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História Nosso motivo - Ameaça


Escrita por: Rae_Gar01

Notas do Autor


hoje estou muito cansada para ficar falando as mesmas coisas então, boa leitura.

P.S: Agradecimento especial para MSH, muiito obrigada por sempre comentar! :3

Capítulo 22 - Ameaça


P.o.V Boomer

Já estava anoitecendo quando o pessoal resolveu ir para casa. Bubbles se levantou para se despedir e em seguida levar o pequeno dorminhoco para o quarto.

Acompanhei todos até a porta, Butch e Buttercup entraram no carro e antes que Brick entrasse o mesmo virou-se para mim e falou:

- Boomer, não se esqueça que amanhã abriremos a loja uma hora mais tarde.

- Isso quer dizer que...

- Bem vindo de volta Boomer – O ruivo sorri e entra no carro ligando-o e dando partida.

Fico alguns minutos do lado de fora até a fixa cair, eu tinha voltado ao meu emprego! Não acredito! Fechei a porta de casa e subi as escadas correndo, louco para dar a notícia a Bubbles. Vejo ela de costas fechando a porta de seu quarto aonde o loirinho dormia. A abraço por trás dando um leve susto nela.

- Amor! Que agitação é essa? – Me pergunta em meio a risadas. Rodopio ela pelo corredor, nós dois rimos.

- Eu consegui Bubbles! – Paro de rodar – Tenho meu emprego de volta!

Ela fica surpresa e segundos depois feliz, me abraça e nos beijamos.

- Meus... – Me beija – Para... – Me beija novamente – Béns!

- Tudo está voltando ao normal meu amor – Digo ao separarmos alguns segundos para respirar.

- Sim, está sim.

Voltamos a nos beijar, eu amo demais esta mulher, não sei como viveria sem seus beijos, sem seu amor, sem seu carinho, a sua atenção... Não sei como viveria sem ela.

- Ainda tenho outra notícia – Mordi seu lábio inferior.

- O que é? – Pergunta de olhos fechados, aproveitando as sensações do nosso beijo.

- Eu comprei um apartamento para nós – Paro o que estava fazendo para olhar seus olhos que se abrem rapidamente.

Nos encaramos, ela se solta do nosso abraço e se afasta. Bubbles parece indignada e eu claramente confuso. Após alguns segundos em silêncio ela pergunta: 

- Para que isso?

- Como assim para que?! – Desta vez eu era quem estava indignado.

- Já não temos um lugar para morar? – Abre os braços como se estivesse mostrando a casa de sua avó para mim.

- Você não espera que eu e o Bruno moremos o resto de nossas vidas aqui, espera?

- Claro que sim!

- Bubbles, pelo amor! Veja o que está dizendo – Começamos a elevar o tom de nossas vozes – Acredita mesmo que quando nossos pais voltarem ficaremos juntos?

- Claro que sim!

- Você é tão ingênua – Ri sarcástico.

- Eu não quero ir embora Boomer! – Todo o momento de felicidade já nos tinha abandonado – Foi aqui onde meus pais me deixaram quando eu tinha três anos, foi aqui onde passei quase toda a minha vida, é aqui onde eu quero morrer.

- Onde você quer morrer ou onde você quer ver sua avó morrer?

Me arrependi, me arrependi amargamente por dizer tais palavras. Eu entendia a Bubbles, ela tinha sido deixada para ser criada pela avó paterna quando tinha três anos, seus pais tinham virado as costas para ela e pretendiam apenas mandar dinheiro se no ano seguinte dois meses antes de seu aniversário eles não tivessem morrido. Desde então ela foi criada pela avó, e eu sabia que o sonho de sua avó era morrer naquela casa na companhia de Bubbles.

- Sim... – Bubbles sussurra.

Sua resposta me assusta um pouco, não esperava que ela admitisse. Ela se encolhe abraçando a si própria enquanto lágrimas escorriam. Me aproximo e a abraço, ela encosta a cabeça em meu ombro, suas lágrimas molhavam minha camisa porém eu não ligava. Ficamos assim até ela se acalmar.

- Bubbles, me desculpe, eu não queria dizer aquilo... Mas você sabe que não temos o que fazer, se amamos mesmo o Bruno precisamos sair daqui antes que nossos pais voltem, ou caso contrário será tarde demais.

- Você tem razão – Ela encaixa sua cabeça na curvatura do meu pescoço.

- Não se preocupe, tudo vai ficar bem.

Com isso nos ajeitamos para dormir, tenho certeza que ela não conseguiu dormir bem, pois eu também não. Bruno acordou poucas vezes, apenas para mamar e outra para trocar a frauda, a primeira sendo feita pela Bubbles e a segunda por mim.

No dia seguinte já pronto para ir para o trabalho Bubbles diz que ela largaria cedo da escola e por este motivo iria levar o Bruno. Concordei e nos despedimos na porta de casa, ela levou o carrinho de bebe e eu por via das dúvidas coloquei o bebe carona todo dobradinho dentro de minha carteira (mais tarde descobriria que seria a primeira vez e a última que conseguiria fazer isto) uma hora depois sai de casa.

Já no trabalho eu era o único a atender, Joel estava no hospital por causa de intoxicação alimentar e Maria estava no deposito ajeitando algumas coisas. Brick saiu para fazer algumas encomendas então só restava a mim para atender.

O sininho acima da porta soou e eu rapidamente cumprimentei o homem encapuzado. Ele não respondeu apenas se aproximou do balcão aonde eu estava e sorriu.

- Que merda de trabalho, você é mesmo um viadinho.

Essa voz... Não pode ser!

- Buddy! – Rosno em ódio. Ele sorri mais abertamente e tira o capuz. Não está muito diferente de como eu o vi pela última vez, apenas pela barba por fazer e uma cicatriz enorme na testa.

- Feliz em me ver?

- O que você faz aqui seu assassino?! – Tento me conter para não gritar.

- Como está a sua namoradinha? – Ele dá uma olhada em alguns bichinhos de pelúcia – E aquela ruiva filha da puta? Nunca gostei daquela putinha... Na verdade nunca gostei de nem uma das três.

- Desgraçado – Apenas digo entre dentes, não poderia fazer nada contra a um psicopata – Diga logo o que quer!

- Você é tão impaciente quanto a sua namorada... Cuidado Boomer, está mexendo com o fogo – Pega um ursinho de pelúcia e o alisa.

- Você acha que vai continuar assim? Você vai para a cadeia!

- HÁHAHAHAHA – Sua risada soa pela loja, me arrepio da cabeça aos pés – Acha mesmo que isso vai acontecer? HAHAHAHA...

Espero seu surto de risadas parar, estava suando frio.

- Este é o último aviso Boomer, sua namorada já recebeu o primeiro – Ele se aproxima com o ursinho em mãos, desta vez esganando o pobre coitado – Eu quero aquele pirralho para mim até segunda a tarde... Se não... – Rasga a cabeça o ursinho e joga as duas partes no chão da loja – Coisas ruins vão acontecer a vocês três.

Começo a tremer, ele ruma para a porta da loja e eu tomo coragem para perguntar o que ele queria tanto com o Bruno.

- Es-Espere! – Ele se volta para mim – O que você... Por que quer tanto o Bruno!?

- Bruno? Então é esse o nome que deram? Patético – Ele revira os olhos e prossegue – O que eu tenho com ele é problema meu, esteja ciente. Quero o “Bruno” – Faz aspas com as mãos – Segunda a tarde.

A medida que a porta se fechava eu desabava no chão, preocupado e me tremendo todo. Meu Deus! O que vou fazer?!

P.o.V Blossom

Eu não consigo acreditar! Será que o mundo está prestes a acabar?! Eu não conseguia parar de pensar nas besteiras que o Brick estava falando e muito menos no que eu tinha visto.

Butch e Buttercup conversando com Bubbles na escola?! E ainda a ajudando a cuidar do Bruno! Eles perderam totalmente a noção!

- Tudo bem Blossom... Respira, tudo vai dar certo – Digo para mim mesma. Arranquei com o carro assim que o sinal abriu, já havia largado da escola a duas horas atrás e agora ia para a minha casa.

 - Está tudo bem ruivinha?

- Sim porque? – Pergunto olhando para a estrada.

 - Você estava falando sozinha.

- Não se preocupe, é apenas animação. Estou feliz que vocês voltaram – Sorrio olhando elas pelo espelho do carro – Agora tudo vai ficar melhor...

 


Notas Finais


Até próximo domingo!!! Bjs '-'


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