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História Not Safe - Conversas e discussões


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiiiii amores <33
Bom vamos lá, ontem eu não postei porque aqui na minha cidade teve temporal e minha mãe desligou tudo fiquei sem pc e sem Wi-Fi então me perdoem mesmo, espero que entendam...

Bom leitura <333

Capítulo 6 - Conversas e discussões


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Conversas e discussões

Pov – Carol

Acordo meio que perdida no tempo, até porque ontem eu estava tão cansada que assim que me deitei já acabei dormindo. Me levanto e faço minhas higienes matinais, depois desço, vou para cozinha, como alguns biscoitos e saio de casa para ver se arranjo algo para fazer. Caminho calmamente pelas ruas.

—Caroll?! – olho pra trás e vejo Maggie.

—Oi – dou um sorriso de canto.

—Você sabe onde está a Deanna? – ela diz meio sem graça.

—Não sei Maggie, quando saí de casa ela já não estava mais lá. Mas se você quiser eu te ajudo a procura-la.

—Ficaria grata se pudesse me ajudar.

—Tudo bem – sorrimos uma para outra.

—Sabe... Não dá pra acreditar que esse lugar conseguiu durar todo esse tempo – começamos a andar.

—Às vezes nem eu acredito nisso – digo fitando o chão – essas pessoas Maggie... Elas se sentem seguras aqui e não ligam pros perigos...

—Isso é porque vocês já estão aqui a muito tempo, desde que tudo começou, mas... Você não se sente segura?

—Não sei muito bem. Eu me sinto protegida aqui dentro, mas tenho a consciência de que somos vulneráveis a qualquer coisa – olho para ela – não sei o que você acha disso, mas eu sou a única aqui que pensa assim, ou pelo menos era até vocês chegarem.

—Eu acho bom você pensar dessa forma, mostra que você é uma garota decidida e realista...

—Vocês devem ter passado por varias coisas lá fora, então sabem o que o mundo realmente se tornou.

—Sim, posso dizer que passamos por tudo, fome, sede, medo, algumas conquistas também, e... Muitas perdas – pude perceber sua voz sendo embargada pelo choro que ameaçou sair, mas ela respirou fundo e se recompôs em instantes.

—Sabe Maggie... Eu não posso dizer que sei como é isso, mas posso dizer que imagino como deve ter sido e que eu sinto muito. Eu não posso dizer que já tive perdas, porque sinceramente não tive, parece surreal dizer isso no meio desse caos que o mundo se tornou, mas é a verdade.

—Mas não é pra menos. Vocês tiveram muita sorte de terem esse lugar por tanto tempo.

—Sim, claro que perdemos pessoas, mas não eram próximas a mim então... Posso dizer que não sofri tanto. Isso pode me fazer parecer egoísta ou fria, mas é a verdade.

—Queria poder dizer o mesmo que você...

—Bom, acho melhor pararmos de falar sobre coisas tristes. Minha mãe disse que já escolheu o seu trabalho aqui...

—Sim, sua mãe me pediu pra ser assistente dela.

—Que legal – dou um sorriso sincero – isso significa que a gente vai se ver diariamente.

—Acho que seremos boas amigas – ela me diz e eu assinto.

—Olha minha mãe ali – aponto a mesma que está conversando com Spencer.

—Obrigada Caroll.

—Sem problemas, se precisar de algo me procura – digo e dou as costas indo até a casa de Jessie.

Quando chego na frente da casa da mesma bato na porta e sou atendida sem demoras.

—Oi Caroll, entra.

—Oi Jessie – entro e ela fecha a porta.

—O Ron está aí?

—Ele está lá em cima com o pessoal, pode subir lá.

—Ok.

Subo a escada e vou andando silenciosamente pelo corredor até chegar em frente a porta do quarto dele que estava aberta.

—Oi gente.

—Oi – todos respondem juntos (Mikey, Enid, Ron e Carl).

—Eu só vim perguntar se você pode me emprestar aquela história em quadrinhos que eu estava esperando você terminar de ler.

—Aquela que está com o Carl? – ele sorri apontando para ele.

—É – dou um riso sem graça – então... Eu venho pegar quando ele terminar de ler, até mais.

—Até.

Passo por Jessie e me despeço dela, então deixo a casa rapidamente e volto para minha casa, me sento na escada da varanda e fico observando o movimento do pessoal que me cumprimenta conforme passam por mim. Carl vem na minha direção e se senta ao meu lado, olho para ele e o mesmo me entrega a HQ.

—Ué você não estava lendo ela?

—Sim, mas acho que você tem direito de ler antes de mim, até porque pediu primeiro.

—Olha só Carl, você não precisa fazer isso – coloco a HQ sobre seu colo.

—Eu quero fazer isso – ele devolve pra mim.

—Então tá.

—Eu estava pensando, por que você vai pro outro lado?

—Fala baixo garoto!

—Foi mal, mas...

—Vem comigo Carl – o interrompo e me levanto.

—Onde vamos?

—Dar uma olhada na comunidade... Está vendo? Olha a calma deles, vivem normalmente sem se preocuparem com nada – aponto para as pessoas que caminham pelas ruas tem até uma mulher passeando com o cachorro – você acha mesmo que se alguma coisa adentrar aqui eles irão sobreviver?

—Não, eles não estão preparados.

—É por isso que eu saio, não quero ficar como eles, não quero ser um peso morto aqui dentro caso algo aconteça, e eu sei que não são apenas os zumbis que nos prejudicam, agora as pessoas estão piores que antes, e você viveu todo esse tempo lá fora, sabe do que eu estou falando.

—E você se arrisca apenas pra “treinar”? – ele representa as aspas com os dedos.

—Sim algum problema? – não quero falar sobre o Mistério á ele.

—Não, mas acho que você não devia se arriscar tanto apenas pra isso, se você tivesse vivido lá fora como eu e meu grupo e passado pelas coisas que nós passamos, faria de tudo para não se arriscar assim.

—Eu faço isso porque não quero ter que perder pessoas da minha família, quero poder ajudar a protege-las.

—Perder? O que você entende de perdas?! Duvido que já passou por isso. Você não sabe como é perder alguém pra esse mundo, não sabe o quanto dói ter que ver alguém da sua família, alguém que sempre esteve com você ser morta e você não poder fazer nada quanto a isso... E ainda ter que por um fim nisso depois ou então ela voltará como uma daquelas coisas buscando desesperadamente pela sua carne, você ainda não sentiu essa dor Caroll – ele cospe essas palavras na minha cara e consegue me atingir com isso.

—Já deu pra perceber que é impossível ter uma conversa civilizada com você! – digo sentindo meus olhos marejarem e corro de volta pra casa.

Vou direto pro meu quarto e pego minha mochila que já está pronta para que eu possa sair, coloquei até uma troca de roupa dentro dela porque se eu chegar aqui com outra mancha de sangue na roupa minha mãe não vai acreditar que eu “caí” de novo. Coloco a mochila nas costas e vou para o canto do muro onde sempre escalo, faço o processo de sempre e saio pra floresta. Seguro minha faca pronta para atacar qualquer zumbi que vier na minha direção, preciso descontar a raiva que sinto de Carl, ele consegue me tirar do sério! Ouço grunhidos atrás de mim e me viro rapidamente, o zumbi tenta me agarrar e eu o empurro contra uma árvore enquanto tento acertar sua cabeça ao mesmo tempo que me desvio de seus arranhões, quando finalmente consigo cravar minha faca em sua cabeça, o corpo cai no chão e eu me ajoelho do lado, começo a depositar varias facadas seguidas em sua cabeça, fazendo espirrar sangue por todo meu rosto e roupas, continuo fazendo isso até descontar toda minha raiva. Depois volto percorrer meu trajeto até a casa onde Mistério está.

Chego na mesma e entro pela janela como sempre, troco o curativo dele e vejo que já está melhorando, pego as cenouras que trouxe e dou para ele comer. Ele está bem melhor do que antes. Me sento mais próximo dele, e encosto a cabeça em suas costas. É tão bom ficar aqui perto dele, ele me faz bem de alguma forma, posso sentir que ele ainda vai me ajudar e vamos passar por muitas coisas juntos. Me levanto e troco de roupa até porque a minha está toda ensanguentada.

—Queria poder ficar mais tempo aqui, me desculpa amigão, mas já tenho que ir – acaricio sua cabeça mais uma vez e vou embora.

[...]

Depois que voltei aqui pra Alexandria fiquei praticamente a tarde inteira conversando com Maggie sobre algumas duvidas que ela tinha quanto o seu novo cargo de assistente. Mas nossa conversa foi interrompida por Aiden e Glenn que entraram pelo portão discutindo.

—Não estão prontos para isso – Aiden diz.

—E você certamente está – Glenn ironiza.

—Ei! – Aiden puxa Glenn pelo braço – temos o nosso jeito de fazer as coisas aqui.

—Você amarrou os zumbis.

—Ele matou nosso amigo – meu irmão aumenta o tom de voz – nem vou conversar. Lá fora você me obedece.

—Então estamos tão ferrados quanto seu ultimo grupo.

—Repita – Aiden se aproxima mais de Glenn.

—Para com isso agora Aiden! – eu digo correndo na direção deles, então ele empurra Glenn – Chega Aiden!

—Anda, durão.

—Ninguém está impressionado cara – Glenn diz calmamente – afaste-se.

—Aiden o que está havendo? – finalmente minha mãe chega.

—Ele tem um problema com o nosso modo de agir. Por que aceitou essa gente?

—Porque sabemos o que fazemos lá fora – Glenn diz e Aiden se vira para dar um soco nele, porém Glenn se abaixa e bate em Aiden me fazendo ficar boquiaberta e sorrindo ao mesmo tempo.

Nicholas tenta se meter na briga mas Daryl o derruba no chão e fica apertando seu pescoço na intenção de mata-lo, Rick então entra correndo pelo portão e tenta tirá-lo de cima de Nicholas, mas só consegue depois de dizer algo em seu ouvido.

—Quer acabar no chão de novo? – Michonne diz enquanto Aiden se levanta do chão o fazendo recuar.

—Quero que todos me escutem, certo? Rick e seu grupo são parte da comunidade agora, com todos os direitos. Entendido? – minha mãe diz alto para que todas as pessoas que estão aqui atraídas pela briga ouçam e depois olha pra Aiden.

—Entendido – ele diz.

—Todos vocês entreguem as armas. E vocês dois venham comigo – ela se refere a Aiden e Nicholas, os dois saem andando e ficam apenas eu, minha mãe, Rick, Carl, Daryl, Glenn, Maggie e Michonne – eu falei que tinha um serviço para você – ela se refere a Rick – quero que seja nosso policial, é o que você era, é o que você é... E você também – ela olha para Michonne – aceitam?

—Certo! – Rick responde, então eles olham para Michonne.

—Sim, eu topo – ela diz esboçando um sorriso.

No mesmo instante Daryl resmunga, vai até onde sua besta está e pega a mesma.

—Obrigada – minha mãe diz a Glenn.

—Pelo o que? – ele pergunta.

—Por bater nele – ela diz, Glenn apenas assente e então minha mãe sai andando.

Maggie sorri parecendo não acreditar no que ela disse e então aos poucos o pessoal vai se dispersando e então voltam a fazer o que estavam fazendo antes.

—Me desculpa pelo Aiden – digo a Glenn.

—Não precisa se desculpar – ele passa a mão pela minha cabeça e sai andando junto de Maggie.

Olho para o lado e percebo que estamos apenas eu e Carl ali parados e ele me encara curioso.

—Caroll eu... – ele tenta falar mas eu dou as costas e estendo minha mão mostrando o dedo do meio ao mesmo.

[...]

Estamos eu, minha mãe, meu pai, Aiden e Spencer jantando.

—Amanhã eu darei uma festa aqui em casa e todos virão – minha mãe diz.

—Você vai mesmo dar uma festa depois do que aconteceu hoje? – Aiden pergunta parecendo estar indignado.

—Vou sim.

—O que aconteceu hoje foi culpa sua, você conseguiu ser tão idiota ao ponto de provocar a própria surra – digo rindo.

—Fica quieta – ela se levanta e sai de perto de nós.

—É difícil ouvir a verdade – ironizo e ergo as mãos em sinal de rendição.

Termino o jantar em silencio e então subo para meu quarto, tomo um banho, me deito e logo acabo dormindo.


Notas Finais


Bom a Caroll tentou ser legal com o Carl como vocês puderam ver, porém não deu muito certo... Acho que não deu nada certo suahsuahsu
Sei que os capitulos ainda estão meio parados mas a partir do capitulo de amanhã as coisas vão começar a se agitarem
Espero que tenham gostado minha lindas <3333


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