — Devia ir lá.— 


Regina sorriu e disse: — Você tem passos leves! E eu estou ótima aqui, obrigada. — 


— Acho que merece tanto quanto eles, os abraços, quer que eu te abrace? — perguntou sorrindo. 


— Eu agradeço—, olhou para Ruby, intrigada. —   porque não me odeia como todo o resto? — 


Ruby com um sincero e singelo sorriso nos lábios disse: — Sua mudança parece sincera, e eu não sou ninguém para julgar quem merece ou não perdão!— 


— Por isso que a Branca de Neve te ama,vocês são tão parecida.— 


— Não somos não...sou muito mais gata!— Ruby disse sorrindo. 


— Eu tenho que concordar com você,mas no quesito bondade vocês duas tem de sobra. —


Emma se aproximou sorrindo e disse empolgada:— Regina vem,vamos todos para o Granny´s. —, Puxou ela pela mão. — Você não vem?  — disse ao perceber que ela não se movia. 


— Emma eu não quero ir...eu não vou. — 


— Mas não vai ser a mesma coisa sem você! — disse triste. 


Regina olhou terno para Emma e disse: — Emma por favor vê se me entende, vou estar em um lugar onde ninguém me quer!— 


— Eu quero… e o Henry também. — 


— E eu.— Ruby disse. 


Emma sorrindo disse: — Viu Regina já são três, aposto que a fadinha verde,também quer você lá. — 


Ruby com um sorriso safado no rosto disse: —, Então aquela é uma fada!—,caminhou na direção de Emma e falou baixo em seu ouvido—ciúmes Emma?— Continuou seu caminho até onde Sininho estava. 


Emma estava boquiaberta,com o que ouviu de Ruby, pensou que estava dando muita bandeira. Ela se recompôs, e olhou Regina parada na sua frente olhando para ela sem entender muito bem o que se passava ali, percebeu que sua mãos ainda estavam dadas, respirou fundo, e disse: — Você não quer ir, ou está com medo de ir, e sentir mal por estar com todas essas pessoas?— 


Regina disse o mais calma que pode:— Eu não quero ir Emma, e tenho certeza que não ficaria à vontade com todas as pessoas que eu fiz tanto mal.—  


Emma literalmente bufou, mas respeitou a vontade da Regina, ela não insistiu mais, despediu se da prefeita e foi em direção a multidão, e todos entraram no restaurante, felizes por Henry estar a salvo, Regina apenas observava do lado de fora, pensando se algum dia aquela cidade a veria de outra maneira que fosse a vilã, a temível Rainha Má. 


→→



Dias após o retorno de todos, Emma e Regina discutiam em qual casa o filho ficaria, Henry já havia pedido para ficar com a mãe adotiva. disse que estava com saudade de sua cama, e coisas. Emma achou estranha a escolha do menino, e as duas discutiam alto no meio da rua. 

— Só porque meu filho quer passar mais tempo comigo, tem alguma coisa errada com ele?— Regina disse furiosa. 


— Regina raciocina. Henry sempre quis ficar na minha casa, agora de repente ele quer ficar com você.—   Emma disse também com raiva. 


Regina tentou não ofender a loira, mas estava ficando difícil, a cada palavra que saia da sua boca, ela pensava. “ Ela deve tá só com ciúmes, e mais nada, o ciúme cega até a mais racional das criaturas então imagina, a Emma!” Pensava e sorria, o que irritou um pouco mais a loira que perguntou: — O que é tão engraçado? Me diz, adoraria rir também.— 


Regina suspirou fundo, e disse: — Você é a graça. Henry pensava que eu não amava ele, e que faria mal a cidade, por isso não queria ficar comigo, agora ele descobriu que eu amo ele,e que apesar de ter uma vontade enorme de acabar com essa cidade eu não vou fazer...então é perfeitamente normal que o Henry, aquele menino de onze anos, qual eu criei toda a vida dele, queira ficar comigo, mesmo que você Emma seja sua mãe biológica, que seus pais sejam,—, fez aspas com os dedos— interessante, ele ainda é meu filho, e sim se caso ele quiser ir ficar com você na sua casa...não na casa dos seus pais, eu vou apoiá lo totalmente. — Emma baixou a cabeça com tristeza, Regina ao notar continuou.— porque ao invés de tentar achar problemas,não vem a minha casa, jante com a gente, e podemos assistir algum programa na tv, filme, qualquer coisa, e depois colocamos o nosso filho para dormir,—, deu ênfase na palavra nosso, — apesar dele já ter onze anos, Henry adora que eu coloque ele na cama. — 



Emma com um largo sorriso nos lábios, aceitou a proposta,  ela pensou que poderia ficar com duas pessoas importantes para ela, e investigar se tinha algo errado com o filho ou a Regina. Por mais que a prefeita a tentasse convencer ao contrário, dizendo que tudo estava bem, todos os seus instintos gritavam dentro de si, que tinha sim algo muito estranho acontecendo ali, poderia não ser com o filho ou a prefeita, mas que tinha  algo errado,tinha. Emma não sabia, mas seus instintos estavam todos certos, não tinha nada de errado com Henry e Regina, mas ao saírem da Terra do Nunca, trouxeram um passageiro a mais, que ninguém notou a presença, Peter Pan estava na cidade, pairando tentando encontrar a maldição das trevas, ele as vezes se passava por Henry quando o garoto não estava em casa, ele entrava e vasculhava as coisas de Regina, mas não  tinha encontrado nada ainda. 

Naquela mesma tarde Emma contava empolgada para a mãe que iria jantar junto com a Regina e o henry.Branca estava feliz pela filha,mas também apreensiva, ela conhecia muito bem sua ex madrasta, e sabia que essa relação dela com a filha, talvez não acabasse muito bem para um dos lados. 

— O que foi?— Emma perguntou ao notar sua mãe dispersa. 


— Não é nada, tava aqui pensando de como deve ser divertido os jantares de vocês, pra tá tão empolgada assim. — 


—  Lá vem, melhor pararmos aqui, eu acho muito divertido ficar com minha,— pensou um pouco, e gaguejou— a-a-amiga, e nosso filho.— 


Branca segurou nos ombros da filha e disse sorrindo gentil; — tá bom Emma, só tenha cuidado, com essa sua,—,fez aspas com o dedo— amizade,não digo somente por você falo pela Regina também, sabe que ela é uma mulher muito intensa, e se vê que essa...esse...relacionamento de vocês, vai ir mais além,cuidado, ela pode voltar ao que era antes, e não conseguir mais, nem pelo filho.— 


— Eu entendi mãe. Não se preocupe, não trarei a Rainha Má de volta, quero a Regina bem tanto quanto você. — disse se despedindo, ia buscar o filho na escola e ir para a casa da prefeita, Emma estava ansiosa, como se aquele fosse seu primeiro jantar com a Regina coisa que não era verdade, já tinham jantando e almoçado juntas varias vezes. 


→→


Regina estava preparando os últimos detalhes do jantar, não queria nada formal, tudo estava muito simples e caseiro, até ela estava mais relaxada aquela noite, usava jeans e regata, coisa que surpreendeu muito a xerife que entrava na sua cozinha sem ser avisada. Pigarreou chamando a atenção de Regina, que não disfarçou o susto que levou, pensou que Emma e Henry chegaram um pouco mais tarde. — Oi mãe. —, Henry disse entrando e dando um beijo na mãe.—, vou tomar um banho, desço daqui trinta minutos, pode ser?—   Perguntou olhando para a mãe, que concordou, seguindo o filho com os olhos até a saída da cozinha. Voltou seu olhar para Emma, que ainda estava parada na sua frente, e disse; —  Tá tudo bem Swan?— 


Emma fechou a boca,e engoliu em seco, respondendo: — Tá sim… mas Regina não me chama de Swan por favor, o vou chamar você de madame prefeita. — 


Regina com um largo sorriso no rosto disse: — Eu não me importo, sou uma madame e sou uma prefeita.— caminhou saindo da cozinha— já que está aqui, vem me ajudar a escolher uma música até o Henry descer. — 

Emma seguiu Regina até a sala, viu seus vinis e pôde notar que poucos deles estavam fora da embalagem,ela poderia ter uma coleção ali, mas somente uns cinco foram abertos. 

— Porque estão quase todos lacrados?— Emma perguntou se abaixando tocando nos discos. Quase ninguém sabia, mas ela adorava músicas. 


— Eu não tinha porquê colocar! —, Regina disse se abaixando ao lado de Emma.— escolhe qualquer um, e coloca.— 


Emma passou os dedos pelos discos escolhendo um que ela conhecia muito bem, ajudou ela a sair da depressão quando Neal foi embora, ela retirou da embalagem plástica, colocando o disco para tocar. A música se fazia presente no ambiente, Georges Benson tocava a primeira canção era justo a sua favorita. In your eyes, tocava suavemente,enquanto Emma Pegou Regina pela mão e puxou para mais perto de seu corpo e disse: — Dança comigo?— 


Regina se afastou um pouco e disse com vergonha:— Não sei dançar.— 


Emma sorriu a puxando novamente e disse: —  Eu te ensino… pensa que Henry logo vai se formar fazer dezoito anos, até mesmo casar, e ele vai querer dançar com a mãe, imagina quão triste seria se não dançasse. — 


— Ele só tem onze anos!— Retrucou Regina. 


— Eu não sei,as crianças estão tão precoce hoje em dia,—, puxou Regina fazendo o corpo dela bater contra o seu e disse baixo em seu ouvido— é só uma musica,deixa eu guiar você. — 

Regina cedeu  sem dizer uma palavra, se deixou ser conduzida por Emma, que estava agarrada em sua cintura. A música repetia o refrão, e Emma cantava junto baixo perto do ouvido de Regina. O  refrão dizia. “ Em seus olhos, eu posso ver reflexos dos meus sonhos. Em seus olhos eu encontrei respostas para minhas perguntas. Em seus olhos,eu posso ver as razões pelas quais nosso amor está vivo.” A última parte do refrão Emma não teve coragem de repetir, apenas encostou seu rosto no de Regina, que suspirou profundamente, e pediu mentalmente que o filho descesse logo. após acabar a canção regina quis sair dos braços de Emma que a segurou e disse: — Calma temos bastante tempo. —disse olhando em seus olhos, e viu quanto eles brilhavam, como ela nunca tinha visto. Emma engoliu em seco, e encostou sua testa na de Regina, ela se lembrou das palavras da mãe, e conteve seu desejo de beijá la, fechando os olhos,   até sentir seu nome saindo dos lábios da prefeita como um sopro quente na sua boca, ela falou tão baixo que Emma não conseguiu ouvir direito, apenas sentir seu nome sair em um bafo quente quase sofrido de Regina, que segurou seu rosto ao mesmo tempo que pronunciou seu nome,deslizando sua mão fria do seu rosto até seu pescoço, fazendo sua respiração falhar, e seu corpo travar por alguns milésimos de segundos,naquele momento Emma sentia. Tinha quase certeza que seria beijada,mesmo de olhos fechados seus lábios involuntariamente, abriu um pouco, aguardando o de Regina, mas este não veio. Regina desceu sua mão que parecia transpirar pelos ombros e braço de Emma achando uma posição que parecia mais confortável para ela, e em seguida encostou sua cabeça nos ombros de Emma, soltando todo o ar que segurava sem ao menos perceber. Ela não podia ver,mas a xerife tinha um sorriso largo nos lábios, pois teve a certeza que Regina sentia alguma coisa por ela, e que estava muito longe de ser raiva, esse gesto que pareceu tão pequeno, para Emma foi uma vitória, ela poderia ter esperança.     

   



Notas Finais


Espero que gostem do capitulo.
O que vcs acham da Emma das trevas, trago ou não?


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