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História Nosso fluxo perfeito - Capítulo 15- "Talvez aquilo não fosse um erro."


Escrita por: Agattah_Morena

Notas do Autor


Meu povão!!! Voltei!!!😍😍😍 tão vendo o efeito das provas indo embora o q faz...😂😂😂 Vlw pelos comentários e favoritos ta amores, amo demais vcss!!😍😍😍😘
Cês são topps , porra!!!😍😍 kkkk
N vou digitar mt, pq to morrendo de sono aki..mas espero q gostem do cptt!!😍😍😍

~ Para a minha amiga: Lua Morgan Grace.~

Boa leitura!💚

Capítulo 15 - Capítulo 15- "Talvez aquilo não fosse um erro."


Fanfic / Fanfiction Nosso fluxo perfeito - Capítulo 15- "Talvez aquilo não fosse um erro."

     "E o erro da branca de neve, vai ser se apaixonar pelo príncipe vilão..."

 

-Me dá ele...- Felipi pedio e eu obedici.

 

- Vê se não faz careta ,Felipi, não mata o moleque...- disse , e felipi me mostrou o dedo do meio.-Enfia...- ele me interrompeu.

 

-Ou, ou, respeita as crianças ne..

 

   Bufei e voltei a olhar para a estrada,  decidi não encher mais o saco de Felipi. O menino ao menos se calou por um tempo, até uma chuva começar a cair, uma chuva forte, igual a que caío na noite em que Ane me levou para sua casa, na noite em que minha vida mudou...

 

-Será que é fome?- perguntei, me referindo ao fato do menino estar chorando muito.

 

-Acho que não...- Felipi respondeu.

 

-Talvez ele saiba que vocês são bandidos...-Cássia se interferio.

 

-Tu não tem medo de morrer mesmo ne princesinha?- falei.

 

-Não! Sua ladra de namorado!

 

-Eu não roubei namorado de ninguém! Não me culpe se você não aceita ser rejeitada!

 

-Rejeitada, eu? Por...

 

    Quando percebi, nós duas discutiamos sem parar, o choro do pivete só piorava, e quando olhei para Gabriel , senti que ele ia explodir...

   Do nada, o mesmo colocou um rap no volume maxímo.Eu me calei e Cássia também,  aquilo funcionou, ele não disse nenhuma palavra, mas nos fez calar a boca.

 

-Eu não tô acreditando..-Felipi comentou , rindo.

 

-O moleque gosta de rap..- digo

 

       Depois de uns minutos, chegamos no Alemão, eu tirei os saltos e saí do carro. Já eram duas da manhã, a rua tava um pouco deserta.

 

-Deixem o moleque vivo, ele vale grana!- Gabriel disse , assim que eu saí com Felipi.

    A patricinha ia sair, mas ele a mandou ficar. Eu não entendia o que tava acontecendo.Por um momento, achei que ele fosse matar a Barbie.

 

-Cê não vai? - questionei.

 

-Não, vou dar um passada em Lorena, volto logo.

 

-Vê se não vacila, tu não é mais o play boyzinho da zona sul não... Toma cuidado.- digo e ele sorri.

 

-Cuidado...?- ele riu.- Eu que sou o perigo...- vi seu sorriso por breves segundos e logo depois senti o vento em mim, ele correo como bala...

 

    Eu e Felipi subimos o morro até chegar naquela maldita casa, entrei e me joguei no sofá.

 

- O que vamo fazer com ele?- perguntou.

 

-Fica com ele até eu tomar banho, depois trocamos...- disse e ele assentio.

 

  Levantei rápido do sofá e subi com os saltos na mão , fui até o meu quarto, entrei e tranquei o mesmo. Eu me despia ao mesmo tempo em que me recoradava do que eu fiz...

    Até os oito anos, eu achava que os sonhos não tinham limites... Eu tava enganada... Porque os meus, eles tinham limites, os meus limites nunca saíram do "Morro do Alemão", mas eu insistia em achar que eles podiam sim sair, que eles iam além, além até demais, mas daí eu cresci e os meus limites diminuiram. Então eu vi que, crescer é uma merda! O futuro é sim imprevisível,  e todos os dias , eu engulo tudo que eu já falei. Sobre ser ou não ser... Você nunca vai saber. Julgar sempre será fácil, porque pra isso, ninguém nunca precisará saber o começo da sua história.

 

    Entrei no chuveiro com os cabelos presos, tentei ser rápida, saí enrrolada com a toalha, vesti um jeans preto surrado, uma regata também preta e calcei uns chinelos.

   Desci e me deparei com Felipi dormindo com Gabriel em seu peito, ri um pouco daquilo.

 

-Ei papai, levanta!- disse , assim que peguei o moleque no colo. 

  

 Ele abrio os olhos devagar e levantou.

 

- Tô morto...-  bocejou.- Tem certeza que da conta?

 

-Dou, vai dormir...- disse sorrindo, o cabelo de Felipi tava todo bagunçado, ele quase não conseguia ficar em pé.

 

-Beleza, boa noite então...- ele disse ,se aproximou e me deu um selinho nos lábios. Percebi que essa não era a intenção.-E... Foi mal.-se corrigio e beijou meu rosto. Eu ri.-Te amo...

 

-Também te amo...-falei em meio ao sorriso.

 

    Ele retribuío e subio para o andar de cima. 

 

- Desculpa, eu não queria fazer isso...- eu dizia baixo, enquanto aquela criança dormia no meu colo, ele parecia um anjo, tão inocente , um anjo do bem que dormia nos braços do anjo do mal...

 

    Levei ele no meu quarto e o deixei dormindo na minha cama,  deitei na mesma, e tentei dormir...

 

   Acordei às seis da manhã com um barulho de choro no meu ouvido, pior que alto falante. 

  Tentei acalmar Gabriel, mas não tinha muito sucesso, ainda não tava muito acostumada com o fato de o nome dele também ser esse, mas eu tentava... Passei a maior parte do dia tentando fazer ele calar a boca, e de bandidos, eu e Felipi tinhamos passado para babás. A gente fazia de tudo para aquele pivete calar a boca ou comer alguma coisa, só que era impossível. Eu já tava perdendo as esperanças.

 

- Come cara...- Felipi insistia mais uma vez para que Gabriel comece.

 

-Esquece... Ele não vai comer bolo, melhor tu ir buscar a carga de hoje.- disse, e depois sentei no balcão , coloquei Gabriel no meu colo.

 

   Ouvi a porta batendo...E quando olhei pro lado, vi o outro Gabriel entrando.

 

-Chegou a margarida..- comentou Felipi.- Toma papai, agora é tua vez....- disse , entregando o pratinho com comida.

 

-E... Nem vem, não sei cuidar de criança.

 

- Aprende!

  

   Após dizer isso, Felipi saío e eu fui junto, deixei Pê no meu quarto- decidi chamar ele assim, já que ele tava com uma corrente que tinha um pingente com o nome: " Gabriel Pedroso.- Voltei pra cozinha e encarei Gabriel.

 

-Demorou hein...- digo.

 

-Tive que passar na casa da Ane.

 

-Ela ta bem?- perguntei interessada, ele assentio e pegou uma garrafa d' água na geladeira.

 

    Ficamos em silêncio...

 

-Por que cê faz isso?- quebrei o silêncio.

 

-O que?- questionou confuso.

 

-Diz que é o perigo, que não precisa tomar cuidado, parece até que não tem medo de nada, mas tem de mim...

 

-De você?- ele riu um pouco.

 

-Não mente , Gabriel... 

 

-Nunca menti.

 

-Acabou de mentir agora!- retruquei.

 

-Faz assim,- ele se aproximou e ficamos muito proximos, nossos narizes quase se encostavam- Eu não me meto na tua vida, e nem tu se mete na minha! 

 

-Vou arriscar...- disse o desafiando.

 

-Deixa eu adivinhar... Tô brincando com fogo?- a mão dele foi até minha nuca,  e puxou de leve o meu cabelo, depois ele me trouxe pra mais perto. 

 

-Talvez...- sorri de lado.- Mas você tá certo, cê me conhece, já eu ,não te conheço. Não dá pra vencer uma batalha contra você.

 

-E o que cê quer saber...?- ele perguntou ,baixo, me encostando na parede.

 

-Quem é você?

 

-Gabriel Araujo Marins Rodrigues, prazer só na cama, vamo pra lá agora?- ele disse com um sorriso safado. Eu ri.

 

    As vezes ele era mal educado e grosso, outras, ele era educado , ficava com raiva e depois sorria. Ele mentia o tempo todo, mentia em relação aos seus sentimentos,  ele mentia pra si mesmo, ele queria se manter firme, queria ficar feliz, para que talvez assim, não ficasse triste, queria não ser bom demais, para que ninguém se apaixonasse por ele... Ele não dizia nada, mas seu olhar dizia tudo!

 

-Me diz quem é você...- repeti mais uma vez. Ele se afastou um pouco, seu sorriso se desfez, parecia pensar  no que dizer.

 

-Eu já disse...

 

-O cara que se isolou nas drogas porque perdeo o pai e a irmã?- questionei óbivia.- Eu vejo nos seus olhos ,que é mais que isso, você tem o olhar frio ,  sombrio, tenta esconder segredos de você mesmo!

 

- Eu era legal...-ele começou a falar, ignorando o que eu falei.- Sabe qual é o problema de se aproximar demais das pessoas? Um dia elas vão embora! Eu perdi tudo, Lia... Tudo! Eu perdi meu pai, perdi minha irmã, e perdi ela... E ela...- ele suspirou- Eu perdi de uma forma diferente... Pior que perder uma pessoa pra morte, é perder ela pra vida. Eu era idiota, babaca... Talvez se eu fosse o moleque que eu sou hoje,  teria sido diferente! 

 

  Eu tava meio confusa, tentava entender tudo aquilo.

 

-Ela, era sua namorada?- perguntei, ele assentio.

 

-Eu criei um mundo, eu criei um outro Gabriel, e eu achei que ele não ia se apaixonar por ninguém, mas tu tinha que aparecer na porra da minha vida! Fazer merda, me contrariar, me deixar louco! Eu te odeio tanto que quando tu levou um tiro, eu pedia pra tu se salvar ao mesmo tempo que queria que tu saísse da minha vida!

 

       Eu tentava engolir cada palavra que ele falava, minha mente tava vazia, eu queria pensar em algo, mas não pensava, eu queria falar algo, mas não falava.

    Seu olhar desviou do meu...

 

-Eu me aproximava porque eu queria provar pra mim que, eu tava enganado, que isso não tá rolando comigo de novo, mas a cada vez que eu me aproximo, eu quero continuar perto. 

 

- Tu sabe que eu também te odeio ne?- questionei sínica.

 

- Isso não podia ter acontecido..- ele me olhava.- Me esquece, esquece tudo que eu falei.

 

-Eu não posso... Eu não consigo esquecer , sinto muito por fazer essa merda toda na sua vida, não sei como consigui gostar de um imbecil feito você, eu queria te odiar tanto quanto eu digo que te odeio, mas a real é que, o meu ódio acaba no mesmo instante em que você atira em mim e depois pede um "desculpa" da forma mais grossa.

 

 Ele deu um sorriso de canto...

 

-Se apaixonar por mim, não é uma boa escolha...- disse.

 

-Eu não sei escolher!- retruquei.

 

-Vou te dar cinco minutos pra vazar daqui, eu termino isso! Some da minha vida, vai ser melhor.

 

- Eu não vou embora, Gabriel! Eu vou ficar aqui te infernizando...- digo, ficando à um centimetro de distância dos seus lábios.

 

- Cê sabe que vai se arrepender ne...

 

- Eu não tenho medo.- digo.

 

     Ele colocou as mãos no meu quadril e me beijou, o beijo quente e intenso de sempre, eu bagunçava seu cabelo, e arranha de leve ,sua nuca. Nossas respirações estavam ofegantes, ele sorrio e começou a passar as mãos sob o meu corpo, o que me fazia arrepiar...

    E o se "arrepender" era algo inevitável, o erro da dama, foi se apaixonar pelo vagabundo. Mas eu , eu era mais vagabunda que ele, e por isso, talvez aquilo não fosse um erro.

    

"...Sei lá, eu não queria mais sofrer

Não sei se é com ou sem você

Eu já tentei de tudo, mas

Acho que eu não sou capaz

 

De dizer

Que eu não quero mais você

Que eu não quero mais te ver

O meu pensamento vai e volta

Vai e volta

 

Dizer

Que eu queria era te ver

Te abraçar e não perder

O meu pensamento vai e volta..."


Notas Finais


Me digam o q acharam para irmos além, amoress!!😍😍😍 bjs e até mais...💚


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