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História Nosso céu particular ( Malec ) - Max Lightwood Bane


Escrita por: carolinnabogado

Notas do Autor


Boa Leitura! 💕

Capítulo 84 - Max Lightwood Bane


Fanfic / Fanfiction Nosso céu particular ( Malec ) - Max Lightwood Bane

Abri meus olhos, virei meu rosto para a direita e não pode acreditar no que estava diante de mim. Alexander estava deitado ao meu lado com o rosto coberto de areia, o corpo todo para dizer a verdade, sorria e me olhava com o mesmo olhar de quando nos conhecemos. Toquei seu rosto para ter certeza de que aquilo tudo era real, que ele era real. E ele era, e eu dei graças a Deus por ele ter colocado um homem tão doce, gentil, educado, carinho e de grande coração em meu caminho. Alexander é tudo o que eu pedi para Deus quando ainda era criança e só de imaginar que eu poderia perde-lo, me sinto angustiado, me faltava ar e meu coração parece que vai parar de bater. Ele é tudo, meu tudo e eu não consigo acreditar que consegui ficar tanto tempo longe do amor da minha vida.

— Porque você está chorando? — Perguntou secando minhas lágrimas com a ponta dos dedos. O que me fez chorar ainda mais.

Cada demonstração de carinho que recebo, me faz ver o quanto fui idiota pôr o ter mandado embora da minha vida.

— Eu estava pensando no que nós perdemos com brigas sem sentido. — Sorri sem jeito. Minha insegurança era o grande culpado do que aconteceu em nossas vidas. — Pensando no que teria acontecido se eu não tivesse ido embora, se eu tivesse ficado e deixado você explicar o que havia acontecido com a Lydia, com a sua mãe e conosco desde o dia em que nos conhecemos. Tudo seria diferente, nossa vida teria sido bem diferente.

— Provavelmente, sim. — Concordou. — Mas aquele dia não trouxe comente desgraça para o nosso futuro, meu amor. — Acariciou meu rosto. — Aquele dia, o que aconteceu naquele dia foi muito importante para moldar o relacionamento que tenho hoje em dia com o Jace.

— Como?

— Como? — Sorriu. — Antes de você aparecer na minha vida, eu guardava muita magoa do meu irmão por ele ter ido embora e me deixado com a responsabilidade de ser o filho mais velho. — Explicou. — Eu tive que desistir dos meus sonhos para seguir o plano da minha mãe e aquilo me tornou um homem amargo, triste e eu culpava o Jace pelo que eu havia me tornado. Mas quando você desapareceu, ele foi a única pessoa que eu pude contar, ele ficou ao meu e nunca deixou que eu perdesse a esperança. Eu não sei ao certo quando aconteceu, mas quando percebi, eu não guardava mais nenhuma magoa do meu irmão, ele havia voltado a ser o meu irmão mais velho, a pessoa que eu mais confiava no mundo. E tudo isso só aconteceu porque nós tivemos que nos unir para te encontrar.

Aquela declaração me deixou mais tranquilo, mas não acalmou o meu coração. Meu Alexander reconquistou a confiança do irmão, mas poderia ter perdido a própria vida no processo. E tudo por minha culpa, tudo porque eu não acreditei no amor que ele dizia sentir por mim.

— Mas, e o acidente? Você poderia ter morrido. Você ficou entubado por meses, você poderia ter morrido só porque eu fui incapaz de perdoar.

— Ei... — Me olhou com carinho. — Você tem uma grande capacidade de perdoar, prova disso é que você está aqui comigo agora.

— Não tenho. — As lágrimas já haviam inundado meu rosto. Era a primeira vez que jogava toda a culpa que sentia em cima da mesa e eu não conseguia conter a emoção.

— Anos, Magnus. — Baixou o olhar. — Quando o Jace foi embora, meu pai entrou em uma terrível depressão. Era como que nós não existíssemos para ele, como se só o Jace fosse importante na sua vida. Eu tentava me aproximar, mas ele me abastava. Meu pai não deixava que a gente se aproximasse dele. Então em um dia, eu decidi que ele também não mais existiria para mim. E isso durou até o dia do acidente. Quando eu acordei, ele segurou minha mão e disse tudo o que ele estava sentindo desde que o Jace foi embora, disse o quanto me amava e o quanto eu era importante. Aquele acidente foi importante para o meu pai reagir e enxergar que ele tinha mais dois filhos que precisavam do seu carinho e de sua atenção. Aquele acidente terrível acabou unido a minha família, uma união que nós nunca tivemos.

— Mas... — Ele tinha que parar de ver o lado bom de tudo. Eu precisava me culpar e ele estava quebrando meus argumentos um a um.

— Eu sei que aconteceram muitas coisas ruins em nossas vidas, mas sei também que elas foram importantes para moldar o que nós somos hoje. Nós aprendemos com os nossos erros, eu pelo menos aprendi, e ainda por cima, ganhei o Max de presente. — Seus olhos se iluminavam sempre que dizia o nome daquele menino. O que me deixava extremamente emocionado. — O Max é o meu presente, o nosso presente, presente esse que nunca teríamos encontrado se tudo tivesse dado certo desde o início. Então, vamos deixar o passado para trás e vamos focar no futuro ao lado do nosso filho.

— Você está certo. — Concordei. — Você está sempre certo, meu amor. — Cessei as lágrimas. Eu tinha um homem maravilhoso ao meu lado e um filho incrivelmente lindo e inteligente. Eu não tinha motivos para chorar, não mais.

— Então, o que você acha de voltarmos para a cama? — Roçou a barba em meu pescoço. — A gente pode inverter as posições se você quiser. — Me lançou um dos seus sorrisos sacanas. Mas eu não iria cair no seu chamar, nós tínhamos muita coisa para resolver antes de irmos encontrar o Max e já estava amanhecendo.

— Sabe o que eu quero, Alexander? — Perguntei usando meu tom de voz sensual.

— Hum? — Mordiscou minha orelha. — Seu desejo é uma ordem.

— Que você sossegue esse facho e me leve de volta para o hotel. — Gargalhei ao ver a decepção estampada em seu rosto.

— Hotel? Pensei que você estivesse hospedado na casa da Catarina.

— Era mentira. — Dei de ombro.

— Magnus Bane cotando mentiras? Não posso acreditar em meus ouvidos. — Debochou.

— Sim, Alexander, eu menti. — Confessei. — Eu não podia chegar dizendo a verdade, não depois de te pegar aos beijos com o tal do Pietro.

— “ Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” — citou a Bíblia.

— Eu juro que vou te dá um soco se você não parar de tirar uma com a minha cara, Alexander.

— Magnus Bane, violento? “ A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena. — Não acredito, agora ele está citando o Chaves.

— Você é muito chato, sabia disso? — Disse tentando segurar o riso. 

— E você é o amor da minha vida.

E essa única frase foi o suficiente para ele derrubar todas as minha defesas. Coisas ruins aconteceram? Sim. Mas a partir de hoje, uma nova vida se inicia e eu não vou deixar nada e nem ninguém atrapalhar a minha felicidade.

Horas depois, nós estávamos em frente ao portão do orfanado. Eu estava extremamente nervoso, suando feito um corpo, coração batendo a mil por hora. E se ele não gostasse de mim? E se ele me achasse chato, feito, bobo, sem graça? Minha mente estava uma confusão. Não suportaria ser rejeitado, não pelo Max.

— Fica calma. — Disse segurando minha mão para tentar me tranquilizar. — O Max é uma criança muita carinhosa e eu tenho certeza de que vocês vão se dar muito bem.

— Mas e se ele não gostar de mim?

— Ele vai te amar tanto quanto eu te amo. — Beijou meu rosto. — Então vamos entrar porque ele já deve estar nos esperando.

— Não. — O puxei para trás. — Acho melhor a gente voltar amanhã.

— Tem certeza de que você vai conseguir esperar até amanhã?

Odiava o jeito que ele me conhecia.

— Não. Claro que não.

Uma parte de mim gostaria de sair correndo e deixar aquele encontro para o dia seguinte, mas a outra parte, sabia que eu não conseguia comer, dormir ou até mesmo respirar se eu não entrasse por aquele portão.

Olhei para o Alexander, segurei mais forte a sua mão e adentrei naquele enorme jardim.

— Aqui é muito bonito. — Digo olhando ao redor.

— As próprias crianças que cuidam o jardim.

— Ele gosta de plantas? — Perguntei olhando ao redor para ver se o encontrava no meio das outras crianças.

— Ele gosta de tudo o que respira. — Sorriu. — Certa vez eu pisei em uma planta sem querer, é claro, e ele ficou tão triste. Me fez levar a coitada para casa e replanta-la no jardim.

— E deu certo?

— Você sabe que não sou bom com plantas.

— Ela morreu? — Arregalei os olhos.

— Não conta para ele. — Deu uma gargalhada.

Andamos por mais alguns minutos quando encontrei um menino de pela clara, cabelo negro e olhos tão verdes quando o do Alexander. Ao nos avistar, ele parou o que estava fazendo e correu em nossa direção. Pensei que ele iria pular nos braços do Alexander, mas para a minha surpresa, ele veio até minha, abraçando fortemente as minhas pernas.

— Oi. — Foi a única palavra que consegui pronunciar.

— Oi. — Sorriu. — Você poderia de abaixar, por favor?

Concordei com a cabeça. Mesmo que eu tentasse, as palavras me eram negadas.

Me ajoelhei em sua frente e senti quando seus pequenos braços envolveram meu pescoço.

— Você é o Magnus? — Perguntou ainda grudado em meu pescoço.

— Sou.

— Eu falei que ele iria voltar, eu sabia que ele iria voltar. — Dizia para o Alexander que nos observava em silencio. — Eu sou o Max. — Se apresentou. — Melhor amigo do tio Alec.

— Magnus Bane. — Digo com a voz embargada.

— Eu já sabia quem você era. — Voltou a sorrir e se abastou para falar com o Alexander.

— Ele é mais bonito sem a terra no rosto.

— Terra? — Não acredito que ele fez aquilo comigo. — Você mostrou aquela foto para ele?

— Você está lindo naquela foto, meu amor. — Gargalhou. — Com o rosto coberto de lama e o cabelo para o alto.

— Eu te odeio. — Dei um tapa em seu braço.

— Você me ama e você adora aquela foto que eu sei...

Voltei a me abaixar, precisava esclarecer algumas coisas com meu filho.

— Eu odeio aquela foto e seu pai sabe bem disso.

— Meu pai? — Perguntou confuso.

Olhei para o Alexander que levou a mão até o rosto.

— Você não contou para ele, Alexander?

Ele se ajoelhou diante do menino e segurou suas mãos.

— Você sabe que eu te amo, não sabe?

— Eu também te amo, tio Alec.

Ele sorriu diante da afirmação da criança.

— Eu não te contei antes para não te dá falsas esperanças, afinal de contas, tudo poderia mudar a qualquer momento. Mas ontem eu recebi a confirmação, eu vou poder te levar para casa comigo. — Explicava tentando conter as lágrimas. — Você vai ver o meu filho, o nosso filho. Se você quiser, é claro.

— É claro que eu quero. — Pulou em seus braços levando ambos ao chão.

— Então você aceita ser o meu filho?

— Aceito.

— E o meu? ­— Me juntei aos dois no chão. — Você também aceita ser o meu filho?

— Você gosta de planta?

— Muito.

— Você gosta de animais também?

— Adoro.

— Você gosta de mim?

— Mais do que eu poderia imaginar. — Digo aos prantos. — Eu quero muito ser o seu pai, meu querido.

— E a tia Lydia?

— Como? — Olhei para o Alexander que tinha a mesma expressão de surpresa no rosto.

— Ela vai ser a minha mãe?


Notas Finais


No #FaçaSeuEscritorFavoritoFeliz de hoje, eu gostaria de indicar uma Fanfic para vocês:
War And Pleasure [Shumdario] da minha queria ~Veridia. É uma das melhores Fanfic que eu já li em toda a minha vida e tem um Hot que meu Deus... #Palmas 👏👏👏

Um grande beijo no coração!

“Esquece o medo. Põe esse anel de coco no teu dedo. E venha me beijar”


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