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História Nosso Naufrágio - Capítulo 11


Escrita por: anominx

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Nosso Naufrágio - Capítulo 11

20 de Novembro de 2019

Manhã de quarta-feira, todos da família Prado Monteiro tomavam café, era uma manhã leve e que todos conversavam e brincava uns com os outros, Paloma e Peter se juntaram a família a convite de Marcos.

- Nana como tem sido suas sessões de terapia? – Perguntou Paloma puxando assunto com a cunhada.

- Bem, é muito bom conversar com a Doutora Beatriz, uma profissional maravilhosa... Agora a questão da memoria eu ainda não tive nenhuma lembrança desde o episodio com a Sofia, infelizmente... – Nana respondeu com um semblante triste.

- Nós estávamos levantando teorias sobre, começamos a achar que temos que colocar outro Prado Monteiro em perigo – Marcos brincou sorrindo mudando o clima da conversa.

- Aí que bobagem. - Nana falou para o irmão sorrindo.

- Ou talvez as memorias se despertem quando você tem uma forte emoção Nana! -  Paloma sugeriu sorrindo. – Queria passar mais tempo contigo, conhecer minha cunhada melhor!

- Eu vou achar ótimo, podemos combinar de passear não sei...

- Pronto, perdi minha namorada para minha irmã – Marcos brincou tirando gargalhadas de todos na mesa.

- Eu também acho que vai ser bom pra Nana sair com uma amiga ou até rever as amigas antigas! – Sugeriu Alberto. – Filha por que você não faz um chá aqui em casa... Não sei, para chamar suas amigas, tenho certeza que a Paloma te ajudaria...

- Sim, claro, se você quiser Nana, nós poderíamos pensar em algo. – Paloma sorriu para Nana.

- Eu adoraria, vai ser bom... – Mas alguns minutos conversando ouviram um celular tocar.

- É o meu, com licença... – Diogo levantou da mesa para atender o aparelho. Nana ficou observando o marido com alguma dificuldade. Logo em seguida a morena se levantou e foi até o marido que não estava com uma cara muito boa.

- Aconteceu alguma coisa meu amor? Está tudo bem? – Nana se aproximou o abraçando por trás.

- Não como eu gostaria... Vou ter que passar uns dias na ilha meu bem, tenho que resolver algumas coisas por lá!

- Não pode passar para algum funcionário resolver? – Ele se virou para ficar de frente para ela.

- Não meu amor, tenho que resolver essas coisas da microempresa do meu pai pessoalmente, foi alguma coisa relacionado aos pescadores. – Acariciou o rosto dela. – Mas eu indo hoje volto na segunda, é bom que você fica a vontade no seu chá com as garotas. – Ele disse sorrindo revirando os olhos.

- Que horas você vai?

- Antes das 12 horas, quero chegar lá antes de escurecer. – Respondeu dando um selinho nela. – Vou arrumar minhas coisas, me espera para nos despedimos?

- Claro, acredito que meu pai não vá se incomodar se eu for um pouco mais tarde hoje...

Na Editora

- Uau, pensei que a senhorita não iria vir hoje!! – Disse Mário adentrando a sala de Nana.

- É que o Diogo foi para ilha hoje, eu esperei para me despedir dele! – Nana respondeu despretensiosa.

- Ah... Hoje sou eu que vou te ensinar algumas coisas das minhas atividades aqui na editora. – Mario disse deixando alguns cadernos e livros encima da mesa, indo até a cadeira na frente da mesa de Nana e colocando do lado da cadeira da herdeira. Nana sorriu e ligou seu computador.

Os dois passaram a tarde inteira juntos, foram horas muito agradáveis, ele ensinou algumas coisas, conversaram e riram. Mário mostrou algumas fotos do casamento dos dois que fica armazenado numa pasta em seu celular, contou detalhes do dia e momentos engraçados como na hora que Marcos pegou o buquê.

- Foi muito bom estar contigo hoje Mário você tem o poder de me deixar leve... Me fazer sorri! – Nana disse para o editor enquanto colocava seu celular na bolsa. – Mas acho melhor a gente ir embora. A editora está quase vazia.

- Bom, já que eu te faço bem nós dois podíamos aproveitar esse clima amistoso e jantarmos juntos no Chapeleiro Maluco... – Ele sugeriu fazendo uma carinha de cachorrinho pidão.

- Chapeleiro Maluco? – Nana perguntou enquanto ajustava a bolsa no ombro.

- Sim, nós dois adorávamos ir lá, é um local muito bacana... E hoje é dia de flashback – Ele fez um sinal com os dedos. – Flashback entendeu? Pode ajudar né? – Nana sorriu fazendo um sinal positivo com a cabeça.

- Bom acho que não vai ter problema né... Nada demais, mas não podemos voltar muito tarde hein! – Ela fez uma carinha de mandona, o que já causou muitos flashbacks em Mário, que sorriu abrindo passagem para ela.

Sei que você gosta de brincar, de amores, mas ó, comigo não!

Sei também, que você eu não sei, mas nada...

Um dia, você vai ouvir de alguém

O que eu ouvi, de ti...

Então irá, pensar, como eu sonhei em vão.

Não vá! Ou vá... Você é quem quer, saber... Que eu amo, quer saber, que eu amo, quer saber, que eu amo... Você!

- Aqui é muito aconchegante mesmo... eu ainda não tive nenhum flashback, mas... – Nana disse limpando a boca e sorrindo em seguida.

- Você amava vir aqui, até antes de nos aproximarmos... Chapeleiro maluco te conhece de quando você fechava o bar... – Ele informou dando uma gargalhada em seguida. – Você ainda bebe?

- Às vezes... O que eu gostava de beber?

- Conhaque, vodca, whisky... Nervosa – Eles se olharam e sorriram, Nana sentiu seu rosto corar.

- Então eu aceito uma dose, só para brindar os velhos tempos... Você me acompanha? Claro se não tiver nenhum compromisso... – Ela o olhou de um jeito que ele bem conhecia, adorava um jogo, e ele não iria se recusar.

- E que tipo de compromisso eu teria essa hora da noite?

- Não sei, de repente com a tal da Silvana Nolasco... – Ela falou fazendo um bico no final da frase e revirando os olhos.

- Se fosse há alguns anos atrás, eu diria que você está com ciúmes... – Ele falou limpando o lado da boca dela com o dedão e o chupando logo em seguida, Nana ficou perdida naquele movimento durante alguns segundos.

Sei que você gosta de brincar, baby

De amores...

Ó comigo, comigo não

Sei também que você, eu não sei... Sei, mais nada

Um dia você vai ouvir de alguém, o que eu ouvi de ti...

Em tão ira, pensar,…

 

- Que bobagem Mário. – Ela respondeu desviando o olhar.

- De qualquer forma a Sil é só uma amiga, nada mais... Jeremias amigo, troca essas bebidas por duas tequilas, por favor...

O Álcool depois de algumas doses começará a fazer efeito no organismo dos pombinhos, já estavam dançando juntos á dez minutos, e Mário acaba de disparar nos pontos com a amada. Ela estava leve e sorridente como ele bem se recordava, durante a dança eles começavam algumas conversas paralelas que terminavam com risadas altas e deliciosas dela, Mário se via perdido naquela boca, sentia saudades e por alguns instantes se pegava lembrando do momento que tiveram na copa da editora. Ela reparava no jeito que ele a olhava, e desviava o olhar envergonhada ele tinha um charme que o álcool sem duvidas amentará muito naquele momento, ela conseguia sentir seu corpo estremecer envolvido por ele.

Meia noite no meu quarto, ela vai subir
Eu ouço passos na escada, vejo a porta abrir
O abajur cor de carne, o lençol azul
Cortinas de seda, o seu corpo nu

Menina veneno
O mundo é pequeno demais pra nós dois
Em toda cama que eu durmo só dá você
Só da você, só dá você iê iê iê iê

- Seu corpo inteiro é um prazer do princípio ao fim... – Mario sussurrou uma parte da musica do ouvido da amada enquanto apertava de leve sua cintura podia ouvir um pequeno suspiro. Sua cabeça começava a viajar longe dali.

Menina veneno
Você tem um jeito sereno de ser
E toda noite no meu quarto vem me entorpecer
Me entorpecer, me entorpecer iê iê iê iê

- Mário eu estou um pouco enjoada, acho que o álcool e a dança me pegaram um pouco... – ela sussurrou no ouvido dele.

- Quer se sentar um pouco? – A testa dos dois se via colada nesse momento, ela fechou os olhos e sentiu seu nariz esbarrar no dele.

- Não, quero ir pra outro lugar. – Abriu os olhos mirando os dele, mal podia enxerga-lo direito com a luz baixa da pista de dança.

- Quer que eu te leve para a mansão?

- Me leva pro seu apartamento! – Mário se sentiu surpreso com a resposta, mas não perdeu tempo, se virou depressa para alcançar a bolsa dela na cadeira próxima a eles. – Não vamos pagar? – Ela perguntou olhando para as mãos deles que estavam atadas nesse momento.

- Eu tenho uma conta aqui, vamos? – Ela concordou com a cabeça colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.

 

No Apartamento de Mário.

Penso em você
É uma canção
Que eu não consigo esquecer

Penso em você
E é o livro
De um amor que não se lê
Penso em você
E acho que nunca saberia rejeitar
Um pensamento assim
É o perfume na memória do prazer

- Pode ficar a vontade, só não repara na bagunça, casa de um solteiro... Que não sabia que iria te receber aqui hoje! – Mário abriu a porta para ela entra, era como ela já havia imaginado cores fortes com vários livros espalhados.

- Hoje? Pensava em me receber em algum outro momento?  - Ela se virou para olha-lo, com olhos cativantes de caçadora como ele bem se lembrava.

- Bom, eu tinha a esperança que em algum momento eu te traria para cá... – Ele se aproximou devagar, com cautela para não espanta-la.

- E que momento seria esse? – Ela olhava simultaneamente para seus olhos e seus lábios, o que lhe dava esperanças para avançar o sinal.

Penso em você
Há tanto pra contar
E há tanto pra viver

Penso em você
Por entre as telas
Pelos quadros de Matiz
Penso em você
Em um soneto ensolarado de Vinícius

- No momento que você se lembrasse de mim, e sentisse saudades de fugir pra cá... – Ele estava tão perto que podia sentir o cheiro da tequila no hálito dela, suas mãos agarram a cintura dela, ele a ouviu arfar.

- E do que eu sentiria saudades quando eu me lembrasse? – Ela disse segurando nos braços dele enquanto sentia a parte de trás das suas cochas encostarem-se ao braço do sofá.

Mário não podia resistir mais àqueles lábios, que o embriagava com todo aquele jogo de sedução, o desejo era nítido nos olhos dela, ela queria aquilo tanto quando ele. O beijo era quente como ele bem se lembrava, ela subiu uma de suas mãos para a nuca ele e com a outra apertou forte seu braço aprofundando o beijo, suas línguas brigavam por espaço e os movimentos rápidos e intensos que seus lábios faziam era a dança mais deliciosa daquela noite. Mário apertava forte sua cintura, enquanto a outra mão viajava em suas costas, Nana sentiu a mão dele parar em sua bunda a apertando, ela podia sentir sua intimidade molhar com aquele toque. Se separaram para recuperar o ar, Mário mordeu o lábio inferior da amada e a olhou de forma que devorava, desceu os beijos pelo o extenso do pescoço, o sabor daquela pele era tudo que ele queria sentir para sempre, Nana fechou os olhos e se permitiu sentir aqueles lábios que ela tanto desejou, beijar, chupar e lamber seu pescoço. Ele subiu a mão apertando o seio esquerdo dela, ela gemeu baixo contra seu ouvido o deixando mais duro e excitado. Como sonhou em ter ela assim em seus braços.

- Você tem certeza disso... – Ele sussurrou no ouvido dela, torcendo para que a resposta fosse que sim. Mas Nana não se deu a esse trabalho todo, não com a mão dele fazendo um movimento tão gostoso em seu seio, ela mal podia raciocinar de excitação.

Ela o beijou mais uma vez, o puxando para ela pela gola da camisa, aquilo devia ser uma resposta positiva, ele sorriu entre os beijos. Percorreu a mão pela cintura da amada em busca do fecho da saia longa que usava, encontrando o zíper no lado direito o puxando com rapidez para baixo, sentiu a saia dela deslizar pelo corpo que estava colado ao seu. Sem perder tempo com as mãos sentiu a renda da calcinha que ela usava, um pouco mais acima a barra da blusa que ele puxou para cima, os separando do beijo, ela levantou os braços para ajuda-lo a retirar a blusa, ele vislumbrou aqueles fartos seios que estavam sem sutiã, parecia maiores do que ele se lembrará, sentiu o desejo por toma-los correr pelo seu corpo. Nana se sentiu desejada e linda como não lembrava de já ter se sentido antes, sem tirar os olhos dele ela passou as mãos no cabelo os ajeitando para trás.

- Ainda mais maravilhosa do que estava gravado em minha memoria. – Ele disse com uma voz rouca que fez o corpo dela arrepiar. Como os olhos nele, ela passou a mão pela lateral do corpo como um convite, e fez questão de tirar a calcinha se abaixando bem devagar. Mário aproveitou o momento e retirou sua camisa, seu corpo já estava quente. Ele a agarrou pela cintura a fazendo sorrir de canto, puxava seus lábios devagar dando pequenas mordidas. Com os corpos colados os dois caminharam para trás, Mário caiu sobre ela no sofá, sorriram, e começaram um novo beijo, ele percorria as mãos pelo corpo dela, ouvia os pequenos gemidos da amada, sabia que era hora de ir mais fundo... Desceu os lábios pelo corpo dela dando de encontro com os fartos seios que estavam enrijecidos e vermelhos, lambeu o bico do seio direito dela, e o outro ele estimou com o dedão.

- Ahh – Ela deu um gemido arrastado, que som maravilhoso era aquele, ele queria ouvir mais, queria que ela gritasse, perdesse o controle que estava tão agarrada.

Ele percorreu a mão direita pelo corpo dela, chegando no ponto mais sensível, fez movimentos leves em seu clitóris, ela agarrou os cabelos dele forte jogando a cabeça para trás, Mário desceu seus beijos e mordidas pela barriga dela devagar, a torturando, ainda mais fazendo uma massagens deliciosa com os dedos. Beijou seu clitóris, a respiração dela já estava descompassada. Ele sugou com força seu clitóris a fazendo gemer alto, sorriu, continuou ali lambendo e chupando o ponto sensível de Nana, enquanto seus dedos desceram para a entrada dela.

- Mário.... Aí continua... – Ele sentia sua ereção doer dentro da calça ao ouvir ela gemer seu nome, podia faze-lo chegar no clímax antes mesmo de penetra-la. Por mais alguns minutos a penetrando com os dedos e se concentrando em seu ponto sensível ela chegou em seu primeiro orgasmo da noite. Ela gritou alto quando alcançou prendendo a cabeça de Mário com as cochas o soltou devagar ainda sentindo os espasmos percorrendo seu corpo, ele subiu pelo corpo dela devagar, era delicioso ver ela com a testa suada e os fechados tentando controlar a respiração.

Penso em você
E essa paisagem
A cada passo mais bonita
Se revelará
E acho que até hoje
Dela eu não saí

Ele a puxou para se sentar em seu colo, com uma perna se cada lado de seu corpo, tomou seus lábios com um beijo terno, que as poucos ficou intenso e ofegante, ela podia sentir o membro dele duro como uma pedra, começou a fazer movimentos de vai e vem encima dele. Mário passou as mãos pelas suas cochas parando em sua bunda a apertando fazendo impulso para ficar de pé, Nana entrelaçou as pernas pela cintura do Editor que tentava acertar o caminho para o quarto entre beijos e mordidas que recebia dela. Adentrou o quarto a colocando sentada na cama. Nana o mirou com um olhar selvagem e mordeu a parte inferior dos lábios, ela levou as mãos para o cinto dele puxando e desfazendo o feche, e sem perder tempo ela abaixou a calça dele junto a cueca libertando o membro dele, duro e grande, ela sentiu sua intimidade latejar. O puxou para se deitar na cama sem quebrar contato visual com ele, subiu em cima dele, fazendo algumas ameaças de beijo, brincando ela sorriu mordendo os próprios lábios, ela deslizou no membro dele ainda sem deixa-lo penetrar, o movimento era muito prazeroso, fecharam os olhos, Mário arfou, apertando a bunda dela.

- Você é muito malvada Mariana, vou ter que te dar uma lição... – Ele disse num movimento rápido ficando por cima dela. Acariciou seu rosto a admirando, dando um breve beijo em seus lábios.

- Então me fode, com força! – Ela provocou abrindo as pernas para ter acesso a ele. – me mostra poeta o que tudo isso pode fazer... – Ela passou a língua nos lábios, o fez queimar. Mário a penetrou forte a fazendo soltar um grito, e começou a fazer movimentos fundos com força bem devagar a fazendo laçar as pernas nele o prendendo.

- Rápido, mais rápido... – Mário era obediente e seguia as instruções da amada, conseguia ver o suor escorrer em sua testa, as costas dele também estavam molhadas sob as unhas dela que hora cravava hora arranhava. No ambiente só se ouvia o som dos gemidos deles juntamente ao som que fazia o impacto de suas peles. Nana fez um movimento para ficar por cima do poeta.

- Eu quero sentar em você... – Ela disse com uma voz manhosa e o sorriso safado. Mário tinha a respiração descompassada demais para pronunciar qualquer coisa. Ela se virou de costas e sentou com força em cima do membro ereto dele. Os dois gemeram alto.

- Ahhh, tá explicado toda a paixão que você me disse, ele é delicioso... – Mário sorriu tentando controlar a respiração, apertou a bunda dela dando um tapa forte tinha uma visão incrível daquela posição, puxou o cabelo dela com força. Ela começou a cavalgar e quicar rápido encima dele, que se segurava para não gozar antes dela mordendo os lábios, quando a ouvir gemer alto reduzindo os movimentos, sua vagina apertava o membro dele ela fazia movimentos lentos, havia alcançado o segundo orgasmo.

- Goza dentro de mim Mário, quero te sentir... – Ela disse arrastado sentando devagar, Mário subiu as mãos agarrando os seios dela por trás.

- Você é gostosa demais Mariana... – ele sussurrou em seu ouvido a empurrou em direção ao colchão se ajeitou atrás dela a puxando pela cintura.

– Quero você se quatro pra mim... – ele mandou, Nana colocou os cotovelos apoiados no colchão e empinou a bunda para ele que deu outro forte tapa. Começo com estocadas fortes e rápidas, ela gemia descompassado, ele vislumbrou o suor escorrer pelas costas dela, ele jogou a cabeça para trás ficando mais rápido e gemendo mais alto, em poucos minutos ele também chegou ao seu ápice da noite a inundando. Mario se sentou com as costas na cabeceira da cama a puxando pela cintura, ela caiu sentada em cima dele os dois estavam ofegantes, ele segurou o  rosto da amada com uma das mãos enquanto a outra se envolvia em volta da cintura dela, a virou devagar para poder ver seu rosto, ela sorriu e ele a beijou ainda com a respiração anormal, se aconchegaram na cama e sentiram seus corpos adormecer involuntariamente.

21 de novembro de 2019

Mário abriu os olhos devagar naquela manhã com dificuldade por conta da luz do dia que adentrava a janela, ele olhou envolta e avio deitada de costas para ele, sorriu ao lembrar da noite passada, sentiu seus olhos arderem com as lagrimas que teimavam em se fazerem presentes, era uma mistura de tristeza e felicidade. Ele não se lembrava como sentia falta de acordar e vê-la do seu lado até tê-la assim. O sol contornava o corpo nu dela, era perfeita, estava com algumas marcas leves roxas, e ele podia ver a marca de seus dedos tatuados na bunda dela, acariciou o local sorrindo, dando um beijo na nuca dela que se mexeu murmurando algo preguiçosa. Ela se virou de frente para ele e abriu os olhos devagar, ele a olhava com tanta ternura.

Volta ligeira que eu 'to te esperando
Eu te pinto um quadro
Tu me ensina um tango
Mas vem depressa que eu passei café

Volta correndo que eu 'to com saudade
Nem bate na porta
Sinta-se a vontade
Mas vem depressa que eu passei café

 

- Bom dia... – Ele disse depositando um selinho nos lábios dela.

- Bom dia. – Ela disse levando a mão na cabeça, sentia um pouco de dor por causa das tequilas da noite passada.

- Ressaca? – Ele perguntou se levanto da cama, pegando sua cueca no chão.

- Um pouco... Pode pegar minhas roupas por favor? – Ela pediu sem jeito quando percebeu que estava nua. Ele sorriu e fez um sinal positivo com a cabeça andando para fora do quarto. Nana ficou pensativa por alguns segundos lembrando de tudo que aconteceu na noite passada, sentiu seu rosto ficar quente, se levantou e entrou no banheiro que ficava no quarto do editor.

- Nana, suas roupas estão aqui fora, vou deixar encima da poltrona e fazer nosso café... – Mário disse do lado de fora do banheiro, mas não obteve resposta e seguiu para cozinha. Mário estava fazendo algumas torradas quando se virou e visualizou-a parada encostada na porta do quarto olhando para algum canto aérea.

- Está tudo bem Nana? – Ele perguntou se aproximando dela.

- Mário... – Ela olhou para ele como numa suplica. – O que aconteceu ontem não pode voltar a acontecer... – Ela disse, sentia seu corpo todo congelar.

- Nana... Eu sei que em algum lugar dentro de você ainda senti amor por mim... Eu pude sentir ontem... -  Ele acareio-lhe o rosto da amada devagar.

- Mário, foi um erro, eu sou casada e agir como uma vadia. – Ela disse deixando algumas lagrimas caírem.

- Sim você é casada comigo, não fez nada de errado, só deixou seus instintos falarem mais alto... – Ele tinha as mãos segurando o rosto dela. – E eu amo você.

- Me leva pra casa... Por favor! – Nana pediu deixando escapar um soluço.

- Levo, mas se acalma, não faz isso comigo... Vamos tomar café? – Ele suplicou, ela ainda inquieta fez um sinal positivo com a cabeça afastando as mãos dele de seu rosto indo em direção a pequena mesa. Ele fechou os olhos se permitido sentir a agonia de a ter distante de novo, respirou fundo e voltou para as torradas.

 E eu nem sei por que eu faço café

Já é amargo o sabor de te amar

De gole em gole

Eu vou enjoando

Vendo o lado vazio do sofá

Besteira, já cansei de esperar

De xícara em xícara

Eu vou me afogar

No café.


Notas Finais


Continua...


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