P.O.V's Hanna Parker
— O que faz aqui? — Bieber perguntou
— Pra falar bem a verdade eu não sei, eu só te vi aqui, pensei em ficar aqui.
— Obrigada pela consideração — ele riu sem humor e em seguida tragou seu cigarro
— Porque está aqui? Ainda mais nessa noite congelante?
— Eu não gosto de ficar em casa, ainda mais a noite
— Porque?
— Não me faz bem apenas, nada de mais — foi só eu que não acreditei nessa desculpinha?
— Você...hm... Pode ir la pra casa, quer dizer se você quiser e não for muito atrevimento da minha parte convidar, porque eu não sei o que está realmente...— comecei a falar sem parar nervosa, mas parei quando ele começou a rir
— Quer que eu vá para a sua casa?
— Bom, se você não gosta de ficar na sua e eu não quero que você fique nesse frio, nem a pior pessoa do mundo merece isso
— Seus pais não lhe falaram que não se deve colocar estranhos dentro de casa? — sorriu sarcástico, retribui
— Sim, mas eu acho que seria uma forma boa te recompensar por ter... é... Cuidado de mim, ontem
— Tudo bem, eu aceito, obrigado — sorri e o puxei, subimos a rua e logo estávamos na frente da minha casa — Você mora ai?
— Sim — sorri orgulhosa
— Uau — ele disse. Entramos e casa estava toda silenciosa, provavelmente todos devem estar dormindo. Sim eles dormem muito cedo, sou a única que não.
Subimos silenciosamente para o meu quarto,entrei e liguei a televisão para disfarçar o som das nossas vozes, caso alguém acordasse
— Esse é o seu quarto?
— Sim, porque?
— É tão... Normal — ele falou olhando em volta
— Esperava que ele fosse como?
— Rosa e cheio de coisas frufrus
— Eca, eu não sou uma patricinha
— Você é sim, mas apenas não usa rosa — ele sorriu
— Desisto de você ok? Ok — entrei no meu closet, la tinha algumas cobertas e lenções
— Então mocinho, tem um coxão de baixo da minha cama, pode usar ele, as roupas de cama estão aqui — entreguei em sua mão — Eu não tenho roupas pra você, então.
— Não se preocupe com isso
— Ta bom, eu vou tomar um banho, se quiser tomar um também, use o banheiro do corredor — entrei no meu banheiro e me despi e entrei de baixo do chuveiro quente, senti meus músculos relaxarem, de um forma extremamente estranha, eu me sentia bem agora, vai entender...
Saí do banheiro e encontrei Justin virado para a minha janela. Eu acho que agora eu entendi o porque dele falar "não se preocupe com isso" quando eu disse sobre roupas, NEM DE ROUPAS ELE DORME, ok. Hanna, respira, é só um homem de cueca, um homem extremamente sexy e provocante de cueca, ta tudo bem. Ok.
— Bieber.. — chamei, mas não obtive resposta, ele estava tão distante, parecia em outro planeta, fui até ele e toquei seu ombros, vi seus pelos se arrepiarem, ri internamente.
— Oi, hm, o que foi?
— Você vai dormir agora?
— Vou — sorriu de canto. Seus olhos eram tão tristes, ele encarava um ponto fixo, e podia ver dor, sofrimento e culpa, parecia como uma criança perdida que queria a sua mãe. Eu o via fragil e me bateu uma adrenalina, o abracei forte, tentando passar toda a segurança que eu tinha. Ele ficou sem reação, quando eu ia soltar e me desculpar e me abraçou apertado. Eu batia na altura de seu peitoral, sou bem baixinha perto dele. — Obrigado — ele sussurrou, desfiz o abraço e o olhei
— Disponha — sorri. Bieber se deitou no colxão no chão e se cobriu até a cabeça, me deitei na minha cama, fechei meus olhos e pedia mais que tudo pro sono vir, mas ele tinha impacado em algum lugar, porque eu não conseguia dormir de jeito nenhum. Olhei para Bieber e ele parecia estar em um sono profundo e bom.
O cobertor cobria só até metade do seu abdomen,oh sim ele era um da queles que se tira o chapel pra passar. Fisicamente ele é tudo de bom, mas é um cafasgeste, isso já faz broxar as esperanças de qualquer garota.
Virava de um lado para o outro e nada do sono vir, eu não tinha ideia de que horas eram e também não estava interessada em saber,só queria que meu sono viesse de uma vez.
— Hanna — Bieber chamou
— Oi — olhei pra ele
— Porque está tão inquieta?
— Meu sono esqueceu o caminho até mim, porque eu não consigo dormir
— Vem aqui — ele bateu ao seu lado no coxão
— Pra que?
— Sem perguntas, venha — revirei os olhos e rolei caindo deitada no coxão, ele puxou a coberta para cima de nós dois, pousou seu braço em cima da minha barriga e assim mais nenhuma palavra foi dita. Me aconcheguei melhor,virei-me e me encolhi toda em seu peitoral quente, devagar o sono me consumiu...
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