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História Nosso Clichê - Dramione - O Jogo


Escrita por: Smel

Notas do Autor


Olá meus amores!!!
Como estão?

Eu estou em uma correria louca, mas consegui vir mais cedo postar o capítulo de hoje!

O resultado da gincana do grupo do face está nas notas finais! Quem será que ganhou?

Capítulo 31 - O Jogo


POV Draco

— Por Merlin, Draco! Onde é que você estava? – Pansy perguntou, parecendo irritada demais. – Você está quinze minutos atrasado! Quinze minutos!

— Eu estava com a Hermione.

— Ah, mas que idiota! – Ela deu um tapa forte em meu braço, que me fez pular de susto. – Você é um ridículo, Draco Malfoy.

— Caralho, Pansy! – Reclamei. – O que foi que eu fiz? Por que eu apanhei?

— Porque era para você estar aqui há quinze minutos, Draco!

— Não ligue para ela! – Blásio revirou os olhos. – Ela só está essa cadela porque discutiu com a Daphne.

— Cala a boca, Blásio Zabini, ou eu acabo com você. – Ela esbravejou. – E você, Draco Malfoy, vá agora se alongar. Não sei o que ainda está fazendo aqui.

— Meu Merlin, que mal humor! – Reclamei, erguendo os braços para alongar a coluna. – Eu só estava recebendo um beijo de boa sorte, não precisa ficar tão puta.

— Beijo de boa sorte, beijo de boa sorte… – Ela resmungou. – Trate de se concentrar no jogo e não ficar pensando na Hermione, me entendeu bem?

— Sim, sargenta. – Respondi e ela rosnou de raiva, com um olhar ameaçador. – Me desculpe pela demora, Pan, eu precisava amaciar a fera…

— Como assim? – Blásio riu, alongando as pernas no chão. – Qual foi a merda que você fez?

— Eu consegui um ingresso para a Mione na arquibancada exclusiva. – Respondi, me sentando ao lado dele para me alongar.

— E daí? Por que você precisaria amaciá-la?

— Digamos que eu consegui um ingresso ao lado dela para a minha mãe. – Respondi e Blás caiu na gargalhada. Nem mesmo Pansy, que estava com toda a pose de capitã responsável, conseguiu conter o riso.

— Sua mãe sabe que você está namorando?

— Não… – Mordi o meu lábio inferior.

— Ai meu Deus, Draco! Eu não consigo nem imaginar a cara da Hermione quando vir sua mãe naquela arquibancada.

— Minha irmã vai estar lá, eu espero que ela faça a mediação entre as duas. – Pensei alto e os dois gargalharam.

— Meu Deus, a sua vida está nas mãos de uma garotinha de onze anos, Draco, isso é patético. – Ela zombou, no mesmo instante em que a porta do vestiário abriu e uma Daphne carrancuda passou por nós sem falar nada. Pansy suspirou derrotada.

— O que foi que aconteceu entre vocês duas?

— Ela ficou chateada porque eu falei que a Astória estava obcecada por você.

— Sério? – Franzi o cenho. – Quero dizer… ela ainda não superou isso?

— Não. – Pan suspirou, esfregando o rosto com as duas mãos. – Ela acha que isso o que você tem com a Hermione, de ficar andando juntos por aí, é apenas uma fase de rebeldia. É um saco… Vocês podiam se assumir de uma vez e acabar logo com toda essa especulação. As pessoas já estão ficando desconfiadas...

— Que Droga. – Bufei. – Você disse pra ela que eu e a Hermione estamos namorando?

— Disse. Não com estas palavras, mas disse que a coisa entre vocês estava ficando séria demais para ser apenas uma fase e que ela deveria arranjar outra pessoa. E ela disse que eu não deveria cuidar da vida dela e foi chorar para a Daphne, que brigou comigo por eu ser uma insensível e não dar valor aos sentimentos de sua irmã.

— Que bosta.

— É… – Ela encolheu os ombros. – Eu só tenho medo de a Astória fazer alguma besteira… Sei lá, ela é uma menina legal, mas algumas mulheres ficam meio loucas quando estão apaixonadas. Nunca se sabe.

— Eu vou ficar de olho em qualquer atividade suspeita. Não se preocupe e não deixe que isso afete o seu namoro.

— Tanto faz. Eu não quero pensar nisso agora. – Ela suspirou. – Temos um jogo pra ganhar, Malfoy. Aqueça essa sua bundinha, você tem dez minutos.

Ela se levantou e foi pilhar o outro grupo de jogadores, me fazendo dar um suspiro resignado.

— Você acha que essas duas vão voltar? – Blásio me tirou dos meus devaneios.

— Como é que eu posso saber? Elas são doidas demais, elas se beijam e dez minutos depois estão brigadas e depois estão se beijando de novo, eu não consigo entender.

— Mulheres… – Ele suspirou, me fazendo rir e concordar com um aceno de cabeça, pensando nos gritos que eu iria escutar a noite no salão comunal por ter causado o encontro entre Hermione Granger e Narcisa Malfoy.

*****

POV Hermione

Algo dentro de mim me dizia que Draco estava aprontando alguma coisa, mas eu não fazia ideia do que poderia ser. Ele não faria nada que pudesse me machucar, disso eu tinha certeza, mas não podia negar que me sentia apreensiva quanto ao recado que ele havia me deixado no verso do ingresso. O frio na barriga tomava conta de mim enquanto eu subia os degraus rumo à arquibancada exclusiva e, perto do topo, eu já ouvia a voz de Mérope tagarelando sobre Hogwarts com toda a sua animação.

Assim que eu cheguei lá em cima ela sorriu e correu para me dar um abraço forte, que quase me fez cair no chão.

— Vai com calma, mocinha, você vai me derrubar. – Gargalhei, abraçando-a. – Está animada para o jogo? Soube que o seu irmão está jogando melhor do que nunca!

— Eu não estou animada, Mione, eu estou muito animada! – Ela saltitou, fazendo a professora Minerva, que estava ao nosso lado, dar uma risadinha. – E você nem vai acreditar em quem veio assistir ao jogo!

— Hum… quem? – Estreitei os olhos, desconfiada, mas quase não precisei esperar pela resposta.

— A minha mãe! – Ela gritou, chamando a atenção dos professores e eu arregalei os meus olhos, digerindo as três últimas palavras de Mérope. O pânico tomando conta do meu corpo como se fosse uma camada de água que lentamente se transformava em gelo.

— O que? – Murmurei e ela pulou com ainda mais animação.

— A minha mãe veio assistir ao jogo comigo. O Dracolino também reservou um lugar pra você do nosso lado.

— Ai, merda! – Xinguei baixinho e ela deu um tapa na própria testa.

— Não! É quadribol! – Ela resmungou, agarrando a minha mão. – Vem logo, o jogo deve começar a qualquer momento.

Eu fui brutalmente puxada e meu corpo agiu por inércia, porque eu estava completamente sem reação. Eu iria matar o Draco por não me avisar sobre a presença de sua mãe. E depois ia picá-lo em pedacinhos e dá-lo de almoço para os testrálios.

— Mãe! – Ela gritou e eu senti todo o sangue ir para os meus pés quando a Sra. Malfoy nos encarou com um sorriso gentil. Posso dizer que eu estava tão atordoada que era capaz de ver quatro ou cinco Narcisas Mslfoy em minha frente, Engoli em seco. – Olha quem chegou!

Meus lábios trêmulos esboçaram um sorriso nervoso.

— Hermione Granger. – Ela disse em um tom curioso, porém gentil. Mérope franziu o cenho e eu dei um aceno tímido com a mão.

— Olá, Senhora Malfoy.

— Você está sentada conosco? – Ela franziu o cenho e eu engoli a seco mais uma vez, olhando para os lados em busca de uma ajuda, que nunca veio. Eu iria matar o Malfoy.

— Dã, é claro que sim, né mãe? O Draco reservou uma cadeira para ela… – Méro respondeu e eu desejei abrir um buraco no chão para enfiar a minha cabeça.

— O Draco reservou...? – Ela estranhou. – Mas eu não entendo…

— Silêncio, mãe, o jogo vai começar! – Mérope anunciou, me puxando até que eu estivesse sentada ao lado dela e logo em seguida a voz de um primeiranista lufano soou amplificada:

“BOM DIA A TODOS OS ESTUDANTES DE HOGWARTS!” Ele começou e todas as pessoas que lotavam as arquibancadas do ginásio começaram a fazer a maior barulheira. “HOJE TEREMOS O MAIOR DOS CLÁSSICOS DA NOSSA ESCOLA: GRIFINÓRIA VERSUS SONSERINA! QUAL DELAS SERÁ QUE VAI GANHAR?”

Todas as torcidas começaram a cantar suas músicas e a gritar o nome do seu time de coração e eu pude sentir o típico frio na barriga que sempre sentia quando um jogo como este estava prestes a começar. Mérope já estava gritando o nome de Draco feito uma maluca e Narcisa ria orgulhosamente de sua filha, observei pelo canto do olho.

“VOCÊS ESTÃO BEM ANIMADOS! VAMOS LOGO COM ISSO ENTÃO, OS JOGADORES ESTÃO PRONTOS PARA ENTRAR EM CAMPO! COM VOCÊS O TIME DOS LEÕES: GINA WEASLEY, DINO THOMAS E DENYS CREEVERY NO ATAQUE” Ele anunciou e os três entraram voando com suas vassouras em uma formação triangular, dando a volta por todo o ginásio.

— Uhul! É isso aí! Vai Gina! – Eu gritei, batendo palmas animadamente, junto com Mérope, que já estava em pé em sua cadeira.

“NATALY MCDONALD E JUCA SLOPER NOS BASTÕES; RONY WEASLEY NO GOL E, COMO APANHADOR, O GRANDE HARRY POTTER! VAI GRIFINÓRIA”

— Harry!!! – Eu gritei, pulando e ele ergueu seu punho no ar em minha direção, me fazendo abrir um largo sorriso.

— Isso é incrível! – Méro disse, maravilhada enquanto cada um deles fazia suas acrobacias com a vassoura no ar, passando entre os fogos de artifício vermelhos e dourados. – Eles voam muito, muito alto.

— Silêncio, eles vão anunciar o Draco! – Narcisa cutucou sua filha ansiosamente e isso me fez sorrir.

“E AGORA O TIME DAS COBRAS, QUE VEM COM UMA FORMAÇÃO MAIS FORTE QUE NUNCA! NO ATAQUE TEMOS PANSY PARKINSON, JUNTAMENTE COM SUA NAMORADA DAPHNE GREENGRASS E LEONARD SCOFIELD!”

Eu os aplaudi animadamente enquanto eles entravam em fila, na velocidade de uma bala e davam a volta por cima da arquibancada circular.

— Caramba! – Mérope exclamou, seus olhos brilhando. – Mãe, eu posso ganhar uma vassoura?

— No seu aniversário, querida, agora pare de pular, você está me deixando zonza e eu quero ver o seu irmão entrar!

“A DUPLA DE BATEDORES É FORMADA POR NICOLE TACEY E BLÁSIO ZABINI. E NO GOL TEMOS THEODORE NOTT!”

— Ai, meu Deus! Vai logo! – Eu disse, roendo as unhas de nervoso, enquanto Mérope quase se pendurava na grade para ver o rasante dos dois jogadores.

“E COMO APANHADOR: DRACO MALFOY!”

— ISSO! – Eu gritei, me debruçando na grade para vê-lo entrar. Ele ficava completamente imponente quando voava. Era lindo de ver. Ele entrou e voou bem na nossa direção.

— Vai filho! Acaba com eles! – Narcisa gritou e Mérope a acompanhou.

— É mano! Mostra pra eles quem é que manda nessa escola!

Draco, por sua vez, pareceu ignorar todos os gritos de torcida e voou diretamente para mim, parando bem na minha frente, com o seu sorriso ladino.

— E aí, gatinha, quer uma carona?

— Seu palhaço. – Disse, dando risada. – Eu tenho medo de voar nessa coisa.

— Você é uma sem graça. – Ele rolou os olhos, mas sem deixar que o sorriso abandonasse o seu rosto.

— Você está lindo. – Disse, sinceramente e ele riu. – Boa sorte no jogo.

— Eu te amo. Muito. – Ele respondeu e eu assenti, meu sorriso sendo capaz de rasgar a minha cara no meio. E então ele voou na velocidade da luz para fazer suas acrobacias exibicionistas ao som dos berros de várias meninas.

— Ele é demais. – Eu suspirei e Mérope finalmente se sentou em sua cadeira, com um sorriso satisfeito.

— Viu, mãe? Eu disse que ele estava apaixonado. – Ela comentou, pegando um chocolate da bolsa e mordendo um pedaço. Narcisa mal teve tempo para responder.

“E COMEÇA O JOGO! SONSERINA COM A POSSE DA GOLES!” O narrador anunciou. Aparentemente as vassouras novas tinham mais velocidade que as antigas, porque tudo o que eu conseguia ver eram vultos voando, de tão rápido que todos estavam. Os balaços também não estavam dando sossego aos batedores e, quando após vinte minutos ninguém tinha marcado pontos, nós tivemos certeza de que aquele seria um jogo difícil. “GINA WEASLEY AVANÇA PARA O GOL DA SONSERINA COM A MARCAÇÃO CERRADA DE PANSY PARKINSON. E ELA PASSA A BOLA PARA NATHALY, MAS DAPHNE A INTERCEPTA NO AR E MEU DEUS! VOCÊS VIRAM ISSO? QUASE QUE AQUELE BALAÇO ACERTA O POTTER! CUIDADO AÍ CARA!”

— Nossa! Que perigo! – Narcisa suspirou, sua mão apoiada no peito.

— Fred e Jorge jamais deixariam isso acontecer, esses batedores estão muito distraídos. – Eu comentei, distraidamente e não tive resposta.

— Cadê o tal pomo de ouro? – Mérope perguntou, entediada e Narcisa deu um beijo em sua cabeça.

— Logo ele aparece, filha. Seu irmão vai conseguir ganhar, ele é o melhor.

“LEO AVANÇA PARA OS ARCOS DA GRIFINÓRIA E PASSA A GOLES PARA DAPHNE QUE FOGE DA MARCAÇÃO DE GINA E PASSA A BOLA PARA PANSY QUE ARREMEÇA E GOLEIRAÇO! O WEASLEY DEFENDEU E A TORCIDA DOS LEÕES VAI À LOUCURA!”

— Droga! – Mérope suspirou. – Nem um golzinho!

“E O JOGO RECOMEÇA! GRIFINÓRIA COM A POSSE DA GOLES! DINO THOMAS PASSA A BOLA PARA A WEASLEY, QUE DEVOLVE! E ELE DEVOLVE DE VOLTA! ELES ESTÃO TENTANDO CONFUNDIR AS COBRAS! GINA COM A GOLES DE NOVO E ELA AVANÇA! DRIBLOU PANSY, DRIBLOU GREENGRASS E ARREMEÇOU! POOOOONTO PARA OS LEÕES! ELA FUROU A BARREIRA DAS COBRAS! É ISSO AÍ WEASLEY”

Eu comemorei o ponto junto com Mérope todos da Grifinória, que voltaram a cantar suas musiquinhas de torcida que ofendiam os sonserinos.

“FINALMENTE UM PONTO NESSE JOGO! E NADA DO POMO DE OURO APARECER, MAS EM COMPENSAÇÃO OS BALAÇOS ESTÃO IMPOSSÍVEIS! E O JOGO RECOMEÇA! SONSERINA COM A POSSE DA GOLES!”

— Eu estou com um mau pressentimento. – Mérope disse, com as mãos na barriga. – Dói aqui.

— Deve ser porque você comeu muito chocolate. – Eu respondi, tentando acalmá-la. – Quer que eu vá com você ao banheiro?

— Eu não quero ir no banheiro. Só sinto uma coisa ruim. – Ela fez uma careta e Narcisa a abraçou.

— Não há de ser nada, meu amor. Se não melhorar em vinte minutos eu te levo na enfermaria.

— Eu não preciso de enfermaria nenhuma. – Ela resmungou, voltando a se debruçar na grade. – Só estou… Ah, deixa pra lá.

Eu troquei um olhar confuso com Narcisa, que engoliu a seco, mas a voz do narrador voltou a nossa atenção para o jogo.

“MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O QUE DIABOS ELES PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?”

Todos os atacantes estavam discutindo no meio do ar sobre alguma coisa que aconteceu, mas nós não conseguíamos escutar o motivo da discussão, mas eu pude perceber que os quatro batedores em campo pareciam meio desesperados, Theodore Nott estava completamente confuso e Rony xingava algo a plenos pulmões. Tentei encontrar Draco e Harry, mas não os vi em lugar algum e isso me preocupou.

— Onde está o Draco? – Mérope perguntou, parecendo ler a minha mente.

— Eu não sei. – Cissa respondeu, se levantando e se esticando para olhar em volta. Os balaços também tinham sumido de vista e Gina segurava a goles como se ela fosse um pedaço de seu corpo, enquanto esbravejava algo a plenos pulmões. Minerva e Gui Weasley, o nosso professor de defesa contra as artes das trevas, foram correndo para a escada da arquibancada enquanto a Madame Hooch voava para o meio dos jogadores a fim de resolver o que quer que estivesse acontecendo.

“ALI ESTÃO ELES!” Gritou o narrador, quando Harry e Draco surgiram de dentro de uma das lonas verde e prateada que cobria a estrutura de madeira da arquibancada da sonserina e, adivinhem só, eles estavam sendo seguidos pelos dois balaços. Harry tinha um corte em sua têmpora e Draco tinha uma das mãos apertada junto ao seu peito. Eles pareciam gritar coisas um para o outro, mas não pareciam brigar. Era mais como se eles estivessem tentando proteger um ao outro das malditas bolas assassinas.

— Acho que ele quebrou o pulso. – Concluí em um sussurro aterrorizado. – E o Harry está ferido. O que será que aconteceu?

— Mas o que diabos! Quem enfeitiçou esses malditos balaços? – Narcisa esbravejou, com as mãos na cintura.

— Temos que pará-los! – Mérope interveio, erguendo sua varinha, mas eu e a Sra. Malfoy a impedimos de fazer qualquer feitiço.

— Não filha, é perigoso!

— Mesmo um bruxo bom de mira pode acertar os meninos, eles estão se mexendo muito rápido. – Completei, ganhando um aceno de concordância de Narcisa.

“OS BATEDORES ESTÃO TENTANDO CONTER OS BALAÇOS, MAS NÃO VAI SER NADA FÁCIL!” O narrador informou, e de repente o pandemônio estava instaurado no campo. Quatro batedores e dois apanhadores tentando desviar e se salvar da força de dois balaços terrivelmente enfeitiçados. Eu mal conseguia identificar quem era quem no meio daquela bagunça. Só via a cor dos uniformes e rezava para que ninguém se ferisse mais gravemente.

Narcisa parecia rezar para alguma divindade e Mérope só gritava coisas como “cuidado Harry”, “Draco, desvia dessa porcaria”. E eu… bom, eu mal respirava e minhas unhas quase não existiam mais de tanto que eu as roía. Se algo acontecesse com qualquer um deles, eu não sei se seria capaz de suportar. Ia ser a pior coisa. Eu não podia perdê-los, não eles, pessoas a quem eu amava tanto. Eu gemia de nervoso a cada vez que um balaço tentava acertar alguém e eu sentia os apertões de Mérope no meu braço, até o momento em que um barulho de madeira sendo estilhaçada ecoou por todo o local, fazendo todos os corpos presentes congelarem  por um nanosegundo e um vulto verde de cabelos loiros despencou de mais de trinta metros de altura.

— AI MEU DEUS! – Mérope gritou em uma frequência extremamente aguda.

— DRACO! – Eu gritei, o mais alto que pude, minhas mãos apertando o tecido do meu pobre suéter com toda a minha força.

— FILHO! NÃO! – Narcisa sufocou o grito, seus olhos arregalados em terror. – NÃO!

— Aresto Momentum! – A voz de Harry soou diante de todos os gritos de terror da torcida e a queda de Draco foi interrompida quando ele estava próximo ao chão, fazendo com que ele não se quebrasse inteiro, mas ele caiu de cabeça, mesmo a queda sendo bem menor do que seria se Harry não o tivesse salvo. E o meu coração parou de bater por um instante. Ele precisava estar bem. Precisava.

 


Notas Finais


E a vencedora da gincana foi:

Gabrielly Meireles Santos, Sonserina!

Parabéns pela sua astúcia!

Quem ainda não entrou no grupo do face, aqui está o link!
https://www.facebook.com/groups/SalaoPrincipal.Hogwarts/

Entrem, fiquem à vontade e se divirtam com as postagens!

Até semana que vem!
Beijinhos!


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