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História Nossa Vez - Lindinha


Escrita por: FreeGirl00

Notas do Autor


Hey hey hey!!! Voltei, dessa vez não demorei muito. 😱👏❤ e ai gente linda, cm vão essas vidas cheias de vida? Kkk Gente eu preciso dizer q esse capitulo ta um pouquinho grande :) espero q vcs gostem <3
Acho q essa e a N/A mais curta q eu ja fiz. 👌😂 me desculpem kkk

Capítulo 7 - Lindinha


Fanfic / Fanfiction Nossa Vez - Lindinha

Povs Mônica  

Cebola demorou uma hora até chegar a minha casa com a ajuda de um GPS.  Realmente era de se notar que ele era um pai bobão,  ele havia trazido duas mochilas cheias de roupas,  e uma bolsa cheia de brinquedos.  Fui obrigada a rir e contar a ele que um final de semana tinha apenas dois dias e não um ano .

— Eu pego você domingo a tarde Alana — Cebola se agachou ficando de frente para ela — Eu espero que não tenha reclamações de você, — falou se levantando e ficando a minha frente. — Valeu por esse favor Mônica. 

— Não,  sem problemas,  eu adoro crianças — sorri.  Cebola me passou os remédios que havia comprado na farmácia logo antes de chegar a minha casa,  era, para ela tomar um assim que ela acordasse e um antes de dormir.  Avisei que ia tomar conta dela direitinho, o que pareceu fazê-lo relaxar.  Depois de mais algumas "instruções" ele entrou no carro e sumiu como um raio.  Alana segurou minha mão enquanto entravamos dentro de casa.  

—Tia...—Luize me chamou — Cadê a minha mãe?  Já ta noite,  e a moça na televisão disse que iria chover— Alana correu até o outro lado do sofá e eu fui ao lado de Luize a pegando no colo. 

— Calma meu bem,  ela vai chegar daqui a pouquinho ta?  Sua mãe tem carro,  ela não vai ficar doente e se ela ficar você vai cuidar direitinho dela não vai?  — Luize assentiu e me abraçou. 

— Dandara — Alana chamou a amiga 

— O que? — a outra perguntou mexendo nos meus cabelos 

— Como é ter uma mãe?  — Luize trocou olhares comigo antes de descer do meu colo e sentar ao meu lado.  Me levantei e fui até Alana que estava com uma carinha triste. 

— Ah,  Lana,  sua mãe já foi embora? — perguntei.  Ela apenas assentiu. — Deixa eu te contar uma coisa,  quando eu tinha quase a sua idade, eu perdi o meu pai sabia?  E foi muito triste ficar sem ele,  mas acontece que com o tempo,  você se acostuma com isso. Sua mãe pode estar lá no céu agora,  mas ela ainda vive aqui — coloquei um de minhas mãos sobre e o peito dela — e aqui também — levantei minha mão até a cabecinha dela— Mesmo que passe vários e longos anos,  sua mãe sempre vai estar presente com você,  entende?  Ela vai ser eterna no seu coração,  e na sua cabeça

 — Alana sorriu me abraçando. 

— Eu nunca mais vou ver ela né? — perguntou olhando para os pés  

— Não meu amor,  talvez agora não,  quem sabe algum dia ela apareça e você possa falar com ela,  mas agora...  Eu não sei — falei beijando o topo da cabeça dela.  Alana sorriu e logo saiu de cima do sofá  já que foi brincar com Luize no quintal. Tive que ficar cuidando de hora em hora para ver se estava tudo certo com as duas. 

— Assumindo o papel de mamãe Mônica? — minha tia perguntou entrando na sala ao lado de minha mãe.  As duas riram e eu notei que ambas estavam calmas e...  Arrumadas?  Mas o que estava acontecendo? 

— Engraçadinha — falei indo até a cozinha. Tirei duas panelas de dentro do armário.  Era oito e meia?  Já?  Minha nossa como o tempo estava voando esta semana. — Vocês vão sair? — perguntei me virando para as duas.  

— Sim — mamãe disse animada — Greice me convenceu a ir em um jantar com ela.  Provavelmente eu irei voltar amanhã a tarde querida. Então tome conta de tudo — Eu estava sonhando né? 

— Você vai sair?  Mãe você ta legal? — perguntei rindo.  Era tão difícil fazer ela sair de casa quanto resistir há um hambúrguer as vezes em que ela saia de casa,  era quando tinha quimioterapia,  e era difícil ela ir.  

— Por que não? Se estou morrendo quero aproveitar o máximo — ela riu colocando um casaco. 

— Já pegou seus remédios? — perguntei segurando uma colher de pau

— Sim — respondeu animada

— Colocou um casaco quente pra proteger do frio? — lembrei de todas as coisas que ela não poderia esquecer

— Já to usando filha — sua voz soou aguda  doce e calma.

— Hummmm...  Vai chegar muito tarde?  

— É a vida né?  A alguns anos atrás quem fazia essas perguntas era eu.  — conversamos por mais um tempo antes de as duas saírem.  Eu estava feliz que minha mãe estivesse aprendendo a reviver sua vida.  Mas eu ainda ficava preocupada.  Era à toa? 

— Minha filha abre esse caralho antes que eu bata na sua cara — Denise gritou batendo fortemente na porta.  Lavei minhas mãos as secando em um pano de prato correndo até a porta. Fique na pontinha dos pés pegando a chave que estava sobre o gancho na porta. Girei a maçaneta dando de cara com Denise.  Ela revirou os olhos entrando em minha casa. 

— Mamãe! — Luize gritou assim que eu fechei a porta.  Denise largou a bolsa no chão agarrando e tirando a filha do chão em um abraço caloroso. 

— Meu bebê — Denise riu beijando descontroladamente a filha e a colocando no chão — Ta tudo bem amor?  — Luize assentiu segurando a mão da minha amiga.  — Gata que demora foi essa?  Estava fazendo o que? Pegando alguém?  Ahh pelamor né Monica,  sabe que eu sou sua amiga,  prioridades colega — ela riu enquanto caminhávamos até a cozinha. 

— Não, é que eu estou ocupada — falei. 

— Com? — ela perguntou virando a cabeça 

— Lú você não vai mais brincar comigo? — Alana perguntou parecendo nervosa enquanto entrava na cozinha.  Denise olhou para ela de relance e então seus olhos pousaram sobre mim com uma sobrancelha levemente levantada. 

— Mamãe posso brincar com a Lana?  — Denise assentiu sem tirar os olhos de mim.  Abaixei a cabeça começando a cortar minhas cebolas,  que estavam fazendo meus olhos arderem. 

— Aquela é a filha do...? —assenti sabendo de quem ela estava se referindo — Por que ela esta aqui até essa hora? Quer dizer,  se você já esta em casa,  ele também já deve ter, chegado naquela mansão em que eles moram. Irresponsável igual o pai da Luize — Denise revirou os olhos 

— Não,  ta maluca?  Eu estou cuidando dela pelo final de semana inteiro.  Aconteceu uma coisa com ela hoje,  ela passou mal porque tem alergia a laranjas,  acho que sem querer Greice deu suco para ela,  então tivemos que levá-la ao hospital,  eu encontrei o Toni quis socar a cara dele,  depois  Alana pediu para ficar comigo por uns dias obviamente o pai dela negou,  mas depois deixou,  acho que ele tinha um compromisso com alguém.  Então estou tomando conta dela.  O pai da Lú só é irresponsável, por que você nunca contou que estava esperando um filho dele. Satisfeita??  — perguntei largando óleo dentro de uma das panelas que já estava no fogo. 

— Talvez... —  ela deu de ombros — Estou tão cansada.  Odeio aquele emprego...  Ah por que eu não acho alguém gostoso, bonito, sarado e rico  pra bancar minha vida? — Denise resmungou se sentando mais ereta na cadeira parecendo que estava prestes a contar algo muito importante. 

— Anda que sou curiosa — falei antes de ela começar 

— Falei com a  Aninha ontem,  ela me contou uma coisa mega bombada Mônica.  Você sabe o Do Contra?  — senti uma dor no coração ao ouvir ela falar o nome de um dos homens que eu mais amei em toda a minha vida.  Eu não o amava mais eu tinha tanta certeza disso quanto tinha de que dinheiro era feito de papel.  Mas eu sempre me lembrava dele,  todos os anos no dia 29/05 havia sido o dia em que tínhamos feito duas coisas boas...  Mas lembrar não iria fazer bem. 

— Sei— falei baixinho largando as coisas que eu havia picado em cima da tábua de vidro, direto na panela. 

— Ele vai casar — derrubei a colher que antes eu mexia a comida. Casar?  

— O que?  

— Mônica,  não me diz que você ainda gosta daquele canalha?  Depois de tudo o que ele fez com você?  Depois daquela ideia escrota de machucar você?  Você quer que eu bata na sua cara?  Eu vou te bater muito,  você sabe disso né?  — Denise avisou se levantando da cadeira

— Não,  relaxa, só fiquei surpresa com isso.  Eu não suportei o que ele fez comigo Dê,  eu não conseguiria amá-lo nem se eu quisesse,  nem se eu precisasse — falei lavando minhas mãos enquanto deixava a comida no fogo.  Denise me seguiu até a sala onde conversamos por mais algum tempo,  depois ela teve que ir embora,  já que havia voltado a chover e Luize não podia pegar chuva já que sua saúde ainda não estava sem por cento saudável.  Tranquei a porta colocando a chave no lugar de sempre voltando para cozinha.  Desliguei o fogo colocando os pratos na mesa. 

— Mô,  eu preciso tomar banho — Alana murmurou atrás de mim timidamente 

— Eu imaginei que sim — falei rindo — Você toma banho sozinha ou seu pai ajuda?  

— Ham...  As vezes a Amélia me ajuda quando eu não consigo limpar meus pés direito.  Mas meu pai não ajuda,  ele disse que eu sou uma mocinha responsável— sorri colocando meu prato no lugar que eu costumava comer. 

— Você que que eu te ajude? — perguntei me agachando e colocando uma mecha do cabelo escuro dela atrás das pequenas orelhinhas. 

— Eu tenho vergonha — ela gargalhou alto

— De que?  Você não tem um bumbum?  Peitinhos?  E aquela coisinha lá em baixo?  Eu tenho isso também — Alana riu mexendo no babado da blusa verde que usava. 

— Os seus peitinhos são maiores que os meus — ela riu novamente.  

— Os seus vão ficar assim também — eu ri me levantando.  Procurei um pijama dentro de uma das mochilas que Cebola havia trazido para ela.  Encontrei um short branco com babados vermelhos cheio de bichinhos encontrei a blusa mais em baixo.  Peguei uma calcinha que tinha dentro do bolso da frente e entreguei-as a Alana. Peguei uma toalha no armário do banheiro e também entreguei a ela.  

— Você pode ficar comigo?  — ela pediu docilmente com as bochechas vermelhas.  Assenti, me sentando na privada com a tampa fechada.  Ajude-a com tudo que ela pediu,  principalmente no momento em que ela não conseguia limpar os pés.  Depois que ela havia tomado seu banho deixei ela assistindo um desenho na sala,  e foi minha vez de relaxar. Tomei meu banho em menos de dez minutos quando escutei um grito vindo da sala.  Me enrolei na toalha correndo até a sala. 

— O que foi?  O que foi?  — perguntei nervosa caminhando até o sofá.  

— Ele vai me morder,  ele vai me machucar — Alana disse nervosamente.  Olhei para o chão não vendo nada de mais além do meu cachorro que latia descontroladamente enquanto pulava de um lado para o outro.  Sorri coçando a cabeça. Monicao era meu cachorro desde pequena, mas ele vivia mais na rua do dentro de casa. 

— Relaxa meu bem é só o meu cachorrinho.  Ele não morde ninguém,  só esta agitado— falei a pegando no colo — Você ta pesada mocinha,  seu pai te alimenta direitinho pelo visto né?  — ela apenas riu,  colocando os braços ao redor do meu pescoço. Depois de colocar Alana no chão  e deixar ela ver que Mônicão não era um monstro fui me vestir com a maior calma possível.  Coloquei um short surrado e uma regata branca por cima,  calcei meu chinelo voltando para a sala. 

— Ta com fome? — perguntei 

— Humhum — ela negou com a cabeça 

— Poxa,  eu cozinhei atoa? —ri.  Eu também não estava com apetite  algum,  meus pensamentos estavam tão longe,  que eu não sabia onde os encontrar. — O que você quer fazer? 

— Eu estou acostumada a ver televisão até tarde com o papai,  mas eu estou com muito sono — se espreguiçou na cadeira bocejando.  De repente tudo ficou escuro quando um estrondo caiu sobre os ouvidos deixando o bairro sem luz. 

—Mô? — Alana chamou. Guiei Alana até o meu quarto.  Deixei as cortinas para o lado para que a sombra da luz da lua conseguisse se enfiar dentro do quarto iluminando um pouco,  já que o barulho da chuva estava forte e arrebatando o vidro. Alana se deitou ao meu lado segurando minha mão com força 

— Eu gosto muito de você sabia? — Alana disse enquanto eu enrolava uma mecha do cabelo cumprido escuro dela em meu dedo. Alana me contava varias coisas sobre ela,  como por exemplo,  que ela adorava comer maçã de manhã e a noite gostava quando Cebola a colocava na cama. De repente senti uma vontade de chorar,  meu bebê teria um ano a menos que ela,  talvez eu pudesse ter dado a luz a uma menina ou um menino, mas segundo o último ultrassom era um menino....  Não importava eu o amaria de qualquer jeito.

— Você tem medo de que? — eu perguntei colocando meus pensamentos de lado enquanto olhava para Alana. 

— Do escuro...  E de trovão. Por isso eu to falando bastante — ela riu segurando a minha mão.  Senti um frio na barriga e em um impasse tão grande envolvi Alana em meus braços a abraçando.  Ela era tão pequena que eu sentia como se estivesse apertando a um cachorrinho. 

— Eu também gosto de você. E eu estou do seu lado,  ta?  Não precisa ter medo de nada,  não tem monstro em baixo da cama.  Se tiver,  eu do um soco na cabeça dele que vai fazer ele sair chorando e querer o colo da mãe dele — Alana riu me abraçando também.  Pensei em colocar um filme para ela ver,  talvez ela se sentisse mais calma, mas não tinha luz.  Ao invés disso,  Alana deitou sua cabeça no meu peito e pareceu relaxar.  Não tinha sido nada fácil,  convencer Cebola a deixar que ela ficasse comigo pelo resto do final de semana.  Eu percebia que ele não era tão ogro assim,  era apenas um jeito de  achar uma maneira de conviver no mundo.  

— Eu queria que o meu pai ficasse com você.  — Alana sorriu voltando seus olhos para mim.  Se ela soubesse do que aconteceu no elevador e o toque que o pai dela me causava,  com certeza sua mente alucinaria. 

— As vezes...  A gente,  não consegue tudo o que a gente quer meu amor,  o seu pai e eu...  Não,  vai dar certo,  ok?  Mas mesmo que ele um dia encontre uma mulher pra ser sua segunda mãe,  eu vou continuar sendo sua amiga,  tá? — eu perguntei arrumando os cabelos dela que lhe caiam pelo rosto.  

— Mas...  Eu sei,  Mô,  eu sei,  que você vai ficar com ele —ela sorriu deitando mais uma vez sua cabeça no meu peito.  Puxei a coberta até os ombros dela. Estava chovendo cada vez mais forte. Era como se lá em cima o Deus da água estivesse mandando uma cachoeira sobre a cidade inteira.  Eu gostava de chuva, mas,  quando você esta com uma criança, como Alana,  você necessita de eletricidade!  Não tinha luz no bairro todo,  e pelo que Denise havia me dito quando falei com ela antes de deitar,  havia caído uma árvore e só teria luz no bairro a tarde do outro dia, ou se por um milagre, os homens consertassem de manhã, bem cedo, o que eu duvidava que pudesse acontecer. 

— Tudo bem Lana— era so o que eu podia dizer nesse momento. Só! — Seu pai, pediu para falar com você antes de dormir, quer ligar para ele agora? — perguntei já pegando meu celular em cima do criado mudo ao lado da cama. Alana balançou a  cabeça em negação enquanto brincava com as curvas da minha cintura.

— Não, ele vai fazer muitas perguntas, e vai querer me convencera ir pra casa. Não quero ir. O tio Dc foi pra lá. Não gosto muito dele, eu acho que no fundo ele não gosta do meu pai. Mas ele é legal comigo— Dc? Era só o que me faltava. Seria possível? Claro que não! Porém, e se fosse? Eu não queria acreditar, que o mesmo Dc que Alana se referia era o Do Contra, que eu amei e carreguei um filho dele dentro de mim, que por sinal, havia me abandonado, voltasse a cruzar os mesmos caminhos que eu. Eu não deixaria que aquele mesmo homem, que me pediu para abortar um inocente, voltasse para minha vida. Eu rezava para que fossem pessoas diferentes, mesmo que no fundo algo me dizia que era bem mais do que transparência. 

— Tudo bem meu amor, eu ligo pro seu pai depois— falei a tranquilizado 

— Você pode me contar uma história? Meu pai me contou uma historinha muito feia na última vez que pedi — ela contava rindo e ao mesmo tempo parecendo que estava com saudades do pai — Por que, chapeuzinho Vermelho dormiu por cem anos e quando acordou se lembrou que tinha perdido o sapatinho de cristal na lâmpada magica? E... Quem é os três lobinhos dourados? Você sabia que o castelo da branca de neve é feito de palha, e que o Shrek fazia ela ficar sem casinha. —Alana gargalhou rindo junto comigo. Cebola realmente havia feito uma salada com as histórias. Como ele conseguia trocar tantos contos assim? Não era tão difícil.— Meu pai não sabe contar histórias, ele falou que quem fazia isso era a minha mãe...— percebi que falar sobre a mãe dela a deixava triste, afinal, mesmo se algum dia eu ficasse com o pai dela, eu jamais pensaria por um segundo em pegar o lugar de Amanda. 

— Olha só minha linda — eu falei chamando a atenção dela que me encarou com um sorriso triste — a chuva esta ficando mais forte. Você está com sono, eu sei — ela riu baixinho se acomodando mais ao meu peito. As mãos de Alana pararam na minha cintura, suas pernas ficaram presas entre as minhas era como se fossemos um quebra cabeça. Contei a ela a historia da Branca De Neve, tive a leve impressão de que ela dormiu assim que cheguei a parte em que o caçador alcança a caixa com coração do animal para a bruxa medonha. 

— Dorme bem — eu murmurei beijando a cabeça dela. Senti meus olhos pesarem e minha visão simplesmente fechar. 
Tinha uma luz, o céu estava nublado, como se ameaçasse chover a qualquer instante. Senti o frio da brisa salpicar minha pele. Eu via apenas dois rostos. As lagrimas se acumulavam no canto dos meus olhos, era incrível. Não eram lágrimas de tristeza eram de felicidades. Meu pai estava sentado em uma cadeira de balanço com o jornal em mãos, seu sorriso alegre e espontâneo me fez derrubar algumas lágrimas enquanto corria ate ele. A varanda que ele estava sentado era repleta de flores multicoloridas,  eu percebia dentre todas  as tulipas, as violetas,  copo de leite,  rosas,  tinham varias flores entre a área da casa.   O abracei em um impasse tão grande que estava sentada no colo dele sorrindo como uma criança quando ganha um picolé  de chocolate. Senti o cheiro bater forte em minhas narinas...  Bolo de cenoura com cobertura de chocolate bem cremosa,  já tive a minha fase em que reconhecia o jeito do alimento apenas pelo cheiro. Meu pai se levantou da cadeira segurando em minhas mãos enquanto andávamos até dentro da nossa casa

Mamãe estava de pé  de frente para o fogão  batendo alguma coisa com um garfo dentro de um pequeno e redondo pote largo.  

— Mãe, — eu sorri indo até ela —estamos comemorando alguma coisa?  Bolo de cenoura é só quando você está muito inspirada,  não é?  O que esta te deixando feliz?— perguntei voltando para perto do meu pai.  Os dois permaneceram em silêncio  apenas sorrindo para mim,  como se eu fosse o orgulho de ambos.  Balancei a cabeça confusa com um sorriso bobo escorregando pelo meu rosto.  

— Por que você não vai até o seu quarto?  Aposto que você ficará muito feliz quando chegar lá e ver o que te espera. — olhei desconfiada para os dois que continuavam sorrindo felizes.  Fiz uma careta estranha me dirigindo até a escada.

 Subi os degraus com certa dificuldade,  senti um peso entorpecer meu corpo,  me segurei no corrimão que tinha me empurrando na parede.  Olhei para baixo,  reparando que agora eu estava usando um vestido branco largo com vários babados pelo redor do corpo um tamanco baixo dourado,  meus cabelos estavam soltos e maiores,  na metade do meus seios,  que por sinal,  estavam bem maiores,  a única coisa que era maior que meus seios,  era minha barriga.  Por que parecia que eu tinha engolido uma melancia?  Como eu tinha uma bola de basquete dentro de mim?  Eu precisava de uma cirurgia?  Minha nossa.  O que era aquilo.  De repente  escutei um choro baixo chiar no meu quarto.  Eu conhecia aquele choro.  Forcei minhas pernas a aguentarem subir mais cinco degraus até o meu quarto. Abri a porta fazendo Alana dar um pulo e correr em minha direção com um sorriso lindo no rosto. 

— Você voltou — ela murmurou com lágrimas escorrendo freneticamente pelo rosto pequeno — Você tinha ido embora,  e agora vocês voltaram — ela disse sorrindo.  Contemplei Alana com um sorriso singelo.  

— Vocês quem? — eu perguntei curiosa.  Ela estava se referindo a quem com "vocês"? 

— Meu maninho ta bem?  

— O que? — olhei para minha barriga enorme com uma expressão indecifrável.  Era só um sonho né?  

 


Notas Finais


Que sonho em Mônica... Gravida? Mds de quem??? 😏 oky vou parar por aqui rsrs. Queria agradecer a todos os leitores dessa fanfic, vcs simplesmente são mais do que carinhosos são FODAS ❤ e apesar de eu nunca te-los vistos, ja amo muito todos. ❤obgd por não quererem me matar quando eu demoro pra postar ashuashuashuashuashua ❤❤ espero q vcs tenham gostado desse capitulo cm três mil e poucas palavras kkkk até semana q vem lindjenhos ❤😜😍


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