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História Notes (Lésbica) - Terno.


Escrita por: Lesbicahfuturista

Notas do Autor


Bom dia, amores, sumi, mas estou de volta. Espero que estejam bem e que tenham uma ótima leitura.

Capítulo 66 - Terno.


Capítulo Sexagésimo Sexto.

 

Meses depois...


 

- Mas será? - Maia perguntou.

- Claro que sim, eles amam o desenho e vão ficar muito fofos.

- Eu gosto de dinossauros também - Lua disse do banco de trás do carro.

- Viu, a Lulu concorda comigo.

- Tá bom, mas quando eles fizerem 2 anos eu vou exigir a festa dos planetas e astronautas.

- Isso é um sim?

- Isso é um contrato, vai fechá-lo? - Maia disse, desviando os olhos do trânsito e encarando a esposa por um instante.

- Eu amo esse seu modo executiva, você sabe. Contrato fechado, dinossauros na festa de um ano e astronautas na festa de dois anos. - Duda disse empolgada batendo palmas.

- Dinossauros! - Lua gritou e os irmãos deram gritinhos em seguida como se concordassem com tudo aquilo.

- Vamos passar no Téo? - Duda perguntou.

- Ah vamos lá um pouquinho, bom que já o convidamos - Maia sugeriu.

 

As duas vinham fazendo visitas semanais ao novo amigo, vistas casuais mesmo, nada que envolvesse trabalho, e quando iam sozinhas Téo dava chilique perguntando porquê as duas não haviam trago as crianças. Eram 19 horas, estavam todos alimentados e o clima estava bom, Maia entrou no condomínio e fez o trajeto para a casa do simpático senhor.

 

- Maia e Duda. - Maia falou no interfone.

- Com crianças ou sem?

- Com crianças.

- Então vocês vão poder entrar - disse dando uma risada em seguida.

O carro estava estacionado ao lado da calçada de Téo e cada uma tinha um bebê no colo Lua estava entre elas, mas quando o portão se abriu ela logo correu na frente.

- Ah garota, você não sabe o que eu comprei! - Téo disse a abraçando.

- O que? O que? - Lua perguntou animada.

- Vai na cozinha, está do lado do liquidificador - assim a menina fez. - Boa noite, garotas e rapazinho - cumprimentou quando os quatro chegaram em sua sala.

- Oi Téo, como vai? - Duda perguntou.

- E aí, Quinto  estava fazendo o quê? - Maia.

- Vou bem, obrigado, mas Duda acabou com minha vida depois de me mostrar que eu podia ver todas aquelas novelas na TV. - As meninas deram risada.

- Me sinto como minha mãe e minhas tias, tomo um banho e sento pra assistir novela. No caso delas era radionovela, mas não estranhem se daqui uns dias eu estiver fazendo crochê e vendo O Rei do Gado.

- Bom se você começar a fazer crochê pode fazer um cachecol pra mim - Duda disse se sentando no sofá.

- Hm, talvez eu comece mesmo, já que tenho até encomendas.

- Minhocas! - Lua disse com três balas no formato de minhocas na mão.

- Ah, você viu que legal? Comprei pra gente, a minha preferida é a azul com vermelho e verde, já sabe a sua preferida?

- Acho que ainda não.

- Bom, você pode descobrir ainda essa noite.

- Eu amei as minhocas, Téo, obrigada.

- De nada, docinho.

- Vou parar de comprar doces lá pra casa, já que ela come todos os doces aqui na sua  - Duda disse.

- Não seja estraga prazeres, se eu não puder comprar quatro pacotinhos de balas para a sua filha eu não sei mais a minha utilidade nesse plano.

- Você está nos dizendo que o motivo de você ainda estar vivo é comprar doces pra Anna Lua? - Maia o questionou.

- Comprar doces é uma arte, Valentim, já viu quantas opções têm no supermercado? Eu não passava naquela seção há anos, é difícil escolher entre tantas opções.

- Já jantou, Quinto? - Maia perguntou.

- Estou preguiçoso demais para cozinhar hoje, como eu disse, sua mulher me deixou hipnotizado com novelas.

- Tá, vou fazer uma janta e você vai comer.

- Acho que não pago vocês o suficiente para o tanto de benefícios que vocês me proporcionam - Duda riu e Maia foi para a cozinha, a casa tinha um conceito aberto, mas a cozinha ficava distante do sofá devido a grande metragem do imóvel.

- Você sempre foi bobo assim mesmo? - Maia disse.

- Comecei depois que te conheci - ele respondeu afiado - vem Duda, vamos levar essas crianças pra cozinha - eles andaram para a cozinha e se sentaram enquanto Maia pegava panelas e preparava tudo.

- Vocês sabem que eu sou totalmente democrático não sabem?

- Téo, posso colocar um desenho na TV? - Lua perguntou.

- Docinho, o que você quiser, sabe mexer nela não sabe? - Ele falou se abaixando e roubando uma minhoca da mão de Lua, ela sorriu com o ato e respondeu que sabia sim.

- Pois então, achei injusto comprar balas para a docinho e deixar esses dois na mão, o que eles vão pensar desse velho quando crescerem? - Abriu a geladeira e pegou três bandejas de iogurte - morango, chocolate, e banana, não sabia qual eles gostavam mais.

- Téo! Você não pode ficar fazendo as compras do mês para os nossos filhos - Maia falou rindo.

- Mas você acha justo? Eu deixar esses dois sem nenhuma diversão alimentícia aqui em casa? Então de qual eles gostam?

- Eu não sei onde você tira tantas coisas, diversão alimentícia. Eles gostam de tudo, se você der pedaços de tijolo eu acho que esses dois comem. Peixe ou carne?

- Peixe, faz aí o salmãozinho.

- Téo nós vamos fazer o aniversário dos dois daqui uns dias - Duda começou. - Você vai não vai? Não aceitamos não como resposta.

- Vai ser lá em casa, Quinto, só para amigos mesmo, aí vai ter um aniversário em Minas Gerais também, meu pai tá fazendo questão e ele tá muito cansado pra viajar.

- Carinho é isso, Dinossauros em Floripa e Astronautas em Minas! 

- Quando ela começa a falar desse jeito é sinal que está com fome, essa mulher se alimentou hoje? - Téo perguntou apontando para Duda.

- O tema da festa, Téo, estávamos discutindo, a Mai quer astronautas, eu quero dinossauros.

- Na minha época o tema era balões e bolo, ninguém pensava nessas coisas.

- E você queria uma festa temática? - Maia.

- Não sei, sempre gostei de robôs, daqueles prateados e que acendem luzes, sabem?

- A Duda tinha e eu também - Mai disse avaliando o peixe.

- Mas você não respondeu a minha pergunta - Duda.

- Ah sim, eu vou depois que receber meu convite formal.

- Como assim? - Maia.

- Ué não se distribui convites escritos mais?

- Não, Téo, a gente manda tudo por mensagem ou fala boca a boca mesmo - explicou Duda.

- É, então eu vou, e sempre achei um desperdício de papel mesmo aqueles convites. Não sou muito coroa pra ficar com seus amigos?

- Que nada, você nem fala vosmecê, e é quase mais novo que nós. - Duda.

- E esse cabelo é quase como um branco platinado descolado - Maia.

- Não sei porquê eu ainda dou tanta intimidade a vocês, mocinhas - ele disse dando uma colherada de iogurte na boca de Maria Flor.

 

 Téo jantou e Maia e Duda dividiram um prato juntas, foram embora antes das 21h30. Téo sempre insistia para que elas ficassem para ver alguma novela, ele tinha descoberto a paixão pelas diversas tramas depois que Duda o mostrou como usar outras funções da TV, ele ficou apaixonado, porque sempre trabalhou tanto e nunca viu vantagens em assistir aquele tipo de conteúdo antes, mas agora depois de uma carreira bem sucedida e uma rotina sem muitos afazeres ele se ocupava e se interessava com esse tipo de coisa. Há meses atrás quando o incidente com a bicicleta aconteceu na porta da sua casa e Maia e Eduarda começaram a conversar com ele, primeiro veio a proposta de trabalho e quando perceberam os três ficaram amigos, não conversavam sobre negócios depois das 18h e se viam semanalmente. Téo havia achado naquela família uma fuga da solidão em que esteve metido por anos. Seus colegas de profissão eram um saco, seus parentes distantes sem noção, antes das meninas chegarem em sua vida ele conversava com as plantas e alugava qualquer um que trombasse com ele no supermercado ou na farmácia. Se sentia bem melhor rodeado pelos gritinhos de crianças, músicas dançantes e boas conversas de Duda, Maia e Lua. A parte que ele mais gostava nas visitas era mimar as crianças, passava no supermercado e comprava um doce para Lua, um iogurte para os bebês, via um pente ou qualquer coisa infantil e interessante na farmácia e já selecionava logo três, um para cada. Achava o mundo de Anna Lua interessante, com todas aquelas histórias tão lúdicas, mas ao mesmo tempo com tanto sentido e tão verdadeiras, os bebês eram loucos por ele, as mães eram sensacionais. Téo Quinto soube o que era amizade de verdade após os 70 anos, e aprovou tudo que lhe era oferecido nessa experiência.

 

Maia estava trabalhando nos mesmos horários durante o dia e fazia um plantão ou outro na clínica, a obra do hospital ia a todo vapor, Duda correu com tudo, era uma líder nata, sabia o que queria e quase nunca estava errada ou voltava atrás, não que negasse a opinião de outros profissionais, sempre foi espetacular trabalhando em equipe, tudo em Florianópolis corria bem, enquanto as coisas em Minas Gerais não iam tão legais assim, já que Rodrigo estava cada vez mais fraco, era como se aos poucos ele fosse sendo apagado, como se a sua etapa final fosse somente um borrão.

 

Dias depois. 

Sábado.

- Isso está incrível! - Elisa disse chegando na festa.

- Olhem tias os presentes que eu ajudei a comprar! - Maria Flor falou orgulhosa apontando para João que carregava os presentes

- Ah que legal, os bebês vão amar - Duda disse.

- Nossa, Maria, você adivinhou, eles não têm velotrol.

- Sim, eu escolhi.

A área gourmet estava toda decorada com o tema de dinossauros e os bebês estavam com roupinhas de dinossauros. 

- Boa noite, pessoal, ai que saudade de vocês - Renata disse abraçando Maia e Duda. - Cada vez mais lindas, vocês não têm jeito!

- Fernando e o abraço da tia? - Maia disse para o filho de Renata. Renata havia adotado um garoto de 6 anos, Fernando, que agora já tinha 7 anos, ele era tímido, mas com Anna Lua e a turma dela ele sempre se soltava. Fernando abraçou Maia e Duda e distribuiu um beijo na bochecha de cada.

- Nós trouxemos presentes - ele disse sorrindo. Renata chegou na porta da sala da casa e pegou o saco.

- Três presentes para cada bebê e dois presentes para a Lulu, que o Nando mesmo escolheu.

- Nossa, Renata, pra que isso tudo, amiga? - Maia.

- Entrei em crise na loja de brinquedos, nós não conseguimos decidir, não é Nando? Quando vi já tinha comprado. Chama a Lua pra mamãe, meu filho - Renata pediu e o garoto foi em direção às outras crianças.

- Nem acredito que você está aqui, Rê - Duda disse.

- Ah depois que o Nando veio eu tive que me virar para ter mais tempo né, antes era só eu, fazia o que queria no tempo que queria, agora ele precisa dessas coisas e de mim.

- Cê sabe que é um prazer ter vocês aqui.

- Claro que sei. Amo estar com vocês. Boa noite, mocinha! - Falou quando Lua chegou com Fernando.

- Oi, tia, Rê - disse dando um abraço na mulher.

- Bom eu e o Nando trouxemos dois presentes pra você, mesmo não sendo seu aniversário.

- Mesmo? - A menina perguntou sorrindo.

- Olha, Lua! - Nando disse com os pacotes. Quando ela abriu era um vestido listrado Lacoste e uma coleção de livros infantis, do Sítio do Picapau Amarelo.

- Eu já li esse e esse - Nando falou apontando para os exemplares.

- Eu amei! Obrigada tia Rê, obrigada Nando - ela disse dando um abraço em Nando que retribuiu sorrindo e outro em Renata. 

Foram brincar com o resto da turma e os adultos se juntaram. 

- Quinto, você veio! - Maia falou pousando sua taça no balcão.

- Claro que sim, falei que vinha. 

- Agora sim a festa pode começar - Duda.

- Bom, trouxe um vinho para as mamães, e comprei uma coisa basicamente para os três brincarem, cabe até mais crianças, segunda-feira eles vêm instalar, comprei uma cama elástica de um bom tamanho.

- Téo não precisava, sério! - Maia.

- Uma cama elástica?! - Duda perguntou sorrindo.

- Viu sua esposa gostou - ele disse para Maia.

- Eu também amei, mas não precisava.

- Bom, vai chegar aí segunda-feira, escolham o lugar que ela deve ficar, é óbvio que precisava. Agora vamos a tal festa que vocês me prometeram.

- Gente, esse é o Téo - Duda apresentou a turma.

- O famoso! - Renata disse.

- Então elas falam de mim, espero que falem bem - Téo disse rindo.

- Você é tipo o herói dessas duas. - Elisa

 

Estavam presentes Eduardo, Helena, Elisa, João, Otto, Lia, Renata, Leila, Clarice, Agatha, Téo, Rafaela, Maria Eduarda, Carlos, Heitor, Laís e Charles, e um bando de crianças correndo por todo o jardim com Sol e Godóia. Os bebês passavam de colo em colo e tiravam várias fotos, a noite vinha tímida anunciada no céu.

Rodrigo ligou por chamada de vídeo, e Maia atendeu feliz, sua mãe estava junto na casa dele. Ela mostrou tudo e ele chorou de emoção, vendo as crianças e toda a festa.

- Essa semana apareço aí hein mocinho? Vamos fazer uma festa de astronautas - Mai disse empolgada.

- Estou ansioso, mal posso esperar, essas crianças estão demais, com duas festas.

- Isso eu nunca tive.

- Não teve porque nunca pediu! - A mãe disse.

- Mamãe eu iria imaginar que poderia pedir duas festas de aniversário?

- Me admira você não ter pedido uma coisa dessas quando criança - Rodrigo falou.

- Talvez eu faça duas festas de aniversário pra mim esse ano para compensar isso.

- Não seria nada mal.

- Como você está se sentindo, papai?

- Feliz, meu amor.

- Não pai, de saúde.

- Ah não, não vamos falar de nada hoje, só quero saber de dinossauros, bolo, dos meus netos e de vocês.

- Eu te amo, e amo você também, mamãe.

- Estamos com saudades, meu amor. - Luísa disse.

- Daqui a pouco chego aí.

- Tá bem, agora vai aproveitar sua festa, te amo. - Rodrigo.

- Tô chegando aí sexta-feira hein? - Duda gritou pendurada no pescoço de Maia.

Dançaram I’m Coming Out, Ain’t Nobody, Shame, The Power, Love Come Down e várias outras até pararem um pouco.

- Vamos cantar parabéns, sim? - Maia anunciou e todos concordaram. 

Pegaram os bebês que ainda estavam ativos. Cada uma segurou um bebê e Anna Lua ficou no meio em pé em uma cadeira, a fotógrafa que haviam contratado registrou tudo apesar de já ter tirado várias fotos da família antes da festa. Duda chorou de emoção como sempre fazia em aniversários, Maia derramou várias lágrimas junto da esposa. Um tempo depois Maria Flor e Ícaro entraram para dormir com duas babás que elas haviam contratado apenas para a ocasião. 

Dançaram Holding Back The Years, Simply Red agarradas, outros casais também dançavam e trocavam declarações, como Helena e Eduardo.

- Obrigada por isso tudo, minha vida - Maia disse ao pé do ouvido de Eduarda.

- Obrigada pelo o quê? Eu que tenho que te agradecer por tudo, carinho.

- Eu te amo tanto.

- Tanto quanto?

- Mais do que se possa calcular, amo você e essas crianças, vocês são minha vida.

- Obrigada por tentar de tudo sempre, tudo para que a gente fique bem. - Mai deu um beijo em Duda e continuaram a dançar em silêncio. It’s Too Late, Carole King começou a tocar.

- Baby! - Charles gritou chamando a atenção de todos e Laís riu.

- Yes, honey, this is the song! - Laís disse ainda sorrindo e ele começou a cantar depois de um gole na cerveja, fez um show, se Charles não fosse um gênio da tecnologia poderia ser cantor, tinha uma presença de palco cativante, e todos sentiam sua falta nas festas.

 

A festa durou até alguns minutos depois de meia-noite, as crianças já estavam exaustas e os adultos emocionados demais com tudo que acontecia.

Entraram quando todos foram embora, Anna Lua dormiu com o vestido que estava e elas nem arriscaram trocar a roupa da menina, tomaram uma ducha juntas, e deitaram exaustas sem se preocuparem com mais nada, já que os bebês estavam super bem cuidados e tudo ocorrera bem. 

 

Às 4h15 o celular de Duda tocou, ela atendeu ainda tonta de sono, foi para o closet  e fechou a porta para não acordar Maia. A ligação acabou às 4h30 e ela só saiu do cômodo às 4h50, acendeu as luzes do quarto e se posicionou ao lado de Maia.

- Mai, Maia acorda, Maia - Chamou a esposa algumas vezes até que ela acordasse num pulo e sentasse na cama, tentando proteger os olhos por conta da luz.

- Agh, minha boca tá horrível - Mai disse fazendo careta e indo pro banheiro - Duda a acompanhou em câmera lenta e parou no marco da porta. - O que foi, lobita? - Maia perguntou abraçando a esposa começando a escovar os dentes em seguida.

- Mai? - Duda chamou quando Maia lavou a boca.

- Du, você tá pálida, tá passando mal, amor? Bebeu tanto assim? - Perguntou fazendo um carinho em Eduarda depois de encarar seu rosto pálido. Duda pegou suas mãos úmidas e as segurou com força.

- Maia, sua mãe ligou, ela me ligou, ela me ligou agora, ela queria que eu estivesse acordada com você. Carinho, o seu pai morreu essa madrugada, eu sinto muito.

Maia engoliu seco e sua expressão fechou, de repente o aperto firme na mão de Duda não era mais tão firme assim, Eduarda sabia exatamente o que iria acontecer em seguida, quando Maia começou a tombar a cabeça para o lado e suas pernas ficaram fracas Duda a segurou antes que os joelhos entrassem em contato com o chão.

 



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