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História Nothing Really Matters, Anyway The Wind Blows - (Scorose) - A Guarda de Honra


Escrita por: SrtaSchreave17

Notas do Autor


Heey gente! Quanto tempo! Mais capítulo para vocês. Tretas, brigas, socos e Estuperfaça's vindo por aí. Preparem-se!

Boa Leitura!

Capítulo 33 - A Guarda de Honra


Flashes. Mais flahes. Um bombardeio de flashes.

Minhas bochechas já estavam doendo de tanto sorrir.

- Acho que já acabamos por aqui. – o fotógrafo do profeta diário disse. – Obrigado. – e saiu para fotografar os garotos de Durmstrang.

Alvo, Scorpius e eu soltamos um suspiro coletivo.

- Pensei que ele não ia parar mais. – Alvo apoiou-se na cadeira onde eu estivera sentada.

Me levantei e fiquei junto a eles.

- Minhas bochechas já estavam doendo. – reclamei.

- Eles nem tiraram tantas fotos assim de Durmstrang e Beauxbatons. Será que já somos os favoritos? – Alvo perguntou.

- Se somos os favoritos eu não sei. – Scorpius disse com o olhar fixo em algo atrás de mim. –Mas a Rita Skeeter e os colegas dela vem aí.

- Ah, não! – murmurei ao me virar e me deparar com Skeeter e mais meia dúzia de jornalistas e fotógrafos. Eles rapidamente nos cercaram com mais um bombardeio de flashes.

- Rose, Scorpius. Será que podem nos dar uma entrevista? – Rita perguntou.

- Mas será que não existem outros campeões nesse lugar? – Alvo cochichou para mim.

Scorpius mal abriu a boca para responder e um dos jornalistas já veio com uma pergunta.

- Scorpius, como será ter a ajuda da sua namorada no torneio? – um homem de chapéu cuco com um bloquinho e uma pena de repetição rápida perguntou.

Todos olharam para Scorpius apreensivos.

- Ahn... – ele pigarreou parecendo pensar numa resposta. – Será realmente interessante. Não apenas pelo fato de ela ser a minha namorada. – pôs se a dizer rapidamente. – Mas porque é muito inteligente e eu tenho certeza que será de grande ajuda na resolução das provas. Assim como o meu amigo Alvo, aqui. – Scorpius deu tapinhas no ombro de Alvo e sorriu.

- E você Alvo? – uma outra bruxa perguntou. – É difícil estar no meio de um romance?

Alvo coçou a cabeça e olhou para nós.

- Você não imagina quanto! – suspirou.

Eu, Scorpius e os jornalistas começamos a rir. Acho que meu rosto estava começando a ficar vermelho àquela altura.

- Por quê? Conte para nós! – ela perguntou ainda sorrindo.

- Bem, você sabe... Ninguém gosta de segurar vela. – ele falou brincalhão e isso provocou uma nova onda de risos. – Tem horas que eu acho que vou vomitar arco-íris. – mais risos.

- Alvo! – Scorpius o cutucou na costela.

- Ele está exagerando. – acrescentei rapidamente.

- Rose, - um outro bruxo se virou para mim. – o seu namorado é um dos favoritos para o torneio. Isso acaba deixando-o mais... – ele pareceu buscar a palavra certa. – Interessante. – disse por fim. – O que faz com que outras garotas possam... desejá-lo, de certa forma. – ele levantou uma sobrancelha. – Como acha que vai lidar com isso?

Alvo desatou a rir com a pergunta do fotógrafo e me olhou como se dissesse “Quero ver se livrar dessa  agora.”

- Bem... qual é o seu nome mesmo? – perguntei para o repórter.

- Bavent. Ruffus Bavent. – ele sorriu.

- Bem, Ruffus... O que posso dizer? Scorpius, ahn... Ele... – olhei para Scorpius, que realmente parecia interessado na minha resposta – atrai olhares, sim. Afinal, o que é belo tem de ser admirado. – mais uma onda de risos – Agora, é claro que... há um limite de tolerância. E... Bem... – levantei a sobrancelha para soar mais séria e desafiadora. – Eu cuido muito bem do que é meu.

Alvo soltou uma gargalhada.

- Assim como – acrescentei rapidamente olhando para Alvo – a namorada do meu primo também cuida dele. – pisquei.

- Claro, claro. – Alvo balançou a cabeça, dessa vez ficando sério.

- Isso foi um aviso? – Ruffus sorriu.

- Mas é claro. – pisquei.

- Ouviram meninos? – Ruffus olhou para Alvo e Scorpius, que sorriam com a situação toda.

- Claro, Ruffus. – Alvo disse.

- Perfeitamente. – Scorpius segurou a minha mão.

O gesto fez com que uma onda de “Ownts” ecoasse pelo meio dos repórteres.

- E esses anéis? – o olhar de Rita Skeeter foi da mão de Scorpius para a minha.

- Presente de aniversário. – Scorpius explicou.

- E tem algum significado? – ela perguntou.

Nós nos entreolhamos.

- Vários. – ele disse olhando para mim.

- E que tal um possível... compromisso mais sério?

Senti meu rosto corar mais um pouco.

Compromisso: Aquele era um assunto nosso. Por hora.

- Como eu disse, Rita. – Scorpius falou – Tem vários significados. E compromissos... bem, apenas posso dizer que é um compromisso um com o outro.

Sorri com a resposta dele.

- Acho que terminamos por aqui. – ouvimos uma voz atrás dos repórteres. Era meu pai. Pelo jeito ele estivera observando a entrevista toda.

Os repórteres assentiram e começaram a se retirar. Mas o tal Ruffus pareceu não estar satisfeito.

- Posso tirar uma foto do casal? – perguntou.

Scorpius e eu nos olhamos.

- Tudo bem por mim. – ele deu de ombros.

- Pode ser de mãos dadas? – perguntou enquanto Alvo se afastava.

- Ah... ok. – eu disse.

Eu e Scorpius nos posicionamos e sorrimos. O fotógrafo de Ruffus bateu algumas fotos.

- Vamos. Já chega. – ouvi meu pai reclamar.

- Obrigado. – Ruffus sorriu para nós e saiu com seu assistente.

- Casal famosinho. – Alvo riu depois que ele se retirou.

- Parecem estar mais interessados no nosso namoro do que no torneio. – eu disse cruzando os braços.

- Eles só querem é vender. – papai suspirou. Então seu rosto assumiu uma expressão confusa. Como se tivesse acabado de lembrar de Algo. – E que história é essa de anel de compromisso?

- Não é um anel de compromisso. – eu disse rapidamente.

- Foi só um presente, senhor. – Scorpius explicou.

- Aposto que isso foi ideia sua. – ele disse olhando desconfiado para Scorpius.

- Não, pai. Fui eu. Foi aniversário dele ontem, esqueceu?

- E que vários significados são esses, hein Rose Weasley? – ele apertou os olhos e me encarou.

- Pai, é coisa nossa. – eu tentei desviar do assunto.

- Eu tenho que saber. Sou seu pai. – ele disse de testa franzida.

- Senhor, - Scorpius colocou a mão no ombro dele – não se preocupe. Quando dermos um passo a mais em nossa relação, com certeza pedirei a sua permissão antes de tudo.

Meu pai olhou desconfiado para Scorpius e depois para mim. Suspirou profundamente e depois abriu a boca, mas logo tornou a fechá-la desistindo do que quer que fosse dizer. Balançou a cabeça e depois virou-se, sem falar nada e saiu da sala.

- Humpf. “Quando derem o próximo passo...” – ouvi ele murmurar – Se derem... Essas crianças...

Suspirei.

- Relaxa. – Scorpius colocou a mão no meu ombro. – Ele nem está implicando tanto agora.

Assim espero. – pensei.

***

O restante da semana foi agitado. Além das aulas tivemos que dividir nosso tempo (e eu dividir o Scorpius) com as entrevistas e as pessoas que queriam saber mais sobre o torneio. A Professora Minerva também veio com novidades. No meio da semana ela anunciou que se aposentaria no fim do ano letivo. E, como disse Hugo, “já não era sem tempo”. Por isso, mesmo com o torneio, as atividades de Hogwarts, como o campeonato de Quadribol e o Campeonato das Casas, seguiriam normalmente.

Além disso, foram sorteadas as equipes para o primeiro jogo de quadribol. Um clássico: Grifinória VS. Sonserina. Também conhecido como: Minha Família VS. Meu Namorado. Ou seja, eu teria que ser neutra.

E para deixar a semana mais cheia ainda, a primeira tarefa fora anunciada para a última semana de novembro. Os campeões logo receberiam dicas do que quer que fossem enfrentar.

Eu quase não vi Scorpius durante o decorrer da semana. Alvo estava treinando freneticamente o time da Sonserina.

- Não tem como vocês pararem um minuto e darem atenção às namoradas de vocês? – Sophie disse irritada a Alvo durante a aula de poções na sexta.

- Bem, temos um tempo livre hoje a tarde. Antes do treino. – ele sorriu tomando cuidado com cada palavra para que Sophie não se irritasse mais. – Uma hora.

Sophie revirou os olhos.

- Claro, agora temos que ter horário marcado. – ela bufou.

- Podemos fazer um piquenique. – ouvi Scorpius dizer enquanto eu fazia algumas anotações no meu caderno sobre a poção Polissuco.

- Não dá. – disse sem tirar os olhos do papel. – Tem monitoria hoje, esqueceu? Temos que ajudar o professor Horácio com os alunos do primeiro ano.

- Droga, esqueci. – ele coçou os cabelos. – Desculpa.

- Tudo bem. – sorri. – Pelo menos vamos ficar juntos.

- É, mas estará cheio de pirralhos a nossa volta. – ela se aproximou de mim para ler o que eu escrevia.

- Vamos ficar juntos. – eu repeti e olhei para ele – É o que conta.

- Está bem. – suspirou.

Voltamos a prestar atenção na aula e nenhum de nós falou mais nada. Mas quando me virei para trás para pegar alguns ingredientes no armário, para a poção que prepararíamos, vi que Kiera Le Vill e estava parada atrás de mim e me olhava de testa franzida. Ela me encarou por alguns segundos e depois começou a falar com a amiga Violet.

- Sabe, Violet, tem gente que força a barra. Não sabe quando está sendo desnecessária e incômoda. E pensar que tem pessoas tão boazinhas e gentis – ela olhou rapidamente para Scorpius – que tem de aguentar esse tipo de pessoa. Deve ser por pena. – então se afastou.

Scorpius cerrou os punhos com força. Ouvi o barulho de seus ossos estalando.

- Ei, - segurei seu braço – faça como eu: apenas ignore.

- Vou dar um basta nisso. – ele murmurou.

- Pena que ela é menina. – Alvo sussurrou para nós inclinando-se sobre a mesa. – Se não eu mesmo já teria lhe dado umas boas bofetadas.

- Você podia fazer isso, Rose. – Sophie sugeriu num tom de indignação.

- Eu não brigo. – levantei as mãos em sinal de paz.

- Você é uma bruxa ou é o que? – ela disse irritada – Estupore-a!

- Eu não vou fazer isso. Posso ser suspensa! – sussurrei.

- Você é muito boazinha. Ah se fosse eu... – ela cruzou os braços.

- Gente, tudo bem. Não vale a pena. Além do mais, brigas no meio do Torneio Tribruxo não vão pegar nada bem. Vamos voltar às anotações. Ganhamos mais assim.  – eu disse voltando a escrever.

Alvo e Sophie, depois de um suspiro de indignação, continuaram também. Mas Scorpius tinha as mãos no queixo numa expressão pensativa. Acho que ele estava planejando algo.

- Tudo bem, Scorpius. – toquei seu braço. – Mesmo. Não se importe com isso.

- Não. – ele disse sério. – Vou fazer algo. Já passou da hora.  – vi Kiera voltar ao armário atrás de nós para pegar mais alguma coisa. - Tem pessoas, - ele disse agora um pouco mais alto – que precisam ser colocadas em seu devido lugar.

Kiera levantou uma sobrancelha como se tivesse ouvido, mas ignorado que era com ela.

Aquilo ainda não havia acabado.

***

- Rose? – Linus me chamou. – Será que pode me ajudar com essa questão?

- Claro, Linus. – me sentei ao seu lado e pus-me a explicar-lhe sobre os bezoares.

Estávamos no salão principal e os alunos do primeiro ano estavam fazendo dever de poções. Eu estava responsável pelos alunos da Grifinória e Corvinal e Scorpius pela Sonserina e Lufa-Lufa. A divisão fora feita propositalmente para evitar conflitos.

Quando terminei de ajudar Linus e me levantei vi Scorpius me observando.

- Já terminou? – perguntei.

- Sim. Nós, sonserinos, somos muito inteligentes. A maioria não precisa de ajuda.

- Aham. Sei. E a Lufa-Lufa?

- Tudo certo. – ele balançou a cabeça.

- Certeza? – cruzei os braços parando a frente dele.

- Absoluta. – suas mãos pousaram na minha cintura e ele me trouxe mais para perto.

- Scorpius, aqui não. – adverti. – As crianças.

- Tá bem. Só... – ele me deu um selinho – Um. – sorriu.

Eu me afastei dele balançando a cabeça.

- Eca! – alguém gritou.

- Eca nada. – uma garotinha da Corvinal sorriu. – É romântico.

Alguns meninos fizeram cara de nojo, enquanto as meninas davam risadinhas.

- Vocês deviam estar ajudando a gente, não se beijando. – Linus reclamou.

- Cala a boca, pirralho. – Scorpius bagunçou o cabelo do primo.

- Voltem aos deveres de vocês. – eu disse.

Eles reclamaram um pouco, mas continuaram com os exercícios.

- Tá vendo o que você fez? – eu disse a Scorpius.

- Eu não fiz nada. – ele levantou as mãos. – Só que ria passar um tempinho com a minha namorada. – ele me abraçou.

- A gente está de olho. – ouvi Linus cantarolar.

Scorpius revirou os olhos.

- Eu mereço... – ele reclamou.

Eu ri.

***

O sábado amanheceu frio e nublado, porém sem chuva. O jogo de quadribol seria pela manhã, então todos estavam de pé bem cedo e bem animados. Inclusive o pessoal de Beauxbatons e Durmstrang.

Como eu seria imparcial na torcida, não coloquei nada que fosse, vermelho ou verde. Peguei um casaco preto e um cachecol branco para me aquecer e fui para o campo de quadribol.

- Rose? – ouvi alguém me chamar quando estava a caminho das arquibancadas. Me virei a tempo de ver meus pais e meus tios vindo ao meu encontro.

- Não vá para as arquibancadas, filha. – meu pai disse – Fique no camarote conosco.

- Ahn... Tudo bem. – sorri.

Me aproximei deles e juntos tomamos o caminho dos camarotes dos professores.

- Seu irmão está super ansioso. – papai comentou quando nos sentamos.

- Eu sei. Ele não parou de falar no jogo a semana inteira.

Comecei a prestar atenção nas pessoas perto de nós. A professora Minerva estava a alguns lugares abaixo de mim junto com o Professor Longbotton, Madame Pommepuy e o Sr. Petrovich, que estava acompanhado do filho, Lyuben. O Sr. Fox e o Sr. Erquemboure também estavam presentes. Assim como alguns representantes do ministério.

- Veja, parece que eles vão entrar. – mamãe sorriu.

De fato, um grupo de sete pessoas trajando vestes vermelhas e douradas começava a voar em formação em direção ao centro do campo. A massa vermelha que era a torcida da Grifinória começou a aplaudir e gritar bem forte. Eu e meus pais aplaudimos, assim como meus tios.

- Veja, Hermione. – Tia Gina cutucou minha mãe, sem se importar com meu pai entre elas. – Nossos pequenininhos.

- E até ontem eles voavam apenas em vassouras de brinquedo. – mamãe sorriu orgulhosa.

- Ah, Merlin. – papai revirou os olhos.

- Não seja insensível, Rony. – tia Gina reclamou.

- Parece que a Sonserina vai entrar. – Tio Harry disse sem se importar com eles.

Alvo vinha na frente da formação do time da Sonserina. Scorpius, com seus cabelos louros, se destacava em meio ao verde da Sonserina e sua vassoura prateada brilhava em meio ao céu.

Comecei a aplaudir. Papai me olhou de cara feia, mas não parei. Além do mais meu tio Harry também aplaudia a Alvo.

Acho que meu pai nunca iria se acostumar com a Sonserina.

- Bem vindos a primeira partida de quadribol da temporada de Hogwarts. – a voz de Leon Perrot, que estava a algumas fileiras abaixo de mim, soou amplificada por todo gramado. – O jogo de hoje é um clássico em nossa escola: Grifinória – a torcida da Grifinória aplaudiu e gritoiu – Vs. Sonserina! – a sonserina não ficou atrás com as gritos e palmas. – Aos nossos visitantes, - ele olhou para os diretores de Beauxbatons e Durmstrang – sintam-se a vontade para torcer.

Vi o professor Wood se aproximar do centro do campo com a goles embaixo do braço. Alvo e Lysander, que eram os capitães, se aproximaram do centro se encarando. Wood soltou os balaços e o pomo.

- Capitães apertem as mãos! – o Prof. Wood pediu.

Lysander e Alvo se encararam por alguns segundos, mas apertaram as mãos. Wood pôs o apito na boca e preparou-se para lançar a goles. Ouvimos o apito e a goles foi arremessada para cima.

- E a partida começa! – Leon disse. – E o nosso campeão já tem a posse de bola. Scorpius Malfoy foi rápido dessa vez.

De fato, Scorpius já estava com a goles e rumava para os aros da Grifinória.

- Isso é muito difícil. – Tio Harry coçou a cabeça. – Um filho em cada time...

- Eu te entendo, tio. – sorri para ele.

- Você não tem nem que pensar, Rose Weasley. – meu pai disse – Torça para o seu irmão e pronto.

- Pai, o meu primo e o meu namorado estão na Sonserina. – revirei os olhos. – Quer que eu torça para que eles percam?

- Mas é claro que... – ele começou a falar.

- Não responda, Ronald. – mamãe levantou a mão o impedindo de falar.

- E parece que agora é uma briga entre famílias, senhoras e senhores. – Leon disse – Vejam, agora é Malfoy contra Weasley.

De fato, Scorpius driblara os outros artilheiros da Grifinória e estava próximo de chegar bem perto dos aros, onde Hugo estava posicionado.

- Malfoy lança a goles. Mas Hugo Weasley defende! Que defesa, Weasley! Que defesa... – a torcida da Grifinória aplaudiu.

- Esse é o meu filho! – meu pai gritou.

- Mas, esperem, Malfoy não desistiu! – Leon narrou.

Hugo havia rebatido a goles, mas Scorpius voltara a agarrá-la e se preparava lançá-la novamente. Dessa vez ele a lançou batendo-a com a vassoura. A goles tomou a direção do arco da esquerda com grande velocidade e sem dar a Hugo a chance de agarrá-la.

- E ele marca! Esse cara é rápido!  – Leon gritou – 10 pontos para a Sonserina!

A torcida da Sonserina aplaudiu e gritou. Eu me segurei para não fazer o mesmo, então me limitei apenas a sorrir.

Scorpius voa pelo campo com os braços esticados incentivando a torcida a gritar mais. Ele passa na frente da arquibancada, na parte onde eu estou e sopra um beijo para mim. Sinto minhas bochechas corarem, mas aceno para ele, que volta a voar.

Vejo meu pai cruzar os braços e suspirar. Mamãe não diz nada, mas posso vê-la sorrir levemente.

- Grifinória agora com a posse de bola. – Leon continua a narrar - Taylor Grey passa para Lily Potter. McCloskey tenta marcá-la, mas ela se esquiva. Imaginem que estrago ele faria... Potter é rápida e ela está se aproximando de seu objetivo. Ah, não! Foi interceptada! Hondec agora com a posse de bola. Ora, vejam ela também não desistiu! Potter de volta com a posse de bola. E ela vai marcar... -  a torcida hesita por um momento. Então Lily marca – 10 pontos para a Grifinória!

A torcida aplaude e grita. Papai e Tio Harry se levantam e aplaudem com força!

- Ei! – Alvo se aproxima voando e aponta para os dois – Vocês têm que ser imparciais!

- Desculpe, filho. Me empolguei! – Tio Harry grita para ele e volta a se sentar.

A torcida continua a aplaudir mesmo com a Sonserina voltando a ter a posse de bola.

- E Thorel passa para Hondec. E para Tessel. De volta para Hondec. Agora para Malfoy. Os batedores estão marcando, esse cara é perigoso. Fiquem de olho nele. Button joga um balaço e... Uh! Essa foi por pouco!

Sinto meu coração apertar. Scorpius quase foi atingido por um balaço na cabeça.

- E ele desvia de mais um balaço. Wotton quase acertou esse. Ah... Alice Longbotton foi mais rápida. E ela passa para Lily Potter. Essas garotas são boas. A marcação da Sonserina caiu em cima, cuidado garotas. McCloskey está se aproximando... Esse cara é um monstro. – a torcida ri da piada de Leon – Malfoy está por perto também. Será que ela vai conseguir? Potter está cruzando o campo... Ah, não! McCloskey lançou o balaço. Ah! Ele quase acertou a cabeça dela! Malfoy soube aproveitar o momento. Sonserina de volta com a posse de bola, parece que a briga hoje é em família!

“E Potter, o da Sonserina, está se movimentando. Será que ele avistou o pomo? Opa! Scamander também. A briga está feia, senhora e senhores.

“Mas Malfoy também não desistiu. Ele desvia de mais um balaço. Lily Potter está marcando junto e... Opa! O que foi isso?

Num primeiro momento acho que Scorpius fez algo contra Lily, mas ao olhar mais atentamente percebo que Aaron está parado pouco mais acima com o bastão em punho. Ela começa a escorregar da vassoura, mas Scorpius parece perceber o que aconteceu e faz meia volta para ampará-la.

- Malfoy a segura. Ele a pegou! Ele a pegou! – Leon grita no microfone.

- Vamos lá! – minha tia Gina grita.

Meus pais, meus tios e eu saímos correndo em direção às escadas. Quando chegamos ao gramado vejo Scorpius sentado no chão com Lily em seus braços. Um lado da cabeça dela está empapado de sangue.

- Lily! – Tio Harry grita e se aproxima dele. Tia Gina vem logo atrás. – Ah, Merlin! O que houve?

- Foi o imbecil do Aaron! – Hugo aparece desmontando da vassoura e se juntando a nós ao redor de Lily e Scorpius. – Ela está legal? – ele olha preocupado para a nossa prima.

- Minha irmã está bem? – Alvo também aparece. O rosto contorcido de preocupação.

- Vamos levá-la para a Ala Hospitalar. – papai diz.

Mamãe conjura uma maca e papai e tio Harry usam um feitiço de levitação para colocá-la na maca. Eles começam a se afastar com ela. Mamãe e tia Gina também vão.

- ... Lysander Scamander recebe 150 pontos por ter pego o pomo. – Leon anuncia.

Lysander pousa no gramado agitando o pomo nas mãos com um sorriso de orelha a orelha.

- Infeliz! Imbecil! Idiota! – Alvo olha para ele transbordando de raiva - Ele se aproveitou e foi pegar o pomo!

- Alvo! – eu e Scorpius o seguramos.

- Pare de cacarejar Potter. Sabe que sou melhor que você. – Lysander ri.

- Grande jogador você é! – Scorpius grita também, embora esteja segurando Alvo. – Seu batedor teve que atirar um balaço contra a cabeça da sua melhor artilheira para que você pudesse ganhar.

- Fique quietinho Malfoy! – Lysander aponta o dedo para ele. – Aceite a derrota é mais fácil.

- Você vai pagar por isso Wotton! – Hugo grita também quando Aaron aparece atrás de Lysander. – Você machucou a minha prima seu imbecil!

- Foi um acidente! – Aaron disse tentando se defender.

Mas era tarde demais. Antes que qualquer um de nós pudesse fazer qualquer coisa Hugo partiu para cima dele com a varinha em punho.

- Estuperfaça! – ele gritou. Mas Aaron foi mais rápido e desviou.

- Oh-ho! – Lysander disse – O Weasley ficou irritado. Vai devagar carinha, ou o seu rosto vai ficar da cor do seu...

- Estuperfaça! – Hugo gritou novamente. Dessa vez ele acertou Lysander no peito. Ele foi arremessado e foi parar no meio do campo.

- Você estuporou o seu capitão! – Sebastian, que também havia se juntado a confusão, gritou.

- CALA ESSA BOCA! OU EU VOU ESTUPORAR VOCÊ TAMBÉM! – Hugo gritou para ele. – E EU NÃO ACABEI WOTTON! – ele preparou a varinha novamente - ESTU...

- Não! – Scorpius o segurou por trás. – Cara, fica calmo. – ele o envolveu segurando seus braços.

- Não! Me deixa bater nele! – Hugo esperneou.

- Fica calmo, Hugo! – Scorpius o apertou. – Se você ficar brigando e estuporando as pessoas o Wood vai te pôr de castigo e você não poderá jogar a próxima partida.

- O Scorpius tem razão Hugo. – me aproximei dele e segurei o seu rosto. – Fica calmo maninho. A gente resolve isso depois.

Hugo olhou para mim e bufou.

- Vamos sair daqui. – Scorpius disse ainda o segurando. – Vamos, cara.

Ele começou a arrastá-lo para longe.

- Alvo, você também. Venha, precisamos ver como a Lily está. – segurei o braço do meu primo e o puxei, mas ele não saiu do lugar.

- Vocês vão me pagar! – ele apontou a varinha para Aaron e Sebastian.

- Alvo! Vamos... – eu tentei puxá-lo. Mas ele me interrompeu.

- Espera, Rose. Não se mete nisso. – ele falou sério para mim. Então voltou-se aos garotos. – Querer ganhar da Sonserina e implicar conosco é uma coisa. Mas mexer com a minha irmã... – Alvo contraiu o maxilar. Eu podia ouvir seus dentes rangendo. Ele levantou o dedo para os dois. – Ninguém. Toca. Nela.

- Ora, Potter não venha dar uma de irmão protetor para... – Sebastian começou a falar, mas Alvo não lhe deu chance.

Ele aproximou-se dele e o segurou pelo colarinho com força. Juro que vi os pés de Sebastian levantarem do chão. Alvo colocou a varinha na garganta dele. Sebastian engoliu em seco.

- Não. Toque. Na minha. Irmã. – repetiu pausadamente. Dessa vez era uma ordem. – Nem. Na minha. Prima.

- Alvo... – as pessoas estavam começando a se aproximar. Os jornalistas também. – Por favor. Não vale a pena.

Alvo olhou ao redor ainda com as mãos em Sebastian e suspirou. Ele o empurrou com força e garoto caiu no chão com um baque.

- Grande grifinório você é. – disse parando na frente de Aaron, que o observou de olhos arregalados. – Onde está o seu companheirismo e coragem agora?

Aaron olhou para baixo envergonhado.

Nesse momento Alvo fez uma coisa que me surpreendeu: ele cuspiu na cara de Aaron. Aaron o olhou com raiva e quando ele parecia estar prestes a gritar e dizer algo Alvo o segurou com força nas bochechas e o fez encarar seus olhos.

- Isso é pela minha irmã. – Alvo disse enquanto socava o estômago dele. – Aprenda a pelo menos honrar o nome da sua casa. – Alvo o empurrou para o chão enquanto Aaron gemia de dor.

Eu olhava assustada para aquela cena toda. Nunca tinha visto meu primo tão nervoso. Acho que eu estava tão nervosa que nem percebi quando ele chegou perto de mim, segurou minha mão e começou a me levar para longe. Ele ficou em silêncio até chegarmos a parte de dentro do castelo, que foi quando ele parou e segurou meus ombros.

- Me desculpe por ter feito você presenciar aquilo, prima. Me desculpa mesmo. Mas eu... – ele suspirou e largou os braços ao lado do corpo. – Eu precisei. Ninguém vai mexer com a minha irmã e sair assim.

- Tudo bem. – assenti. – Eu te entendo. Eles foram uns idiotas.

- Me desculpa mesmo assim. – ele pediu olhando para mim preocupado. – Eu sei que você fica nervosa com essas coisas.

- Eu tô legal. – eu disse. Mesmo não me sentindo “legal”.

- Porque suas mãos estão tremendo então? – ele segurou minhas mãos nas dele.

De fato, minha mão, pequenininha comparada a dele envolta na luva de couro de dragão, tremia fraca e frágil.

- Ahn... Não se preocupe. Eu vou me recuperar.– tirei minha mão de longe da dele. – Vamos ver a Lily, anda. – o puxei escada acima.

***

Quando chegamos a porta da Ala Hospitalar encontramos Scorpius tentando acalmar Hugo. Ele tinha um braço nas costas do meu irmão.

Era uma cena que chegava até a ser fofa.

- Tudo bem. Mais tarde damos um jeito nisso, Hugo. – Scorpius dizia a ele. – Se acalma. Apenas pense na Lily.

- Mas eu quero bater no Aaron! – Hugo urrou enterrando o rosto nas mãos. – E no Lysander. E no Sebastian. E no...

- Relaxa, cara. Eu já cuidei disso. – Alvo disse.

Scorpius e Hugo olharam para nós.

- O que você fez? – Hugo perguntou.

- O que eu achei ser justo. – Alvo cruzou os braços. – Minha irmã?

- Lá dentro. – Scorpius disse. – Pediram para o Hugo se acalmar antes de entrar. Eu fiquei aqui com ele.

- Eu vou ver como ela está. – Alvo se dirigiu a porta e entrou.

Me aproximei de Hugo e Scorpius e me sentei ao lado do meu irmão.

- Você está bem? – perguntei a ele.

- Não. – ele disse sério. – Tô com muita vontade de quebrar a cara do Aaaron.

- Não se preocupa. O Al já deu uns bons tapas nele. – coloquei o braço nas costas do meu irmão também.

- Mas eu queria fazer isso eu mesmo. – ele disse mal humorado.

- Não tem que ficar se preocupando com isso. – eu disse - Tenho certeza que a professora Minerva vai cuidar para que a justiça seja feita.

- É, só se acalme Hugo. – Scorpius concordou. – Não se preocupe. Só temos que torcer para a Lily ficar bem.

- O que me lembra... – olhei para Scorpius por cima do ombro de Hugo. – Você foi incrível salvando a Lily.

- Não foi nada. – ele sorriu tímido.

- Foi sim. – Hugo disse. – Detesto admitir, mas foi sim. Obrigado Malfoy.

- Não precisa agradecer. – Scorpius sorriu. – Somos da mesma família agora. Temos que cuidar uns dos outros, não é?

Hugo olhou desconfiado para ele e depois deu de ombros.

Ri dos dois. Um dia eles se acertariam.

Abracei Hugo com mais força e me inclinei por cima dele para dar um beijo em Scorpius.

- Ai, Rose! Que grudenta! – Hugo reclamou – Como você a aguenta? – perguntou para Scorpius.

- Tá brincando? Ela é incrível. – Scorpius sorriu.

- Ah, eu amo vocês! – digo para os dois e os aperto ainda mais.

- Argh! Sai! – Hugo se desvencilha de mim.

Eu e Scorpius rimos dele, enquanto Hugo limpa a bochecha no lugar onde eu o beijei.

- Ele já tá mais calmo. Acho que a gente já pode entrar.

Scorpius se levanta e me estende a mão. Seguimos Hugo Ala Hospitalar a dentro e encontramos nossa família ao redor de uma das camas.

- Ah, mais Weasleys. – Boris revira os olhos ao nos ver.

Tio Harry, Tia Gina e Alvo estavam ao redor da cama com os semblantes mais preocupados do que todos. Papai sorriu ao nos ver.

- Mais calmo? – perguntou a Hugo.

- É... – meu irmão coloca as mãos nos bolsos. Mas logo é puxado por minha mãe para um abraço.

- Como ela está? – eu pergunto.

- Ela vai ficar bem. Só precisa descansar. – Boris diz enquanto enrola uma faixa na cabeça da minha prima. – Ainda bem que ela não caiu. Poderia ter sido bem mais sério.

- É, graças ao Scorpius. – Alvo disse. – Obrigado.

- É, querido. – Tia Gina sorri. – Obrigado.

- Obrigado Scorpius. – Tio Harry agradece também.

- Não foi nada... – ele diz tímido.

- Foi sim. – Alvo suspirou. – Perdemos o jogo. Mas pelo menos... – ele sorriu – O Hugo estuporou o idiota do Lysander e eu bati no Wotton.

- Você o quê Alvo? Bateu no em um garoto? – Tia Gina pergunta assustada com a atitude do filho.

- Mãe, ele é um otário. Ele é um dos capangas do Lysander, que por sinal não tem nada a ver com a mãe dele. Ela é legal, ele não. E outra: eles fazem de tudo pra ganhar da Sonserina, mesmo que isso tenha que sacrificar alguém da equipe. – ele olha para Lily.

- Depois nós é quem somos os competitivos. – Scorpius comenta.

- E você estuporou um menino, meu filho? – Mamãe pergunta olhando alarmada Hugo.

-É... sabe como é... – ele diz com medo de levar uma bronca.

- Incrível. – papai sorriu orgulhoso. – Pena que eu não estava lá para ver. – ele bagunçou o cabelo do meu irmão num gesto de orgulho.

- Pode até ser incrível, mas continua sendo errado... – mamãe cruza os braços não satisfeita com as ações do meu irmão.

- Eles são uns imbecis, mãe. – Hugo diz argumentando. – Até com a Rose o Aaron Wotton queria implicar.

- Como é? – meu pai pergunta com os olhos arregalados. – O que ele fez com você filha?

- Ele queria implicar porque estava usando um suéter verde. Disse que eu estava traindo a Grifinória e coisas do tipo. Quis vir tirar satisfação comigo. – contei.

- Mas que absurdo! – mamãe exclamou horrorizada.

- Eu espero que você tenha feito algo, Hugo. Não deixou isso barato, não é? – meu pai olhou para Hugo.

- Não precisei, pai. O Scorpius bateu nele primeiro. Quer dizer... – ele pensou por um minuto – ele não bateu. Só jogou ele no chão no meio do salão principal.

Papai olhou satisfeito para Scorpius e deu batidinhas em seu ombro.

- Muito bem, Scorpius. Mas devia ter batido pra valer. Talvez se tivesse feito isso não teria acontecido o que aconteceu hoje.

- Sim, senhor. – ele sorriu para o meu pai.

- Tenho certeza que agora eles aprenderam. – Alvo cruzou os braços. – Dei uma boa lição neles.

Vi meu tio Harry piscar para o filho, que deu um sorrisinho orgulhoso.

Boris acabou expulsando todos nós depois de um tempo.

- Tchau Lily. – dei um beijo na bochecha da minha prima que dormia profundamente no leito. – Melhoras.

- Te amo irmãzinha. – Alvo beijou a testa dela e depois sua mão.

- Tchau, Lily. Fique bem. – Hugo beijou a bochecha dela. – Pode deixar. Eles vão pagar por isso.

- Melhoras Lily. – Scorpius afagou a mão dela.

Meus pais e meus tios também se despediram dela, mas prometeram voltar logo. Primeiro eles cuidariam para que a justiça fosse feita.

Alvo deixou claro que gostaria que a Grifinória e a Sonserina tivessem um novo jogo. Meus tios concordaram com ele e prometeram levar a proposta a diretora. E também garantiriam que Alvo e Hugo não fossem punidos por atacarem os meninos, já que eles tinham “bons motivos” por conta de terem mexido tão seriamente com Lily.

- Será que eles vão conseguir reivindicar de fato alguma coisa? – Scorpius perguntou enquanto tomávamos o caminho para a grande escadaria.

Hugo e Alvo riram.

- Você não conhece as nossas mães. – Hugo disse.

- Temos as melhores advogadas do mundo quando se trata dos – ele apertou a bochecha de Hugo - “bebês” delas. São piores que o olhar de um basilisco.

- Ah, sei bem como é. – Scorpius riu.

- Então sabe que teremos nosso jogo. – Alvo apontou para ele.

- E, amor, - Scorpius olhou para mim. – não se preocupa com nada que eles disserem. Não liga. E se alguém quiser te confrontar não hesite. Estupore. – alertou. – E nos chame, é claro.

- Hugo, você fica de olho lá no Salão Comunal da Grifinória. Cuida da Rose. – Alvo pediu.

 - Pode deixar eu cuido dela sim. – ele disse bem sério.

Chegamos a Grande Escadaria e algumas pessoas ficaram nos observando.

Alvo, Scorpius e Hugo ficaram ao meu lado de um jeito protetor, embora eu achasse que não tivesse perigo algum do qual eles tivessem que me proteger. Mas, ei, eram uns dos garotos que eu mais amava no mundo, tirando meu pai, meus tios e meu avôs. E eu amava quando eles faziam isso comigo e com a Lily. Embora muitas vezes fossem irritantemente protetores e exagerados.

Mas eu poderia muito bem curtir o momento, afinal eu tinha minha própria Guarda de Honra.


Notas Finais


Own! Rose poderosa! Eu amo quando os meninos cuidam da Rose e da Lily! Acho tão fofo! E vocês? O que estão achando?
E só pra vocês saberem: Pretendo escrever um capítulo do Hugo em breve! Ele é um dos meus favoritos.
Espero que estejam gostando. Comentem aí! Gosto de ouvir as críticas de vocês.
Obrigada por lerem

Mal feito, feito.


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