História Nosso para sempre - Aniversário de casamento

Pov. Melissa

     O trabalho tem me sugado muita energia, mas não estou reclamando disso, até estou gostando de trabalhar muito, isso me mantém focada em outros assuntos que não seja família e doença. Consegui finalmente trazer a minha exposição para o Brasil, depois de meses pelo exterior, as minhas fotos finalmente voltariam para mim, então estava tudo uma correria, eu não havia achando uma boa galeria, não havia decidido que buffet oferecer na abertura, não tinha preparado todos os convites.

- Mas e a galeria do Austin?

- Não está disponível até dezembro. – respondeu a minha assistente. – Mas a da Milla está livre no próximo mês.

- Lá é bonito, o único problema é que é bem pequeno. Qual o limite de pessoas?

- Oitenta confortavelmente.

- Para os dias normais acho que não seria problema, mas para a inauguração talvez fosse complicado. Vou pensar nisso, você vê outras opções pra mim, por favor?

- Pode deixar!

- Então eu vou pra casa que eu prometi para a minha esposa que chegaria cedo hoje.

     Como eu disse o trabalho me mantinha focada, mas ali parada no sinal vermelho eu só conseguia pensar em como o Júnior me fazia falta, em como eu não iria suportar perder a minha prima, e ao pensar nisso eu era tomada por uma onda de estresse, de vontade de obriga-la a fazer a maldita cirurgia, como a médica falou a cada dia que passa as chances dela sobreviver a cirurgia diminuem. Fui tirada do meu devaneio problemático pelo alarme do meu celular.

“Aniversário de casamento”

- Puta que pariu, como eu pude esquecer que hoje era nosso aniversário? Que péssima esposa! – reclamei olhando o visor do celular, joguei o celular no banco do carona e desviei a rota, eu precisava comprar alguma coisa e fingir que eu não havia sido lembrada por um alarme de celular.

Tenho certeza que a insistência da Ana em me fazer chegar cedo em casa hoje era por esse motivo, então vamos fingir que eu não esqueci, comprei um vinho caro pra limpar a minha consciência. Mesmo com a minha parada não programada consegui chegar em casa cedo, quando abri a porta vi todas as luzes de casa apagadas, salvo pela luz do corredor que estava em meio tom, eu consegui escutar Yeah, I said it da Rihanna, caminhei pelo apartamento em quase um total escuro, fui seguindo o som da música que levava até o nosso quarto, abri a porta e vi vela espalhadas pelo quarto o que com certeza confirmava que o que eu havia pensado sobre a Ana não ter esquecido, mas convenhamos, é da Ana que estamos falando, óbvio que ela não iria esquecer nosso aniversário de casamento. O quarto estava iluminado apenas pelas luzes da vela, olhei pra cama e vi a minha esposa deitada vestido uma langerie branca, usando apenas calcinha, sutiã e o seu óculos de grau.

- Pensei que você iria querer a sobremesa antes do jantar. – disse ela me olhando e mordendo lábio inferior.

- Você me conhece tão bem. – falei já subindo na cama e indo de encontro a boca dela, que ao encontrar beijei com vontade já enchendo meu corpo de tesão.

Ela começou a tirar a minha roupa entre beijos e pegadas eu fiquei também de calcinha e sutiã.

- Não é justo – falei com a respiração já carregada – Você toda gostosa e eu acabada do trabalho, me dá cinco minutos pra tomar banho?

- Não vai! – disse ela tirando o meu sutiã e caindo de boca nos meus seios o que me fez arfa e jogar o meu corpo em cima dela, eu sentia sua língua fazendo movimentos nos meus mamilos e isso tinha um resultado direto com a minha excitação que já transpassava a calcinha.

- Eu preciso mesmo... Ahh... Tomar banho! – falei tentando controlar a minha respiração.

- Eu preciso mesmo te chupar. – disse ela toda safada me puxando pela cintura.

- E eu vou amar isso, mas eu vou pro banho.

Saí correndo da cama antes que ela convencesse do contrário, liguei o chuveiro e me joguei depressa em baixo da água que imediatamente começou a percorrer o meu corpo, eu sentia o meu corpo totalmente sensível pelo desejo de voltar pra cama, quando eu estava terminando de tirar o sabonete do meu corpo senti a Ana me abraçando por trás, ao sentir seus mamilos encostarem nas minhas costas meu corpo inteiro arrepiou.

- Eu disse que queria você! – sussurrou ela no meu ouvido

     Me virou de frente pra ela e me beijou com fogo, desceu a boca até o pescoço e começou a percorrer um caminho com a língua ate encontra o meu sexo, ela se ajoelhou e então deslizou a língua entre minhas pernas que a receberam com todo o tesão que o meu corpo estava, o meu impulso foi jogar o corpo contra o azulejo do banheiro e agarra o cabelo dela com força, ela estava mesmo com vontade de fazer aquilo, me chupava com uma mastreia que se continuasse naquele ritmo não demoraria muito até que as minhas pernas não aguentassem mais o meu peso, olhei para baixo um instante e ela me olhava, vê-la naquela posição e ainda olhando pra mim fez o meu corpo inteiro tremer.

- Meu Deus, você vai me matar. – falei entre gemidos, então ela parou – Eu tava brincando, eu não ia morrer de verdade – falei com respiração ofegante.

- Vem pra cama, eu quero te foder de quatro.

- Que isso, o que que te deu, mulher?

- É errado querer ter um sexo ardente com a minha esposa? – perguntou ela sorrindo.

- Nem um pouco. – respondi rapidamente.

Fomos pro quarto ambas sem roupa e molhadas, ela me empurrou na cama e ficou sobre mim, voltou a beijar o meu corpo todo do pescoço até as coxas, fez o caminho inverso e veio até o meu ouvido.

- Vira de costas!

Obedeci prontamente e logo senti um forte da tapa na bunda seguida da de um puxão de cabelo que me fez soltar um gemido meio alto.

- Empina a bunda pra mim. – ordenou ela, o que novamente obedeci rapidamente. – Gostosa – disse antes de cravar outro tapa na minha boca. Em seguida senti seus dedos deslizando pra dentro de mim sem timidez – Agora rebola.

- Você vai me deixar doida. – falei tentando conter o meu corpo que explodia de tesão, fiz o que ela pediu.

- Agora eu quero te ver gemendo pra mim.

Ela ficou de joelhos atrás de mim e começou a entrar e sair de mim, com a outra mão massageava meu clitóris o que não demorou muito a me levar até um orgasmo que deixasse as minhas pernas tremulas. Caí na cama sentindo meu corpo elétrico, mas ela me virou de frente, veio até a minha boca, me deixou um beijinho rápido e falou.

- Ainda não acabou. – ela foi descendo novamente até encontrar o meu sexo encharcado e sem hesitar começou a me chupar e lamber todo o meu gozo, eu completamente sensível só conseguia me contorcer e gemer, tentava empurrar a cabeça dela, mas era impossível então me vi obrigada a puxar ela com força pelo cabelo.

- Ta querendo realmente me matar? – perguntei olhando no olhos dela.

Sem falar nada ela pegou a minha mão e levou até o seu sexo completamente molhado e quente, penetrou os meus dedos e eu entendi o recado, sentei na cama e ela sentou sobre mim agarradas como quase uma só, a fiz gozar e senti o seu liquido escorrendo nas minhas coxas que estava sob ela.

Caímos para lado e ficamos abraçadas nos olhando nos olhos por alguns minutos sem dizer nada só tentando colocar a respiração no lugar, meu coração ainda estava completamente acelerado.

 - Eu te amo – falei.

- Eu quero ter um filho! – ela jogou as palavras em cima de mim e fiquei sem reação – A gente pode adotar.

- É sério?

- Por que não? Tem tanta criança querendo um lar, vamos aumentar essa família, e ai?

- Eu topo. – respondi sorrindo

- Ce topa?

- Claro, óbvio que eu quero ter um filho com você.

- AHHHHH – gritou – EU TE AMO, EU TE AMO!

- Mas antes da gente ter que trocar fralda suja e noites sem dormir, eu quero te fazer gemer de novo, vem aqui!

Falei agarrando ela pela cintura e colando nossas bocas em um beijo cheio de desejo.