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História Not Gonna Die - Season 1 - Fallen angel


Escrita por: dixonloki

Notas do Autor


WALKERS CHEIROSOSSSSS... here I am again!'n GENTEEEE NEM ACREDITO QUE AMANHÃ ESTAREI DE FÉRIAS!! SIM, FUCKING FÉRIAS, CARALHOOO (desculpem, estou muito empolgada) agora é só passar na prova de Matemática (queria ser de exatas nesse momento, mas n sou)

Mas enfim, galerinha... para quem estava esperando e pedindo TANTO, tá aí um capítulo narrado inteiramente por Big Grimes!!! ESPERO QUE GOSTEM!! Boa leitura, enjoy❤️❤️

Capítulo 13 - Fallen angel


Fanfic / Fanfiction Not Gonna Die - Season 1 - Fallen angel

Pov. Rick Grimes

   Reyna contava tudo o que havia acontecido, sem derramar uma lágrima, mas mesmo assim pude perceber que era extremamente difícil para ela lembrar de todas as imagens. Óbvio que foi uma revelação chocante para todos saber que ela havia sido mordida e não havia morrido. Era algo impossível, até o momento. 

   Algo dentro de mim odiou tanto vê-la triste daquele jeito, que eu quase a interrompi em diversos momentos, para fazê-la pensar em outra coisa. Era quase uma uma tortura ver o sofrimento dela e não fazer absolutamente nada. Queria poder abraçá-la até se esquecer completamente de tudo. Queria poder melhorar a relação dela com Daryl, já que grande parte da tristeza e dor dos dois era por causa da distância um do outro. 

   Reyna havia se tornado uma pessoa muito importante em minha vida. Era da família, tanto para mim, Carl, Michonne, Maggie, Glenn e todos os outros. Sem falar em Cassie. Aquela garota, com certeza, depositava um pouquinho de alegria que fosse até em um coração fechado, congelado e rude de um Dixon.

   Assim que ela começou a contar, percebi um singelo desconforto em sua voz e olhar, então tratei de levá-la até a salinha mais afastada da igreja, onde estaríamos sozinhos, e Reyna ficaria menos desconfortável. Não desviei meu olhar da morena em minha frente por um segundo sequer enquanto ela contava o ocorrido. Já ela, olhava fixamente para o chão. Eu tinha certeza que se ela colocasse os olhos em mim, provavelmente não conseguiria terminar.

   — Provavelmente você deve estar me achando uma aberração agora, e está me julgando mentalmente. — disse ela, com um sorriso irônico nos lábios. 

   — Se você é uma aberração, então o que eu sou? — perguntei, desviando pela primeira vez o olhar para o chão.

   Eu me considerava uma espécie de monstro. Acabei com a vida de um cara da forma mais cruel possível na frente de meu próprio filho. Não conseguia me controlar quando alguém tentava algo com ninguém que realmente amo. Era como se algo tomasse meu corpo, e apagasse o verdadeiro eu por um instante. E as consequências disso, eram os olhares preocupados, com uma pontada de medo, de Carl sobre mim.

   — Você não é uma aberração. — disse Reyna depois de alguns instantes. — É apenas um homem tentando proteger sua família no fim do mundo. — A encarei novamente. 

   — E você foi uma irmã, tentando proteger seus irmãos da dor. — Reyna bufou. — Acabou sendo uma decisão errada, mas você tentou, Reyna. Isso é o que realmente importa. 

   — Talvez. Mas se eu tivesse ficado, poderia ter evitado a morte de Merle. Poderia estar sobrevivendo com eles até hoje. Mas por uma decisão estupida e covarde eu não fiquei. Fui egoísta. Não pensei em como poderia estar afetando meus irmãos. Eu pensei somente em mim, e me culpo todo santo minuto por isso. — Ela disse, olhando para mim dessa vez. Seus olhos fixos nos meus. 

   — Você é como um anjo caído. — sussurrei depois de minutos em silêncio. Reyna franziu o cenho, confusa. 

   — Que eu saiba, isso não é bom. — Ela respondeu, revirando os olhos. 

   — Quero dizer que você não seguiu o que foi destinado à humanidade. — continuei, tentando explicar meu ponto de vista a ela. — Todos fomos destinados a morrermos com essa doença, ou sei lá o que seja. Mas você a mantém em seu corpo, como uma rebelião contra essas bentitas regras de "foi mordido, morre". — Reyna prestava total atenção. Ainda olhando em meus olhos. — Por esse motivo, você caiu. E está recebendo as consequências. — A expressão da mulher mudou, para algo parecido com raiva. — Não quer dizer que seja algo ruim, mas eu não vou mais deixar você cair. Você é forte, tenho certeza disso, mesmo depois de aguentar tudo o que passou. Eu tirarei essa dor de você, se me deixar ajudá-la. — Levei uma das mãos até seu rosto.

   How do you stay so strong?
   (Como você se mantém tão forte?)

   How did you hide it all for so long? 
   (Como você escondeu tudo por tanto tempo? 

   How can I take the pain away?
   (Como posso tirar a dor?)

   How can I save...
   (Como posso salvar...)

   Reyna não desviou a atenção dos meus olhos, assim como eu dos seus. Sentia nossos rostos cada vez mais próximos um do outro. Aquela proximidade começava a ficar confortável. Lentamente, levantei a outra mão até seu rosto. A mulher permanecia do mesmo jeito, apenas se aproximando. Nossas respirações estavam irregulares a medida que se misturavam. 

   — Tem certeza disso, Big Grimes? — Ela perguntou em um fio de voz, mas sem desviar o olhar do meu. 

   Fallen angel, in the dark
   (Anjo caído, nas trevas)

   Never thought you'd fall so far
   (Nunca pensei que cairia tão longe)

   Fallen angel, close your eyes
   (Anjo caído, feche seus olhos)

   I won't let you fall tonight
   (Eu não vou deixá-lo cair essa noite)

   Como resposta, apenas puxei seu rosto um pouco mais rápido, finalmente acabando com aquele maldito espaço entre nós, fazendo com que nossas respirações se tornassem únicas. Reyna não nos afastou em nenhum momento, apenas levou uma das mãos até meu rosto, enquanto eu levava as minhas até sua cintura. Nossos movimentos estavam calmos, como se apenas estivéssemos nos conhecendo para, quem sabe, algum outro momento se intensificarem. O importante, era que nós dois nos sentíamos confortáveis.

   Fallen angel, just let go
   (Anjo caído, deixe ir)

   You don't have to be alone
   (Você não tem que ficar sozinho)

   Fallen angel, close your eyes
   (Anjo caído, feche seus olhos)

   I won't let you fall tonight 
   (Eu não vou deixá-lo cair essa noite)

   Fiz questão de respeitar todo o espaço de Reyna no momento. A última coisa que queria era deixá-la desconfortável. Pude sentí-la tensionar os músculos uma vez ou outra, mas tentei transmitir a maior confiança possível, fazendo-a relaxar logo em seguida. Seja o que for que Reyna passou em seu passado, não devia ter sido uma lembrança boa. 

   Um barulho na porta nos fez afastar. Controlei minha vontade de xingar o que ou quem quer que fosse estar batendo atrás da madeira. Reyna parecia um tanto entediada com a pequena intervenção. 

   — Rick. — Era a voz de Sasha, um tanto preocupada. — Está aí? — perguntou ela. Caminhei até a porta e abri lentamente. Seu semblante era de completo medo e preocupação.

   — O que aconteceu? — perguntei, já tensionando os músculos do corpo.

   — Bob sumiu. — Ela respondeu, suspirando em seguida. Sasha era uma mulher forte, mas naquele momento, parecia indefesa e vulnerável. 

   — Como assim sumiu? — Franzi o cenho, já saindo da salinha da igreja e caminhando até onde o resto do grupo estava. Reyna se encontrava logo atrás. — Onde estão Daryl e Carol? — Olhei por todos os lados tentando achar os rostos dos dois. 

   — Ainda não voltaram. — Cassie respondeu, com o olhar preocupado, mesmo assim tentando demonstrar calma.

   — Filho da puta. 

   Foi tudo o que ouvi sair da boca de Reyna antes de vê-la correr até o arco e a aljava. Sem hesitar, a mulher se apressou em direção à porta da igreja, e saiu. Tentei gritar seu nome, mas ela ignorou completamente. Minha última opção era correr atrás dela, e foi exatamente o que eu fiz. 

   — Reyna. — gritei uma última vez antes de alcançar seu braço. — O que pensa que está fazendo? Ficou maluca? — perguntei, repreensivo.

   — Isso é culpa minha, não dá para perceber? — Reyna devolveu, raivosa. — Qualquer coisa pode ter acontecido a Bob, Carol e inclusive Daryl. — Ela puxou bruscamente seu braço do meu aperto.

   — Está muito tarde para procurarmos Bob agora. — disse tentando manter a calma o máximo possível. — Daryl e Carol vão ficar bem.

   — Rick, não sei se entendeu, mas se eu não tivesse forçado, Daryl poderia ainda estar na igreja, junto com Carol, e teríamos mais duas pessoas para procurar por Bob. Eu preciso ir atrás dele. — Ela fixou seus olhos nos meus. — Ele é meu irmão, Rick. Por favor...

   Cogitei a ideia diversas vezes em minha mente, pensando em todos as consequências que minha decisão poderia influenciar. No fim, acabei cedendo enquanto revirava os olhos. Gritei para Carl e os outros ficarem na igreja e corri junto de Reyna até onde Daryl e Carol haviam achado um carro horas mais cedo. 

   A mulher corria a toda velocidade em minha frente, como se o tiro na perna uma semana antes nunca houvesse acontecido. Era impressionante a força que ela tinha quando se tratava de proteger sua família. Era algo bizarro, mas ao mesmo tempo muito bonito. Não sei se todos fariam o mesmo no mundo de hoje. 

   Como suspeitava, o carro não estava mais lá. Nenhum sinal de pessoas pelos arredores, nem Carol, nem Daryl. Pelo menos era o que eu achava. Reyna estava ajoelhada em um ponto um pouco mais distante, um tanto perto da estrada. Ela analizava o chão atentamente, e só desviou a atenção até mim depois que bufou e revirou os olhos. 

   — Um carro saiu daqui, e foi pela estrada. Sentido Leste. — disse ela apontando o lado para onde o suposto carro havia ido. Reyna soltou um suspiro alto o bastante para me fazer prender a atenção nela. 

   — Eles vão ficar bem. — disse, tentando não parecer tão patético. Reyna revirou os olhos como resposta. — Carol é uma sobrevivente. E mesmo se não fosse, Daryl não iria deixar que nada acontecesse com ela. 

   — É exatamente com isso que me preocupo. — Reyna disse, já voltando até a igreja. — Daryl tem a ótima mania de tentar salvar todo ser humano que vê pela frente. — Sua voz começava a ficar irritadiça. — Tenho medo de que isso leve meu irmão à morte, e acredite... — Ela parou bruscamente e apontou o indicador em minha direção. — Não quero perdê-lo novamente. 

                                     (...)

   Provavelmente já era madrugada quando os nervos de todos se acalmaram o suficiente para conseguirem algumas horas, ou minutos de sono. Lógico que existiam alguma exceções, como eu, Carl, Cassie e Reyna. Os três estavam sentados em um dos bancos, conversando. Na verdade apenas os dois adolescentes conversavam, enquanto Reyna apenas escutava. Não sabia se realmente escutava; parecia absorta em pensamentos. 

   — Não vão dormir? — perguntei para os três quando me aproximei o suficiente para me sentar junto a eles. 

   — Pergunto o mesmo, Big Grimes. — Reyna respondeu irônica, sem desviar os olhos para mim. Acho que não tão absorta em pensamentos quanto pensava.

   — Estavam falando sobre o que? — Ignorei o comentário de Reyna. Cassie sorriu e voltou a falar. 

   — Estava contando a Carl sobre uma vez que Daryl e Reyna fizeram uma competição enquanto caçavam. — Cassie dizia sorrindo. 

   — Uma competição? Por que isso não me surpreende? — comentei ironicamente, lançando um sorriso fraco a mulher. 

   — Aquele dia foi ótimo. — Reyna respondeu, sorrindo singelamente com os cantos dos lábios. 

   — Foi engraçado. — Cassie soltou uma risadinha antes de continuar. — Daryl voltou cheio de esquilos, se gabando que tinha conseguido capturar sete esquilos e dois coelhos. — Carl olhava para a garota, completamente concentrado. — Ele gritou o nome de Reyna, dizendo: "Hey, pirralha, supere essa!" — Olhei para Reyna, e encontrei o verde de seus olhos. — Rey voltou saltitando, sem nenhum esquilo, coelho, gambá, ou qualquer coisa em mãos. Merle e Daryl não perderam a oportunidade de zoá-la, até Reyna pedir para que todos a seguissem. 

   — Essa é a melhor parte. — A mulher cruzou os braços, desviando sua atenção até Cassie. 

   — Caminhamos atrás dela durante alguns segundos. Daryl não parava de dizer que havia ganhado aquela aposta e que Reyna havia perdido. — Cassie mantinha sua voz animada. — Até o momento que chegamos em uma espécie de clareira. Nela tinha um grande veado, morto, com uma flecha na barriga e outra na cabeça. — Carl soltou uma risada enquanto desviava seu olhar até Reyna por alguns segundos. Ela se encontrava com um sorriso contido nos lábios. — Os dois mais velhos estavam completamente surpresos enquanto ela dizia... — Cassie olhou sugestivamente para a mulher, que revirou os olhos antes de dizer:

   — "Sua vez de superar" — Ela sorria enquanto olhava para o chão. 

   Era a primeira vez que a via sorrindo, verdadeiramente. Não vou mentir, era uma imagem maravilhosa que queria guardar pelo resto da minha vida em minhas memórias. Quando estivesse passando por tempos mais difíceis que o normal, queria parar e me lembrar da primeira vez que vi Reyna Dixon sorrir, mas foi a segunda vez que afirmei para mim mesmo naquele dia que não iria mais deixar aquele anjo cair. 


Notas Finais


Link da música: https://youtu.be/nuLMDvoshrk

FOOOOIIII ISSOOOOOOO!!! Genteeeeee Reynick teve seu primeiro beijooooooooo... eu tenho uma mania bem estranha de me desafiar, e dessa vez me desafiei a escrever uma cena de beijo que não contivesse a palavra "beijo" no meio sabem?? Kkkkkkk meio confuso mas espero que tenham entendido kkkkk

O QUE ACHARAM, PESSOAL??? A música que eu coloquei (Fallen Angel - Three Days Grace) é uma das minhas preferidas, e eu queria MUITO colocá-la na fic, então eu fiz uma comparação como Reyna sendo um anjo caído... vcs conseguiram entender?

BOM, GENTE... espero MUITO que tenham gostado. Queria agradecer a todos os favs e coments de vocês, sério, vcs são demais, me empolgam muito pra escrever cada vez mais!!! ❤️

MAIS UMA COISA GALERINHAAAAA... estou planejando uma fanfic que é um crossover entre The Walking Dead e Supernatural (minhas favs da vida) e queria saber se vocês leriam... vai demorar um pouco para eu postar, mas queria saber a opinião de vocês'!!

AGORA SIM, BEIJOS DA BALEIA❤️❤️


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