História Notre vie ensemble - Dear Lucius segundo.

Quando a ideia de filhos se tornou real havia mais tempo entre o Harry do fim da guerra e o Harry que queria uma criança, Não posso dizer que a sanidade do salvador do mundo bruxo estava perfeitamente bem afinal os traumas ainda resistiam assim como o que estava nublando a mente de seu amado Draco,  Mas quando acordou numa noite com o som agudo de um choro infantil por um momento lhe pareceu que os problemas haviam sumido apenas um pouco.

Draco dormia,Harry reconhecia que querendo ou não ambos estavam muito cansados, Foi necessária uma burocracia infernal para conseguir o direito a ter uma criança, Também foi necessário apoio de amigos é claro, Principalmente do casal Giny e Luna que foi onde a pequena criatura que agora dormia fora gerada, magia ainda não fazia homens engravidaram mas fazia filhos totais de dois pais serem gerados por uma pessoa próxima,obrigado medicina bruxa e trouxa. 

Harry se levantou indo até o berço e olhando  seu pequeno filho, Ele sabia que o bebe não se lembraria daquilo mas não se conteve em pensar em tudo que queria dizer ao pequeno Lucius Lupin Potter Malfoy naquele momento.

Ele tinha os olhos de Harry mas o nome e os cabelos eram a contribuição de Draco,Harry se lembrava da emoção ao vê-lo nascer e em como aquele choro infantil o fez se sentir vivo.

Ele estava dedicando cada dia aquela criança,A vida domestica era difícil,Draco estava se dedicando para ser um bom policial o que guardava a Harry uma jornada longa entre cuidar do bebe e estudar medicina, mas ao vê-lo sorrir Harry sentia que valia muito apena.

Harry olhava para seu filho como um símbolo, A paz entre dois ideais que a muito conflitavam,Filho de duas famílias que fervorosamente defenderam o que acreditavam,Lucius nascera numa nação bruxa menos arcaica e mais aberta,Harry lutou por aquilo e se aquela guerra havia sido um alicerce forte o bastante seria seu legado para aquele filho, A herança dele seria um mundo livre para ele surpreender a todos algum dia.

***

Ted já era mais criança e menos bebe,Ele crescia rápido e isso matava o velho Sirius Black de orgulho,Tão machucado quanto seu afilhado o amor não era remédio o suficiente mas mantinha sua alegria quando via seu pequeno,Ele voltara ao emprego de auror e não cansava de falar sobre Ted seu filho.

Ted era o sol para Sirius e Lupin um grande sol brilhante que os fazia desmoronar a cada nova coisa que fazia, Ele era tão inteligente e tão esperto e poderia sofrer tanto,Sirius seria capaz de lutar outra guerra para impedir isso.Seu Ted não sofreria como lupin sofreu.

Era curioso ver esses quatro homens criando seus filhos quando todos ali tinham problemas paternos,Mas era só notar o quanto eles jamais deixariam aquelas crianças sofrerem o tanto que sofreram fariam milhões de coisas e lutariam biliões de guerras mas fariam o mundo seguro para seus filhos.

***

Ethan Lockhart não morrera mas estava tão ferido que preferia a morte,Quebrado como uma boneca de porcelana ele dormia antes dos últimos analgésicos o apagarem para a última cirurgia, ficaria com inúmeras sequelas do dia que descobriu que jamais se pode ir contra um homem bom que foi a guerra.

Ron e Draco aparataram na quarto do hospital olhando o legado de Gilderoy dormindo:

--Então--Disse Ron--Fazemos isso e nunca mais tocamos no assunto?

--Eu sei que posso confiar em você Weasley mas há apenas uma forma de dois bruxos manterem  um segredo--disse Draco pegando sua varinha.

--com certeza--disse Ron pegando a própria--Ninguém precisa saber.

--Ninguém precisa.--Draco concordou--no três? 

Eles apontaram a varinha a Ethan

--um

--dois.

--três.

--""Obliviate"". 

Eles saíram do quarto do hospital com a consciência leve,Há coisas que precisam ficar obliviadas e num acordo entre cavalheiros,Um Lockhart numa cadeira de rodas sem lembrar quem o pusera ali é uma delas .

***

Havia uma coisa boa em não se lembrar,Cor o quando era encarado na rua e podia seguir andando sem se importar com o que os outros pensavam,Draco sabia que não deveria mentir para Harry sobre sua memoria mas tinha problemas:

--quando você vai contar?--Ron colocou uma caneca de cerveja amanteigada na frente de Draco.

--De preferência nunca--disse o loiro.

--Nunca--Ron mexeu o liquido no fundo de seu copo--Isso é em muitas formas errado Malfoy até para alguém como você. 

--Eu sei o que é errado Ron--O loiro respondeu--Mas olha onde eu cheguei olha o que eu e ele conseguimos Eu não tenho planos de voltar para o mundo bruxo o passado deve ficar onde ele esta, esta bom assim. 

--Isso não tem haver com só com você Malfoy,É Harry que esta em jogo,É a confiança dele que esta em jogo

--Ele já  tem preocupações de mais Weasley--O loiro o olhou tristemente--Se preocupar comigo será ruim para ele. Se preocupar com a minha situação com essa porcaria de comunidade bruxa seria terrível. 

--Sabe Malfoy já que essa conversa jamais saíra desse bar eu posso ser sincero com você--Ron disse--Eu apodreci ao lado de Harry por anos cultivando sua confiança e amizade eu olho cada escolha pensando em que eu fiz de errado em cada escolha que o fez te escolher ao invés de mim,te amar mais do que me ...

Ron tapou a boca rapidamente os olhos do ruivo arregalaram-se para a bebida com a realização:

--Você...Sua cobra traiçoeira.

--Desculpe Ron eu precisava fazer isso.--disse Draco--Você sabe demais eu preciso de uma garantia que você não contara.

--Como quer que eu confie em você depois de por Veritaserum na minha bebida?

--Não preciso de confiança preciso de garantias,  isso saiu melhor do que eu imaginava--Draco sorriu e se sentiu culpado--Agora eu entendo o por que você protege tanto Harry,Eu também quero protege-lo Ron por favor, não conte,em nome do que sente. 

--Se isso vier a tona vai destrui-lo.

--Não vai vir a tona eu juro.Harry jamais saberá que eu me lembro. 

Ron engoliu seco:

--Só não o machuque Malfoy, Apenas isso. 

--eu juro que não o machucarei.  

***
Harry jamais soube até onde Draco se lembrava e talvez o loiro estivesse certo,Harry tinha problemas demais Draco não seria mais um Draco seria a ancora de normalidade na tempestade que era a vida deles.