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História Nossa Família! - Quase lá... Férias a caminho!


Escrita por: Cristalian_M18

Notas do Autor


Que isso? Um milagre😅

Voltei? Espero, mas é sobre isso e não tá tudo bem🤡

Espero que gostem do capítulo🥰

Família mais amorzinho, desconheço!💖

Capítulo 5 - Quase lá... Férias a caminho!


— Como assim você vai tirar férias? — perguntou Erwin exasperado.

— Sem drama — avisou Levi para o amigo e socio na agência. — Vou ficar 15 dias fora. Isso nem são férias decentes. E você não reclame, porque eu preciso passar mais tempo com meu ômega e meu filhote, que por sinal é seu afilhado. Falando nisso, se quiser dar um presente para ele, pense em me arrumar mais 15 dias em casa.

— Sabe que eu não posso fazer isso. Esse lugar vai desmoronar sem você.

— Era para ser um elogio? — franziu as sobrancelhas. — Contrate pessoas mais competentes se quiser ter melhores resultados.

— Já falei que você deveria cuidar dos processos de seleção.

— Não entraria mais ninguém aqui — disse brincando, mas nem tanto. — Agora sério, tenho certeza de que você e Hange seguram as pontas sem problemas. Eu já arrumei minha agenda, não deixei nenhum caso em pendência e só pegarei outro depois que voltar.

— Vamos sentir sua falta! — dramatizou.

— Vamos “quem”? Esse povo me odeia.

— Eles não te odeiam. Só não gostam de você.

— Ainda procurando a diferença — foi irônico. — Voltando ao que estava te dizendo antes. Vou trabalhar até sexta-feira. Depois disso não ouse me ligar para falar de trabalho.

Erwin suspirou e passou uma mão pelos cabelos colocando-os para trás.

— Você também precisa se livrar um pouco desse lugar. Não acha que o Armin sente sua falta? — perguntou.

Normalmente o alfa não se importava com as pessoas a ponto de perguntar sobre a vida pessoal delas, a menos claro que se trata-se de um cliente e essas informações interferissem no caso. Mas Levi gostava de Erwin, ele era seu amigo desde os tempos de faculdade e de que quebra havia se casado com um dos amigos de Eren. Não foi surpresa para ninguém a revelação do namoro do casal pouco tempo depois deles terem se conhecido na festa de noivado entre Levi e Eren. Armin era um ômega dócil que dava aulas de história para o ensino fundamental, era o melhor amigo de Eren desde que eles eram filhotes.

— Claro que sente falta, — suspirou — mas peguei um caso muito complexo que vai me consumir por um tempo. Não posso me afastar agora. O Armin entende, mesmo que eu me sinta mal não tem o que fazer. Quando o caso for finalizado vou tirar um tempo para ele — ele encarou o alfa mais baixo a sua frente. — Certo, vou parar de reclamar que está tirando férias, não serei hipócrita, se tivesse a oportunidade também tiraria férias agora.

— Ótimo. Mande o Armin passar lá em casa, Haruki sente falta dele.

— Só dele? Eu também sou padrinho. Ele sabe isso, não é? — dramatizou.

— Claro que não. Eu faço questão de explicar que você é só um estranho aleatório que mora com o padrinho Armin.

— Desgraçado — rosnando já emendando com uma gargalhada.

Alfas rosnavam por instinto, não apenas quando estão com raiva, mas, também quando estão brincando ou implicando com outro colega alfa e quando estão excitados. Era natural, desde pequenos filhotes alfas são acostumados a brincar de morder, lutar e rosnar com outros alfinhas e até mesmo com os pais. O próprio Levi não abria mão dessas brincadeiras com o filhote, era de conhecimento geral que filhotes alfas tinham um melhor desenvolvimento quando expostos a esse tipo de interação.

Levi permaneceu na sala de Erwin por mais aproximadamente 1h, após terminarem com os assuntos pessoais focaram em questões relacionadas ao trabalho.

Antes do almoço o alfa participou de uma reunião online com um cliente que morava em outro estado, mas fazia questão de ter Levi como seu representante. O alfa, ao longo dos anos, tinha construído uma reputação que não era para qualquer um. Mas para quem conhecia a figura isso não era surpresa, antes mesmo de finalizar a faculdade agências de advocacia disputavam pela atenção dele, isso não era comum, mas devido as excelentes notas e o projeto de formação teórica que foi reconhecido pela comera federal em seu último ano de especialização na faculdade, o Ackerman não teve dificuldade nenhuma em se colocar no mercado de trabalho.

Levi terminou a reunião e desceu para o restaurante que ficava ao lado do prédio onde trabalhava para almoçar. Sentado em uma mesa enquanto esperava sua refeição chegar ele recebeu uma videochamada que já estava esperando. Como sempre, seu ômega ligava para ele com a intensão de deixar o filhote conversar com o pai. Mesmo não almoçando sempre no restaurante, pois o ômega gostava de fazer seu almoço, as vezes Levi preferia não ser a razão pela qual o marido teria de preparar algo de manhã cedo ou na noite anterior, e por isso já deixava avisado que comeria fora. Sempre que estava no restaurante era bem comum ter alguns dos funcionários da firma no ambiente, para eles parecia que o alfa nunca parava e que mesmo durante o período de almoço realizava chamadas e resolvia pendencias, quando na realidade, era só um pai querendo ser o mais presente e afetuoso possível com a cria.

Eram sempre apenas 15 minutinhos de interação, mas para o alfa, eles eram muito preciosos. Ao finalizar a refeição Levi voltou para o escritório e lá permaneceu durante o restante do dia, revezando entre trabalhar e consertar o trabalho malfeito (segundo ele) dos outros.

Assim que conferiu as horas e contatou que já era 19h arrumou suas coisas para ir embora. Queria cumprir com a promessa feita ao filho, chegaria cedo para brincar um pouco e contar uma história antes de dormir.

Saiu de sua sala e deu o fora o mais rápido possível sem dar tempo para que ninguém viesse de em busca de algum favor, dica ou dúvida. Normalmente ele auxiliava, mas hoje não.

Foi até a garagem do prédio e entrou no carro. Já no trânsito, enquanto escutava sua playlist antiestresse para chegar em casa o mais desintoxicado possível de toda a irritação, recebeu uma chamada do marido.

Ligação on

— Oi, meu amorzinho, luz da minha vida, alfa perfeito do meu coração, tudo bem? — perguntou o ômega. Levi conhecia muito bem aquele tom de voz e sabia o que estava por vir.

— Não precisa nem disfarçar. Conheço esse tom. Estou no carro, pode pedir — jogou direto.

Grosso —resmungou. — É assim que eu lembro o porquê te chamam de capitão. Vou fazer nosso filho te chamar assim até virar um adolescente e parar de chamar pelo simples fato de que não vai nem mais querer falar com a gente — ameaçou.

Primeiramente, não fui grosso. Em segundo lugar, nem ouse fazer o Haru me chamar de qualquer coisa que não seja papai, eu vou fazer cócegas em vocês até ele desaprender a me chamar de capitão, isso não é uma ameaça, é um aviso. E para finalizar, o Haru não vai ser um adolescente que odeia os pais, e por conta disso vai me chamar de papai para sempre.

— Às vezes você é tão inocente, alfa — suspirou. — Mas como parece que você não quer enrolação, vamos direto aos negócios... Eu quero comida mexicana. Traz tudo que o restaurante tiver, e lembra de pegar alguma coisa do cardápio infantil pro nosso filhote, ele estava gostando de uns lanchinhos que eu fiz com guacamole, então pode trazer algo com isso.

Levi franziu as sobrancelhas como se o ômega pudesse ver que a ideia o desagradava, mas como não podia, teve que verbalizar.

— Eren, você sabe que comida mexicana e apimentada e pimenta pode fazer mal para o bebê.

— É só pegar os pratos na versão suave. Eu conversei com minha mãe e ela disse que comia tudo com pimenta quando estava grávida de mim. É só não exagerar — ele fez uma pausa, suspirou e partiu para apelação. — Alfa, por favor! Eu e seu filhote estamos com desejo de comida mexicana e nada vai nos fazer mais feliz do que receber isso... — implorou. Ele sabia muito bem como os instintos do seu alfa funcionavam, eles estavam basicamente programados para: proteger, cuidar, amar e agradar aqueles sob sua responsabilidade no lar. Com isso era obvio que o alfa iria cumprir seus desejos para agradá-lo.

— Eu odeio quando você faz isso — reclamou já seguindo caminho para o restaurante que mexicano que gostavam de i.

— Odeia nada — retrucou. — Se tiver brinquedo como brinde do lanche infantil pode trazer.

— Entendido. Devo chegar em uns 40 minutos com esse trânsito e o preparo do pedido.

— Obrigada. Te amo!

—  Também te amo.

Levi se adiantou ao ligar para o restaurante pedindo que já preparassem a refeição e avisando que estava a caminho do estabelecimento para pegar.

A noite estava bonita e o trânsito não estava tão ruim. Pensou em tudo que havia planejado para essas miniférias e ficou satisfeito ao chegar à conclusão de que filhote e ômega iriam gostar. Chegou no restaurante e seu pedido já estava pronto. Pagou, pegou a comida e foi embora.

Chegou no seu prédio e subiu direto para o apartamento.

— Cheguei! — anunciou ao entrar.

Ouviu os passinhos apressados vindo em sua direção e em questão de segundos lá estava seu filhote, todo risonho correndo em sua direção.

— PAPAI — pulou em seus braços.

O alfa em um movimento rápido colocou tudo na mesinha próxima a entrada e agarrou o filhote, lhe dando um abraço de urso repleto de beijos e cosquinha.

— Mamãe, o papai chegou — informou.

— Eu ouvi, meu anjo.

Levi manobrou para carregar o filhote e a comida até a sala de jantar. Eren estava lá arrumando a mesa.

— FINALMENTE — disse o ômega.

— Boa noite, para você também... — dramatizou.

— Desculpa, meu amor. Mas estamos morrendo de fome — se justificou. — O biscoitinho está reclamando bastante aqui dentro — passou a mão na barriga.

— O imãozinho do Haru é muito guloso — comentou o filhote.

— Ele é sim, meu anjo. Agora, que tal me entregar essa comida para eu arrumar aqui na mesa enquanto você sobe para trocar — estendeu as mãos para pegar as sacolas.

— Já volto — entregou as sacolas e deu um beijo na testa do esposo.

Quando desceu, a mesa já estava totalmente posta e o filhote já estava sentado em seu cadeirão.

— Anda, meu amor. Senta logo para gente poder comer — Eren apressou o alfa.

— É sempre bom lembrar em não te deixar com fome.

Eles comeram aproveitando o clima confortável e familiar.

— Eren, você deu uma olhada no roteiro que eu mandei? Estava pensando em passar a primeira semana nesse lugar e a outra aqui em casa, relaxando.

— Só consegui ver as fotos. Fiquei por conta do Haru o dia todo. Eu tive um tempinho enquanto estávamos na minha mãe, ela ficou com ele e eu dei uma olhada bem por cima. Mas gostei do lugar. Acho que vai ser ótimo.

— Que lugar, mamãe? — indagou o filhote com comida ainda na boca.

— Haru, termine de mastigar e engolir antes falar — o pai o repreendeu.

— Desculpa — se desculpou voltando a mastigar direitinho.

— Mas respondendo sua pergunta — Eren começou — papai vai entrar de férias, então vamos passear.

— EBAAAAAAAA — a criança comemorou. Levi não corrigiu o filhote por ter achado bonitinho a reação, mesmo que não apreciasse esse tipo de bagunça à mesa.

— Também estamos felizes, meu amor. Mas cuidado para não esparramar toda sua comida.

— Certo, mamãe — voltou a comer suas tortinhas com guacamole.

— Se você aprovar o lugar eu já posso começar alugando a casa e o carro. Indo com o Haru é muito mais prático ter um carro a nossa disposição.

— Concordo com você. É bem mais fácil de andar com a cadeirinha, carrinho e a bolsa dele.

— É quase uma operação de guerra — comentou o alfa ajudando o pequeno a limpar a boca.

— Imagina quando o biscoitinho sair do forno — passou a mão na barriga.

A família jantou e como prometido quem botou o filhote para dormir foi o pai.

Muito em breve esse família estaria aproveitando novos ambientes.


Notas Finais


Comentem o que acharam do capítulo😊


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