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História Nosso estranho amor (2doc mpreg) - Volte comigo


Escrita por: LeonDeTyphon

Capítulo 13 - Volte comigo


2D ainda estava muito bravo então estava tentando esfriar a cabeça fumando no parque que ficava um tanto perto de casa, não suportava quando ele e Murdoc brigavam o que acontecia com frequência, especialmente agora que descobriram os problemas psicológicos do Stan e precisavam de toda dedicação para ajudar no tratamento mas não conseguiriam isso ficando brigados. O vocalista estava pensando em ficar mais um pouco na rua quando recebeu uma mensagem do baixista para voltar pra casa, apesar de ainda estar bravo teria que se certificar de que não tinha acontecido nada sério. Assim que entrou em casa se deparou com uma caixinha e um bilhete em cima da mesa:

Eu precisei ter minha família inteira me odiando para perceber que eu sou um covarde, acabei bebendo muito ontem pois estava com medo de não saber lidar com a minha própria família, quando o Stanley foi diagnosticado e tivemos aquela briga eu perdi o controle de mesmo e bebi em uma tentativa frustrada de esquecer que tudo isso é real. Sei que toda vez que brigamos você acaba me perdoando mas eu tenho medo de que dessa vez você queira tentar me deixar de novo, a última coisa que eu preciso é mais alguém que eu amo me abandonando, me desculpe pelas coisas que eu disse naquela entrevista.

Ass. Murdoc

P. S: Um amigo meu está na cidade, eu preciso de um tempo pra pensar e vou visitar ele, não me espere acordado.”

As palavras que mais chamavam atenção no bilhete eram “me desculpe”, ele nunca falava isso sem estar realmente arrependido e por ter um orgulho enorme era ainda mais difícil de acontecer, deixando o bilhete de lado e abrindo a caixa abafou um suspiro de surpresa. Na caixinha tinha fotos que o vocalista considerava preciosas mas fazia um bom tempo que não olhava para elas, tinha a foto do ultrassom de quando estava grávido de Stanley, uma foto do pequeno comemorando seu aniversário de apenas um ano de vida, tinha se esquecido de como ele era diferente com olhos, uma foto de Noodle ainda pequena e dentro de uma caixa, e por último uma foto de todos em Nova York em 2005 incluindo Stanley e Liane pequenos. Como estava sozinho em casa ele não se conteve e começou a chorar com tantas emoções aparecendo apenas ao olhar aquelas fotos, tinha muita saudades da filha e de como era tudo mais fácil na época, provavelmente não deveria mas já se sentia pronto para perdoar Murdoc pelas coisas que disse na entrevista, foi até o quarto do casal para tomar algumas pílulas e fumar para acalmar os nervos e talvez precisasse de algo mais pesado.

Enquanto isso na escola, o apelido era a confirmação que Stanley precisava e sem pensar duas vezes o abraçou com força e o maior retribuiu. A diferença de altura entre os dois era consideravelmente grande então Haru conseguiu o levantar enquanto o abraçava, o loiro supostamente deveria usar aquele tempo para mostrar a escola ao Niccals Pot mas acabaram andando pela escola para colocar o papo em dia.

—E foi assim que eu perdi minhas duas mãos, minha irmã e ganhei de brinde alguma doença psicológica. —Terminou de contar fazendo uma expressão de raiva misturada com tristeza.

—Parece ter sido terrível eu sinto muito pela sua irmã, e pensar que estava prestes a fazer sete anos que a gente não se via, tanta coisa mudou. Bom, nesse meio tempo minha mãe se casou e meu padrasto é a pior pessoa do mundo e nós tivemos que mudar pra cá com ele, eu também melhorei bastante minha média e consegui ficar na sala certa pra minha idade, no primeiro ano do ensino médio comecei a jogar futebol americano por isso você pode ter achado estranho eu estar tão em forma, eu cheguei a ser capitão do time mas eu faço curso de administração no tempo integral então minha agenda começou a ficar lotada e eu tive que desistir dessa posição para não consumir muito do meu tempo, disseram que eu preciso me esforçar mais se eu quiser sair daqui direto pro mercado de trabalho.

—Pelo jeito você deu mais sorte que eu.

—Falando nisso, eu fiquei sabendo sobre sua expulsão e a entrevista que seu pai deu ontem, queria te avisar que isso não te rendeu uma reputação muito boa.

—Como se eu não soubesse, argh! O Murdoc fodeu com todo mundo de novo.

—Não fale assim dele, ele é seu pai.

Os dois poderiam passar o dia conversando mas Haru precisou o levar até a sala de aula e só poderiam se falar no intervalo, como sempre ele escolheu uma cadeira do fundo para sentar e logo foi recebido por olhares de espanto e ao perceber isso ele cerrou os dentes o que o fez parecer um animal protegendo o território fazendo todos na sala ficarem com um pouco de medo, o Niccals adorava provocar essa sentimento nas pessoas. Após alguns minutos a professora entrou na sala e ela era a última pessoa que Stanley esperava ver na vida, a conhecia pelas histórias mas nunca tinha visto.

—Bom dia, eu sou Paula Cracker e serei sua professora de história. —Era ela mesma, ainda tinha um visual rockeiro como se ainda tivesse 20 porém com o rosto marcado por rugas de expressão e usando o uniforme dos professores, o moreno ficou um pouco perplexo sem saber como reagir e percebeu que Paula ficou do mesmo modo, ficou tantos anos sem ouvir qualquer notícia sobre Gorillaz que se sentiu completamente perdida, como aquele garoto lembrava tanto o Murdoc e o 2D ao mesmo tempo? Muitas coisas devem ter acontecido desde que foi expulsa da banda.

Quando a aula acabou todos se dirigiram ao refeitório mas antes que Stan pudesse sair Paula pediu para que ficasse, tinha que ter uma conversa com ele.

—Você é o Stanley Niccals Pot? —Conferiu a lista de chamada.

—Sim. —Respondeu estranhamente tímido, nem ele mesmo sabia o porquê de ele estar assim.

—Eu sei que parece óbvio mas eu preciso perguntar, ainda parece muito irreal para mim. Você é filho do Stuart Pot e do Murdoc Niccals?

—Sou s-sim senhora.

—Entendo, então eles provavelmente já devem ter falado de mim. —Suspirou. —Olha, agora eu sou sua professora de história e juro que eu só quero o bem dos meus alunos, o que aconteceu no passado entre mim e seus pais fica no passado, se precisar de alguma ajuda é só falar comigo.

—Pode d-deixar, tia. —Stanley ainda tinha mania de chamar os professores de tia e tio, aquilo mexeu mais do que deveria com o coração da Cracker, ela se despediu e saiu da sala pensando em como aquele poderia muito bem ser seu filho e como ela tinha estragado seu futuro com o Pot quando decidiu ficar com Murdoc naquele dia.

No intervalo Stanley analisou bem todos os alunos naquele refeitório tentando ver se tinha a possibilidade de se encaixar ali, mesmo depois de toda a má reputação que ganhou, enquanto fazia sua análise foi interrompido por um garoto que esbarrou nele fazendo os dois derrubarem seus lanches.

—Seu imbecil do caralho! Olha por onde anda seu cego desgraçado! —Vociferou Stan.

—Calma por favor! Foi um acidente. —O garoto era bem magro e um pouco menor que o Niccals, parecia ser do tipo que não machucaria uma mosca nem se quisesse.

—VAI PRO INFERNO, OLHA SÓ A MERDA QUE VOCÊ FEZ, EU VOU TE MATAR!

E partiu para cima do outro garoto, ainda era o primeiro dia e já tinha arrumado briga com alguém se continuasse assim não duraria uma semana na escola, estava a cada dia ficando mais difícil controlar a raiva e isso era um perigo para todo mundo. O garoto tentou se defender mas aquelas mãos metálicas doíam demais e após alguns socos acabou caindo no chão e nem por isso o moreno parou de bater no coitado mas para sua surpresa alguém veio por trás e o levantou pelos braços.

—Para com isso Stanley! Você não tá pronto pra ser expulso de novo e você sabe disso.

Mas ele mal parou para ouvir ou ver quem era, apenas se virou e deu uma cabeçada em quem estava o segurando e continou tentando se soltar mas foi ai que o cara agarrou ainda mais forte, em circunstâncias normais o moreno continua a machucar quem está o segurando até que ele o soltasse mas por algum motivo aquilo estava mais confortável do que deveria, foi ai que ele se acalmou e percebeu que quem estava o segurando era Haru, ele estava com o nariz sangrando devido a cabeçada e isso foi o suficiente para fazer ele parar por completo e ficar perplexo com a confusão que ele mesmo tinha causado, todos olhavam aterrorizados com a cena fazendo o Pot se sentir um monstro.

—Stan? Você está bem? —Haru o soltou e começou a passar a mão em seus cabelos o confortando e verificando se ele tinha se machucado. Aquilo era demais para o menor suportar então sem pensar muito ele saiu correndo direto pra casa, chegou o mais rápido que conseguiu em casa e se jogou no chão da sala de estar. Começou a se punir mentalmente e fisicamente pelo que fez, como pôde espancar um garoto por ter esbarrando nele sem querer? No que ele tinha se tornado, por que perde a mente tão fácil quando sente apenas um pouco de raiva? Mas o que mais doía de verdade era saber que tinha machucado Haru, fazia quase sete anos que não se viam e o recebeu de volta dando uma cabeçada em seu nariz. Pegou uma garrafa de vodka do pai e uma faca, em sua mente ele era uma pessoa horrível que merecia ser punida pelo que fez mas que sua mente o fizesse tomar qualquer decisão precipitada a campanhia tocou, escondeu a garrafa e a faca o mais rápido que conseguiu e foi abrir a porta.

—Então é aqui que você mora agora? Vou me lembrar disso. —Era Haru que provavelmente seguiu o moreno até lá, alguém precisa perguntar o que foi aquela explosão de raiva repentina, Stan ficou feliz em ver que seu nariz não estava mais sangrando mas ainda estava se punindo mentalmente pelo que fez então se limitou a falar pouco, não achava que tinha direito de ter intimidade com alguém que ele gosta tanto e machucou sem motivo.

—E o seu nariz...?

—Ah isso? Puff, eu te disse que jogo futebol americano, vai precisar de muito mais que isso para me derrubar. Aliás, eu quero que você me conte o que aconteceu lá, o que aquele garoto fez pra você ter batido nele daquele jeito?

Mesmo com todos os problemas de confiança e abandono por alguma razão ainda sentia que poderia confiar no loiro para contar qualquer coisa, ele descreveu que perde totalmente o controle de si quando sente raiva e ainda pediu desculpa inúmeras vezes por ter machucado ele.

—Olha, você me disse que está indo no psicólogo né? Eu não posso passar a mão na sua cabeça sempre que fizer algo errado e você já está bem crescidinho pra entender que não pode bater nas pessoas muito menos sem motivo, só posso pedir pra você fazer o tratamento seja ele qual for e eu te ajudo no que você precisar, pode ser? Só não quero que os sintomas piorem e daqui a pouco você vai preso por cometer um homicídio, entendeu fofo? —Arrumou algumas mechas de cabelo soltas do moreno enquanto falava, aquilo estava mexendo mais do que o normal com o coração dele.

—Mas eu... Ah que se dane, eu faço a merda do tratamento só me deixa em paz.

—É ótimo ouvir isso, e é bom que não esteja mentindo ou eu juro que vou sumir da sua vida de novo mas dessa vez é pra valer. —Falou sorrindo, era incrível como ameaçava com tanta naturalidade, e pousou um beijo no topo da cabeça do Niccals Pot, apesar de seu tom de pele não denunciar isso ele corou.

—Ah claro eu vim te devolver isso também. —Entregou o cordão de cruz invertida ao moreno, ele tinha deixado cair quando saiu correndo, e também entregou um CD entitulado Imagine Dragons Night visions. —E isso eu achei que poderia ser de seu agrado. Feliz aniversário, 14 anos é? Pra mim ainda é um bebê.

Ganhar um CD de Haru no aniversário era como voltar pra 2006, aquela cena lembrava perfeitamente o dia em que se viram pela primeira vez.

—Ai meu satã, eu amo esse álbum! —Abraçou o maior com força e logo soltou para encarar mais a capa do álbum. —Eu to impressionado que se lembrou que hoje é meu aniversário.

—É difícil esquecer o aniversário de alguém que nasceu na mesma data que aconteceu alguns dos maiores atentados terroristas da história. —Suspirou. —Escuta, eu ia ter uma aula extra do curso no sábado mas eu acabei desistindo, então quer sair comigo no sábado? Pelo menos a gente dá um jeito de comemorar seu aniversário mesmo que seja atrasado e-

Antes mesmo de terminar a frase Stanley já estava praticamente em cima dele com um sorriso enorme.

—Que pergunta idiota é claro que eu quero porra não precisa nem pedir duas vezes!... Mas eu não quero atrapalhar essa sua agenda tão lotada —Foi sarcástico dando ênfase no “Tão”.

—Ah por favor essas aulas eu faço todo dia a quase três anos, passar o dia com a minha princesa que eu não vejo a sete anos é muito mais interessante, vamos chamar isso de tirar o atraso que tal? —Acariciou a cabeça do Niccals, o pequeno se perguntava por que ainda deixava ele o chamar e tratar assim. —Eu preciso ir agora, até depois fofo.

Assim que o loiro saiu Stanley suspirou apaixonado, se é que ele sabia o que é amor. Não sabia direito o que estava acontecendo nem o que estava sentindo mas queria muito descobrir, o menor chegou a perguntar para sua tia Noodle como era namorar sério alguém, já que sua única experiência foi com Trevor e foi terrível, a guitarrista explicou algo sobre a vida ser feita de correr riscos e ela teve uma namorada e dois namorados sua vida inteira, etc.

Algum tempo depois, enquanto estava perdido em seus pensamentos deitado no tapete da sala, ouviu o que parecia ser seu pai Stuart e uma voz desconhecida conversando do lado de fora, por reflexo ele se escondeu atrás do sofá e escutou atentamente a conversa enquanto seu pai abria a porta de casa.

—Tem certeza que não quer mais? Você parecia estar se divertindo. —A voz desconhecida proferiu, Stan inclinou para ver quem era e continuava sem saber de quem se tratava, apenas percebeu que ele tinha um bigode engraçado e usava roubas estranhas.

—Quer que eu surte na frente da minha família? Por enquanto isso está bom, me ajudou a escrever as músicas e é o suficiente. —Organizou as folhas que segurava na mão.

—Nem um beijinho de despedida antes de ir? —Pediu como de fosse criança, Stan estava começando a ficar com medo daquele homem.

—Você sabe como o Muds é ciumento, não sabe?

—Ah qual é, esse é o mínimo que eu te peço em troca de te dar o seu “sleeping powder” de graça como gosta de chamar. —Fez aspas com as mãos.

—Tá bom seu engraçadinho. —Deu um beijo na bochecha dele. —Até depois, obrigado de novo. —E fechou a porta, quando pensou que estava finalmente sozinho deu de cara com o filho parado no meio da sala com uma cara de medo. —Stanley querido, o que faz em casa? Pensei que ainda estivesse na escola, nem tive tempo de te desejar feliz aniversário hoje. —Tentou soar o mais natural possível.

—Pai... Quem era esse cara? —Perguntou sério, podia ser jovem mas não ingênuo a ponto de não entender a conversa, suspeitou que ele poderia estar traindo seu pai com aquele cara ou usando alguma droga com ele, ou os dois, mas não quis acreditar na sua própria mente, para ele Stuart era seu pai com feições infantis que adorava cantar e não o viciado desleal que sua mente projetou.

—Bem, ele é... Um amigo... Que me ajuda quando eu tenho problemas de criatividade e ansiedade. —Mostrou os papéis para o filho. —Viu? Com a ajuda dele eu consegui terminar essas músicas pro novo álbum.

—Sleeping powder e Busted and Blue? —Deu uma rápida olhada nas músicas, parecia mais que seu pai estava pedindo ajuda do que escrevendo músicas, chegava a ser explícito o que ele estava sentindo. —Papai... O que está acontecendo com você?

—Não se preocupe comigo meu bem, não há nada de errado são apenas músicas. —Ele tinha um sorriso sereno, perfeito para esconder o mar de lágrimas que estava se formando por trás daquela máscara feliz.

Não foi difícil perceber que ele estava mentindo, se fosse com Murdoc até já estaria acostumado com esse tipo de comportamento mas como foi com seu pai azulado tudo mudou, o garoto mal soube soube como reagir apenas se encolheu no quarto com medo sem poder fazer mais nada além de chorar e torcer pra que não fosse nada daquilo que ele pensou, tentou contar para Russel o que estava acontecendo mas ele não notou muito de anormal nele então apenas prometeu ficar de olho.

Era aproximadamente 3:00 AM quando o vocalista adormeceu no sofá assistindo um filme de zumbi qualquer mas logo foi acordado quando ouviu um carro parando em frente a sua casa, quem poderia ser a essa hora? O azulado abriu a janela, quase congelando com o ar frio da noite, e enxergou o que parecia ser Murdoc e outra pessoa igualmente verde de óculos escuros conversando.

—Obrigado pela ajuda cara, foi muita sorte você vir pra cidade justamente hoje, até depois. —Agradeceu ao desconhecido verde que assentiu e foi embora, logo Murdoc entrou em casa reparando que Stuart estava o encarando de modo incomum.

—Quem era ele? —Perguntou cruzando os braços.

—Um amigo meu. —Respondeu tirando os sapatos e se jogando no sofá.

—Amigo desde quando? Por que você nunca falou nada sobre ele? —Então era isso, 2D estava realmente com ciúmes? Murdoc estava ficando irritado com esse interrogatório mas ainda sim achava engraçado fazer ciúmes no bluebird.

—Não é da sua conta, você não é minha esposa nem nada assim pra me perguntar essas coisas.

—Ah não? Mas sou seu marido.

—Não, nós não somos casados.

—E nunca vamos ser se você continuar assim. —Deu um sorriso de canto de boca.

—Hah. Tá bom, tá bom, foi mal. —Puxou o azulado pro sofá o fazendo deitar em cima dele e roubou um beijo. —Eu falei sério Deeh ele é só um amigo, nós só conversamos e bebemos um pouco. Na verdade nossa conversa foi essencial pra eu perceber que eu deveria ter desabafado ao invés de ficar bêbado, quer dizer, eu costumava achar isso de desabafar meio idiota mas nós estamos juntos a muito tempo e como esperamos levar o relacionamento pra frente se não temos confiança um no outro? Foi mais ou menos isso que ele disse. —Toda essa sinceridade fez a conciência de Stuart pesar, seu namorado cometeu um erro mas parecia arrependido e até falou sobre confiança enquanto ele estava usando drogas com um amigo para fugir dos problemas, se sentiu um lixo total.

—Você tem razão Muds, você tem toda razão. —Disse melancólico abaixando a cabeça, mesmo ficando sem entender o porquê daquele comportamento o Niccals estava muito cansado para qualquer coisa.

—Eu comprei isso pro aniversário do monstrinho, dá pra ele quando ele acordar, eu andei dando uma olhada no que ele poderia gostar. —Entregou uma caixinha embrulhada pra presente e foi até o quarto do casal de onde provavelmente não sairia tão cedo enquanto 2D decidiu ficar acordado mais um pouco e fumando na varanda.

Quando Stanley acordou e recebeu a caixinha de seu pai ainda estava desconfiado, se sentia ameaçado em sua própria casa depois de perceber que até seu pai supostamente inocente que ele tanto amava poderia estar escondendo um segredo obscuro, mesmo assim ao abrir o presente não conseguiu conter um grito fino de animação, parecia que Murdoc realmente estava se importando em descobrir o que ele gostava dentro tinha um livro do Edgar Allan Poe, uma camiseta dos The Beatles e um CD com sucessos do Guns n' roses. Aproveitou para vestir a camiseta nova e mandou seus agradecimentos pelos outros, já estava atrasado para encontrar Haru e tinha um ótimo plano para o que dariam naquele dia.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :D.


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