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História NOSSOS AMORES- Farosella - Pensamentos.


Escrita por: ablant21

Notas do Autor


Oieee. Eu de novo com mais um capítulo.

Capítulo 3 - Pensamentos.


Fanfic / Fanfiction NOSSOS AMORES- Farosella - Pensamentos.


Ao fechar a porta atrás de si, a chefe colocou suas coisas em cima da mesinha ao lado da porta e deu curtos passos a frente alisando os cabelos. Sua cabeça estava completamente confusa. O que tinha quase acabado de acontecer?


Sinceramente? Nem ela sabia responder. Quase tinha beijado seu melhor amigo! Fogaça era seu amigo, em hipótese nenhuma aquilo podia acontecer, ela balançou a cabeça tentando eliminar os pensamentos sem sentidos. 


Tirou os sapatos e subiu as escadas indo em direção ao quarto.


___________


No dia seguinte…


Fran chegou um pouco mais cedo na faculdade, queria pesquisar algumas coisas na biblioteca antes da aula.


Ao chegar, ela estacionou o carro e desceu. Distraída, acabou esbarrando em quem não esperava. 


— Desculpe, eu...— parou a fala ao ver quem era.—...João. 


— Vem cá...olhar por onde anda  faz bem. Assim não esbarra nos outros.— respondeu tirando os óculos de sol. 


— Como é que é? Seu pai não te deu educação não?


— Deu, mas não estou afim de usar com você.


— Primeiro, você é muito criança mesmo, imaturo e infantil... e segundo, eu não encostaria em você nem querendo, que dirá sem querer. Agora dá licença que eu tenho mais oque fazer.— disse passando e esbarrando nele de propósito. 


João ficou olhando ela se afastar. Thomas, amigo dele se aproximou e tocou seu ombro.


— Vem cá, até quando vai durar isso hein? A garota nunca te fez nada.


— Só o fato dela ser petulante já me irrita. Não gosto dela.


— Sei. Quem muito briga …


— Olha só,  não começa. 


— Está bem. Não está mais aqui quem falou. Mas que a Fran é uma gatinha, isso ela é. E ainda é filha da chefe Paola. 


— Ah, a chefe Paola sim. Ela é incrível, já a filha. Mas agora chega, vamos.


__________


Depois de um telefone, e sair um pouco mais cedo do Arturito, Paola sugeriu em ir almoçar com Ana em outro restaurante, pois se fosse no próprio ela iria ficar prestando a atenção no trabalho e não conseguiriam conversar.


Ao chegar, Ana já estava lá a sua espera.


— Oi. Cheguei.— Paola cumprimentou a amiga com dois beijos e se sentou.— demorei?


— Oi. Não. Está no horário, Fogaça também não chegou ainda!


— Hã?


Como assim, fogaça não chegou ainda? Ela tinha convidado ele? Paola pensou. Mas antes que desse tempo de perguntar, ele chegou. Vestia uma blusa de caveira, uma calça preta com alguns rasgos e óculos escuros. Sua barba estava média,  o que o deixava com uma ar de bad boy.


— Olá meninas.— chegou cumprrimentando Ana e se sentou.


— Oi minha argentina.— olhou pra ela e tirou os óculos. 


— Oi Henrique!


Ana percebeu o que algo de errado estava no ar. A amiga o chamou pelo primeiro nome, quando ela só o chama de "meu tatuado" ou "fogaça".


— É. Eu vou ao toalete e não demoro, podem ir pedindo. Com licença.— ela se levantou  e saiu.


O silêncio pairou por alguns segundos, e o clima se estabeleceu, tal qual estava tão pesado que dava para cortar com uma faca.


— Argentina?


— Si.— respondeu no espanhol, se virando para dar atenção a ele.


— O que foi?


— Ham, nada. Por que a pergunta?


— Você me chamou de Henrique, achei estranho, parece estar zangada, não sei!


— Não é nada. 


Ele reforçou o olhar, como quem diz: "tem certeza?"


— Ontem… eu...nós...quase…


— Ah, entendi...— ele segurou a mão dela e a mesma no reflexo talvez, retribui com um aperto.— não aconteceu nada, não precisamos desse clima todo.


— Mas podia ter acontecido, você é comprometido...isso seria um desrespeito. E a nossa amizade...É completamente impossível, eu...você...não, definitivamente, não. 


Fogaça ficou apreensivo com o ponto de vista dela sobre o assunto.


— Então...você acha que eu e você...nunca?


— Fogaça...claro que não, somos amigos. Nem há possibilidade disso, você não acha?— ela riu.


— Ac..acho.


Aquilo de alguma forma, mexeu com ele. De um jeito que nem ele sabia explicar o por que havia sentido como se fosse uma espécie de decepção. 


Ana voltou a mesa e eles começaram a conversar, enquanto degustavam seus pratos. Falaram também sobre o email que receberam sobre quando seria a estreia do programa, e quando iriam se iniciar as gravações. 


Enquanto falavam, Paola segurou a mão dele que estava sobre a mesa e ele entrelaçou os dedos nos dela e deu um beijo em sua mão. 


__________


— Amiga, por que você não fala mais com o João?


Clarisse, amiga de Fran, perguntou enquanto comia seu lanche ao mesmo tempo que olhava Thomas, João e outros rapazes conversando em outra mesa mais a frente.


— Por que ele é irritante. 


— Isso você também é as vezes.


— Clarisse!!!!


— O que foi? Somos amigas, eu posso falar.— ela deu de ombros rindo.— é sério! Vocês dois eram tão amigos.


— Claro. Na infância, quando o tio fogaça ia lá pra casa e a gente brincava até cansar. Só que agora nós crescemos e ele se tornou um babaca metido. 


— Uou. Opa, o que aconteceu com a Fran pura e recatada.


— Evaporou.— disse rindo.— ele vai cair pra trás quando souber da surpresa que estou preparando para todo mundo, incluse para a dona Carosella. 


— Humm, pra sua amiga você vai contar, não vai?


— Não sei se você merece…


— Claro que sim. Vamos,  conte.


— Eu, serei a mais nova Master Chefe amadora desse país. 


— O que?. Como assim, sua doida?...


Fran deu um sorriso travesso. 


— ...não...para, mentira...não vai me dizer que você se inscreveu no Master? 


— Simmm. Ninguém sabe, nem mesmo a minha mãe. Mal vejo a hora de ver a cara deles quando souberem e me verem lá. E pode anotar ai, eu vou ganhar essa edição. — disse determinada.


— Amiga, você é doida...e é por isso que te apoio.


As duas riram. 


— Mas espera...você é filha da jurada do programa.


— O que tem isso?


— Se você entrar, sei lá,  não vai soar como privilégio ou coisa e tal?


— Acho que não. Eu vou entrar e ganhar por mérito próprio, minha mãe não vai ter nada com isso. 


_______


Na saida dá faculdade, Fran desceu a rampa dando a atenção ao celular em sua mão, que não deu atenção ao atravessar a rua e quase foi pega por um carro, porém, por sorte alguém a empurrou a salvando de um acidente feio.


— Você está bem? Olha pra mim.— João perguntou eufórico, examinando cada parte de Fran. 


— Estou...ai, ai.


De fato ela estava bem, mas em seu braço esquerdo havia um rasgo, que por ela ser branca, o sangue chamava a atenção. 


— Levanta, vem.— ele a ajudou com a maior atenção. 


Um aglomerado de pessoas se juntou em volta. O motoriasta do tal carro, saiu do mesmo saiu com um desepero estampado no rosto.


— Eu machuquei você?— perguntou.


— Não, não. Está tudo bem. A culpa foi minha que atravessei sem olhar, desculpe.


— Que isso! Não é melhor irmos pro hospital?


— Não. Está tudo bem. Não quebrei nada. Tudo certo.


— Tudo bem, então. 


— Acabou o show pessoal, podem ir.— mandou João. 


As pessoas dispersaram ao poucos, enquanto João ajududava ela a chegar no carro.


Como carro de ambos estavam estacionados lado a lado, João abriu  a porta do seu e a pôs sentada, abriu a porta de trás  e pegou algumas coisas para amenizar o sangue e limpar.


— Da próxima vez, olhe pra rua. Esse lugar vive cheio de carro, não é seguro. Por favor, não faça mais isso...poderia ter acontecido algo grave com você...— ele dizia sem parar, enquanto fazia o curativo.


Ela não sabia explicar por que, mas aquele jeito todo preocupado dele a fez ficar diferente. 


—Obrigada!


Agradeceu com os olhos penetrados nos dele.


— Não faz mais isso...por favor.— colocou sua mão em cima da dela.


Ela olhou rapidamente e se levantou.


— Se te acontecesse alguma coisa...— o nervoso dela era claro com a aproximação dele.


— João…


O que estava acontecendo? Ela se perguntou em seu íntimo. Automaticamente seus olhos desceram para aqueles lábios rosados dele e…até que se deu conta do que iria acontecer e se afastou dele.











 















Notas Finais


Obrigada por ler. Até o próximo.

Ps: se der, comenta ai.🤭🤭


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