História Nothing Like Us - Welcome to my life.

“Haverá momentos na vida, que, de uma hora para outra, seu jardim seca, e suas flores morrem.”

—  Fernanda Gomes.

P.O.V Justin.

Era noite fria e assustadora, eu estava tomando um café numa cafeteria perto de casa, a porta abriu, de lá passou a garota mais bela que eu já tinha visto, ela tinha um rosto angelical e um corpo de te levar ao delírio, se sentou numa mesa perto da minha e fez seu pedido, depois de um tempo a garçonete entregou-lhe o seu café, estava observando seus movimentos, tão planejados.

Ela levantou e passou pela porta, era minha chance. Coloquei o dinheiro em cima da mesa e corri para fora, a vi andando e decidi ir falar com ela:

- Oi – Falei, chegando perto dela.

- Hã? Ah... oi! – Ela falou confusa e surpresa.

- Me chamo Justin, prazer. – Falei estendendo a mão para um aperto.

- Cher, prazer. – Ela falou sorrindo.

- Não está muito tarde para você andar sozinha? – Falei olhando meu relógio.

- Acho que não... Você poderia acompanhar uma donzela indefesa ao seu humilde castelo? – Ela falou fazendo carinha de anjo.

- Claro, estou aqui para isso. – Falei e começamos a conversar a caminho da casa dela, a conversa fluía naturalmente, ela me contou que seus pais era brasileiros, mas ela nasceu na Inglaterra, contei algumas coisas sobre min também.

- Chegamos! agradeço sua gentileza de me trazer até minha humilde casa. – Ela falou fazendo reverencia e rindo. – Agora eu tenho que ir, minha mãe está me esperando, tchau. – Ela falou dando um beijo no rosto, e quando ela se virou puxei ela.

- Que foi? – Ela perguntou.

- Toma meu número. – Falei lhe entregando um papel com meu número, ela pegou. Depois ela pediu meu celular e eu dei, ela tinha anotado seu número já que não tinha um papel, depois disso ela entrou para dentro de sua casa.

Agora era hora de voltar pra realidade.

Meu nome é Bieber, Justin Drew Bieber, tenho 23 ano com carinha de 19. Uso drogas desde os 18, não me orgulho disso, mas o que eu posso fazer? Moro sozinho desde os 17, sempre gostei de independência. Nunca me apaixonei de verdade, e nem quero, amor só leva você ao fracasso. Minha mãe e meu pai se separaram quando eu tinha 3 anos, tenho uma irmã e um irmão, eles são tudo pra min.

P.O.V Cher.

Meu nome é Cher Lloyd Garcia, tenho 20 anos, meu pai sumiu quando eu tinha 12, desde então nunca mais vi ele, mora com minha mãe, e de uns tempos para cá ela está com fortíssimas dores de cabeça e febre, hoje eu sai para tomar um café, como qualquer outro dia, mas não foi isso que aconteceu...

Justin era bem legal. Cheguei em casa e encontrei minha mãe desmaiada no chão. Eu fiquei acabada olhando aquela cena, liguei pra ambulância o mais rápido que conseguir.

- Mãe. Mãe. Fala comigo, por favor. – Falei me debulhando em lágrimas, quando eu sai ela estava tão bem, preparando meu bolo preferido. A ambulância chegou. Estava sentada na sala de espera, o que estava acontecendo lá dentro? Uma hora se passaram e nada. Eu não tinha nada, ninguém no mundo tirando minha mãe e minha melhor amiga, estava rezando para que não fosse nada grave, eu não podia suporta a dor de perde ela, ela era tudo pra min. O Doutor chegou.

- Cher Lloyd Garcia?

- Aqui. – Falei levantando.

- Se acalme, não é fácil o que eu tenho para dizer... – Ele falou me deixando mais nervosa ainda. – FALA PORRA! – Falei impaciente. – Sinto muito, sinto muito mesmo, mas sua mãe não resistiu. – Aqueles palavras foram mais doloridas que levar um soco, aquilo foi pior do que estar morrendo, eu não me importaria de estar morrendo, eu só queria ter ela ali, comigo.

- Você pode ver ela, 10 minutos. – Ele falou me levando para a sala que ela estava.

Minha mãe,era ela que estava ali, morta. Eu estava morrendo por dentro, eu a amava mais que tudo nesse mundo, eu faria de tudo para ter ela de volta.

- Mãe, mãe? Você pode me ouvir, pode ver o quanto eu te amo? Eu só preciso de você, aqui, comigo. Você é tudo pra min, você é a minha salvação, eu não sei o que posso me tornar sem você. – Estava me debulhando em lagrimas, aquilo era muito difícil de dizer.

Mãe, você me deu a vida

Transformando um bebê em uma moça

E mãe, tudo que você tinha que oferecer

Foi a promessa de uma vida inteira de amor.

- Eu não posso viver sem você mamãe, eu não sei como vou entrar naquela casa sem a sua presença, não sei como vou conseguir me manter firme sem você para me ajudar, eu não sou nada sem você. – Lagrimas e mais lagrimas, uma dor começou a tomar conta de min, tudo estava girando. 

Agora eu sei, não existe outro amor

Como o amor das mães pelos seus filhos

Agora eu sei, um amor tão completo um dia partirá

Deverá dizer adeus.

- Eu te amo. – Foi à única coisa que eu conseguir dizer antes de cair.

Continua...