História Not Expected - Chapter 16

Pov Katniss

- Ah vamos Katniss, por favor. – Diz Peeta fazendo biquinho com os lábios meio avermelhados por causa dos beijos, assim eu não resistia.

- Assim não vale. – Digo – Você esta usando seu charminho e essa carinha pra me convencer.

- E esta dando certo né? – Diz ele presunçoso.

- Esta. – Digo.

- E então? – Pergunta ele.

- Sem maiores responsabilidades? – Pergunto, afinal, eu não queria um envolvimento serio demais, pelo menos não por enquanto.

- Sem maiores responsabilidades. – Concorda ele.

- Ok. – Digo. Estava me virando pra terminar de ajeitar as guloseimas nos potes, mas sou puxada antes disso, para receber mais um dos beijos avassaladores de Peeta Mellark, o filho da mãe beijava bem, pelo jeito esse acordo iria me render ótimas coisas.

- Ah mais uma coisa. – Digo arfante após o beijo, sentindo ele já descer os beijos para meu pescoço, esse menino amava um pescoço não é possível. Penso.

- O que? – Pergunta me encarando.

- Ninguém pode saber, nem nossos amigos, não quero que eles pensem que estamos namorando, ou tendo qualquer coisa seria. – Digo.

- Concordo. – Diz ele, ele ia me beijar de novo, mas o impeço.

- Que foi? – Pergunta ele.

- Temos que ir pra sala. – Digo me desvencilhando de seus braços fortes.

- Ah sim. – Diz. – Droga. – Ouço-o murmurar.

- Eu ouvi isso Mellark, agora sossega o facho e vamos pra sala. – Digo pegando as vasilhas com doces e indo pra sala.

- Você quer que eu sossegue o facho? Como? Meu estado não vai sossegar logo. – Diz enfatizando estado, meio frustrado, bem talvez eu pudesse ajudar ele, ou não.

- Sossega, dá seu jeito Mellark. – Digo, se eu começasse, eu não ia parar, eu sabia disso, e ali era a cozinha, muito perto da sala. Mas não me impedia de provoca-lo um pouco. Vou pra sala rebolando o máximo que posso, sinto seu olhar nas minhas costas.

Ao chegar na sala, vejo que todos estão concentrados no filme, vou chegando de fininho, e fui até Johanna, assim que o cara ia abrir uma porta de algum lugar lá do filme, coloco as vasilhas no chão o mais silenciosamente possível, e vou até ela e dou-lhe um telefone, com as mãos em formato de concha ainda. Johanna grita, assustando a todos e logo depois me cobre de xingamentos.

- SUA FILHA DA PUTA! QUER ME MATAR DO CORAÇÃO LOUCA! VACA! – Ela continua gritando, jogando uma almofada em mim, quase derrubo os potes que estava segurando, os o tinha pegado novamente, ainda bem que não todos, se não eu teria derrubado.

- Pare de gritar. – Digo rindo de sua cara. – Foi só um telefone.

- Everdeen você quase me deixou surda. – Diz esfregando as orelhas.

Continuo rindo deles, porque além de assustar Johanna, ela assustou a todos, percebo que um ser loiro ria ao meu lado com a mão na barriga.

- Vocês demoraram lá hein. – Diz Finnick – Por que demoraram tanto? – Pergunta malicioso.

- Por que certo ser aqui do meu lado, não sabe achar o fio de um micro-ondas para ligar na tomada. – Digo dando uma desculpa esfarrapada.

- Sei. – Diz ele debochado – Porque dá muito trabalho achar o fio e conectar na tomada, tem certeza que vocês dois não se conectaram ao em vez de conectar o fio na tomada? – Diz Finnick maliciosamente.

Todos riem da minha cara que deve estar vermelha, por causa da insinuação de Finnick.

- Não Fin, não sou você. – Diz Peeta debochado.

- Sei. Bom agora passa esses potes de comida pra cá. Estamos morrendo de fome. – Diz Finnick.

Cada um pega um pote e o que sobra fica na mesinha de centro. Aproveito para recolher as almofadas do chão e pego uma pra mim.

Eu volto para o sofá, na mesma posição de antes, e Peeta também, o infeliz ainda deita a cabeça na minha coxa, mordendo-a antes, e depois a apertando, porque obvio eu o havia provocado na cozinha, merda, sinto meus seios enrijecerem, merda, vejo-o sorrir com isso e virar para ver o filme, me mexo um pouco desconfortável, porque ele deitou de bruços, como um pouco do doritos da minha vasilha. Deixo minha almofada no meio das minhas pernas, no caso em uma estava com a cabeça de Peeta apoiada, então era melhor deixar no meio das minhas pernas, servia de apoio pro pote de doritos.

 Do nada eu sinto algo dedilhando minha calcinha, eu ainda estava um pouco excitada, mas estava passando já, olho pra baixo pra ver a cara travessa de Peeta com metade de um alcaçuz pra fora da boca, ele sorri safado, isso também não ajudava, sinto-o enfiar um dedo, me remexo inquieta, o que acaba fazendo o dedo dele entrar mais, cassete! Ele fica indo e voltando vagarosamente com o dedo, eu já estava molhada de novo, merda! Eu estava mordendo meus lábios o mais forte que podia, resolvo enfiar um doritos na boca, assim que enfio, Peeta enfia mais um dedo, solto um gemido um pouco alto demais, o que chama atenção de Finnick, tinha que ser dele? Que já tinha desconfiança o suficiente.

- Hmmmm... – Jogo a cabeça para trás.

- Katniss ta tudo bem? – Pergunta arqueando uma sobrancelha.

- É claro, é que esse doritos esta dos deuses, sabe? – Digo disfarçando, como se não tivesse dois dedos dentro da minha vagina com Peeta os movimentando devagar.

- É Finnick esse doritos esta muito gostoso, não é Katniss? – Diz Peeta pegando doritos do meu pote, me encarando, percebo sua frase de duplo sentido na hora. Concordo com a cabeça, porque o desgraçado deu uma estocada com o dedo forte.

 - Ta né. – Diz Finnick meio desconfiado, voltando à atenção para o filme.

Olho para Peeta que esta prestando atenção ao filme, como se não estivesse acontecendo nada.

- Peeta, para. – Digo sussurrando. Pegando em sua mão, e tentando empurra-la. Ele me impede, e vai mais fundo, enfiando mais um dedo, dou um soco no sofá, arquejando, se eu gemesse, todos iam ouvir. Caralho já eram três dedos.

 - Katniss ta tudo bem mesmo? – Pergunta Johanna, virando a cabeça na minha direção. Olho pra ela se Peeta não estivesse de bruços com a cabeça na minha perna, ela veria o que estava acontecendo.

- Claro. – Digo comendo mais doritos, mastigando-os, tentando disfarçar.

- Ok, se isso é medo, sossega, é só um filme, já chega Madge e Annie aqui. – Diz apontando pras duas que estavam com as cabeças enterradas nos ombros dos meninos.

- Sabe que não estou com medo. – Digo de boca cheia, ela me olha estranho, provavelmente não entendeu nada do que eu disse.

- Ta né. – Diz. Tento novamente tirar os dedos de Peeta de lá, mas ele não deixa indo mais rápido. Eu estava quase lá, minha nuca já estava suando.

Quando sinto o orgasmo chegando, Peeta para. Olho pra ele irritada.

- Que foi? Ficou frustradinha é? – Diz sussurrando debochadamente.

Depois leva os dedos a boca, chupando-os lentamente, enquanto faz isso continua olhando para mim.

- Dá seu jeito Everdeen. – Termina sussurrando, sorrindo safado.

Empurro Peeta do sofá, e ele cai, fazendo um estrondo, chamando a atenção de todos, bem na hora H do filme, onde uma mulher torturava um homem. E logo depois aparecia um ser estranho lá assustando a todos.

Peeta me olha irritado, por eu ter empurrado ele do sofá, mas eu fiquei com raiva por ele ter me deixado na mão bem na hora em que eu ia gozar. Dou risada da sua cara.

- Você é louca Everdeen? – Diz ele se levantando.

- Oh desculpe, eu me mexi sem querer. – Digo levantando as mãos.

- Ta tudo bem Peeta? – Pergunta Annie.

- Sim. – Diz se sentando de novo no sofá, só que agora do meu lado, normalmente.

- Ninguém mandou você fazer isso. – Digo.

Ele apenas volta a prestar atenção no filme, que já estava no final, volto minha atenção para o mesmo também.

Logo o filme acaba tiro o filme, e acendo a luz, todos estão em seus lugares olhando o nada, parece que nem todos gostaram do filme, de repente me dou conta de que nem vi o filme.